sábado, 28 de dezembro de 2013

Comprando em sites da China

Fiz uma compra no site DX.com, de alguns produtos chineses. O que me atraiu foi o frete grátis, ampla oferta de produtos de baixissimo valor unitário. Imagino que não precisarei pagar imposto, mas isto está incerto ainda.

A compra foi efetuada no dia 08 de novembro de 2013. Segundo o site, a entrega deveria ocorrer em até 20 dias úteis.

Passados os 20 dias úteis, como não recebi nada, abri um ticket para consultar o que poderia ter ocorrido. No sistema, informaram que precisariam de 3 dias para verificar. Após 3 dias, não obtive resposta, entrei no chat do site e pedi ajuda para o ticket. A atendente então pediu urgência ao pessoal do depósito para uma resposta. Graças a este pedido, no dia seguinte recebi e-mail da resposta.

Fui informado de que provavelmente o produto não aparece no rastreio dos correios por deficiência ou falha do correio brasileiro. Mas pediram mais um prazo, agora de duas semanas. Após este período, deverei entrar em contato novamente, para eles pedirem uma verificação no depósito deles.

Como o código de rastreio não aparece no correio do Brasil, considero que a mercadoria está extraviada.
Irei abrir um novo ticket junto ao dx.com para que verifiquem e reenviem meus produtos.

Infelizmente, não tenho como recomendar o serviço deste site. Creio que o prazo de entrega no fim superará fácilmente 90 dias, isto se eu receber os produtos.

Recomendo a todos evitar estes sites chineses, em especial estas modalidades de frete grátis. Não são nem um pouco confiáveis.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O que detesto no fim de ano

Fila nas lojas para comprar: não tem jeito de escapar, o negócio é encarar com bom humor.

Congestionamento nas estradas: porque todo mundo parece estar indo ao mesmo lugar na mesma hora?

Amigo secreto: vai receber um presente que talvez nem queira, e vai ter de dar um presente que talvez nem saiba se o presenteado vai gostar.

Caixinha de Natal: faz fila pra receber, lixeiro, porteiro, faxineiro, varredor de rua, leitor de conta de água.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Vendedores que não conhecem o produto

A cada dia mais, encontro vendedores que não conhecem o que vendem.

Exemplo 1:
Eu costumo ler muitas revistas em quadrinhos. O caminho natural é ir até a banca de jornais, e pedir ao jornaleiro. Mas, infelizmente, o jornaleiro em geral nem sabe o que tem disponível para venda, o que te obriga a procurar você mesmo. E o sistema de distribuição das editoras não garante a disponibilidade em todos os pontos de venda. Dependendo da publicação, tenho de ir até locais como a Livraria Cultura. Mesmo assim, raras vezes posso contar com o conhecimento dos atendentes.

Exemplo 2:
Fui ver um headphone, queria um que funcionasse tanto com o PS3 ou como um headphone normal, para usar com o tablet, ou até com a televisão. Na base do "procure você mesmo", achei o headphone para PS3. Mas ao tentar descobrir como funcionava, e mesmo as especificações técnicas, nada de ninguém para me ajudar.

Exemplo 3:
Tenho um PS3, que geralmente deixo desatualizado. Ao comprar qualquer jogo em lojas, sempre pergunto qual versão de firmware exige-se do console. Nenhum vendedor até hoje soube me afirmar, geralmente tenho de arriscar comprar.

Exemplo 4:
Como costumo usar o computador, com suas poderosas placas gráficas, costumo me basear na frequência que a tela suporta, seja em hertz ou quadros por segundo. Quanto maior a frequência, maior a qualidade da imagem. Mas nenhum vendedor de nenhuma loja sabe me dizer a frequência dos televisores. Eventualmente, o fabricante indica a informação no aparelho, como a Sony, mas não é prática comum. Então, fica impossível comparar as marcas sem auxílio de quem conheça, no caso os vendedores são de pouca ou nenhuma ajuda.

Você veja então que nós consumidores ficamos totalmente abandonados no momento da compra. Algumas coisas, a gente consegue pesquisar na internet, o que pode ser a nossa salvação.

Relógios de R$600.000 e camisetas de R$ 5,00

Em um passeio pelo shoping JK em São Paulo, nunca me esqueço de um relógio de R$600.000 exposto numa vitrine da loja. Lindos e maravilhosos, todos, mas com preços maiores que de carros populares, em sua maioria. Curioso notar que as grandes marcas estão todas lá: IWC, Panerai, Rolex.

Ao mesmo tempo, lembro que na minha loja, tenho camisetas a meros R$5,00.

Existe algo de muito podre no consumo das pessoas que moram aqui em São Paulo, não acham?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pagar mais barato? Promoção enganosa

Presenciei um fato curioso na fila do supermercado Wal-Mart.
Um rapaz à minha frente fez compras de vários itens diversos, encheu um carrinho, passou o cartão de crédito e saiu do caixa. Óbvio, comecei a ser atendido logo na sequência. Mas o rapaz voltou para falar com o caixa.

Ele havia comprado 4 potinhos de iogurte que estavam em promoção. Mas na hora de passar no caixa, não passou pelo preço promocional, ou seja, pagou R$0,50 a mais pelos 4 iogurtes.

Bem, o que eu achei é que fazer a compra por causa de uma promoção com desconto tão pequeno não se justifica. Até porque em diversos itens o Wal-Mart cobra preços bem altos. Então o que ele poderia ter economizado no iogurte foi mais do que compensado pelo restante das compras que ele fez. Se ele fosse incisivo na reclamação, tenho certeza que o supermercado devolveria a diferença para ele.

Curioso foi notar que no caixa do lado outra cliente comprava tendo os panfletos de outros 4 supermercados. A cada mercadoria ela conferia os preços, se no panfleto estivesse mais barato, ela pedia o desconto na hora, mas eram todos itens de pequeno valor, como tomates, cebolas e cenouras.

O que eu quero ressaltar aqui é que é justo sim pesquisar e exigir o preço mais baixo, mas muitas vezes a eventual economia obtida não justifica o esforço e o tempo gasto. Talvez o que se gastou só com gasolina para ir e voltar ao mercado é muito maior que a economia que se obtém.

E, mais importante, deveríamos cobrar pela qualidade dos itens que compramos, em especial horti-fruti cuja qualidade nestes hipermercados é cada dia mais baixa.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Andadores: proibidos no Brasil

Desde o dia 09 de dezembro tomamos conhecimento de que estão proibidas as vendas de andadores infantis, em decisão liminar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

A principal alegação é da falta de segurança dos andadores, que não têm nenhuma proteção contra escadas, além de outros problemas envolvendo riscos de enforcamento além de algum risco envolvendo os dedos das crianças.

Curiosamente, tivemos vários clientes nos últimos meses procurando um suposto andador que possui um "freio", capaz de parar o andador e impedir que a criança caia na escada. Pesquisamos muito com inúmeros fornecedores, não encontramos nada, então supomos se tratar de algum tipo de "lenda urbana" ou "hoax" propagada pela internet.

Pessoalmente, não gostamos dos andadores nem dos cercadinhos, pelo conceito do produto. Prender uma criança num quadradinho tem um certo toque de crueldade.

Como estamos no final do ano, e tínhamos suspendido as compras de andadores já há bastante tempo, nem temos como atender a demanda do produto.

Quem quiser ainda encontra no comércio em geral. Mas dá para fazer um julgamento sobre os princípios éticos e morais das empresas que continuam vendendo, alheias a decisão do Tribunal.