Procuro contratar pessoas para trabalhar aqui conosco que tenham concluído o ensino médio. Sempre imagino que esse perfil de pessoa sabe usar um computador e está plenamente alfabetizado.
Uma vez pedi a vendedora que digitasse "kit de berço" no sistema. Lá foi ela digitar usando somente o dedo indicador direito, caçando as letras no teclado. Ela escreveu assim:
- "Quite de berco"
- não está errado! Kit é com K!
- Ah, é mesmo.... "Ca - i - t"
Este é um fato real!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Vendedor ético
Os carrinhos para gêmeos são relativamente caros, em relação aos carrinhos de bebê comuns, então para o vendedor é uma tentação, um carrinho vendido e ele chega na meta de vendas rapidinho!
Um cliente esteve em minha loja me consultando sobre o carrinho de gêmeos. Tinha visto um da Galzerano, numa loja aqui perto. Bem, não tinha visto muito bem, porque a vendedora não quis tirar o carrinho da caixa, pois só tinha aquele e não teria como vender o produto violado. Com vendedores como este nos meus concorrentes, fica fácil!
Alertei, contudo, para uma questão: o carrinho de gêmeos da Galzerano não é muito confortável para os recém-nascidos, pois o banco não reclina totalmente, a criança fica meio sentada, e os bebês muito novinhos não tem o pescocinho muito desenvolvido.
Além da Galzerano, que sem dúvida tem um carrinho muito bonito, sugeri ao cliente o carrinho da Dardara, bem mais em conta. Outra alternativa que dei foi usar 2 carrinhos convencionais, unidos por um conector que eu iria dar de graça. Mas a melhor solução em termos de conforto para os gêmeos seria o carrinho da Hércules, este sim um carrinho-berço.
E, claro, tem de ter um carro com porta-malas relativamente grande, talvez uma perua ou uma van ´para poder transportar o carrinho com espaço e tranquilidade. E se for só para a mamãe, atenção, os carrinhos são pesados, chegando a mais de 12 kg fácil. Imagine uma mulher sozinha, com 2 bebês tendo de colocar o carrinho num porta-malas apertado.
Além do mais, nem todo mundo faz uso intensivo do carrinho de bebê, então nem sempre se justifica gastar muito dinheiro com este acessório.
Infelizmente, o cliente não levou nenhum carrinho, mas pelo menos ele entendeu os problemas e riscos do carrinho que ele queria.
Mas a equipe de vendas fez o correto: demonstrou o produto, ofereceu alternativas, explicou vantagens e desvantagens. Tenho certeza que este cliente se lembrará de nós em uma próxima compra.
Um cliente esteve em minha loja me consultando sobre o carrinho de gêmeos. Tinha visto um da Galzerano, numa loja aqui perto. Bem, não tinha visto muito bem, porque a vendedora não quis tirar o carrinho da caixa, pois só tinha aquele e não teria como vender o produto violado. Com vendedores como este nos meus concorrentes, fica fácil!
Alertei, contudo, para uma questão: o carrinho de gêmeos da Galzerano não é muito confortável para os recém-nascidos, pois o banco não reclina totalmente, a criança fica meio sentada, e os bebês muito novinhos não tem o pescocinho muito desenvolvido.
Além da Galzerano, que sem dúvida tem um carrinho muito bonito, sugeri ao cliente o carrinho da Dardara, bem mais em conta. Outra alternativa que dei foi usar 2 carrinhos convencionais, unidos por um conector que eu iria dar de graça. Mas a melhor solução em termos de conforto para os gêmeos seria o carrinho da Hércules, este sim um carrinho-berço.
E, claro, tem de ter um carro com porta-malas relativamente grande, talvez uma perua ou uma van ´para poder transportar o carrinho com espaço e tranquilidade. E se for só para a mamãe, atenção, os carrinhos são pesados, chegando a mais de 12 kg fácil. Imagine uma mulher sozinha, com 2 bebês tendo de colocar o carrinho num porta-malas apertado.
Além do mais, nem todo mundo faz uso intensivo do carrinho de bebê, então nem sempre se justifica gastar muito dinheiro com este acessório.
Infelizmente, o cliente não levou nenhum carrinho, mas pelo menos ele entendeu os problemas e riscos do carrinho que ele queria.
Mas a equipe de vendas fez o correto: demonstrou o produto, ofereceu alternativas, explicou vantagens e desvantagens. Tenho certeza que este cliente se lembrará de nós em uma próxima compra.
Vendedor mal-intencionado
Todo dia vem vendedor na loja, ofertando toda espécie de produtos, mas com um detalhe, nunca recebo visita na loja de vendedores de marcas vencedoras, sempre marcas mais fracas.
Hoje veio um vendedor de fraldas descartáveis, de uma marca antiga, chamada Tally Baby.
Proposta dele, compro a R$19,90 para vender a R$23,90. Imediatamente, falei que este nível de preço não é suficiente, o que ele não concordou, disse que os preços estava excelentes, que eu estaria fazendo um excelente negócio.
Mas uma análise rápida, veja o que acontece:
- comissão vendedores: 6%, considerando o custo efetivo total do empregado (salário, ´ferias, 13o. salário, FGTS, etc.)
- taxas de cartão de crédito: 4,5%
- impostos, 5% de simples federal
- custo do espaço: R$ 1,00 (considerando aluguel de R$700 por m2 e 700 pacotes de fraldas por mês)
Calculando os custos acima, o valor líquido chega a meros R$19,20 de venda líquida, menos do que paga-se para comprar a fralda.
Caso simples de vendedor mal intencionado, que quer apenas se "livrar" do problema, deixando seu cliente em situação difícil.
Como alternativa, ele sugeriu que eu não pagasse os impostos: "Nenhum cliente pede nota fiscal de fralda descartável!". É ou não é um mau-caráter?
Hoje veio um vendedor de fraldas descartáveis, de uma marca antiga, chamada Tally Baby.
Proposta dele, compro a R$19,90 para vender a R$23,90. Imediatamente, falei que este nível de preço não é suficiente, o que ele não concordou, disse que os preços estava excelentes, que eu estaria fazendo um excelente negócio.
Mas uma análise rápida, veja o que acontece:
- comissão vendedores: 6%, considerando o custo efetivo total do empregado (salário, ´ferias, 13o. salário, FGTS, etc.)
- taxas de cartão de crédito: 4,5%
- impostos, 5% de simples federal
- custo do espaço: R$ 1,00 (considerando aluguel de R$700 por m2 e 700 pacotes de fraldas por mês)
Calculando os custos acima, o valor líquido chega a meros R$19,20 de venda líquida, menos do que paga-se para comprar a fralda.
Caso simples de vendedor mal intencionado, que quer apenas se "livrar" do problema, deixando seu cliente em situação difícil.
Como alternativa, ele sugeriu que eu não pagasse os impostos: "Nenhum cliente pede nota fiscal de fralda descartável!". É ou não é um mau-caráter?
Cartão - pequenos valores
Semana passada, estava na fila de mercado atacadista, na minha frente estava um comerciante dono de uma pequena lanchonete na periferia. Ele estava com o carrinho lotado de salgadinhos que ia revender. Ele olhou pra mim e falou:
- Isto aqui vai que nem enterro de pobre, vai rapidinho!
Enquanto a gente esperava, conversamos. Achei que ele ia vender cada pacote a uns R$3, mas ele falou que não, muito caro. Ia vender a R$1,00, e muita gente ainda reclama que era preço muito alto! Então, a margem de lucro bruta dele estava na casa de R$0,20 ou R$0,30 por pacote.
Ele até me contou que vende água de coco na loja. E que tem cliente que quer pagar no cartão, coisa de R$3,00. Qual a dificuldade neste caso? Além do valor ser baixo, a rentabilidade não é muito alta. Ao passar o cartão, o comerciante tem de pagar taxa para o cartão, coisa de 5%. E, para evitar problemas com o fisco, tem de pagar imposto, mais uns 8%, se for optante do Simples.
Imagino inclusive que o coco que ele compra vem sem nota fiscal. Então, como ele vai conseguir vender com nota fiscal, e ainda pagar taxas para os cartões de crédito e débito?
- Isto aqui vai que nem enterro de pobre, vai rapidinho!
Enquanto a gente esperava, conversamos. Achei que ele ia vender cada pacote a uns R$3, mas ele falou que não, muito caro. Ia vender a R$1,00, e muita gente ainda reclama que era preço muito alto! Então, a margem de lucro bruta dele estava na casa de R$0,20 ou R$0,30 por pacote.
Ele até me contou que vende água de coco na loja. E que tem cliente que quer pagar no cartão, coisa de R$3,00. Qual a dificuldade neste caso? Além do valor ser baixo, a rentabilidade não é muito alta. Ao passar o cartão, o comerciante tem de pagar taxa para o cartão, coisa de 5%. E, para evitar problemas com o fisco, tem de pagar imposto, mais uns 8%, se for optante do Simples.
Imagino inclusive que o coco que ele compra vem sem nota fiscal. Então, como ele vai conseguir vender com nota fiscal, e ainda pagar taxas para os cartões de crédito e débito?
Conteúdo da internet
É claro que este blog ia ser muito bacana se tivesse vídeo, muitas funções de interatividade, prêmios, descontos arrasadores... Mas tudo isto custa dinheiro, e a proposta aqui é ser um espaça livre, para idéias, de graça para quem quiser.
Onde tem negócio, precisa girar dinheiro, e isto não significa que a gente vai gostar mais do lugar. Quer um exemplo? Os correios. Hoje, pelo correio só vem propaganda, faturas de cartão de crédito, boletos para pagar. Outro exemplo, o email: só tem propaganda, então a gente usa cada vez menos.
E muita coisa boa nasceu da internet grátis, como o Google, o navegador Firefox, os sistemas abertos como Linux, os sites de relacionamento como Orkut e Facebook, e os sistemas de troca de arquivo do BitTorrent.
Será que o futuro da internet é ser totalmente tarifada? Ou tudo vai se resumir a lojas virtuais? Eu acho que depende de cada um de nós, a internet vai ser o que a gente fizer.
