sábado, 29 de março de 2014

Está impossível identificar um produto pirata

Esta semana tenho nas mãos um óculos da marca Ray-ban falsificado. Olhei tudo, com detalhe e atenção, e é impossível afirmar que não se trata de um óculos original. Inclusive na lente do lado direito gravado RB, esta "assinatura" é quase imperceptível, e geralmente só tinha nos óculos originais da marca. E vem na embalagem, com porta-óculos tudo o mais. Se eu tivesse comprado no shopping, eu nunca diria se tratar de um produto falsificado. Só percebi o problema porque eu pedi um óculos com lente polarizada, mas a lente não foi capaz de passar nos mais simples testes caseiros, tratando-se de uma lente comum. Teria esta lente tratamento anti-UV? Aí não tem como saber.

Só não tem nota fiscal.

Fiz uma reclamação ao vendedor do Mercado Livre, vamos ver se ele responde.

Mas o que mais me espanta é que o Mercado Livre pode vender estes produtos pelo Brasil de forma relativamente impune.

Tem inúmeros exemplos de mercadorias proibidas no Brasil, como receptores de satélite para tv por assinatura desbloqueados, relógios, roupas e uma vez vi até oferta de coleções enormes de e-books.

Roupas originais e cópias piratas

O dia inteiro vejo algumas grifes estampadas nas roupas das pessoas, algumas marcas como Abercrombie e Aeropostale são as mais comuns. Sinceramente não sei onde estas marcas podem ser compradas em lojas legalizadas, imagino portanto que a maioria esteja usando cópias meramente piratas. Quase todo mundo usa, então deve ser fácil de serem encontradas.

Mas eu não sei onde tem. Eu já estive em um estabelecimento que vendia camisetas pirateadas. Na verdade, um pequeno box em um destes "shoppings" populares na região central de São Paulo, lugar que raramente vou. Parei para olhar algumas camisetas polo da marca Tommy Hilfiger. Eu só estava olhando, quando o vendedor, provavelmente um chinês, com sotaque forte e que aparentemente mal falava e entendia português praticamente me enfiou dentro de uma das camisetas. Tentei dizer que não queria, mas ele fez foi pegar mais uma camiseta e empurrar em cima de mim. Aí eu disse que não tinha dinheiro para comprar, só cartão de débito, que eu tinha certeza que ele não iria aceitar. Mas ele foi rápido, chamou rapidamente uma mulher, provavelmente esposa dele, colocou as camisetas numa sacolinha preta, e falou alguma coisa que nem entendi, mas ela praticamente me pegou pela mão e me arrastou até o caixa eletronico que ficava ali do lado. Tudo praticamente sem que trocássemos nenhuma palavra em português.

Resultado, tenho duas camisetas polo da marca Tommy Hilfiger, piratas. Além de eu nem nutrir nenhuma predileção pela marca, a camiseta tem um colarinho estranhamente mau feito, além de ser pequena. Após a primeira lavada deformou, então até parece uma "batinha" feminina.

Entendi agora a forma de vendas "agressiva" do vendedor. Se outra forma eu nunca compraria o produto.

E talvez eu tenha sido enganado também no preço, pois as camisetas custaram uns R$40,00 cada uma. Ontem vi camisetas polo da marca Nike, originais, a R$49,90.

sábado, 22 de março de 2014

Preconceito

Esta semana a FIFA havia divulgado uma cartilha para os estrangeiros em visita ao Brasil. Piblicaram, mas rapidamente tiraram do ar. É uma cartilha com 10 recomendações, recheadas de conteúdo extremamente preconceituoso, e certamente totalmente fora da realidade, tratando os brasileiros como indolentes, desorganizados. Ainda que possa ser verdade em relação a uma ou outra pessoa, não há como generalizar.

Eis a lista (o conteúdo já foi retirado do ar no site da Fifa):

1 – Sim não significa sempre sim: é a entonação da voz que define se o sim é realmente um sim, ou um talvez. Por isso, “não espere o telefone tocar nos próximos cinco minutos” se um brasileiro dizer “te ligo na sequência”.
2 – O tempo é flexível: não espere que o brasileiro seja pontual. “Se duas pessoas marcam de se encontrar às 12h30, elas vão se ver a partir das 12h45″.
3 – Contato corporal: brasileiros não estão acostumados com o jeito dos europeus de se manter educadamente uma distância entre um e outro. Eles falam usando as mãos e não vão hesitar em tocar na pessoa com quem estão falando.
4 – Filas: Esperar pacientemente numa fila não está no DNA dos brasileiros, que preferem cultivar o caos.
5 – Sobrevivência das maiores: nas ruas, os pedestres são ignorados, e mesmo na faixa de pedestres, raramente um motorista vai parar.
6 – Controle-se: se você vai a um restaurante de churrasco em que você pode comer à vontade e quer imediatamente pegar o menu de carnes, lembre duas coisas: não comer pelo menos 12 horas antes da refeição e consumir em pequenas doses, pois a melhor carne é servida geralmente por último.
7 – Experimente açaí: dizem que tem os mesmos efeitos de uma bebida energética.
8 – Fazer topless: corpo nu e arte em um corpo feminino podem ser vistos no Carnaval, mas você não vai ver isso todos os dias no Brasil. Os biquínis no Brasil possuem menos tecido em relação aos da Europa, mas eles ainda são usados o tempo todo. Curtir a praia sem biquíni é proibido e pode resultar em multa.
9 – Sem espanhol: o idioma nacional é o português. Se você falar que Buenos Aires é a capital do Brasil você pode ser deportado.
10 – Tenha paciência: no Brasil, as coisas são feitas nos últimos minutos. Isso vale até para os estádios. E se tem uma coisa acima de todas que um turista deve se lembrar, é não perder a paciência e segurar os nervos. Uma atitude brasileira para resumir isso é: relaxa e aproveita.


Conforme publicado originalmente no Blog do Paulinho.

sexta-feira, 21 de março de 2014

O custo da publicidade

Publicidade é bom ou ruim?
Se for bom, deveríamos aceitar com alegria que as empresas gastassem seu dinheiro desta forma.

Como exemplo de como o custo de publicidade e promoção onera os produtos que nós compramos, vou citar um exemplo de um jogo de videogame da plataforma PS3, que é um dos meus hobbies favoritos.

A produção do Heavy Rain, um excelente jogo do Studio Quantic Dream, chegou a R$14 milhões de dólares, custo turbinado pelo fato de que processos como captura de movimentos e uso de atores reais eleva muito o custo de produção de um jogo.

Para nosso espanto, o custo de divulgação, promoção e publicidade do jogo chegou a R$26 milhões de dólares, muito mais do que o custo de produção do jogo em si.

Mas neste caso, a despesa de publicidade está diretamente ligada ao produto, a pessoa paga o custo do produto mais o custo da publicidade, e paga só se quiser. O pior dos mundos é quando vemos publicidade aplicada de forma indireta, quando uma empresa faz um patrocinio em algum esporte. Neste caso, paga o custo do patrocínio quem acompanha o esporte, mas não necessariamente quem usa o produto. Mesmo sabendo disso, as pessoas aceitam este fato, nem se espantando com eventuais altos valores envolvidos.

Desconto nas compras

Você ainda obtém algum desconto nas suas compras à vista? Minha experiência é que quase ninguém oferece desconto, especialmente quando nos tornamos clientes de grandes lojas. Hipermercados, cadeias de lojas, grandes varejistas, geralmente utilizando-se do auto-serviço impossibilitam de toda forma que se negocie um preço. A gente simplesmente pega a mercadoria, leva no caixa e efetua o pagamento. Mesmo que a gente quisesse um desconto, não temos a quem pedir. Aceitamos o valor impresso no cupom fiscal, e só.

