Domingo a tarde em São Paulo, decidimos passar no shopping center para ver como anda o comércio de São Paulo. Escolhemos o Shopping Morumbi, pela localização e pela facilidade de estacionamento.
Entramos ali, e ficamos quase 40 minutos para conseguir uma vaga para o carro. Isso porque tivemos de pagar absurdos R$11,00 para estacionar. Então enfrentamos corredores extremamente cheios de gente. Mas algumas lojas estavam bem vazias.
Para compensar, outras estavam absurdamente lotadas, como a Gap. Para não falar nas 3 horas de espera para conseguir entrar na Forever 21. Preço não explica, afinal uma blusa de moleton na Gap estava por R$330,00. Ou talvez um ovo de Páscoa por R$80,00. Coisas que nem são tão caras, se a gente pensar em relógios de R$15mil ou R$20 mil, em exposição nas vitrines das lojas.
O contraponto são as pessoas que vejo no centro de comércio popular da cidade. Pessoas comprando pacotinhos de fralda descartável por menos de R$10,00 e dizendo: "É presente!". Ou pessoas procurando roupinhas para bebês por menos de R$5,00. E pessoas que vão as lojas conhecidas como "fábrica de fraldas", onde é possível comprar fraldas descartáveis por unidade, fracionadas.
É chocante.
O modelo de vendas destes shoppings de grife é extremamente excludente, mas se sustenta, conseguem criar um mercado que privilegia consumo de poucos itens para poucos clientes, mas com preços extravagantes. Mas lembremos que, em certo grau, são as camadas mais humildes da população que movem a economia e proporcionam os salários e lucros que sustentam as pessoas comprando nos shoppings no finais de semana.
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