Onde tem negócio, precisa girar dinheiro, e isto não significa que a gente vai gostar mais do lugar. Quer um exemplo? Os correios. Hoje, pelo correio só vem propaganda, faturas de cartão de crédito, boletos para pagar. Outro exemplo, o email: só tem propaganda, então a gente usa cada vez menos.
E muita coisa boa nasceu da internet grátis, como o Google, o navegador Firefox, os sistemas abertos como Linux, os sites de relacionamento como Orkut e Facebook, e os sistemas de troca de arquivo do BitTorrent.
Será que o futuro da internet é ser totalmente tarifada? Ou tudo vai se resumir a lojas virtuais? Eu acho que depende de cada um de nós, a internet vai ser o que a gente fizer.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Telefone
Notei que muita gente tem usado o número do telefone da loja como referência para abrir crédito.
Descobri isso porque quase todo dia liga empresa de cobrança atrás de pessoas das quais eu nunca ouvi falar.
Será que isso é comum? O telefone da loja é praticamente público, sai no cupom fiscal e também no comprovante dos cartões de débito e crédito. Azar do banco que abriu crédito sem conferir os telefones de contato informados pelo cliente.
Um ou dois anos atrás. tinha problema com antigos funcionários, que saíram da loja e deixaram um rastro enorme de dívidas nas lojas aqui do centro da minha cidade. Hoje, felizmente, as pessoas que trabalham aqui não me dão trabalho quanto a este tipo de problema. Mas demorou até a gente conseguir montar esta equipe.
Descobri isso porque quase todo dia liga empresa de cobrança atrás de pessoas das quais eu nunca ouvi falar.
Será que isso é comum? O telefone da loja é praticamente público, sai no cupom fiscal e também no comprovante dos cartões de débito e crédito. Azar do banco que abriu crédito sem conferir os telefones de contato informados pelo cliente.
Um ou dois anos atrás. tinha problema com antigos funcionários, que saíram da loja e deixaram um rastro enorme de dívidas nas lojas aqui do centro da minha cidade. Hoje, felizmente, as pessoas que trabalham aqui não me dão trabalho quanto a este tipo de problema. Mas demorou até a gente conseguir montar esta equipe.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Tentando comprar on-line
Fui ver os preços de um HD externo, pra usar no meu PS3, é fantástico, os arquivos de vídeo que eu tenho tocam direto no console, só colocar neste HD externo.
Fui direto no MercadoLivre, pra ver o preços. Achei curioso, os caras anunciam o HD, que vem com brynde! O que é brynde? Ora, trata-se de um HD que vem com uma porção de cópias de jogos, não oficiais é claro. Como o ML não iria tolerar pirataria, eles falam em brynde, não pode falar em jogos, e eles não dizem o que vem dentro. Maracutaia, da grossa! Porque apesar de ser possível desbloquear o PS3 para funcionar com jogos piratas, alguns não funcionam, especialmente os jogos mais novos, nem é possível utilizar a rede do Playstation (PSN) nem jogar on-line.
Como a maioria das lojas da 25 de março e da Paulista foram fechadas, a pirataria tinha de migrar para algum lugar, acabaram achando lugar na internet.
No preço do HD fica embutido o preço dos jogos piratas. Sem nota fiscal, claro.
Fui direto no MercadoLivre, pra ver o preços. Achei curioso, os caras anunciam o HD, que vem com brynde! O que é brynde? Ora, trata-se de um HD que vem com uma porção de cópias de jogos, não oficiais é claro. Como o ML não iria tolerar pirataria, eles falam em brynde, não pode falar em jogos, e eles não dizem o que vem dentro. Maracutaia, da grossa! Porque apesar de ser possível desbloquear o PS3 para funcionar com jogos piratas, alguns não funcionam, especialmente os jogos mais novos, nem é possível utilizar a rede do Playstation (PSN) nem jogar on-line.
Como a maioria das lojas da 25 de março e da Paulista foram fechadas, a pirataria tinha de migrar para algum lugar, acabaram achando lugar na internet.
No preço do HD fica embutido o preço dos jogos piratas. Sem nota fiscal, claro.
Cartão Hipercard
Você tem cartão Hipercard? Eu tenho, da época que o cartão era feito aqui no WalMart de Osasco, quando era administrado pelo banco GE Capital. Fiz o cartão porque aceitava no Sam's Club, me deram um limite bom e é de graça.
Mas se cartão com anuidade dá problema, este meu Hipercard tinha de dar problema um dia. Começou em julho, quando fui no Wal-Mart para avisar que o cartão iria vencer em outubro. Pedi para fazerem a re-emissão do cartão, como não chegava, fui lá conferir se estava tudo certinho. Então, a surpresa: não tinha nenhum pedido de re-emissão, fui apenas orientado a aguardar, pois não tinha como pedir a re-emissão.
E aguardei, meu cartão venceu, tive de usar outros cartões que eu tenho, aproveitei e comprei em outros supermercados (tive algumas boas surpresas: tem mercado bem mais barato!).
Depois reclamei por telefone, mas meu cartão não chegou. Depois de muito tempo, mandaram o cartão, e agora com chip. Mas sem a senha! Resultado, não tinha como usar. Liguei de novo, aí a atendente liberou o cartão para usar a tarja magnética. Funcionou mais ou menos, na minha loja só funciona o chip, no Wal-Mart funciona só na tarja magnética. Reclamei de novo por telefone, que estava sem a senha, a atendente me falou assim: "se o sr. quiser peço a re-emissão da senha, leva 15 dias para a senha ser enviada, e sua senha atual que já deve estar chegando ". Sim, talvez fosse melhor esperar, vai que leva mais um mês para a senha chegar.
Mas, finalmente, após um mês de espera, a senha chegou! Fui fazer um teste na minha máquina de cartão, e o cartão não passa. Vem uma mensagem pra ligar pra Redecard, eu liguei, lá está tudo certo me informou a atendente (ou as atendentes, depois de 40 minutos falei com pelo menos 3 pessoas). Liguei na Hipercard, me disseram que o problema é na Redecard.
Então, tenho o cartão, a senha, finalmente. Mas não tenho como usar!
Mas se cartão com anuidade dá problema, este meu Hipercard tinha de dar problema um dia. Começou em julho, quando fui no Wal-Mart para avisar que o cartão iria vencer em outubro. Pedi para fazerem a re-emissão do cartão, como não chegava, fui lá conferir se estava tudo certinho. Então, a surpresa: não tinha nenhum pedido de re-emissão, fui apenas orientado a aguardar, pois não tinha como pedir a re-emissão.
E aguardei, meu cartão venceu, tive de usar outros cartões que eu tenho, aproveitei e comprei em outros supermercados (tive algumas boas surpresas: tem mercado bem mais barato!).
Depois reclamei por telefone, mas meu cartão não chegou. Depois de muito tempo, mandaram o cartão, e agora com chip. Mas sem a senha! Resultado, não tinha como usar. Liguei de novo, aí a atendente liberou o cartão para usar a tarja magnética. Funcionou mais ou menos, na minha loja só funciona o chip, no Wal-Mart funciona só na tarja magnética. Reclamei de novo por telefone, que estava sem a senha, a atendente me falou assim: "se o sr. quiser peço a re-emissão da senha, leva 15 dias para a senha ser enviada, e sua senha atual que já deve estar chegando ". Sim, talvez fosse melhor esperar, vai que leva mais um mês para a senha chegar.
Mas, finalmente, após um mês de espera, a senha chegou! Fui fazer um teste na minha máquina de cartão, e o cartão não passa. Vem uma mensagem pra ligar pra Redecard, eu liguei, lá está tudo certo me informou a atendente (ou as atendentes, depois de 40 minutos falei com pelo menos 3 pessoas). Liguei na Hipercard, me disseram que o problema é na Redecard.
Então, tenho o cartão, a senha, finalmente. Mas não tenho como usar!
sábado, 26 de novembro de 2011
Presente de Natal
O Natal já chegou, qual vai ser o presente para os pequenos? Em geral, a gente pensa sempre em brinquedos, não é mesmo? Mas não mais os brinquedos como antigamente, os carrinhos e as bonecas. Agora a moda são os videogames, computadores, celulares. Se for bonecas ou carrinhos, sempre tem alguma eletrônica incluída, as bonecas andam e falam, presentes que enchem os olhos das crianças e esvaziam o bolso dos adultos!
E agora a gente começa a receber o 13o.salário, sentimos muito mais a vontade para gastar.
Se o dinheiro está disponível, se seu planejamento financeiro (se você ainda não tem, comece um pra ontem!) indica que você pode gastar, meu conselho é: "Compre!". Eu nunca fui consumista, mas vamos ponderar que faz muito bem ao espírito sair e gastar o dinheiro tão difícil de ganhar. E uma infância pobre, sem acesso a consumo é muito triste, posso afirmar pois passei muitas provações quando criança: Ninguém merece.
E quando todos consomem, o país todo melhora, geramos renda e todo mundo se beneficia. A última coisa que eu quero é que o Brasil passe por uma crise como na Europa, continente quase sem crianças e de povos famosos por serem bastante comedidos no consumo. Só não pode é entrar em farra de gastança, como fizeram os norte-americanos, que hoje pagam o preço de décadas de consumo exagerado.
Em resumo, pais e padrinhos, preparem seus bolsos para comprar um brinquedo eletrônico para os pequenos. Os outros que vâo presentear os pequenos, aproveite e compre uma roupinha para eles, roupa para crianças nunca é desperdíçada, eles crescem e perdem muita roupa, além do que quando brincam, sujam e gastam muito as roupas que têm. E quem sabe, se seu orçamento permite, compre uma roupa, um brinquedo e um eletrônico. E sinta o coração muito leve neste final de ano.
E agora a gente começa a receber o 13o.salário, sentimos muito mais a vontade para gastar.
Se o dinheiro está disponível, se seu planejamento financeiro (se você ainda não tem, comece um pra ontem!) indica que você pode gastar, meu conselho é: "Compre!". Eu nunca fui consumista, mas vamos ponderar que faz muito bem ao espírito sair e gastar o dinheiro tão difícil de ganhar. E uma infância pobre, sem acesso a consumo é muito triste, posso afirmar pois passei muitas provações quando criança: Ninguém merece.