Tive chance de trabalhar muitos anos em uma empresa varejista, grande. Sobre o preço de custo do fornecedor, descobríamos o preço de venda multiplicando o custo por 2,5 ou 3. Algo assim, se custa 10, vendíamos a uns 25.

É pouco ou é muito? É complicado dizer, mas importante dizer que não pagamos apenas o produto, mas sim toda a verba gasta com publicidade, as instalações da loja e toda uma série de despesas típicas deste modelo de varejo de grande porte.

Seria justo obter um desconto então? Com certeza sim, mas estas grandes empresas descobriram a fórmula de tornar totalmente impessoal o processo de venda. E pagamos mesmo por aquilo que não queremos nem sabemos, como os altos salários dos executivos destas empresas. Ao consumidor restou conseguir uma renda que permita o consumo, ou apelar para o comércio popular, nem que para isto seja preciso encarar o camelô mais próximo.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Como sou enganado pela operadora de TV por assinatura

Sou assinante de TV por satélite a coisa de quase 20 anos, na mesma operador. Fui seduzido pela idéia da TV digital, imagem perfeita, sem chuviscos e instalação muito fácil, bastava um decodificador e uma pequena parabólica.

Bem, por ser assinante antigo, meu decodificador também é antigo. As transmissões novas, no entanto, usam aquele formato 16x9. Meu decodificador decidiu simplesmente "cortar" as laterais da imagem. É fácil notar isto quando vejo jogos de futebol, várias vezes o jogador com a bola fica fora da tela da minha TV. Outra forma de perceber isto é que o logo dos canais aparece cortado. Já liguei uma vez para a operadora, o operador me disse que eu deveria simplesmente entrar no menu do decodificador e ajustar algumas coisas. Não adiantou.

Outra coisa que me incomoda é a baixa resolução dos programas que assisto. Pesquisando, acabei lendo uma reportagem onde descobri que a operadora está "espremendo" dois canais no sinal onde deveria estar transmitindo apenas um canal, é uma questão de falta de espaço no sinal do satélite. Resultado, me sinto como se estivesse precisando de um óculos, pois as imagens ficam borradas, como se eu sofresse de miopia.

A diferença é gritante, pois nos sites de download na internet encontramos facilmente filmes e shows americanos a 1080p (excelente) e 720p (qualidade bem acima de razoável.

Fato é que pago então para ver filmes em resolução baixa, e muitas vezes com a imagem cortada. Nem por isto me oferecem nenhum tipo de desconto.

Você ainda vai ao cinema?

Durante minha infância/adolescência fui muito a cinemas. À medida que fui envelhecendo, cada vez menos vou ao cinema. Este tipo de passeio é complicado, tem de se programar, muitas vezes comprar ingressos antecipadamente, pegar carro e achar vaga para estacionar, depois pegar fila para entrar no cinema, muitas vezes chegava 1 hora antes do filme começar só para tentar garantir uma poltrona decente, de preferência no meio do cinema.

Junte a isso um jantar e o custo do passeio fica bastante salgado, além de desconfortável.

Eu continuo gostando muito de ver filmes, e certamente adoro a maioria dos blockbusters produzidos pelo cinema americano.

Mas preços de DVD baixando cada dia mais, pra não falar de blu-ray com imagem e conteúdo formidáveis a preços muito camaradas, e TVs em alta definição em nossas casas, tudo muito cômodo.

E quando quero ainda tem chance de comprar um filme na TV por assinatura, ou vejo o filme por streaming na internet. E mesmo filmes antigos e raros encontramos em alguns lugares na web, sabendo procurar.

No fim, acabei virando um pequeno colecionador de filmes em discos. Meu formato preferido ainda é o blu-ray, pela grandiosidade da imagem.

Faz pouco sentido ir ao cinema, a menos que você tenha muito tempo livre, ou que o cinema consiga te oferecer algo mais, como o conceito de 4D.

E quem me ajuda?

Esta pergunta foi feita por uma cliente, reagindo a um comentário meu.

Nós fazemos pacotes de presente, utilizando nosso papel ou saquinhos de presente sem custo ao cliente. Às vezes, alguns clientes desejam uma embalagem melhor, pois um pacote de presente bonito causa uma boa impressão.

Foi nesse contexto que indiquei uma loja especializada em pacotes de presente. E emendei "Indo lá comprar a embalagem você ainda ajuda a lojinha!".

A cliente tem razão, em geral pouca gente ajuda mesmo.

O custo da educação

Consegui conduzir um filho até o fim do curso universitário.

Alguns levantamentos que fiz apontam para um gasto total da ordem de uns R$300.000,00, levando em conta não apenas o custo da mensalidade, mas também livros, cursos extras, transporte, alimentação. Claro, os valores não estão bem expressos a valor presente, nem inclui juros.

Ainda ficou barato, eu creio.

Mas vivenciando a realidade do mercado de trabalho, vejo como as pessoas que ficaram na rede pública ficaram muito para trás, a ponto de perguntas sobre as quatro operações básicas de matemática serem um grande desafio.

Como estamos hoje, devemos pensar em duas saídas: ou privatizamos totalmente o ensino eliminado proporcionalmente os impostos, ou estatizamos totalmente incrementando os impostos sobre todos. Do jeito que está, mesmo quem pode pagar sofre para ter acesso a ensino de qualidade, e quem não tem recursos recebe um ensino de qualidade ridícula.

Lembro que a escola pública ainda tinha qualidade quando a classe média ainda frequentava este tipo de ensino. Como quem pode foi para o ensino privado, o ensino público ficou jogado às moscas. Se as crianças de classe média voltarem para o ensino público, pode notar que a qualidade da escola pública irá melhorar muito.

Assim é o ser humano, tendemos a resolver tudo de forma individualista, e se pagamos damos o assunto como resolvido.

Quanto pagar por assistência médica

De um lado, vejo muita gente se utilizando dos serviços públicos de assistência médica, gratuitos, basta chegar e entrar na fila para ser atendido.

Do outro lado, vejo que parte da população aderiu aos planos de saúde, com pagamento mensal. Praticamente não vejo mais a opção de seguro saúde, e eventualmente encontramos pessoas que acabam usando a forma privada de saúde, mesmo tendo plano de assistência médica.

Minha pergunta: e se todos os que pagam hoje pelos planos de saúde passassem a pagar para o Governo, na forma de algum tipo de contribuição a um fundo de manutenção da saúde? Seria possível que todos tivessemos acesso a uma saúde pública igualmente?

O que existe hoje é uma indústria ligada a saúde que fatura muito, e dependendo do especialista ou do tipo de tratamento, o custo é tão elevado que mesmo os planos de saúde coletivo encontram dificuldade de honrar as coberturas.

Acho interessante que a população não se revolte com o atual modelo. Geralmente quem reclama deseja simplesmente que o plano de saúde providencie a cobertura. Mas hospitais, médicos, enfermeiros e outros especialistas ligados a esta indústria podem faturar muito dinheiro, atendendo a apenas pequena parcela da população. A qualidade do atendimento em lugares como Hospital Albert Einstein ou no Laboratório Fleury é realmente exemplar e digna de nota. Mas serve a apenas pequena parte da população.

Não sei até que ponto seria possível que o governo absorvesse integralmente a saúde.

Resta também a necessidade da população ser mais esclarecida. Enquanto empresa, sempre presenciei atitudes desnecessárias, qualquer mínimo problema corremos ao médico, às vezes uma leve coriza é motivo para uma visita ao médico, especialmente por se tratar de forma de obter um atestado médico que permite-nos ficar sem trabalhar. Verdade que não temos como saber qual mal nos acomete, mas dependendo dos sintomas, muita coisa pode ser resolvida por nós mesmos. Até porque se quisermos descobrir exatamente qual o motivo da coriza, talvez o médico solicite um exame laboratorial, cujo resultado talvez só saia quando a pessoa estiver plenamente curada.

