sábado, 1 de março de 2014

Porque eu gosto cada vez menos de supermercados

Num supermercado, a lógica é de total auto-serviço, você pega o que quiser, após longas caminhadas pelos corredores. Em tese, sua única opção de escolha se resume a escolher ou o preço mais baixo, ou a marca que você já conhece.

Por ser auto-serviço, quando você precisa de informação sua única fonte de informação é a própria embalagem do produto.

Sem contar que uma vez num loja tipo "atacarejo" o produto que eu queria estava armazenada no alto da prateleira, para pegar precisava de uma empilhadeira. A muito custo achei um funcionário, que me orientou a ir até o caixa da loja pedir para eles anunciarem um funcionário para me ajudar. Como achei que ia acabar demorando uma eternidade, desisti da compra e vim embora.

E por ser auto-serviço, o supermercado coloca os itens que a eles interessa vender nos pontos mais próximos e fáceis de alcançar, ou seja, o supermercadista decide o que você pode e irá comprar, ao preço que eles determinam.

A negociação de preços com eles também não é muito boa, existem pouquísimas chances de conseguir descontos razoáveis para pagar à vista.

Mesmo nos maiores supermercados, a preocupação com variedade e qualidade tende a ser cada vez menor. Na seção de horti-fruti é normal faltarem muitos produtos, embutidos como salsichas só duas o três marcas do mesmo tipo e preço.

Há variedade de leite longa vida, mas na verdade os leites são todos muito similares.

Além de me castigar fortemente com suas demoradas filas no caixa. Nota-se portanto que os supermercados ficam cheios por absoluta falta de opção do consumidor, afinal onde mais eles poderiam fazer suas compras?

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