E quando todos consomem, o país todo melhora, geramos renda e todo mundo se beneficia. A última coisa que eu quero é que o Brasil passe por uma crise como na Europa, continente quase sem crianças e de povos famosos por serem bastante comedidos no consumo. Só não pode é entrar em farra de gastança, como fizeram os norte-americanos, que hoje pagam o preço de décadas de consumo exagerado.
Em resumo, pais e padrinhos, preparem seus bolsos para comprar um brinquedo eletrônico para os pequenos. Os outros que vâo presentear os pequenos, aproveite e compre uma roupinha para eles, roupa para crianças nunca é desperdíçada, eles crescem e perdem muita roupa, além do que quando brincam, sujam e gastam muito as roupas que têm. E quem sabe, se seu orçamento permite, compre uma roupa, um brinquedo e um eletrônico. E sinta o coração muito leve neste final de ano.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Fármacos na água
Já tinha ouvido falar várias vezes sobre a presença de fármacos na água que a gente bebe todos os dias.
Funciona assim, as pessoas tomam medicamentos, e em algum momento o organismo destas pessoas excretam estes medicamentos na urina. Ainda que haja tratamento da água, estes medicamentos são micro-contaminantes e a tecnologia necessária para removê-los é extremamente cara, ou nem existe tecnologia.
Caso comum é o de anti-concepcionais, um estudo da Unicamp, pelo professor Wilson Figueiredo Jardim, no Rio Atibaia encontrou estradiol e etinilestradiol, exatamente o anti-concepcional feminino (veja o artigo completo em http://www.uff.br/sbqrio/novidades/Novidades03_10_2008.html ). Segundo o autor do estudo, alguns fármacos estão com concentração até mil vezes superior ao verificado na Europa. Um outro estudo da Universidade de Toronto, associa o consumo destes hormônios ao cancer de próstata em homens. Tem um artigo bem longo a respeito na revista Chemistry World, da Royal Society for Chemistry, intitulado "Something in the water" a respeito.
Será que isto explica porque aqui na minha loja sempre falta produtos na cor azul? Será que estão nascendo muito mais meninos do que meninas?
Funciona assim, as pessoas tomam medicamentos, e em algum momento o organismo destas pessoas excretam estes medicamentos na urina. Ainda que haja tratamento da água, estes medicamentos são micro-contaminantes e a tecnologia necessária para removê-los é extremamente cara, ou nem existe tecnologia.
Caso comum é o de anti-concepcionais, um estudo da Unicamp, pelo professor Wilson Figueiredo Jardim, no Rio Atibaia encontrou estradiol e etinilestradiol, exatamente o anti-concepcional feminino (veja o artigo completo em http://www.uff.br/sbqrio/novidades/Novidades03_10_2008.html ). Segundo o autor do estudo, alguns fármacos estão com concentração até mil vezes superior ao verificado na Europa. Um outro estudo da Universidade de Toronto, associa o consumo destes hormônios ao cancer de próstata em homens. Tem um artigo bem longo a respeito na revista Chemistry World, da Royal Society for Chemistry, intitulado "Something in the water" a respeito.
Preços baixos
Nossa loja é, por definição, uma loja de preços populares.
E mesmo com preços populares, às vezes temos dificuldade.
Camiseta e body para bebê, nossos menores preços estão na faixa de R$3,00.
É difícil ouvir que o cliente não tem o dinheiro para comprar, ou que acha caro.
E cliente pede desconto, mesmo sendo barato.
E quer pagar no cartão de crédito (ainda não aconteceu de ninguém pedir pra parcelar, ainda bem...)
E ainda quer uma embalagem pra presente bonita.
Não é fácil!
E mesmo com preços populares, às vezes temos dificuldade.
Camiseta e body para bebê, nossos menores preços estão na faixa de R$3,00.
É difícil ouvir que o cliente não tem o dinheiro para comprar, ou que acha caro.
E cliente pede desconto, mesmo sendo barato.
E quer pagar no cartão de crédito (ainda não aconteceu de ninguém pedir pra parcelar, ainda bem...)
E ainda quer uma embalagem pra presente bonita.
Não é fácil!
Internet banking é um perigo
Você ainda usa a internet para acessar seu banco e pagar contas? E usa cartão sem chip?
Então você não imagina o tamanho do risco que está correndo. Ontem, 24/nov/2011, a PF desmontou parte de uma quadrilha que conseguia invadir contas correntes e desviou recursos de pelo menos R$20 milhões.
Foram cumpridos 21 mandados de prisão, de um total de 38. Foram apreendidos um Porsche, um jet-ski e eletrônicos.
Esses bandidos conseguiam os dados de conta corrente, e através de boletos "frios" retiravam o dinheiro dos clientes (se quiser mais detalhes, procure no Google por Projeto Tentáculos da PF). Este projeto tentáculos é apenas da CEF, atualmente. Imagine quanto tem envolvido em relação aos outros bancos.
Aqui em São Paulo os jornais não cansam de falar dos caixas eletrônicos que são explodidos. Mas não ouvi nada sobre este caso. Curioso, porque os montantes envolvidos nos roubos eletrònicos são claramente maiores que os roubos aos caixas eletrônicos.
Uma vez perguntei ao meu banco qual banco era a maior vítima dos crimes virtuais. Não souberam dizer, na verdade os bancos não dizem claramente qual é este tamanho do problema, pois julgam que o sigilo ajuda a preservar a segurança: quanto mais gente souber dos roubos, mais gente fica tentada a fazer os roubos. Quando eu era gerente em uma empresa varejista, eu também não informava o valor roubado, nem deixava sair na mídia. Imagina, se os bandidos descobrem que um assalto a uma grande loja pode render mais de R$100.000 em dinheiro?
Então você não imagina o tamanho do risco que está correndo. Ontem, 24/nov/2011, a PF desmontou parte de uma quadrilha que conseguia invadir contas correntes e desviou recursos de pelo menos R$20 milhões.
Foram cumpridos 21 mandados de prisão, de um total de 38. Foram apreendidos um Porsche, um jet-ski e eletrônicos.
Esses bandidos conseguiam os dados de conta corrente, e através de boletos "frios" retiravam o dinheiro dos clientes (se quiser mais detalhes, procure no Google por Projeto Tentáculos da PF). Este projeto tentáculos é apenas da CEF, atualmente. Imagine quanto tem envolvido em relação aos outros bancos.
Aqui em São Paulo os jornais não cansam de falar dos caixas eletrônicos que são explodidos. Mas não ouvi nada sobre este caso. Curioso, porque os montantes envolvidos nos roubos eletrònicos são claramente maiores que os roubos aos caixas eletrônicos.
Uma vez perguntei ao meu banco qual banco era a maior vítima dos crimes virtuais. Não souberam dizer, na verdade os bancos não dizem claramente qual é este tamanho do problema, pois julgam que o sigilo ajuda a preservar a segurança: quanto mais gente souber dos roubos, mais gente fica tentada a fazer os roubos. Quando eu era gerente em uma empresa varejista, eu também não informava o valor roubado, nem deixava sair na mídia. Imagina, se os bandidos descobrem que um assalto a uma grande loja pode render mais de R$100.000 em dinheiro?
Pagando compras com cheques
Esta semana apareceu um único cliente desejando fazer compras com cheques.
Ao tentar a consulta, deu restrição na Associação Comercial de São Paulo. Engraçado que a titular do cheque era uma mulher, que deixou duas folhas de cheque assinadas para a cunhada utilizar.
Nunca vamos saber se foi uma tentativa de golpe, ou se a cunhada realmente não sabia da restrição de crédito.
A cliente disse que voltaria outro dia, vamos ver. Apesar de que ela disse que teria de pegar o cartão emprestado do sogro!
Ao tentar a consulta, deu restrição na Associação Comercial de São Paulo. Engraçado que a titular do cheque era uma mulher, que deixou duas folhas de cheque assinadas para a cunhada utilizar.
Nunca vamos saber se foi uma tentativa de golpe, ou se a cunhada realmente não sabia da restrição de crédito.
A cliente disse que voltaria outro dia, vamos ver. Apesar de que ela disse que teria de pegar o cartão emprestado do sogro!
Sacolinha plástica
Então não vai mais ser proibido distribuir sacolas plásticas na cidade de São Paulo, conforme previsto por decreto municipal deste ano.
Realmente a lei fazia pouco sentido. Alguns mercados de "atacarejo" não dão sacolas, e realmente é um transtorno, pois a gente tem de sair pelos corredores do mercado para tentar conseguir algumas caixas de papel ondulado para levar as compras para casa. Aí chega em casa e vai fazer o quê com as caixas?
É verdade que eu poderia levar uma sacola reutilizável de casa, mas sinceramente nunca me lembro de por no carro antes de sair de casa. Aliás, tenho só duas delas, insuficiente para as minhas compras semanais.
E eu procurei este tempo todo alguma alternativa viável às sacolas de plástico, infelizmente não tem. Aqui na loja a gente usar sacolas de mais de 1,0m de tamanho para o cliente poder levar as compras. E simplesmente não tem fornecedor capaz de me produzir uma sacola deste tamanho em papel. E a sacola de papel não tem a mesma resistência.
Minha loja é na rua. Se chover, o cliente sai com a sacola na rua, vai rasgar toda.
Acho que a solução é reciclar mesmo. A gente pega as sacolas, usa, e depois encaminha a reciclagem.
Realmente a lei fazia pouco sentido. Alguns mercados de "atacarejo" não dão sacolas, e realmente é um transtorno, pois a gente tem de sair pelos corredores do mercado para tentar conseguir algumas caixas de papel ondulado para levar as compras para casa. Aí chega em casa e vai fazer o quê com as caixas?
É verdade que eu poderia levar uma sacola reutilizável de casa, mas sinceramente nunca me lembro de por no carro antes de sair de casa. Aliás, tenho só duas delas, insuficiente para as minhas compras semanais.
E eu procurei este tempo todo alguma alternativa viável às sacolas de plástico, infelizmente não tem. Aqui na loja a gente usar sacolas de mais de 1,0m de tamanho para o cliente poder levar as compras. E simplesmente não tem fornecedor capaz de me produzir uma sacola deste tamanho em papel. E a sacola de papel não tem a mesma resistência.
Minha loja é na rua. Se chover, o cliente sai com a sacola na rua, vai rasgar toda.