De qualquer forma, um sistema de saúde gratuito é extremamente desejável, pois a integração das políticas da saúde com a cobertura de despesas hospitalares e honorários médicos seria muito benvinda.

Alimentos não saudáveis

Nesta categoria eu enquadro todos os alimentos industrializados que tentam imitar, que tentam ser parecidos com outra coisa.

Margarina: que gostaria de ser manteiga, mas trata-se de gordura vegetal hidrogenada, ou cadeias de carbono que foram industrialmente saturadas. Pra quem quer colesterol alto, mas sem a vantagem do excelente sabor que a manteiga agrega aos alimentos.

Adoçantes: que tentam ser açúcar, no caso nem açúcar nem adoçantes são saudáveis, mas o açúcar, ao menos, te servirá como fonte de energia rápida.

Sorvetes industrializados: cheios de emulsificantes, gorduras vegetais e outros aditivos. Note que um sorvete industrializado dura uma eternidade, tal é a dificuldade de que microorganismos se alimentem destes ingredientes.

Vejo sempre produtos nas prateleiras de supermercados apregoando a praticidade, nestes casos você encontra preparados quase prontos de tudo: polenta, sopas em pacote, chantily. Evite todos. Para poder ir para  a prateleira, o requisito é que durem bastante. Mas se duram muito, certamente será difícil para seu corpo digerir.

Lembre-se sempre que produtos pré-preparados precisam de conservantes, que podem ser aditivos e contam com adição de gordura ou sal em quantidades.

Consumidores: nosso papel na preservação de empregos

Enquanto consumidores, temos sempre a opção de escolher qual produto e em qual loja efetuamos nossas compras.

Porém, sempre pergunto como se comporta tanto o fabricante quanto o varejista.

Tendo o poder nas mãos, prefiro empresas que privilegiem o emprego de mão-de-obra, e quanto mais local melhor. Ou seja, o objetivo não é gerar empregos na China, por exemplo, mas gerar empregos preferencialmente no bairro onde moramos ou trabalhamos.

Este comportamento vai na direção oposta ao que é feito pelos grandes varejistas das cidades. Geralmente estas lojas são enormes, com muito produtos, mas quase nenhum funcionário. Sinal claro que o lucro que a loja gera está sendo direcionado apenas para os donos do estabelecimento. Fique atento a qualidade do atendimento, sinal de que o varejista está fazendo esforço para melhoria dos funcionários. Desconfie também de varejistas que toleram a troca frequente de funcionários, ou que aceitam a presença de pessoal terceirizado na operação da loja.

Dos fabricantes, prefira quem produza dentro do país, nunca de importados. Quando comprar alimentos, procure quem te ofereça produtos in natura. Quando comprar roupas, use somente fibras naturais, nada de fibras sintéticas. Produtos de valor agregado alto, como eletrônicos e veículos, prefira fábricas que possuam plantas locais.

Acredito que todos somos responsáveis por pensar em nossa comunidade e no povo do nosso país.

Pois uma pessoa normal, ao gastar qualquer quantia de dinheiro que não reverte em nada para a cidade, país ou para as pessoas que vivem ao lado tem de ficar com um enorme complexo de culpa.

Por um país com consumo justo

Todo dia somos bombardeados com notícias ruins sobre aquecimento global, que o planeta não suporta mais nosso meio de consumo, que esgotamos nossos recursos naturais, que não haverá água suficiente para todos.

Mas o fato de que se todos pararmos de consumir como fica subentendido nas notícias dos jornais, simplesmente destruiríamos as bases da economia atual, totalmente baseada no consumo das pessoas. Parando de consumir simplesmente traríamos a pobreza para toda a população.

O que se deve fazer, com certeza, é cortar o consumo supérfluo, especialmente nas camadas mais ricas da população. Pois o exagero  esgota os recursos do planeta.

E reutilize tudo ao máximo que puder. Evitando trocar itens desnecessariamente, como celular, televisores e seu carro.

Atente também quando você encontrar produtos com preços extremamente baixos. Isto te impele a consumir, quando não te faz comprar muito mais do que realmente necessita. E quando o preço é extremamente baixo, agrega baixo valor a sociedade, estas empresas pouco farão pelo bem estar das futuras gerações, e pouco contribuem com impostos e salários das pessoas.

 Opte por comprar produtos mais simples, porém de altíssima qualidade. Em alimentos, por exemplo, prefira todos os produtos 'in natura', evite qualquer produto industrializado. Em vestuário, lembre-se de preferir sempre roupas em fibras naturais, algodão por exemplo.

Aceitemos que todos devem ter direito a constituir família e ter filhos, pois a renovação da população é essencial.

E que os mais velhos da população devem dar seu quinhão de esforço em prol de todos. Em especial aqueles que já conseguiram se aposentar. Porque, se existe um recurso finito, é dinheiro. De alguma forma, o dinheiro que é direcionado para os aposentados afeta em algum grau a renda possível dos mais jovens.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Empresas éticas? Bom ou ruim?

Antes de mais nada, ética organizacional é assunto muito amplo, coisa para vários livros discutindo o assunto. Mas em geral, estamos falando de como uma empresa se relaciona com seus pares: governo, fornecedores, consumidores, comunidade.

Do ponto de vista inicial, qualquer atitude ética é sempre muito bem-vinda. Trabalhei mais de 20 anos como empregado, passamos por todo tipo de dificuldade: prejuízos, congelamento de preços, confisco de dinheiro pelo governo, inflação altíssima.

Mas mantendo a coisa no nível mais simples possível, tudo se resume a um preço de mercadoria que o consumidor aceite pagar. Se eu perguntar assim: "Quer pagar R$20,00 por este produto" é diferente de eu dizer assim "Este produto custa R$20, mas eu cobro R$50 para pagar os meus empregados, impostos e com um lucro para mim mesmo". Enquanto consumidor pouco iremos nos importar se o estabelecimento recolhe os impostos, ou se paga salários dignos aos empregados. E muito menos se importa se a empresa tem lucro ou não. Neste sentido, a postura ética da empresa é unidirecional.

Num mundo em que todas as empresas agissem da mesma forma, seria tranquilo, mas basta uma empresa optar por andar fora do trilho que o mercado todo irá desandar, especialmente nos dias de hoje, onde alguns poucos varejistas começam a dominar amplamente o mercado.

No curto prazo, qualquer empresa está preocupada é em vender. No longo prazo, começa a se preocupar com a imagem, e com eventuais riscos de prisão dos administradores em caso de corrupção ou lavagem de dinheiro. Em menor grau, as empresas podem se preocupar com o futuro dos fornecedores, ou com a qualidade de vida de seus consumidores.

Na empresa onde trabalhei por mais de 20 anos, sou testemunha de que sempre tentamos ser absurdamente éticos. Mas quando a situação aperta, o comportamento da empresa é igual em qualquer lugar. Demitir massivamente empregados, cortar fornecedores da noite para o dia, cobrar clientes por serviços não solicitados, podemos enumerar tantos erros quantos quisermos. Porque o que conta é quanto dinheiro entregamos nas mãos dos acionistas.

O mundo dos ricos e o mundo dos pobres

Como eu moro e trabalho na periferia de São Paulo, ficou muito fácil perceber o imenso abismo que construímos na Grande São Paulo.

Ao lado de empreendimentos "AAA" como Alphaville e condomínios na Granja Viana, tive chance de andar pela região da periferia de Osasco, Barueri, Jandira e Itapevi. É a diferença entre habitações de R$ 30 mil e R$ 10 milhões.

