quarta-feira, 2 de abril de 2014

Marcas que não são tão boas assim

Esta é uma tática usada por muitas marcas. Abrir lojas em locais de reputação ao lado de marcas consagradas e caras.

Assim é com muitas joalherias, e quase todas as marcas de roupas. Marcas como Tommy Hilfiger ou Gap certamente tem seu valor, com certeza. Mas a qualidade e a fama da marca podem ser melhor explorados quando próximas as grandes marcas consagradas.

Mas o comportamento do consumidor é totalmente imprevisível. Uma marca como a Lacoste, que pode cobrar até R$300,00 numa simples camiseta polo teria tudo para dar errado, pelo preço. Mas os consumidores aceitam e percebem qualidade na marca.

E cria-se uma enorme muralha entre marcas que nasceram em lojas de ruas versus lojas de shopping center.

Normalmente você percebe todas as marcas de lojas populares de rua imaginando um dia estarem em shopping center. Porque? Ora, porque estando num shopping center poderão cobrar muito mais pelo mesmo produto, obtendo lucros muito melhores, mesmo vendendo volumes muito menores.

Na direção oposta, ainda vemos marcas que tipicamente preferem ter suas lojas em ruas, como Torra-Torra ou Lojão do Brás.

A grande pergunta, que afeta a nós consumidores: qual será o futuro, teremos todos de comprar somente em lojas caras, ou os shopping centers irão um dia se popularizar? O comércio de rua vai manter, ou todos iremos preferir comprar em mega lojas?

Enfim, lojas de preço baixo se sustentam a longo prazo, ou iremos todos preferir lojas mais caras mas com atendimento e serviços diferenciados?

Pessoalmente, ainda prefiro lojas nas ruas. Sinto uma sensação de liberdade muito maior, e em loja de rua a chance de comprar por impulso é muito menor. Já num shopping center, você pode ir comprar uma calça, e acabar saindo com uma televisão ou uma jóia, além de que você acaba invariavelmente gastando dinheiro na praça de alimentação, o que é também um gasto supérfluo, para não dizer refeição de baixa qualidade.

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