Acho que a solução é reciclar mesmo. A gente pega as sacolas, usa, e depois encaminha a reciclagem.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Carrinho bebê
A gente sempre trabalhou com a Galzerano aqui na loja. Mas a marca vende cada vez menos. Vende menos porque a gente compra menos, ou a gente compra menos porque parou de vender, sei lá o motivo.
Hoje um colega de outra loja comentou que ele está tendo problema nos rebites do carrinho reversível da Galzerano. Em um caso, onde inclusive ja´está marcada audiência em tribunal, um carrinho com este problema desmontou com a criança ainda dentro do carrinho.
Estamos dando preferência para os carrinhos da Hércules, onde a gente consegue manutenção muito mais rápido. Algumas marcas alardeam que têm um ano de garantia. Aqui a gente nem tem precisado fazer isto. Se o carrinho Hercules apresenta defeito, desde que não seja fruto de desgaste natural pelo uso, a gente conserta ou troca, sem maiores discussões, não importa quando o cliente comprou. E o melhor, é indústria 100% brasileira. A gente prestigia o capital nacional, o trabalhador brasileiro. Fizemos nossa parte!
Hoje um colega de outra loja comentou que ele está tendo problema nos rebites do carrinho reversível da Galzerano. Em um caso, onde inclusive ja´está marcada audiência em tribunal, um carrinho com este problema desmontou com a criança ainda dentro do carrinho.
Estamos dando preferência para os carrinhos da Hércules, onde a gente consegue manutenção muito mais rápido. Algumas marcas alardeam que têm um ano de garantia. Aqui a gente nem tem precisado fazer isto. Se o carrinho Hercules apresenta defeito, desde que não seja fruto de desgaste natural pelo uso, a gente conserta ou troca, sem maiores discussões, não importa quando o cliente comprou. E o melhor, é indústria 100% brasileira. A gente prestigia o capital nacional, o trabalhador brasileiro. Fizemos nossa parte!
Sobre os vendedores
Todo gerente de loja atribui metas de vendas para a equipe de vendedores, independente da remuneração ser fixa ou baseada em comissões.
E como todo dia vem na loja gente querendo trabalhar aqui, a gente acaba conversando com os ex-vendedores das lojas aqui da região.
Uma vez veio uma ex de uma loja concorrente minha. Lá tem três vendedores, apenas. E a meta eram singelos R$15.000, o que indica que a loja concorrente vende modestos R$45.000 por mês. Eu acho pouco, mas vai saber se a vendedora disse a verdade.
Já a loja de bolsas aqui perto, exige que as vendedoras usem calça social e a meta de vendas é de R$29.000 por mês. Não atinge a meta em 3 meses, é demitida, simples assim. Demitida no período de experiência, ou seja, o lojista não paga aviso prévio nem multa de FGTS. Esta política me parece que também adotada por um dos grandes concorrentes que tenho aqui perto, o que explica a alta rotatividade de pessoal.
Notei mais uma coisa interessante outro dia. Pelo acordo coletivo do sindicato, lojas que têm mais de doze funcionários tem um piso salarial mais alto. Sempre achei que isto iria me prejudicar, mas uma vez uma menina de lá veio me pedir emprego, falei o salário que eu podia oferecer, e ela me disse que era o mesmo que ela ganhava lá. Como só se faz homologação de rescisão no sindicato após um ano trabalhado, é possível que esta loja ofereça salários mais baixos durante o período de experiência, se demitir nada acontece, mas se for manter por longo tempo, eles teriam de efetuar um aumento salarial.
Aqui na loja a gente faz o básico. Salário é fixo, a gente exige qualidade de atendimento todo dia. Monitoramos o valor médio de vendas e o total de clientes atendidos por dia por vendedor. É bom assim porque tira a pressão de venda sobre o cliente, e propicia que o vendedor dê atenção total ao cliente.
E como todo dia vem na loja gente querendo trabalhar aqui, a gente acaba conversando com os ex-vendedores das lojas aqui da região.
Uma vez veio uma ex de uma loja concorrente minha. Lá tem três vendedores, apenas. E a meta eram singelos R$15.000, o que indica que a loja concorrente vende modestos R$45.000 por mês. Eu acho pouco, mas vai saber se a vendedora disse a verdade.
Já a loja de bolsas aqui perto, exige que as vendedoras usem calça social e a meta de vendas é de R$29.000 por mês. Não atinge a meta em 3 meses, é demitida, simples assim. Demitida no período de experiência, ou seja, o lojista não paga aviso prévio nem multa de FGTS. Esta política me parece que também adotada por um dos grandes concorrentes que tenho aqui perto, o que explica a alta rotatividade de pessoal.
Notei mais uma coisa interessante outro dia. Pelo acordo coletivo do sindicato, lojas que têm mais de doze funcionários tem um piso salarial mais alto. Sempre achei que isto iria me prejudicar, mas uma vez uma menina de lá veio me pedir emprego, falei o salário que eu podia oferecer, e ela me disse que era o mesmo que ela ganhava lá. Como só se faz homologação de rescisão no sindicato após um ano trabalhado, é possível que esta loja ofereça salários mais baixos durante o período de experiência, se demitir nada acontece, mas se for manter por longo tempo, eles teriam de efetuar um aumento salarial.
Aqui na loja a gente faz o básico. Salário é fixo, a gente exige qualidade de atendimento todo dia. Monitoramos o valor médio de vendas e o total de clientes atendidos por dia por vendedor. É bom assim porque tira a pressão de venda sobre o cliente, e propicia que o vendedor dê atenção total ao cliente.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Perigos do cartão de crédito
Todo dia, sem exceção, aqui na loja a gente ouve de mais uma pessoa que teve problemas com o cartão de crédito:
- seqüestro-relâmpago, acho que é muito mais comum do que a gente pode imaginar. E nem sei como so bancos se comportam nestes casos, será que vão ressarcir os clientes das compras?
- cartão clonado, nunca deixo de avisar meus clientes para pedir ao banco que troquem os cartões de tarja magnética pelos cartões com chip.
- compras na internet, não tem como ser seguro, os dados do seu cartão estão sujeitos a ficar expostos em algum momento, para cada defesa que você usar, tem centenas de virus que vão encontrar uma forma de roubar seus dados.
- seqüestro-relâmpago, acho que é muito mais comum do que a gente pode imaginar. E nem sei como so bancos se comportam nestes casos, será que vão ressarcir os clientes das compras?
- cartão clonado, nunca deixo de avisar meus clientes para pedir ao banco que troquem os cartões de tarja magnética pelos cartões com chip.
- compras na internet, não tem como ser seguro, os dados do seu cartão estão sujeitos a ficar expostos em algum momento, para cada defesa que você usar, tem centenas de virus que vão encontrar uma forma de roubar seus dados.
Cadeirinha inadequada
Já postei uma vez um comentário sobre estas cadeiras para carro que abrangem grupo de massa (faixas de peso) muito largas.
Hoje estamos vendo com nossa cliente como resolver um problema da cadeira NeoMatrix, segundo a fábrica adequada para crianças de 0 a 25 kg.
A criança tem apenas 2 anos, muito magro, pesa coisa de 14 a 15 kg. Porém, quando a mãe vai afivelar o cinto de segurança, o cinto aperta demais a criança, machucando-a, logo a criança não quer ficar na cadeira.
Teríamos que aumentar o tamanho do cinto, mas isto não é possível, pois não existe peça de reposição deste tipo. Teríamos de tentar um tapeceiro, para fazer um sob encomenda, mas não temos confiança em nenhum tapeceiro, além do que este cinto não teria sido testado pela fábrica, sem garantia nem segurança, portanto.
Depois de ter investido tanto dinheiro na cadeira NeoMatrix, só pude sugerir a cliente que experimentasse uma cadeira de outra marca. Ou seja, mais um gasto alto.
Pense bem antes de comprar estas cadeiras, não existe mágica, as crianças crescem, e para cada grupo de massa tem uma cadeira específica.
Hoje estamos vendo com nossa cliente como resolver um problema da cadeira NeoMatrix, segundo a fábrica adequada para crianças de 0 a 25 kg.
A criança tem apenas 2 anos, muito magro, pesa coisa de 14 a 15 kg. Porém, quando a mãe vai afivelar o cinto de segurança, o cinto aperta demais a criança, machucando-a, logo a criança não quer ficar na cadeira.
Teríamos que aumentar o tamanho do cinto, mas isto não é possível, pois não existe peça de reposição deste tipo. Teríamos de tentar um tapeceiro, para fazer um sob encomenda, mas não temos confiança em nenhum tapeceiro, além do que este cinto não teria sido testado pela fábrica, sem garantia nem segurança, portanto.
Depois de ter investido tanto dinheiro na cadeira NeoMatrix, só pude sugerir a cliente que experimentasse uma cadeira de outra marca. Ou seja, mais um gasto alto.
Pense bem antes de comprar estas cadeiras, não existe mágica, as crianças crescem, e para cada grupo de massa tem uma cadeira específica.
Mamadeira de vidro
As mamadeiras de vidro possuem uma série de vantagens:
- são livres de BPA
- o vidro é inerte, a esterilização pode ser feita de modo muito mais eficiente
- diminuem a oxidação, ou seja, ajudam a manter mais vitaminas e lipídeos
As desvantagens ficam por conta do peso, quebram mais facilmente que as de plástico e o preço muito mais alto.
Aqui na loja, só as mamadeiras de vidro importadas, da Dr. Brown's, de 125 ml e 250 ml, com sistema para redução de refluxo e cólicas. Nem sabemos se existe outro importador no mercado brasileiro.
Mas se você puder pagar o preço mais alto, certamente os benefícios vão te compensar!
- são livres de BPA
- o vidro é inerte, a esterilização pode ser feita de modo muito mais eficiente
- diminuem a oxidação, ou seja, ajudam a manter mais vitaminas e lipídeos
As desvantagens ficam por conta do peso, quebram mais facilmente que as de plástico e o preço muito mais alto.