A nossa economia, como foi constituída, permitiu a criação de dois mundos, um para os afortunados que podem gastar no Shopping Iguatemi ou Cidade Jardim, outro mundo para os sofridos habitantes da periferia, que na verdade mal podem ser vistos como consumidores.

A classe mais rica se fechou e usa seus recursos para comprar saúde, educação e lazer, num mundo a parte. Um mundo onde um plano de assistência médica pode custar mais de R$1.000,00, ou uma consulta médica simples pode custar R$500,00, ou uma mensalidade escolar na faixa de R$2.000,00.

A parte que me preocupa é que todos dependemos uns dos outros. A renda da classe alta é obtida a partir do consumo também das classes mais baixas. Em outras palavras, a renda dos mais ricos tem de ser obtida a partir do consumo das famílias mais pobres.

E não se deixe enganar facilmente. Todo empreendimento luxuoso, como o shopping center, só é construído na medida em que espera-se que as pessoas paguem mais por comprar lá, ou seja, para tirar mais dinheiro do consumidor. Eu não conheço nenhum empreendimento que tenha sido construído com o intuito de oferecer produtos mais baratos, onde o empreendedor ganhe menos. Eu só conheço empreendimentos que foram construídos para vender mais barato a custa de muita sonegação de impostos, casos típicos de regiões como a Galeria Pagé e Shopping 25 de março, onde claramente você vê produtos de origem duvidosa, geralmente vendidos sem nota fiscal.

Em supermercados, por exemplo, todos são extremamente semelhantes, em oferta de produtos e preços. Obviamente os preços são fixados no patamar mais alto. Claramente posso afirmar isto, pois a coisa de 5 anos atrás, minha compra média semanal no Wal-Mart era na faixa de R$100,00, hoje não consigo sair de lá sem pagar pelo menos R$350,00, mesmo tendo cortado um bocado de itens.

Bem, temos a fazer é negar a compra de produtos e lojas que nos exploram sem dó. Fique atento, isto sim, a qualidade dos produtos que você compra.

Quais as melhores marcas de mamadeiras

Duas marcas são de primeira linha: Nuk e Avent. Tentando sobreviver neste grupo, você encontrará em algumas lojas mamadeiras importadas da Dr. Brown. Estas marcas são voltadas a um público esclarecido e que preza a qualidade.

Pouco abaixo, Kuka e Lillo, para um público geral, que busca preço com alguma qualidade,

Outras marcas são voltadas para o público de menor renda. Lolly, Neopan, Kitstar, todas são marcas voltadas para o público de baixa renda.

Então, quando você sair de casa, olho nas mamadeiras. Pela marca, você já consegue perceber qual o estilo de vida da mãe do bebê.

Quero o calçadinho mais barato!

É o que mais ouvimos o dia todo na loja. Tem a ver com a percepção das mães que fazem as compras, quando os bebês são pequenos, eles realmente têm uma taxa de crescimento bem acelerada, então é normal que rapidamente os pequenos não caibam mais nas roupinhas.

Quando começam a andar, a justificativa das mães é que as crianças realmente detonam o calçado, desgastando tudo muito rapidamente. As crianças correm, chutam, pulam, caem, então as mães acham que os calçados se estragam muito rápido.

Ao agir assim, muitas vezes estamos abandonando o conforto para os pés, que são importantes. E produtos excessivamente baratos claramente embutem qualidade muito inferior, então muitas a durabilidade do produto na verdade está ligada a baixa qualidade na produção.

Mesmo aos pequenos bebês devemos proporcionar tanto conforto nos pés quanto possível. Afinal, se o calçado incomoda ao bebê, é natural que eles tentem retirar os calçados, coisa bem comum de acontecer. Muitas vezes os bebês já começam a se apoiar nos pezinhos, mesmo antes de começar a andar, então é importante um bom calçado que dê suporte e equilíbrio.

Aos maiores, tenis macios, leves e no tamanho adequado. Atente a palmilha, sempre, veja se ela tem o formato anatômico que ajude no desenho do "arco" na sola do pé.

Considerando que as crianças usam tênis muito frequentemente, nós adultos temos de comparar calçados semelhantes. Claro, uma sandália havaiana ou uma rasteririnha é muito barato, mas comparar com o preço de um tenis Mizuno é total falta de senso.

E existem calçados para bebês que são feitos quase que exclusivamente de tecido. São baratos, sem dúvida, mas praticamente equivalem a um par de meias. Evite-os.

Mel: cuidado ao consumir

Particularmente no caso de bebês.
O mel pode conter esporos de bactérias, aos quais os bebês podem ser extremamente sensíveis.

Não é porque é natural que não faz mal, certo?

quinta-feira, 13 de março de 2014

Quais os alimentos são mais saudáveis

Estou usando um método prático.

Eu observo sempre quanto tempo o alimento leva para se estragar. Quanto menos tempo dura, melhor.
Porque alimentos para humanos servem também para bactérias, fungos e outros microorganismos. E se é bom para eles, é bom para nós também. Alimentos processados pela indústria recebem vários aditivos, como conservantes, corantes, sal, açúcar para afastar os micro-organismos. Mas se é ruim para estes microórganismos, ou se não servem para eles, provavelmente não servem para humanos tampouco.

Enquanto um refrigerante talvez dure anos, um suco de laranja dificilmente dura mais que poucas horas. Acho que a comparação dá uma boa idéia de quão ruim pode ser um alimento industrializado.

Exceção talvez se apliquem a alimentos pasteurizados, como leite ou sucos em caixas tetra pack, que podem durar mais tempo.

Fast food: a baixa qualidade do que comemos

É quase impossível evitar, você acaba passando perto de uma lanchonete de fast food, e como precisamos comer, acabamos comendo estes lanches mesmo, até porque não existe muita opção diferente destas franquias, com seus alimentos pré-fabricados.

Como lanches calóricos são duramente condenados na mídia, estas lanchonetes tentam oferecer um cardápio mais saudável, agregando por exemplo frutas e saladas.

Infelizmente, verduras não resistem muito tempo, o frescor rapidamente se acaba, e as alfaces começam a ficar pretas, por exemplo. Foi o que aconteceu no Burguer King, onde pedi uma refeição que contivesse um mínimo de verduras. Aliás, veio o mínimo mesmo, talvez o conteúdo de uma colher de sopa. E toda a alface picadinha veio escura. O esquema é estilo prato feito, eles é que escolhem e colocam as porções no prato.

Eu nem sei como funciona, mas achei curioso que nem tive como temperar a salada.

O frango veio num pedaço enorme, empanado, nem consegui distinguir que parte do frango era. Diz a propaganda que se trata de um molho secreto, mas do qual se nota claramente a presença de sal e pimenta em alta quantidade.

Achei o serviço péssimo, e a qualidade da refeição foi igualmente ruim.

terça-feira, 11 de março de 2014

Para pensar




A frase abaixo é verdadeira.
A frase acima é falsa.

sábado, 8 de março de 2014

População muito pobre

Sempre me choca o imenso contraste entre as pessoas que vivem aqui na Grande São Paulo. De um lado, vejo estes enormes empreendimentos de altíssimo luxo, como o Shopping Cidade Jardim, Shopping Iguatemi, Market Place ou o até mesmo o Shopping Morumbi.

De outro lado, vejo lojas de comércio popular no centro dos municípios da Grande São Paulo.

Vejo dois exemplos típicos da imensa falta de renda das populações menos afortunadas. Existem vários fabricantes de fraldas de marcas não muito conhecidas, que produzem fraldas relativamente baratas, algo como pacotes de 100 fraldas por apenas R$28,00. Já é bem barato, mas existem alguns fabricantes que disponibilizam fraldas de segunda linha a apenas R$20,00. Não satisfeitos, em algumas lojas estes pacotes extremamente baratos ainda são fracionados, ou seja as lojas abrem os pacotes e vendem as fraldas por unidade, creio que custaria uns R$1,00 por fralda.

