terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Vida pessoal e vida profissional

Não tem nem o que falar, é impossível conciliar de forma satisfatória.

Eu quando era empregado, fui trabalhar mesmo doente, com febre alta, sem voz por problemas de garganta, mesmo depois de ter rodado com meu carro na auto-estrada que me conduzia ao escritório, mesmo depois de noites em claro cuidando de filho ou esposa doentes.

Mas as pessoas que vejo hoje em dia, ao menor problema em casa, encontram motivo para não vir trabalhar. Em geral, o prejuízo para a empresa é muito maior que um dia de salário do empregado que se deixa de pagar.
E o empresário pouco pode fazer, além de descontar o dia não trabalhado, apesar de que se a funcionário for mãe, ela certamente irá apresentar atestado médico do filho, o que impedirá o desconto do dia, seja por constar no acordo coletivo da categoria, seja por motivos moral.

Em  uma das empresas que trabalhei, a instrução da diretoria era clara: quando o funcionário faltasse sem justificativa, nos casos de segunda ou sexta-feira próxima a feriados, efetuar a demissão sumária e imediata. Eis uma medida que funcionava.

E outra coisa que eu também presenciei, foram altos executivos que visitavam as mesas dos subordinados logo cedo, para aferir se as pessoas estavam realmente obedecendo o horário de trabalho. Triste, mas as empresas têm de tomar conta de pessoas como se fossem criancinhas mimadas.

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