Aqui na loja, só as mamadeiras de vidro importadas, da Dr. Brown's, de 125 ml e 250 ml, com sistema para redução de refluxo e cólicas. Nem sabemos se existe outro importador no mercado brasileiro.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Cadeirinha de carro
Pela legislação no Brasil, as cadeiras para crianças e bebês ficam classificadas segundo o peso da criança (grupo de massa) , como abaixo:
Grupo 0 - de 0 a 9kg
Grupo 0+ - de 0 a 13 kg
Grupo 1 - de 9kg a 18 kg
Grupo 2 - de 18kg a 25 kg
Grupo 3 - acima de 25 kg
Existem cadeiras que atendem um ou mais grupos acima, e aí é que está o incoveniente. Na tentativa de economizar, os pais costumam comprar uma cadeira que "dure mais tempo". Tivemos algumas experiências ruins com as cadeiras de 0 a 25 kg. Estas cadeiras, como são feitas para sentar, não são muito boas para as crianças abaixo de 6 meses. Apesar de reclinar, a inclinação do encosto da cadeira não é muito favorável, em geral os bebês pequenos ficam com o pescoço todo torto, desconfortáveis mesmo. Com as crianças maiores também enfrentamos problemas, pois as crianças mais gordinhas não ficam muito confortáveis.
Então, se você tem um bebê, opte sempre pelo bebe conforto, as cadeiras até 13 kg. Elas são bastante confortáveis, e práticas, você as leva junto para todo lugar. E com elas em uma superfície plana, você consegue um efeito-balanço muito divertido.
Acima de 13kg, opte por uma cadeira até 18kg, ou até 25 kg. Acima desse peso, o assento de elevação é o mais indicado.
E tem cadeiras para crianças de 9 a 36 kg. Este tipo de cadeira tem apenas um inconveniente: elas não reclinam, então é bastante desconfortável para as crianças que costumam viajar dormindo.
Grupo 0 - de 0 a 9kg
Grupo 0+ - de 0 a 13 kg
Grupo 1 - de 9kg a 18 kg
Grupo 2 - de 18kg a 25 kg
Grupo 3 - acima de 25 kg
Existem cadeiras que atendem um ou mais grupos acima, e aí é que está o incoveniente. Na tentativa de economizar, os pais costumam comprar uma cadeira que "dure mais tempo". Tivemos algumas experiências ruins com as cadeiras de 0 a 25 kg. Estas cadeiras, como são feitas para sentar, não são muito boas para as crianças abaixo de 6 meses. Apesar de reclinar, a inclinação do encosto da cadeira não é muito favorável, em geral os bebês pequenos ficam com o pescoço todo torto, desconfortáveis mesmo. Com as crianças maiores também enfrentamos problemas, pois as crianças mais gordinhas não ficam muito confortáveis.
Então, se você tem um bebê, opte sempre pelo bebe conforto, as cadeiras até 13 kg. Elas são bastante confortáveis, e práticas, você as leva junto para todo lugar. E com elas em uma superfície plana, você consegue um efeito-balanço muito divertido.
Acima de 13kg, opte por uma cadeira até 18kg, ou até 25 kg. Acima desse peso, o assento de elevação é o mais indicado.
E tem cadeiras para crianças de 9 a 36 kg. Este tipo de cadeira tem apenas um inconveniente: elas não reclinam, então é bastante desconfortável para as crianças que costumam viajar dormindo.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Confusão de ICMS
O ICMS, em muitos produtos, agora é recolhido pelo regime de substituição tributária. Este regime prevê o recolhimento antecipado do ICMS, referente a toda cadeia de comercialização. É uma forma de prevenir a sonegação de imposto por parte dos distribuidores e varejistas.
Mas estão ocorrendo complicações. Fraldas de pano, por exemplo, que compramos de tecelagem em MG, vem em regime normal. Só que quando compramos de um distribuidor em SP, o produto vem com substituição tributária (este distribuidor é especializado em produtos para farmácia, então imagino que esteja enquadrando as fraldas de pano na mesma classificação fiscal de fraldas descartáveis).
Pronto, o circo está armado!
Mas estão ocorrendo complicações. Fraldas de pano, por exemplo, que compramos de tecelagem em MG, vem em regime normal. Só que quando compramos de um distribuidor em SP, o produto vem com substituição tributária (este distribuidor é especializado em produtos para farmácia, então imagino que esteja enquadrando as fraldas de pano na mesma classificação fiscal de fraldas descartáveis).
Pronto, o circo está armado!
Conseguir desconto para pagamento a vista
Mais que freqüente meus clientes pedirem desconto para compras às vista.
A grande maioria fica feliz e satisfeita com o desconto que a gente concede. Alguns, no entanto, consideram o desconto que a gente oferece muito baixo. Mas existe uma lógica para a concessão do desconto para pagamento a vista.
A primeira parte do desconto se refere a antecipação do valor a receber. Quando o lojista vende no cartão de crédito, leva no mínimo 30 dias para receber a venda. Para receber a vista, tem de efetuar uma antecipação de recebíveis. Calculando por cima, podemos falar em 2% a.m. para desconto. Então a gente oferece desconto destes 2%. Quem compra menos de R$50,00 vai ter menos de R$1,00 de desconto, em valor absoluto é pouco, mas pra quem tem o dinheiro disponível, o desconto é financeiramente extremamente vantajoso.
Caso o cliente nos pague em dinheiro, a gente pode economizar outros 3% de taxa de serviço do cartão.
Então, se o cliente pagar em dinheiro, tem como oferecer 5% de desconto.
Acho importante frisar que quando o lojista fixa o preço do produto, ele leva em consideração todos estes custos. Se você não conseguir o desconto, está simplesmente deixando o lojista mais rico.
E mesmo assim, quando o cliente compra um valor considerável, a gente oferece até 10% de desconto, para pagamento em dinheiro.
Apesar de oferecer o desconto, muitos clientes demonstram que gostariam de descontos ainda maiores.
Curiosamente, eu nunca consigo obter descontos nas lojas de shopping e de eletrodomésticos. Ontem pedi desconto numa loja das Casas Bahia. O vendedor nem quis conversar comigo. Acabei comprando no hipermercado mesmo. Já tentei obter desconto em lojas da Levi's, por exemplo, mas não tem jeito.
A grande maioria fica feliz e satisfeita com o desconto que a gente concede. Alguns, no entanto, consideram o desconto que a gente oferece muito baixo. Mas existe uma lógica para a concessão do desconto para pagamento a vista.
A primeira parte do desconto se refere a antecipação do valor a receber. Quando o lojista vende no cartão de crédito, leva no mínimo 30 dias para receber a venda. Para receber a vista, tem de efetuar uma antecipação de recebíveis. Calculando por cima, podemos falar em 2% a.m. para desconto. Então a gente oferece desconto destes 2%. Quem compra menos de R$50,00 vai ter menos de R$1,00 de desconto, em valor absoluto é pouco, mas pra quem tem o dinheiro disponível, o desconto é financeiramente extremamente vantajoso.
Caso o cliente nos pague em dinheiro, a gente pode economizar outros 3% de taxa de serviço do cartão.
Então, se o cliente pagar em dinheiro, tem como oferecer 5% de desconto.
Acho importante frisar que quando o lojista fixa o preço do produto, ele leva em consideração todos estes custos. Se você não conseguir o desconto, está simplesmente deixando o lojista mais rico.
E mesmo assim, quando o cliente compra um valor considerável, a gente oferece até 10% de desconto, para pagamento em dinheiro.
Apesar de oferecer o desconto, muitos clientes demonstram que gostariam de descontos ainda maiores.
Curiosamente, eu nunca consigo obter descontos nas lojas de shopping e de eletrodomésticos. Ontem pedi desconto numa loja das Casas Bahia. O vendedor nem quis conversar comigo. Acabei comprando no hipermercado mesmo. Já tentei obter desconto em lojas da Levi's, por exemplo, mas não tem jeito.
Juros
Hoje eu estava olhando o boleto bancário de um de meus fornecedores. Nas instruções de pagamento, consta lá um pequeno desconto por pagamento antecipado. Coisa de R$0,08 por dia corrido, num título no valor total de R$437,61. Fazendo as contas, dá 0,55% ao mês de desconto.
Mas se eu atrasar, o juro de mora é de R$ 1,02 por dia, ou 6,99% ao mês, quase R$84% ao ano. Um excelente negócio para os bancos.
Mas se eu atrasar, o juro de mora é de R$ 1,02 por dia, ou 6,99% ao mês, quase R$84% ao ano. Um excelente negócio para os bancos.
Senha do cartão
Realmente está difícil de memorizar as senhas dos cartões. Porque é uma senha no banco, outra senha nas lojas, cada cartão uma senha diferente.
O que o pessoal está fazendo pra guardar a senha? Gravam o número da senha no celular, como se fosse um número de telefone. Engenhoso, não? Mas um tanto quanto perigoso. De qualquer forma, estar com o cartão é sempre perigoso, se usar na internet então...
O que o pessoal está fazendo pra guardar a senha? Gravam o número da senha no celular, como se fosse um número de telefone. Engenhoso, não? Mas um tanto quanto perigoso. De qualquer forma, estar com o cartão é sempre perigoso, se usar na internet então...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Cadeira segurança para crianças
Já faz algum tempo que a venda das cadeirinhas para crianças está meio parada. Pouca gente tem tido interesse em comprar as cadeiras:
1. é bastante difícil convencer as crianças a ficarem "amarradas" dentro da carro
2. a fiscalização deve ter diminuido
3. a mídia "esqueceu" o assunto
Só para você ter uma idéia, sabe aqueles assentos de segurança para crianças com mais de 25kg? Elas chegaram a custar mais de R$60,00 para mim, quando a lei da cadeirinha ia entrar em vigor. Hoje conseguimos comprar o mesmo assento por até R$20,00
1. é bastante difícil convencer as crianças a ficarem "amarradas" dentro da carro
2. a fiscalização deve ter diminuido
3. a mídia "esqueceu" o assunto
Só para você ter uma idéia, sabe aqueles assentos de segurança para crianças com mais de 25kg? Elas chegaram a custar mais de R$60,00 para mim, quando a lei da cadeirinha ia entrar em vigor. Hoje conseguimos comprar o mesmo assento por até R$20,00
Enquanto eu estava na fila do banco
Bom, não tenho usado internet para fazer pagamentos desde que um bandido invadiu minha conta e sacou quase tudo que tinha lá. Então, como costumo fazer diariamente, fui ao banco pagar minhas contas. Comecei pelos terminais de auto-atendimento, e tinha uma pequena fila lá. Só que era uma única fila, para vários equipamentos de auto-atendimento, em alguns dava para fazer saque, em outros depositar, um para emitir talão de cheque. Claro que deu confusão, a pessoa da vez ia no terminal que liberava, descobria que aquele terminal não servia para ela, aí queria voltar pro início da fila, quem chegava aproveitava e ia direto pro terminal....
