quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pouco caso no atendimento

Algum tempo atrás comprei um desktop, micro simples, sem muita coisa. Comprei de uma marca nacional, em uma grande rede varejista aqui perto. Veio direitinho, em uma caixa lacrada, tudo bonitinho, com Windows 7 Starter. Fui usando, um bom tempo, sem conectá-lo a internet. Passados uns 6 meses, conectei a máquina a internet, aqui na loja mesmo. Primeira providência foi instalar um anti-virus, é lógico. Aí começou a surpresa.

Logo na instalação do anti-virus apareceu um virus num programa RemoveWAT22.exe. Que seria isso, nem idéia eu fazia. Pesquisando na internet, descobri que esse programa remove o processo de autenticação do sistema operacional da Microsoft. Abri o explorer, e fui fuçar o que mais teria no computador. Encontrei alguns usuários e senhas para transferências de arquivos em FTP do fabricante do desktop, vários telefones e contados do IBGE do Rio de Janeiro e alguns dados pessoais de um tal de Igor, que deve ter sido o técnico que teria gravado as coisas no meu micro.

Liguei no call center do fabricante, relatei o problema. Tudo que o rapaz me pediu foi que eu deveria formatar e reinstalar o Windows (o que eu não queria fazer, por que demora muito e teria de configurar tudo de novo no computador). O atendente não entendeu, eu só queria que a empresa tomasse medidas internas de prevenção contra este tipo de problema.

O que teria acontecido? O micro que eu comprei deve ter tido algum problema, talvez tivesse sido utilizado como mostruário na loja, sendo posteriormente devolvido aos laboratórios da fábrica, onde teria sido recondicionado. Mas não tem como provar.

Fato é que eu não conheço ninguém do IBGE do RJ, e comprei o desktop com sistema operacional original e legítimo do Windows. Nem testei o usuário e a senha que estavam no computador pra ver se funcionam.

Achei melhor apagar tudo, remover o virus e esquecer o assunto.

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