Outra prática muito frequente nas camadas mais humildes da população é a realização de "Chá de Fraldas", onde cada convidado deve levar um pacote de fraldas. No caso, pacotinho de fraldas é o preferido, pois custam menos de R$10,00. E estes clientes desejam que os pacotes sejam colocados em papel de presente, o que só é feito neste comércio popular, pois farmácias e supermercados não oferecem o serviço. Creio que nas classes mais abastadas não se costuma colocar papel de presente em fraldas, nem se usa dar de presente pacotes pequenos de fraldas, basta ver como funcionam os hipermercados, o foco é sempre nos pacotes de maior tamanho, pra não dizer de fraldas em caixas enormes de fraldas da marca Pampers.

Download grátis de games para PS3

Está muito fácil baixar jogos de PS3, muitas vezes encontramos os jogos antes mesmo de serem lançados comercialmente nas lojas. Basta acessar qualquer site de buscas e facilmente você encontra vários jogos.

O que está acontecendo?

Bem, antes de mais nada, a Sony corrigiu o software, via atualização de software, sempre que algum usuário aceitar atualizar o firmware do console do PS3 perderá toda a capacidade de jogar estes jogos baixados da internet. Resultado é que somente os consoles mais antigos e não atualizados com as versões oficiais é que ainda conseguem rodar estes joguinhos "pirateados". E consoles antigos dão problemas, quebram e muitas vezes nem tem conserto. No futuro, estes consoles modificados irão se tornar cada vez mais raros, e talvez até acabem.

Devem ter sido vendidos coisa de 80 milhões de consoles do PS3 até hoje, provavelmente menos que a metade deste total podem ser modificados, sendo que  muitos destes consoles nem devem funcionar mais hoje em dia, pois consoles quebram com uso. Pela escassez, os consoles modificados que ainda funcionam ficam cada dia mais caros.

Um console de PS3 rodando uma firmware não oficial não pode jogar on-line, o que ajuda a explicar também que muita gente prefere ficar fora dos consoles modificados.

Existem alguns hardwares capazes de modificar os PS3 e permitir qualquer jogo rodar e ainda acessar os jogos on-line. Mas esta solução é cara, e corre o risco de não funcionar na próxima versão de firmware a ser publicada pela Sony.

Tudo somado, no fim, pouca gente acaba baixando os jogos gratuitamente.

Para aqueles que são jogadores ocasionais ou simples colecionadores de jogos, talvez ainda faça sentido usar estes consoles modificados.

E a chegada da nova geração de consoles vai esvaziar ainda mas o interesse no PS3, cada vez haverá menos lançamentos para esta plataforma, ainda que a sobrevida do PS3 poderá ser bastante longa, ainda.

Enfim, não basta termos alguma coisa grátis para ser interessante, mais fatores são necessários para um download gratuito ser interessante.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Receita da felicidade


1. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe! 
2. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
3. Desapegue do apego 
4. Deixe o passado no passado
5. Desista de suas desculpas
6. Abandone os seus medos 
7. Esqueça os rótulos
8. Abra mão da sua resistência à mudança 
9. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
10. Esqueça o luxo de criticar 
11. Pare de reclamar e solucione! 
12. Abandone as conversinhas auto-destrutivas 
13. Pare de culpar os outros
14. Desista da sua necessidade de controle 
15. Desista da sua necessidade de estar sempre certo 

quinta-feira, 6 de março de 2014

O melhor passeio de Domingo em SP

Eu recomendo. Pode ir para a Avenida Paulista, estacione na região e percorra a região a pé, ou vá de metrô ou ônibus.

No Conjunto Nacional é imperdível a visita a Livraria Cultura, livros de todos os tipos. Na verdade são 4 lojas, a principal, uma menor dedicada a livros de arte e culinária, uma chamada Geek com quadrinhos, games e outras coisas nerds, e uma do Instituto Moreira Sales.

Atravesse a avenida Paulista e vá ao Center 3. Na frente sempre tem performance de artistas, já vi de tudo, performance de Michael Jackson, Elvis Presley e até uma apresentação de ballet.

No vão do Masp tem a feira de antiguidades, verdade que a maioria de nós nunca compraria nada, mas vale a visita. Ou na frente do Trianon, vá a feira de artesanato. Falando nisso, raramente entro no Parque do Trianon, mas pode ser interessante para quem gosta de natureza.

Visita obrigatória é a Fnac, que é livraria, mas tem inúmeros eletrônicos, videogames, blu-ray, dvd, música, uma festa.

Na hora de comer, meu preferido é o Rei do Filet, na alameda Santos, bom e barato e pratos fartos. Mas quem pode gastar mais, tem comida mineira na Joaquim Eugênio de Lima, sistema buffet a vontade (não me lembro o nome, mas a comida é farta e boa). Ou desça até a Bela Cintra, Oscar Freire, está lotado de restaurantes, na região tem até a famosa Cantina Esperanza e a Tratoria do Lellis. De qualquer forma, é melhor percorrer a pé a região, em especial a Alameda Santos, você vai ver opção de todos os tipos e gostos.

Com calçadas largas e planas, é ótimo andar na Avenida Paulista, apenas fique atento aos ciclistas que preferem andar nas calçadas.

Na esquina com a Rua Pamplona, um pequeno shopping que deve ser um resquício do antigo Stand Center. Cheio de badulaques, óculos, relógios, cosméticos e roupas, tudo com um toque de mercadoria pirata. Prato cheio para os compradores que não suportam a idéia de ir até a 25 de Março.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Sugestão de receita saudável e saborosa: Cuscuz marroquino

Durante minha infância toda o único cuscuz que eu conheci foi aquele feito com farinha (de milho, se eu não estiver enganado), no qual as pessoas que preparavam naquelas formas redondas com furo no meio adicionavam ovos cozidos, tomate, cebola e às vezes uma sardinha (em lata mesmo). Sempre odiei esta mistura.

No mercado, outro dia i uma embalagem de um tal de cuscuz marroquino. Estava totalmente desconfiado, mas arrisquei.

Ontem, vasculhei a geladeira e vi somente cenoura, abobrinha e um pouco de salsão. Cortei as cenouras em cubinhos bem pequenos e pus para cozinhar num caldo de galinha junto com o salsão, por uns 10 minutos, depois adicionei a abobrinha, também cubinhos. A cenoura demora bastante para cozinhar por isto coloquei antes, o salsão era só para dar gosto, então não me importei se ele por acaso acabasse dissolvendo.

Enquanto cozinhava, refoguei cebola e alho.

O caldo onde eu cozinhei os legumes eu aproveitei e hidratei o cuscuz, adicionando um pouco de azeite, e uma colher de sopa de manteiga. Depois de hidratado, juntei a cebola, alho e os legumes.

Achei umas amêndoas, que torrei rapidamente numa frigideira, e adicionei a mistura.

Olha ficou muito bom, melhor de tudo é que fi receita feita de improviso, sem muita medida. E não tem nada a ver com o cuscuz brasileiro que eu sempre detestei.

Ia adicionar mais algumas coisas que tinha em casa, como shitake e uvas passas, mas ache que era muita comida para apenas 2 pessoas.

Alimentação para uma vida mais saudável

Como sempre, a recomendação é:
- cozinhe em casa
- utilize o máximo de vegetais
- fuja de alimentos que fingem ser o que não são. Por exemplo, fuja das margarinas, que não são manteiga, carne de soja não é carne, não importa o que se faça.
- nunca use alimentos industrializados
- tempere seus alimentos com ervas, experimente todas, e você perceberá que quase nunca precisa de sal
- embutidos não devem ser consumidos, salsichas, linguiças, frios, todos tem potencial cancerígeno pela presença de conservantes (nitritos e nitratos), além de doses excessivas de sal.
- fast food nunca é opção.
- evite carnes industrializadas, como hamburgueres, almondegas ou outras criações do gênero.