Eu na fila só observando. Então, um cliente foi consultar o saldo. Tem uma opção de consultar o saldo na tela, ou imprimir papel. O cliente escolheu ver em tela, aí todo mundo vê o saldo dela. Péssima idéia usar a tela do terminal para essas coisas.
E aí pensei que poderia deixar as contas para o gerente pagar para mim, mas lembrei que neste caso o banco me cobra uma tarifa de serviço. Mas se eu ficar na fila do caixa, eles têm de me atender sem custo. E o mais engraçado, se eu usar internet banking, estou usando meu tempo, meu computador, minha conexão de internet, minha energia elétrica, então não seria justo que eu cobrasse do banco pelo serviço que estou prestando?
Hoje foi dia de recolher ICMS. Fui no ATM, não funciona, nem tem como pagar. Pensei comigo: "bom, não tem código de barras na GARE, provavelmente o banco e o governo não me acham capaz de digitar os dados da GARE". Fui na fila do caixa, então. Claro, todo mundo com pressa e reclamando da demora. Realmente, os caixas poderiam ser remunerados pelo número de autenticações que fazem, ou pelo número de clientes atendidos, quem sabe teriam interesse em ir mais rápido.
Fiquei menos triste, quando a moça do caixa também não sabia onde digitar nem o que digitar na tela. Sou um usuário mediano, no mínimo igual ao caixa que me atende.
Adianta reclamar? Só se for pra tentar extravasar. Porque o banco, na verdade, nem se importa, não é recebendo contas que os banqueiros ganham dinheiro. Com a taxa de juros de hoje, no Brasil, os banqueiros ficam ricos fazendo operações de crédito. Receber contas é um colateral necessário, mas não muito mais que isso.
Em que pese o fato de que ao pagar a conta, o banco fica com o dinheiro por um ou dois dias antes de repassar o dinheiro ao favorecido.
Pagamento em cheque
Ainda existem muitos clientes que tentam utilizar cheques nas suas compras. Porquê? Porque os bancos às vezes concedem limites baixos de crédito, ou negam crédito às pessoas. Enquanto as pessoas continuam negativadas nas empresas de proteção a crédito como SPC, Serasa, CCF (ou sei lá onde mais), elas não conseguirão voltar ao mercado. Ou seja, mesmo que você tenha uma dívida de poucos R$, enquanto não liquidar este débito, não tem como voltar a comprar.
Outras pessoas utilizam o cheque como forma de se controlar. Pois como a maioria do comércio recusa o cheque, estas pessoas acabam comprando menos do que gostariam.
Ou pessoas que vivem de algum tipo de informalidade, ou mesmo pequenos empresários, que teriam dificuldade de comprovar uma renda que lhes permitisse um limite de crédito razoável.
Eu mesmo recusei um cartão de crédito outro dia. O Banco Itaú me ofereceu um limite de crédito muito alto, quase indecente para as minhas necessidades. Mas tinha uma anuidade de R$300, com aquele monte de serviços que eu não ia utilizar, como concierge e seguro de viagem (se eu viajasse de avião toda semana, sim, poderia ser interessante, mas não é o caso).
Agora vamos testar o serviço do Telecheque. A gente vai consultar o cliente, se o Telecheque aprovar, vendemos, inclusive parcelado em até 6 cheques, e sem entrada.
Como funciona? O Telecheque conta com um cadastro de clientes, e efetua consulta em diversos sistemas de proteção ao crédito. Com base nas informações libera o crédito ao cliente. Cria-se um mecanismo muito justo e simples de crédito ao consumidor, de maneira rápida e simples.
Outras pessoas utilizam o cheque como forma de se controlar. Pois como a maioria do comércio recusa o cheque, estas pessoas acabam comprando menos do que gostariam.
Ou pessoas que vivem de algum tipo de informalidade, ou mesmo pequenos empresários, que teriam dificuldade de comprovar uma renda que lhes permitisse um limite de crédito razoável.
Eu mesmo recusei um cartão de crédito outro dia. O Banco Itaú me ofereceu um limite de crédito muito alto, quase indecente para as minhas necessidades. Mas tinha uma anuidade de R$300, com aquele monte de serviços que eu não ia utilizar, como concierge e seguro de viagem (se eu viajasse de avião toda semana, sim, poderia ser interessante, mas não é o caso).
Agora vamos testar o serviço do Telecheque. A gente vai consultar o cliente, se o Telecheque aprovar, vendemos, inclusive parcelado em até 6 cheques, e sem entrada.
Como funciona? O Telecheque conta com um cadastro de clientes, e efetua consulta em diversos sistemas de proteção ao crédito. Com base nas informações libera o crédito ao cliente. Cria-se um mecanismo muito justo e simples de crédito ao consumidor, de maneira rápida e simples.
Loja shopping
Continuo pensando sobre as lojas de bebê em shopping que me foram oferecidas para comprar.
Acontece que as duas lojas juntas não faturam o que uma única loja de rua consegue vender. Mas porquê teria tanta diferença?
O problema não está na quantidade de funcionários, pois cada loja deles tem quase o dobro de funcionários que minha loja de rua. E abre todos os dias, inclusive domingos e feriados, tem facilidade de estacionamento.
Só me restou pensar em linha de produtos. Estas lojas de shopping tem uma linha de produtos bem menor que a minha loja de rua. Só por exemplo, a minha loja de rua vende muitas banheiras, acredito que tenho mais de 10% do mercado potencial, o que é muito, se você for pensar na quantidade de concorrentes que temos.
As lojas de shopping privilegiam roupas, modinha, onde se tem preços altos com margens estupidamente elevadas. Considere ainda que quem está no shopping privilegia os altos preços de marcas como Beth Bebê, Tigor, Lilica e Paraíso.
Enquanto um kit maternidade da Beth Bebê chega fácil a mais de R$150,00, um da Soninho fica pela metade do preço, com qualidade bastante semelhante.
Acontece que as duas lojas juntas não faturam o que uma única loja de rua consegue vender. Mas porquê teria tanta diferença?
O problema não está na quantidade de funcionários, pois cada loja deles tem quase o dobro de funcionários que minha loja de rua. E abre todos os dias, inclusive domingos e feriados, tem facilidade de estacionamento.
Só me restou pensar em linha de produtos. Estas lojas de shopping tem uma linha de produtos bem menor que a minha loja de rua. Só por exemplo, a minha loja de rua vende muitas banheiras, acredito que tenho mais de 10% do mercado potencial, o que é muito, se você for pensar na quantidade de concorrentes que temos.
As lojas de shopping privilegiam roupas, modinha, onde se tem preços altos com margens estupidamente elevadas. Considere ainda que quem está no shopping privilegia os altos preços de marcas como Beth Bebê, Tigor, Lilica e Paraíso.
Enquanto um kit maternidade da Beth Bebê chega fácil a mais de R$150,00, um da Soninho fica pela metade do preço, com qualidade bastante semelhante.
sábado, 12 de novembro de 2011
Você compra em loja de shopping?
Hoje dei uma rápida olhada em alguns números de uma loja em shopping center, para avaliar uma possível compra. A loja está montada, funcionando. Está num shopping de movimento bom, bem localizada e é relativamente bem conhecida pelo público da região.
Mas me decepcionei com os números. Olhando o faturamento, é metade do que faturamos em uma loja de rua. O valor do estoque dura quase uns 6 meses, e deste estoque apenas metade está pago.
Conclusão: com este faturamento, para poder pagar as contas, a margem de lucro tem de ser absurdamente alta.
Você compra em loja de shopping? Todas as comodidades do shopping estão incluídas no preço dos produtos. E pode quantificar esta comodidade em até 20% de preço a mais (tomando como base a minha loja de rua em relação aos concorrentes do ramo em shopping center). Consigo ver esta diferença de preço facilmente quando visito as lojas dos shoppings da região.
Mas me decepcionei com os números. Olhando o faturamento, é metade do que faturamos em uma loja de rua. O valor do estoque dura quase uns 6 meses, e deste estoque apenas metade está pago.
Conclusão: com este faturamento, para poder pagar as contas, a margem de lucro tem de ser absurdamente alta.
Você compra em loja de shopping? Todas as comodidades do shopping estão incluídas no preço dos produtos. E pode quantificar esta comodidade em até 20% de preço a mais (tomando como base a minha loja de rua em relação aos concorrentes do ramo em shopping center). Consigo ver esta diferença de preço facilmente quando visito as lojas dos shoppings da região.
As facilidades do cartão de crédito
Como qualquer estabelecimento regular aceitamos cartões de crédito e débito, sem limitação de valor mínimo.
Hoje o cartão representa a quase totalidade de vendas, somadas as vendas a débito e a crédito.
A facilidade, no entanto, tem inconvenientes.
Muito freqüente a gente presenciar alguns clientes "emprestando" seu crédito para parentes e amigos.
Outra situação muito comum é o cliente vir com o cartão do marido ou da esposa para efetuar compras. Alguns trazem inclusive os documentos do cônjuge!
Mas campeões mesmo são os pais e avós, que emprestam seu cartão sem pestanejar!
Como a maioria dos cartões utiliza chip e senha, acredito que muitas vezes este uso do cartão por terceiros acaba passando desapercebida no caixa.
Um erro muito comum é o descontrole sobre as contas. Quantas vezes o cliente vem a loja sem ter a mínima noção do valor atual de seu saldo disponível. Aí vamos diminuindo valor da compra, até conseguir a autorização do cartão de crédito.
Muita confusão também com os parcelados que o cliente compra. Imagina que o cliente abriu um cartão com limite de R$360. Ele então faz uma compra no parcelado sem juros em 12 vezes, no valor de R$30,00 por mês. Os clientes chegam a brigar comigo dizendo: "Tenho limite de mais de R$300, só gastei R$30 este mês!".
