É claro que a gente sempre quer descontos, em qualquer compra que fazemos.
Mas os descontos que eventualmente obtemos não são lineares. Imagine, se todo mundo desse 10% de desconto, seria como se de repente tivéssemos 10% de aumento em nosso salários. Mas muitas coisas que pagamos não dão desconto nenhum: passagem de ônibus, gasolina, impostos, plano de saúde, luz.
Outro detalhe que nos escapa sempre é que itens com preços unitários elevados recebem descontos muito melhores. É melhor conseguir um desconto sobre um televisor, do que sobre um quilo de tomate.
Então chegamos ao ponto: no comércio de rua popular, como em nossa loja, dar descontos sobre itens de menos de R$20,00 é extremamente pouco efetivo. Como disseram vários de nossos clientes, para estacionar o carro gastam mais de R$5,00, então qualquer desconto menor que esse não vale a pena.
É verdade. Temos dado descontos mesmo nas compras com cartão de débito e crédito da ordem de 5%, e a maioria dos clientes nem percebe, ou nem considera o fato como positivo, pois o montante é pequeno.
Melhor fazem outras lojas, maiores. Um exemplo clássico: existe um lojista próximo, que possui várias lojas. Em uma das lojas, o cliente percebeu o preço de um macacão de bebê a R$10,00. Na outra loja, mais nova e mais moderna, o produto custa R$14,90. A justificativa é basicamente porque os clientes pagam no cartão, e portanto a loja está voltada para um público mais rico. E nem dão desconto.
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