Bem, isto é o que eu tento fazer. Aprecio muito carnes, como doces. Mas mesmo assim, tenho conseguido manter o peso, mesmo sendo um sedentário total.

Ainda que eu goste de batata frita, por exemplo, como dá um certo trabalho de preparar, acabo fazendo as batatas muito raramente, e ainda detesto como as frituras sujam a cozinha, e ainda acabo descartando muito óleo no lixo, pois uma vez usado, não tenho nem como pensar em guardar o óleo semi-queimado.

Isto vale para uma grande classe de alimentos. Como trabalho o dia todo e chego bem cansado, se vou cozinhar acabo preferindo alimentos mais saborosos, e com preparações menos complicadas.

Gasto bastante energia no meu trabalho, então é comum chegar com muita fome em casa. Mas na hora da fome, vale mais apelar para massas, batatas e queijos. E carne de boi, alimenta bem, tem nutrientes e gordura, que resultam sempre numa refeição ótima para recuperar a energia, claro sem exageros.

E como estou em casa, uso sempre a combinação:
- um alimento energético, seja arroz, massa ou batatas
- uma proteína, geralmente carne de boi, porco ou frando
- algum alimento de origem vegetal
- uma fruta na sobremesa, ainda que às vezes eu acabe adicionando chantily, ou um queijo cottage.

Eventualmente, pode faltar uma proteína animal na refeição, mas havendo mais de um vegetal, geralmente não sentimos a falta.

Quantas horas você lê por semana

Um levantamento feito pela NOP World Culture Score Index mostra quantas horas as pessoas dedicam a leitura, por semana, por país:

1) Índia — 10 horas e 42 minutos
2) Tailândia — 9:24
3) China — 8:00
4) Filipinas — 7:36
5) Egito — 7:30
6) República Checa — 7:24
7) Rússia — 7:06
8) Suécia — 6:54
8) França — 6:54
10) Hungria  — 6:48
10) Arábia Saudita — 6:48
12) Hong Kong — 6:42
13) Polônia — 6:30
14) Venezuela — 6:24
15) África do Sul — 6:18
15) Austrália — 6:18
17) Indonésia — 6:00
18) Argentina — 5:54
18) Turquia — 5:54
20) Espanha — 5:48
20) Canadá — 5:48
22) Alemanha — 5:42
22) Estados Unidos — 5:42
24) Itália — 5:36
25) México — 5:30
26) Reino Unido — 5:18
27) Brasil — 5:12
28) Taiwan — 5:00
29) Japão — 4:06
30) Coréia — 3:06

Sem surpresas, como era de se esperar, nosso país está nas últimas colocações.
Mas estamos nas primeiras posições como quando o assunto é televisão, com 18 horas e quinze minutos (ocupamos a oitava posição). E ouvimos mais de 17 horas de rádio por semana, segundo lugar.

Dá bem uma visão de como o brasileiro, como se comporta e do que gosta.

Mas não dá para ter esperança de um país com potencial de desenvolvimento.

Quantas horas por semana você dedica a leitura? A minha média é de uma hora por dia.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Para um vida mais longa e saudável.

A receita é simples, os vegetarianos costumam ter vida mais longa.

Mas abdicar do consumo de carnes, é complicado, seja em termos do nosso paladar, seja por fatores sociais, em todos os eventos sociais sempre haverá algum tipo de carne, e não queremos nos tornar párias da sociedade.

A solução é aumentar consideravelmente a quantidade de vegetais em nossa dieta. A carne pode entrar apenas como acompanhamento, ou para complementar os pratos, quando possível uma quantidade apenas suficiente para adicionar sabor ao prato.

Comer bem!

Quando comecei a cozinhar e ler sobre culinária, fiz porque estava impressionado com o preço das refeições fora de casa. No fim tornou-se hobby, e agora aprecio cada vez mais, todo dia temos algo novo para aprender, ler e pesquisar.

Uma coisa que mudou fortemente foi meu paladar. Cada vez uso menos sal na alimentação, e aprendi a apreciar vários outros tipos de tempero. E é interessante como utilizando pouco sal nos alimentos, conseguimos perceber facilmente outros temperos que adicionamos. Porque eu aprendi que gosto de vários temperos, mas em pequenas quantidades. Tomilho, por exemplo, é muito bom, mas tem de usar pouco.

Acredito que além de fazer bem ao meu bolso, acabou resultando em melhoria na dieta, cada vez menos salgada, e cada vez mais variada.

Comer bem!

Além de evitar a todo custo os alimentos industrializados, atente para a forma como você compra. Num supermercado, por exemplo, estarão sempre em evidência os alimentos extremamente processados na indústria, sempre com ofertas pra lá de tentadoras, além de degustação à vontade.

Quem escolhe os alimentos saudáveis evitaria estes produtos evidenciados pelo supermercado. Claro, além de não fazer bem, o dono do supermercado está ganhando mais por estes produtos, graças aos clientes que aceitam pagar o preço pedido.

Costuma ser assim em quase todo o comércio no mundo. Os produtos que dão mais lucros ao lojistas, e que de forma geral custam mais caros, ficam sempre em evidência, em locais de destaque. Os produtos menos interessantes para os varejistas ficam quase escondidos, ou em lojas menos badaladas, e porque não dizer, lojas quase escondidas nos mais variados centros de compras.

Então olho vivo, fazendo compras seja de alimentos ou qualquer outro tipo de produto, ande pelas áreas menos evidentes do mercado ou do seu centro de compras favorito, tenho certeza que você vai encontrar muita coisa de melhor qualidade.

Cuidado também ao ir atrás de comerciais que você vê. Publicidade e propaganda custam dinheiro, ao se deixar influenciar pela propagando, você está pagando por toda aquela verba de publicidade que foi feita. Este blog não tem nenhum comercial, nem ganhamos nada com ele, fazemos apenas como hobby. Mas se fosse para ganhar dinheiro, quase nenhum assunto iria ser publicado aqui.

Comer bem!

Quanto mais alimentos 'in natura' você utilizar em sua dieta, melhor para sua saúde.

Porque alimentos industrializados se apóiam fortemente na inclusão de: sal, gordura e açùcar. Nosso paladar considera extremamente atraente estes três componentes, e com a adição adequada destes ingredientes, praticamente qualquer coisa acaba se tornando apetitosa.

Note, nem sal, nem gordura nem açúcar figuram na lista de alimentos saudáveis de qualquer nutricionista ou médico.

Outro fator que você deve considerar na escolha dos alimentos é: quanto tempo leva para se estragar? Um pé de alface, mesmo em geladeira, dificilmente dura mais que 3 dias. Então, o que a indústria de alimentos faz? Primeiro, cria uma embalagem, geralmente de algum tipo de polímero (plástico). Depois deve adicionar sal, gordura ou açúcar em quantidades grandes, pois isto ajuda muito na conservação dos alimentos. Por último, certamente serão incluídos um ou mais tipos de conservantes ou estabilizantes, desenvolvidos pela indústria.

Nenhum destes conservantes tem papel útil na saúde humana. Fazem mal? Creio que ninguém sabe ao certo.

Cuidado: diminua o uso do seu cartão de crédito!

Defiitivamente, cartão de crédito caiu no gosto tanto dos consumidores quanto dos lojistas. Para quem compra a facilidade de comprar, prazo para pagar, parcelamento. Para lojistas a comodidade e segurança de receber o dinheiro direto na conta corrente.

Mas estar com o cartão de crédito na carteira é uma tentação que te praticamente inviabiliza o controle sobre o orçamento doméstico.