Por último, a senha. Em geral, os cartões de débito usam a mesma senha, seja nas máquinas Cielo/Redecard e nos terminais de auto-atendimento das agências bancárias. No caso do Itaú, em particular, a senha tem 6 dígitos se for usar na agência do Itaú, mas usa-se apenas os quatro primeiros dígitos no caso das máquinas.
Hoje o cartão representa a quase totalidade de vendas, somadas as vendas a débito e a crédito.
A facilidade, no entanto, tem inconvenientes.
Muito freqüente a gente presenciar alguns clientes "emprestando" seu crédito para parentes e amigos.
Outra situação muito comum é o cliente vir com o cartão do marido ou da esposa para efetuar compras. Alguns trazem inclusive os documentos do cônjuge!
Mas campeões mesmo são os pais e avós, que emprestam seu cartão sem pestanejar!
Como a maioria dos cartões utiliza chip e senha, acredito que muitas vezes este uso do cartão por terceiros acaba passando desapercebida no caixa.
Um erro muito comum é o descontrole sobre as contas. Quantas vezes o cliente vem a loja sem ter a mínima noção do valor atual de seu saldo disponível. Aí vamos diminuindo valor da compra, até conseguir a autorização do cartão de crédito.
Muita confusão também com os parcelados que o cliente compra. Imagina que o cliente abriu um cartão com limite de R$360. Ele então faz uma compra no parcelado sem juros em 12 vezes, no valor de R$30,00 por mês. Os clientes chegam a brigar comigo dizendo: "Tenho limite de mais de R$300, só gastei R$30 este mês!".
Por último, a senha. Em geral, os cartões de débito usam a mesma senha, seja nas máquinas Cielo/Redecard e nos terminais de auto-atendimento das agências bancárias. No caso do Itaú, em particular, a senha tem 6 dígitos se for usar na agência do Itaú, mas usa-se apenas os quatro primeiros dígitos no caso das máquinas.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Sacolas plásticas
O prefeito de São Paulo havia sancionado lei proibindo a distribuição gratuita de sacolas plásticas no comércio. Até o momento, a lei não entra em vigor, devido a um efeito suspensivo impetrado pelo sindicato das indústrias que produzem estas sacolas.
Nem se discute os efeitos danosos ao meio ambiente de tais sacolas plásticas. Mesmo as sacolas oxi-biodegradáveis não são uma alternativa boa, pois elas não se integram ao ecossistema, elas apenas se degradam até um ponto que ficam invisíveis a olho nu. Mas estão lá, vão se acumular pois não servem de alimento a outros seres vivos. Existem aquelas à base de amido, estas sim perfeitas do ponto de vista ambiental, pois o amido se integra perfeitamente a cadeia alimentar.
Para nós que vivemos em cidade, precisamos de praticidade. Não existe alternativa viável para os consumidores carregarem suas compras, no sentido de que não existe capacidade de produção suficiente de materiais alternativos, como sacolas de papel.
Tem ainda um fator cultural. Aqui na loja é muito comum cliente pedir para colocar compras em duas sacolas. E tenho certeza de que, salvo raríssimas exceções, as pessoas não descartam estas sacolas no meio da rua. Em geral, as sacolas servem mesmo para armazenar o lixo, e para ser coletado pelos lixeiros. Então, se tem sacola no meio da rua ou nos rios e córregos, é muito mais problema de como se manuseia o lixo na cidade: talvez caiam dos caminhões de lixo, no transporte estas sacolas podem se romper e ser carregadas pelo vento, catadores de lixo podem violar estas sacolas e aí acabam soltas e escorrem para os córregos e outras inúmeras possibilidades.
A melhor solução seria a reutilização e reciclagem destas sacolas.
Fazer como a prefeitura de S.Paulo quer, ou seja banir a sacola e ainda exigir a cobrança do consumidor do valor é injusto. Mas qual governante iria sancionar uma lei obrigando o próprio governo a agir ou gastar dinheiro?
Nem se discute os efeitos danosos ao meio ambiente de tais sacolas plásticas. Mesmo as sacolas oxi-biodegradáveis não são uma alternativa boa, pois elas não se integram ao ecossistema, elas apenas se degradam até um ponto que ficam invisíveis a olho nu. Mas estão lá, vão se acumular pois não servem de alimento a outros seres vivos. Existem aquelas à base de amido, estas sim perfeitas do ponto de vista ambiental, pois o amido se integra perfeitamente a cadeia alimentar.
Para nós que vivemos em cidade, precisamos de praticidade. Não existe alternativa viável para os consumidores carregarem suas compras, no sentido de que não existe capacidade de produção suficiente de materiais alternativos, como sacolas de papel.
Tem ainda um fator cultural. Aqui na loja é muito comum cliente pedir para colocar compras em duas sacolas. E tenho certeza de que, salvo raríssimas exceções, as pessoas não descartam estas sacolas no meio da rua. Em geral, as sacolas servem mesmo para armazenar o lixo, e para ser coletado pelos lixeiros. Então, se tem sacola no meio da rua ou nos rios e córregos, é muito mais problema de como se manuseia o lixo na cidade: talvez caiam dos caminhões de lixo, no transporte estas sacolas podem se romper e ser carregadas pelo vento, catadores de lixo podem violar estas sacolas e aí acabam soltas e escorrem para os córregos e outras inúmeras possibilidades.
A melhor solução seria a reutilização e reciclagem destas sacolas.
Fazer como a prefeitura de S.Paulo quer, ou seja banir a sacola e ainda exigir a cobrança do consumidor do valor é injusto. Mas qual governante iria sancionar uma lei obrigando o próprio governo a agir ou gastar dinheiro?
Pouco caso no atendimento
Algum tempo atrás comprei um desktop, micro simples, sem muita coisa. Comprei de uma marca nacional, em uma grande rede varejista aqui perto. Veio direitinho, em uma caixa lacrada, tudo bonitinho, com Windows 7 Starter. Fui usando, um bom tempo, sem conectá-lo a internet. Passados uns 6 meses, conectei a máquina a internet, aqui na loja mesmo. Primeira providência foi instalar um anti-virus, é lógico. Aí começou a surpresa.
Logo na instalação do anti-virus apareceu um virus num programa RemoveWAT22.exe. Que seria isso, nem idéia eu fazia. Pesquisando na internet, descobri que esse programa remove o processo de autenticação do sistema operacional da Microsoft. Abri o explorer, e fui fuçar o que mais teria no computador. Encontrei alguns usuários e senhas para transferências de arquivos em FTP do fabricante do desktop, vários telefones e contados do IBGE do Rio de Janeiro e alguns dados pessoais de um tal de Igor, que deve ter sido o técnico que teria gravado as coisas no meu micro.
Liguei no call center do fabricante, relatei o problema. Tudo que o rapaz me pediu foi que eu deveria formatar e reinstalar o Windows (o que eu não queria fazer, por que demora muito e teria de configurar tudo de novo no computador). O atendente não entendeu, eu só queria que a empresa tomasse medidas internas de prevenção contra este tipo de problema.
O que teria acontecido? O micro que eu comprei deve ter tido algum problema, talvez tivesse sido utilizado como mostruário na loja, sendo posteriormente devolvido aos laboratórios da fábrica, onde teria sido recondicionado. Mas não tem como provar.
Fato é que eu não conheço ninguém do IBGE do RJ, e comprei o desktop com sistema operacional original e legítimo do Windows. Nem testei o usuário e a senha que estavam no computador pra ver se funcionam.
Achei melhor apagar tudo, remover o virus e esquecer o assunto.
Logo na instalação do anti-virus apareceu um virus num programa RemoveWAT22.exe. Que seria isso, nem idéia eu fazia. Pesquisando na internet, descobri que esse programa remove o processo de autenticação do sistema operacional da Microsoft. Abri o explorer, e fui fuçar o que mais teria no computador. Encontrei alguns usuários e senhas para transferências de arquivos em FTP do fabricante do desktop, vários telefones e contados do IBGE do Rio de Janeiro e alguns dados pessoais de um tal de Igor, que deve ter sido o técnico que teria gravado as coisas no meu micro.
Liguei no call center do fabricante, relatei o problema. Tudo que o rapaz me pediu foi que eu deveria formatar e reinstalar o Windows (o que eu não queria fazer, por que demora muito e teria de configurar tudo de novo no computador). O atendente não entendeu, eu só queria que a empresa tomasse medidas internas de prevenção contra este tipo de problema.
O que teria acontecido? O micro que eu comprei deve ter tido algum problema, talvez tivesse sido utilizado como mostruário na loja, sendo posteriormente devolvido aos laboratórios da fábrica, onde teria sido recondicionado. Mas não tem como provar.
Fato é que eu não conheço ninguém do IBGE do RJ, e comprei o desktop com sistema operacional original e legítimo do Windows. Nem testei o usuário e a senha que estavam no computador pra ver se funcionam.
Achei melhor apagar tudo, remover o virus e esquecer o assunto.
Como os keylogger são perigosos
Você já ouviu falar de keylogger? Pois é, creio que foi um desses programas que me pegou, através dele fizeram uma "limpeza" na minha conta corrente. Não tenho certeza absoluta, porque acabei formatando meu computador para tentar evitar maiores problemas.
Estes programas são usados, por exemplo, quando pais querem monitorar o que seus filhos fazem na internet, ou até mesmo quando um cônjuge desconfia da fidelidade de outro. Com esta finalidade, vários programas deste tipo são vendidos na internet, alguns podem inclusive ser baixados de graça. E existem até lugares onde se pode conseguir o número serial destes programas, então pode-se obter o programa com todas as funcionalidades sem pagar nada.
Não vou fazer comercial, mas só de exemplo, existe um programa chamado Ardamax na internet.
- Ele, depois de instalado, fica invisível ao usuário.
- Mesmo o anti-virus não pode fazer nada contra ele. Lembre-se que um programa deste geralmente é baixado pelo próprio usuário, provavelmente agregado a algum outro software que o usuário acredita ser legítimo.
- Ele monitora tudo que se digita no teclado, e grava num arquivo criptografado.
- Não adianta usar o teclado virtual do Windows, o programa consegue captar tudo que se clicar.
- Também não adianta usar o teclado virtual dos bancos, pois o software grava até imagem da tela.
