quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os produtos de valor irrisórios

De forma geral, o que define o valor de um produto no comércio é a disponibilidade dele, mas considera-se também o valor das matérias primas, insumos, energia e impostos na fabricação do produto.

E, claro, existe o custo operacional da loja que está vendendo o produto para você, pois a loja também tem custos, de energia, funcionários, limpeza, manutenção, impostos, etc.

Fácil imaginar que seja para vender um alfinete ou um carro, em ambos os casos existe uma grande parcela de custos fixos envolvidos. Talvez a venda de um veículo por dia, apenas, pode gerar lucro suficiente para a loja funcionar e prestar um ótimo serviço. Mas quantos alfinetes a loja teria de vender para conseguir pagar os custos?

É espantoso portanto, encontrarmos lojas vendendo itens que custam meros centavos, apesar de ser cada vez mais raro.

Uma saída encontrada pelas lojas é criar packs de produto. Ou seja, você compra pacotes com 8 chicletes, por exemplo.

Ainda assim, deparamo-nos todo dia com situações que achamos no mínimo estranhas. Por exemplo, cliente que deseja comprar apenas uma lixa de unha para bebê. Estas lixas são extremamente pequenas, e não conhecemos nenhum fabricante disposto a vender apenas uma unidade, apenas kits de manicure, contendo tesoura, cortador e lixa. Sob pena de sermos enquadrados como fabricantes, nem ousamos abrir os pacotes para vender os itens do kit de forma avulsa.

Outro item curioso são os alfinetes de segurança. O produto sempre é vendido em pacotes com 3 ou 5 unidades. Quem quiser comprar apenas uma unidade terá muita dificuldade.

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