Ainda que os bancos estabeleçam um limite de compras, ficar no limite total é extremamente arriscado. O sistema de crédito dos bancos trabalha de forma não integrada, então talvez você acabe tendo vários cartões, a soma dos limites certamente irá ultrapassar em muito os seus rendimentos.

O controle sobre seu orçamento é possível e saudável. Vi um documentário num dos canais Discovery a história de um rapaz que conseguiu a proeza de se alimentar nos EUA com apenas US$12 por semana (equivale a R$30,00 por semana!). Graças a este estrito controle por semana, mesmo trabalhando como caixa de uma loja, ele conseguia dinheiro para fazer várias extravagâncias.

Dicas:
- evite comprar peças apenas porque estão em promoção. É prática comum no varejo ofertas do tipo leve3 pague 2, posso apostar que você provavelmente precisava comprar apenas 1, se tanto.
- evite coisas excessivamente baratas, você ficará tentado a comprar sem precisar, ou em quantidades desnecessárias.
- Prefira produtos de qualidade superior, mesmo que mais caras.
- Parcele em poucas vezes. Ainda que financeiramente pareça vantajoso dividir em 6  ou 12 vezes, você ficará preso a fatura do cartão, talvez eternamente, porque você tenderá a parcelar todas as compras em todos os lugares.
- Roupas de adultos devem ser lavadas uma vez por semana, então preço e quantidade fazem diferença. Pode procurar peças de menor valor para o dia-a-dia, e apenas poucas peças mais estilosas.
- Roupas de bebê devem ser lavadas diariamente. Fazendo assim, você pode otimizar o guarda-roupa do bebê, mantendo menos peças, porém atente para qualidade superior. Para bebês não existe roupa para passear e roupa para ficar em casa. Use todo o guarda-roupa, quanto mais vezes melhor, pois o bebê cresce todo dia e você não desperdiça roupas.
- Compras abaixo de R$200,00 por exemplo podem ser pagas com cartão de débito, ou talvez em dinheiro. Pagar em dinheiro tem a vantagem de te obrigar a estabelecer o limite do gasto, no momento que sai de casa.

sábado, 1 de março de 2014

Quanto custa para fazer um chá de bebê

A idéia de realizar um chá de bebê com certeza nasceu de futuras mamães de classe média, pois o objetivo principal era a confraternização. Muitas vezes, o chá de bebê era organizado e preparado pelas amigas e parentes próximos.

Em tese, um chá era um evento simples e fácil de organizar, pois podia-se prescindir de preparações mais complicadas, geralmente os comes e bebes eram os mais simples possível, pois o centro da festa era o evento em si. Os presentinhos, em si, deveriam ser simples e baratos, como forma de todos participarem.

Muitas futuras mamães acabam visualizando uma forma de ganhar muitos presentes e economizar dinheiro dos presentinhos que iriam ganhar. A contrapartida dos presentes é que os chás de bebê acabam passando por um tipo de super-produção, uma festa mesmo, com churrasco, cerveja, salgadinhos, salão de festa e até, quem sabe, um serviço de buffet profissional.

Outra característica bem comum aos chás de bebê é a quantidade de convidados, geralmente convida-se bastante gente.

Se for fazer a conta na ponta do lápis, um chá de bebê é pouco atrativo do ponto de vista financeiro. Mas talvez, sendo bem muquirana, consiga-se realizar um chá de bebê por R$10,00 por pessoa, o que pode englobar salgadinhos bem simples, como coxinhas ou algo do gênero, refrigerantes e um bolo, alguma decoração e música Provavelmente você convidará um mínimo de 40 pessoas, então já dá para ter uma idéia de quanto você vai gastar.

No limite extremo, já vi um chá de bebê em que a mamãe utilizou simplesmente amendoins salgados, batata frita de pacote e alguns refrigerantes em um salão de festas emprestado por amigos. Resultado foi que a pouquíssimos convidados apareceram, talvez menos que 10 pessoas. Provavelmente, exagerar na avareza pode ser a causa de tão baixo comparecimento, afinal os amigos costumam saber quão muquiranas os amigos são.

No extremo superior, temos os chás bebês (ou chá bar) onde os homens também são convidados, então é comum oferecer um churrasco, com cerveja e outras bebidas mais caras à vontade. Prá gastar fácil uns R$30,00 por convidado.

Mas lembre-se, o principal é o evento e o momento, o objetivo não é ganhar os presentes, mas sim compartilhar o momento com amigos e parentes.

Se a questão for meramente econômica, em que você está computando apenas os presentes que irá receber, talvez faça mais sentido ir diretamente a loja e comprar as coisas que você gosta, antes que seus amigos achem que você é uma exploradora da boa vontade alheia.

Enriquecer para se aposentar

Existem duas opções mais comuns para enriquecer, através do trabalho.

A primeira forma é conseguir um emprego, evoluir profissionalmente e tentar fazer sua remuneração evoluir.

A outra forma é empreender, abrir um negócio, em tendo sucesso, acumular o que ganhou.

Em ambas as formas, o objetivo é acumular investimentos, na forma de títulos bancários, imóveis, até um determinado momento que você consegue simplesmente parar de trabalhar, para viver exclusivamente dos rendimentos dos seus investimentos.

Infelizmente, esta é apenas uma teoria, pois é virtualmente impossível parar de trabalhar, pois mesmo investimentos podem perder dinheiro, então depender exclusivamente dos rendimentos de aplicações é extremamente complicado.

Mesmo tendo investido em imóveis, talvez você acabe ficando sem inquilinos, ou talvez tenha de gastar dinheiro na reforma e manutenção, ou talvez tenha de gastar com advogados para resolver problemas com seus locatários.

Deixe o dinheiro no banco, e várias vezes o rendimento acabará ficando abaixo da inflação. Ou talvez você decida assumir algum risco, aplique em algum fundo arriscado, e venha a perder até mesmo parte do seu capital.

A economia moderna é extremamente selvagem, qualquer vacilo seu e aparecerá alguém para se aproveitar da situação.

Considero que qualquer renda mensal inferior a R$4.000 mensais é insuficiente para manter um casal em condições minimamente decente, significa portanto que mesmo aqueles que conseguem aposentadoria pelo teto do INSS deveriam se esforçar para constituir algum plano de pensão no máximo possível. Tarefa cada dia mais difícil de obter. Grosso modo, talvez você precise ter R$2.000.000 em investimentos com bastante liquidez aos 60 anos para conseguir ter um nível de segurança equivalente a esta renda de R$4.000 mensais, mas ainda assim os riscos ainda existem e são significativamente grandes.

De qualquer forma, estamos todos fadados a continuar trabalhando até o final de nossas vidas.

Chá de fraldas

Muitas pessoas me dizem que chá de fraldas é bom porque fralda é um item relativamente caro, e ganhar as fraldas é sempre bom por causa da economia que isto proporciona.

Tudo isto é verdade, realmente proporciona uma bela economia às famílias, em alguns casos talvez a pessoa nem tenha que comprar fraldas para o filhote!

Mas nem tudo são rosas. Primeiro, não há como adivinhar qual a marca a criança irá se adaptar.

Como serã várias pessoas comprando as fraldas, não há como evitar que as pessoas comprem fraldas de outras marcas, ou mesmo que comprem nos tamanhos que você irá precisar. E um pacote de fralda é relativamente caro, custa mais que uma roupinha básica para bebê.

Fraldas são itens que não são trocados pelas lojas, claro que se houver defeito na fabricação você pode recorrer ao fabricante para ser ressarcido, mas este é um processo sempre demorado e complicado. Uma roupinha, sempre é mais fácil de trocar, em especial se você conseguir organizar o chá diretamente com uma loja, que poderá trocar os itens, até mesmo por fraldas, caso você queira.