- Não adianta também fazer copiar/colar, o software grava tudo que for colocado no clipboard do Windows.
A internet é um lugar de lazer e de encontro de pessoas. Logo, não baixar nada da internet, não usar comunicadores como MSN, e páginas sociais como Facebook, ora, inviável. Estar na internet e não baixar arquivos e correr risco de infecção é como ter uma barra de chocolate, e você não poder tirar da embalagem.
A solução que fica é não comprar pela Internet e não acessar banco pelo home banking. E aproveitar tudo que a internet tem de bom, especialmente informação, cultura e se divertir muito. Pois as melhores coisas da internet ainda são grátis!
Estes programas são usados, por exemplo, quando pais querem monitorar o que seus filhos fazem na internet, ou até mesmo quando um cônjuge desconfia da fidelidade de outro. Com esta finalidade, vários programas deste tipo são vendidos na internet, alguns podem inclusive ser baixados de graça. E existem até lugares onde se pode conseguir o número serial destes programas, então pode-se obter o programa com todas as funcionalidades sem pagar nada.
Não vou fazer comercial, mas só de exemplo, existe um programa chamado Ardamax na internet.
- Ele, depois de instalado, fica invisível ao usuário.
- Mesmo o anti-virus não pode fazer nada contra ele. Lembre-se que um programa deste geralmente é baixado pelo próprio usuário, provavelmente agregado a algum outro software que o usuário acredita ser legítimo.
- Ele monitora tudo que se digita no teclado, e grava num arquivo criptografado.
- Não adianta usar o teclado virtual do Windows, o programa consegue captar tudo que se clicar.
- Também não adianta usar o teclado virtual dos bancos, pois o software grava até imagem da tela.
- Não adianta também fazer copiar/colar, o software grava tudo que for colocado no clipboard do Windows.
A internet é um lugar de lazer e de encontro de pessoas. Logo, não baixar nada da internet, não usar comunicadores como MSN, e páginas sociais como Facebook, ora, inviável. Estar na internet e não baixar arquivos e correr risco de infecção é como ter uma barra de chocolate, e você não poder tirar da embalagem.
A solução que fica é não comprar pela Internet e não acessar banco pelo home banking. E aproveitar tudo que a internet tem de bom, especialmente informação, cultura e se divertir muito. Pois as melhores coisas da internet ainda são grátis!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Cuidado quando usar cartão e internet
Apesar de todos os cuidados que tomo, não teve jeito, alguém conseguiu invadir minha conta corrente no banco, efetuou diversos saques e transferências tanto da conta corrente quanto da poupança, fiquei sem nada na conta corrente, nem pude pagar as contas que venciam naquele dia. Claro, o banco reconheceu o problema e restituiu os valores alguns dias depois, mas não tive como escapar de pagar os juros de atraso de pagamento.
Por isto, decidi: acessar banco na internet só para consultar saldo e lançamentos. Compras on-line estão fora de discussão. Depois deste problema, fui pesquisar pelo Google mesmo, encontrei infinitos programas que invadem nosso computador. De posse destes programas, o hacker consegue ver tudo que fazemos. E até consegue controle a distância do nosso computador (neste momento mesmo, estou usando um notebook que acessa integralmente meu desktop em casa, e o usuário do desktop nem imagina que estou aqui).
E troquei o cartão do meu banco por um que agora tem um chip. Estes chips contêm um forte sistema de proteção (criptografia), e o próprio chip possui uma pequena capacidade de processamento. Impossível de clonar, não é, mas é muito mais difícil.
Tem um programa que passa na TV por assinatura (na TruTV), chama-se Trapaças Reais. Eles instalam um chupa-cabras em terminais de bancos, e invadem uma rede doméstica de computador. Se passa num programa de TV, imagina o que pode ser feito por quem é do ramo.
Mesmo com tudo isto, ainda estamos sujeitos a sequestro-relâmpago. Ainda na semana passada uma cliente me relatou que ela foi sequestrada no final do dia, logo após fazer compras na minha loja.
Recomendo:
- só use cartão com chip.
- cuidado com os locais onde você usa o cartão, e nunca o perca de vista.
- não exponha seus dados na internet, seja dando informações em sites como Facebook,
- utilizando seu cartão de crédito ou débito na internet, só em último caso.
- não instale programas baixados da internet
- use senhas fortes, nunca senhas óbvias. /Eu uso programas geradores de senha do Google store, tem vários, de graça
- prefira resolver todas os assuntos de banco diretamente na agência.
- se for usar internet banking, veja se seu banco pode te fornecer um token
- cuidado na rua e ao chegar em casa, observe sempre as pessoas ao redor
E quando vier em minha loja, pode trazer dinheiro, ficarei feliz em oferecer unm desconto nas suas compras.
Por isto, decidi: acessar banco na internet só para consultar saldo e lançamentos. Compras on-line estão fora de discussão. Depois deste problema, fui pesquisar pelo Google mesmo, encontrei infinitos programas que invadem nosso computador. De posse destes programas, o hacker consegue ver tudo que fazemos. E até consegue controle a distância do nosso computador (neste momento mesmo, estou usando um notebook que acessa integralmente meu desktop em casa, e o usuário do desktop nem imagina que estou aqui).
E troquei o cartão do meu banco por um que agora tem um chip. Estes chips contêm um forte sistema de proteção (criptografia), e o próprio chip possui uma pequena capacidade de processamento. Impossível de clonar, não é, mas é muito mais difícil.
Tem um programa que passa na TV por assinatura (na TruTV), chama-se Trapaças Reais. Eles instalam um chupa-cabras em terminais de bancos, e invadem uma rede doméstica de computador. Se passa num programa de TV, imagina o que pode ser feito por quem é do ramo.
Mesmo com tudo isto, ainda estamos sujeitos a sequestro-relâmpago. Ainda na semana passada uma cliente me relatou que ela foi sequestrada no final do dia, logo após fazer compras na minha loja.
Recomendo:
- só use cartão com chip.
- cuidado com os locais onde você usa o cartão, e nunca o perca de vista.
- não exponha seus dados na internet, seja dando informações em sites como Facebook,
- utilizando seu cartão de crédito ou débito na internet, só em último caso.
- não instale programas baixados da internet
- use senhas fortes, nunca senhas óbvias. /Eu uso programas geradores de senha do Google store, tem vários, de graça
- prefira resolver todas os assuntos de banco diretamente na agência.
- se for usar internet banking, veja se seu banco pode te fornecer um token
- cuidado na rua e ao chegar em casa, observe sempre as pessoas ao redor
E quando vier em minha loja, pode trazer dinheiro, ficarei feliz em oferecer unm desconto nas suas compras.
sábado, 5 de novembro de 2011
Livre de Bisfenol
A partir de Janeiro de 2012 os fabricantes não poderão comercializar as mamadeiras contendo Bisfenol-A. Isto significa que os varejistas terão ainda algum tempo para comercializar as mamadeiras antigas (não consegui encontrar nada a respeito, mas creio que ainda teremos pelo menos um ou dois anos para liquidar os estoques).
O Bisfenol-A é utilizado nas mamadeiras em policarbonato. São mamadeiras com plástico transparente, brilhante, esteticamente muito bonito, e extremamente resistente e durável.
Começamos a receber as novas mamadeiras. Muitas deles feitas em poliproleno (PP). A diferença é visível, o PP é um tanto quanto opaco, é menos brilhante. E também há dificuldades de estampar estas mamadeiras, então posso dizer que as mamadeiras ficaram mais feias.
Mas a boa notícia é que o preço não aumentou.
E só encontrei um fabricante de mamadeiras de vidro, importadas por sinal, da Dr. Brown.
Só pagamento em dinheiro
Eu vi uma vez uma lanchonete onde tinha um cartaz: "Cigarro, pagamento só em dinheiro".
Aí, prestando atenção, notei que algumas lojas de artigos para bebê usam a mesma política para vendas de fraldas descartáveis. Mas porquê a discriminação?
Vejo três motivos:
- margem de lucro muito baixa para estes produtos;
- tarifas de cartão de crédito para lojistas pesam no preço final do produto
- sonegação de impostos por parte do lojista
O motivo mais forte, com certeza, é este último. E a maioria dos consumidores nem se importa com isso, pois o preço final é o que se leva em conta.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Vale a pena pedir NF paulista?
Bebês e crianças são certeza de gasto constante, e alto. Educação, médicos, passeios, roupas, acessórios, o limite fica no tamanho do bolso e imaginação de cada pai e mãe.
Então, é natural que os clientes da loja peçam a nota fiscal paulista, pois compras altas representam uma boa chance de se conseguir recuperar uma parte do que se gasta.
Apenas como referência, em geral, na loja, pode-se pensar em cerca de 1,5% do valor de cada compra, excluídos os produtos que sejam sujeitos a substituição tributária (fraldas descartáveis, mamadeiras, cosméticos, apenas para citar alguns exemplos).
Realmente não é muita coisa, não é mesmo?
Alguns clientes comentam que conseguem juntar mais de R$500 em créditos da nota fiscal paulista. Isto representa gasto de mais de R$40.000. Trata-se de gasto bem alto, pois podemos excluir as compras de supermercados, postos de gasolina, celular, aluguel, eletrônicos e eletrodomésticos. Para simplificar, teriam de ser gastos basicamente com vestuário e restaurantes.
-grandes supermercados: tem muitos itens isentos de ICMS. E o ICMS funciona num regime de entradas e saídas de mercadorias. Quando o supermercado compra muito, se abastecendo para épocas como Natal, por exemplo, o pagamento de ICMS diminui bastante. E quando o varejista não paga imposto, também não gera créditos da NF Paulista.
-substituição tributária: vale para veículos, eletrônicos, eletrodomésticos, combustíveis entre inúmeros outros itens. Neste caso o consumidor teria zero de crédito, pois o ICMS não é recolhido pelo varejista.
Vale a pena pedir NF Paulista? Talvez apenas pelo princípio de que todo mundo deve pagar imposto. O valor em si do crédito considero quase desprezível. Mas claro que depende também dos seus hábitos de consumo, de onde e do que você compra. Aqueles afortunados que podem gastar toda sua renda só com roupas, jóias, relógios certamente terão muito a comemorar.
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