quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Vendedores que não conhecem o produto

A cada dia mais, encontro vendedores que não conhecem o que vendem.

Exemplo 1:
Eu costumo ler muitas revistas em quadrinhos. O caminho natural é ir até a banca de jornais, e pedir ao jornaleiro. Mas, infelizmente, o jornaleiro em geral nem sabe o que tem disponível para venda, o que te obriga a procurar você mesmo. E o sistema de distribuição das editoras não garante a disponibilidade em todos os pontos de venda. Dependendo da publicação, tenho de ir até locais como a Livraria Cultura. Mesmo assim, raras vezes posso contar com o conhecimento dos atendentes.

Exemplo 2:
Fui ver um headphone, queria um que funcionasse tanto com o PS3 ou como um headphone normal, para usar com o tablet, ou até com a televisão. Na base do "procure você mesmo", achei o headphone para PS3. Mas ao tentar descobrir como funcionava, e mesmo as especificações técnicas, nada de ninguém para me ajudar.

Exemplo 3:
Tenho um PS3, que geralmente deixo desatualizado. Ao comprar qualquer jogo em lojas, sempre pergunto qual versão de firmware exige-se do console. Nenhum vendedor até hoje soube me afirmar, geralmente tenho de arriscar comprar.

Exemplo 4:
Como costumo usar o computador, com suas poderosas placas gráficas, costumo me basear na frequência que a tela suporta, seja em hertz ou quadros por segundo. Quanto maior a frequência, maior a qualidade da imagem. Mas nenhum vendedor de nenhuma loja sabe me dizer a frequência dos televisores. Eventualmente, o fabricante indica a informação no aparelho, como a Sony, mas não é prática comum. Então, fica impossível comparar as marcas sem auxílio de quem conheça, no caso os vendedores são de pouca ou nenhuma ajuda.

Você veja então que nós consumidores ficamos totalmente abandonados no momento da compra. Algumas coisas, a gente consegue pesquisar na internet, o que pode ser a nossa salvação.

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