Infelizmente, fralda descartável não é presente.

Porque eu gosto cada vez menos de supermercados

Num supermercado, a lógica é de total auto-serviço, você pega o que quiser, após longas caminhadas pelos corredores. Em tese, sua única opção de escolha se resume a escolher ou o preço mais baixo, ou a marca que você já conhece.

Por ser auto-serviço, quando você precisa de informação sua única fonte de informação é a própria embalagem do produto.

Sem contar que uma vez num loja tipo "atacarejo" o produto que eu queria estava armazenada no alto da prateleira, para pegar precisava de uma empilhadeira. A muito custo achei um funcionário, que me orientou a ir até o caixa da loja pedir para eles anunciarem um funcionário para me ajudar. Como achei que ia acabar demorando uma eternidade, desisti da compra e vim embora.

E por ser auto-serviço, o supermercado coloca os itens que a eles interessa vender nos pontos mais próximos e fáceis de alcançar, ou seja, o supermercadista decide o que você pode e irá comprar, ao preço que eles determinam.

A negociação de preços com eles também não é muito boa, existem pouquísimas chances de conseguir descontos razoáveis para pagar à vista.

Mesmo nos maiores supermercados, a preocupação com variedade e qualidade tende a ser cada vez menor. Na seção de horti-fruti é normal faltarem muitos produtos, embutidos como salsichas só duas o três marcas do mesmo tipo e preço.

Há variedade de leite longa vida, mas na verdade os leites são todos muito similares.

Além de me castigar fortemente com suas demoradas filas no caixa. Nota-se portanto que os supermercados ficam cheios por absoluta falta de opção do consumidor, afinal onde mais eles poderiam fazer suas compras?

Como funcionam as mamadeiras anti-cólicas

Basicamente, as mamadeiras anti-cólicas possuem algum tipo de válvula que permite um fluxo de ar para dentro da mamadeira, e fornecem ao bebê um fluxo contínuo de leite, sem que tenha de ingerir ar junto com o leite.

Para tentar entender melhor, o bebê vai mamar tanto quanto seu pequeno estômago suportar. Evitando a ingestão de ar, o estômago terá apenas leite para processar. Certo faz muito sentido.

Mas não fica claro como isto ajuda a evitar cólicas, pois a cólica está ligada ao "amadurecimento" do sistema digestivo do bebê, o que deve ocorrer após o terceiro mês de vida.

Também não fica claro como isto ajuda a evitar o refluxo.

O refluxo é causado em princípio quando o estômago está plenamente cheio, e inicia-se o processo disgestivo. Na altura do esôfago, na entrada do estômago existe uma válvula que controla a entrada de alimentos. Estando excessivamente cheio, parte do leite pode entrar em contato com esta válvula, causando uam certa irritação. E por estar cheio demais, era de se esperar que parte do leite retorne pelo esôfago.

Mas considerando o desconforto que as cólicas e o refluxo causam aos pequenos, creio que qualquer medida é benvinda. Algumas coisas funcionaram melhor que as outras, dependendo de cada um, mas o único jeito é experimentar, para saber.

Descontos nas compras

Existe uma prática no mercado de confecção que eu ainda tenho dificuldade de entender em relação a política de preços.

Geralmente os fabricantes emitem uma tabela de preço, cheia, e depois oferecem desconto aos varejistas para vender os produtos.

A meu ver, seria muito mais simples informar o preço já com desconto.

Provavelmente estes fabricantes oferecem desconto no lançamento da coleção, e irão reduzindo os descontos até acabarem com seus estoques. É exatamente o movimento inverso do varejo, que começa com preços mais altos, e devem ir reduzindo os preços no final da coleção.

Outro fator que deve levar a esta prática é uma relativa memória dos tempos de alta de inflação, em que o governo por várias vezes obrigou as empresas a manterem congeladas suas tabelas de preço. No caso, os fabricantes se protegem gerando uma tabela de preços bem folgada, para em caso de "congelamento" estarem com seus preços protegidos.

Em parte também este procedimento é fruto das altas taxas de juros dos bancos, o fabricante publica seus preços imaginando vender por prazos bem estendidos, o que implica em colocar no preço todo o impacto dos juros.

Novamente, no varejo o movimento é inverso, o varejista sempre oferece o prazo máximo possível, talvez 6 vezes sem juros, ou até 12 vezes sem juros, dependendo do ramo. E grandes varejistas praticamente não concedem nenhum desconto para pagamento à vista.

Brinquedos favoritos dos bebês.

Com menos de um ano de idade, é muito difícil atrair e manter a atenção dos bebês. Em geral conseguimos manter a atenção deles por poucos segundos.

Em geral, uma brincadeira comum que as crianças fazem é derrubar as coisas no chão, forçando os pais a pegarem novamente o brinquedo, várias vezes. Claramente, esta é um técnica que as crianças usam para atrair a atenção dos adultos.

Bem, de qualquer forma, brinquedos para crianças geralmente contam com selos de segurança, inclusive do Inmetro, o que limita os tipos de brinquedos:

- não podem ser excessivamente pesados
- não podem emitir sons excessivamente altos
- não podem conter tintas com componentes danosos, como chumbo
- não podem ter partes que se soltem
- não devem ter cordões que possam causar sufocamento

e vários outros itens de segurança.

Enfim, os brinquedos para esta faixa etária disponíveis são mordedores, geralmente macios que podem ser mordidos a vontade. Alguns fabricantes disponibilizam brinquedos que emitem sons e luzes. Estes são os que tem maior chance de conseguir atrair e reter a atenção dos pequenos.

A partir de 6 meses de idade certamente a criança consegue apreciar plenamente brinquedos que tenham sons e luzes. Ainda vai faltar certa coordenação aos bebês, mas certamente eles irão apreciar produtos coloridos.

Bolar também são brinquedos interessantes, em especial na fase que começam a engatinhar.

Ao redor de um ano de idade, a criança irá se interessar bastante por triciclos. E geralmente nesta idade, os brinquedos grandes farão muito sucesso.

Segurança de produtos infantis

Em dezembro de 2013 a Justiça Federal do RS emitiu liminar em ação civil pública proibindo a venda de andadores infantis em todo o Brasil. A polêmica é antiga, a Sociedade Brasileira de Pediatria tem batalhado a longos anos pela probição do produto no Brasil.

O Inmetro realizou vários testes com 10 marcas de andadores, tendo encontrado diversos problemas em praticamente todos os produtos:
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/andadores_infantis.pdf

Realmente, não há como garantir a segurança no produto sem estrita atenção dos pais, que devem ficar atentos aos movimentos da criança, com tantos perigos nas casas, como escadas e inúmeros perigos nas nossas cozinhas.

Entre todos os produtos, os andadores sempre estiverem no foco, pelos imensos perigos representados pelas quedas. Após um acidente fatal com andador, o município de Passo Fundo/RS foi o primeiro a proibir a venda do produto.

Proibido foi em todo o Brasil e continua até agora, mas me espanta ainda o descaso de empresas, governos e judiciário, pois continuamos encontrando os andadores infantis com facilidade no comércio, mesmo nos grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo.

Berços portáteis agora recebem selo de segurança do Inmetro, obrigatoriamente. Muito em breve, também veremos os selos do Inmetro nos carrinhos de bebês.

Para bebês e crianças sempre existe algum risco potencial, como sufocamento, quedas ou outros acidentes frequentes em nossas casas.

Então mesmo atestada a segurança pelo Inmetro, ainda devemos manter nossa atenção aos pequenos.

Não se discute a qualidade do trabalho do Inmetro, muito menos a necessidade de uso de itens de segurança, como cadeiras de retenção para veículos.

Mas sem deixar de viver e aproveitar o que vida tem de melhor.