Tanto nas finanças pessoais como nas finanças nacionais, a solução está em trabalhar, ou em última análise vender.
Quero dizer, mais ajuda quem dá emprego ou quem compra, do que quem empresta. Porque quem empresta vai querer juros, e ainda vai ficar com a sensação de que pode não receber o dinheiro de volta no futuro.
É o que está acontecendo com a Grécia. A solução que deram foi um excelente desconto na dívida, além de novos empréstimos. Mas fica todo mundo com a sensação de que pode não receber mais o dinheiro, então os juros tendem a subir mais, e talvez muita gente nem queira emprestar de novo. Esta é a filosofia financeira de bancos, que estão no seu papel.
Mas a solução adequada para um país em crise é conseguir vender e consumir. Elevar as exportações e manter o consumo interno em alta é que vai garantir a saída da crise e qualidade de vida. Se emprestar de um lado e contrair a economia do outro, tudo que vai acontecer é uma crise, talvez até precise de mais empréstimo no futuro.
Igual na vida pessoal. Emprestar dinheiro para quem tem dívida não é solução. O melhor é trabalhar, gerar renda, para que a pessoa tente pagar os débitos.
É neste aspecto que o sistema bancário falha. Tem dinheiro, oferece crédito, mas não se converte o empréstimo em mais trabalho e renda. É como se o débito só trocasse de banco, mas a pessoa continua sufocada pelo empréstimo.
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