quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fraldas geriátricas baratas

Nossa loja sempre revendeu fraldas geriátricas ao menor preço possível, pois é até uma forma de ajudar as pessoas. Em geral, quem compra fraldas adultas em nossa loja são pessoas de famílias carentes, talvez apenas um ou outro caso de classe média.

Essa é a dúvida agora, necessitamos fazer grandes reajustes de preços nas fraldas geriátricas, pelo menos para cobrir o custo de aquisição e impostos, sem lucro nenhum para nós. Mas a ética nos impede de fazer o reajuste, afinal como cobrar de quem tem dificuldade de pagar?

Existe a possibilidade de simplesmente pararmos de revender estes produtos, mas como deixar as pessoas sem serem atendidas?

Para conseguir manter a vendas das fraldas de adulto, só se conseguirmos sustentar a operação via subsídio, cobrando mais de itens talvez não tão essenciais, como brinquedos.

São poucas pessoas, no entanto. E isto também impacta drasticamente o custo. Apenas de frete, o transporte chega a custar coisa de R$80,00 por semana, praticamente o equivalente ao custo de três pacotes de fralda. Teríamos de vender 10 pacotes de fralda por semana, para tentar viabilizar o produto. Não é muito, mas infelizmente ainda não estamos nem perto desta quantidade.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Quanto dinheiro precisamos para aposentar

Apenas um exercício simples de matemática.

Quer ganhar R$50.000 por ano, durante 30 anos se os juros forem de 2% ao ano? Veja na tabela abaixo, R$ 1.119.823 é quanto você vai ter de juntar para mandar o patrão às favas.











Prazo: 30 anos










Renda anual desejada



40.000 50.000 60.000

Juros reais anuais 1,00% -1.032.308 -1.290.385 -1.548.462

2,00% -895.858 -1.119.823 -1.343.787

3,00% -784.018 -980.022 -1.176.026









Quanto dinheiro precisamos para aposentar?

A idéia aqui é viver basicamente dos juros gerados pelas aplicações financeiras. Ou seja, vamos deixar o dinheiro no banco rendendo juros, e sacamos até o limite dos juros recebidos.

A resposta depende, em primeiro lugar, de qual a nossa necessidade financeira mensal. Fiz algumas suposições, para um casal de meia-idade, sem dependentes. Listei apenas despesas básicas, sem nenhum refinamento, e é totalmente razoável que uma renda de R$3.500,00 por mês consiga oferecer um nível de conforto mínimo, sem luxos de nenhum tipo, como viagens ou jantares fora de casa. Questão grave aqui é em relação a assistência médica, existem plano de saúde capazes de drenar totalmente estes recursos. Talvez a única saída seja praticar um estilo de vida saudável, e nas emergências utilizar o sistema público de saúde para emergências e procedimentos mais caros. Consultas médias e exames de rotina, talvez fiquemos bem pagando um médico particular.

Outra parte da resposta, depende dos juros que os bancos oferecem. Atualmente, creio que podemos apostar em juros reais na faixa de 2% ao ano, acima da inflação e já livres de impostos.

E agora a parte da incerteza. Não há como prever gastos inesperados, como um conserto do telhado da casa, ou uma troca de grandes e caros eletrodomésticos necessários aos nossos lares, ou mesmo algum acidente com o nosso veículo. E talvez os juros não sejam camaradas no futuro, temos de considerar inclusive períodos onde os juros poderão ser negativos.

Então, só nos resta colocar uma grande margem de segurança. Eu diria, então que devemos começar a trabalhar com uma renda mínima de R$5.000,00 por mês, ou R$60.000 por ano.

Digamos que se tenha expectativa de 30 anos de vida a partir do ponto onde decidimos nos aposentar. O capital necessário, pelas premissas acima é de R$1.200.000 (pouco menos, na verdade).

Eis a resposta portanto, com mais de R$1,2 milhão, estaríamos aptos a curtir a merecida aposentadoria.

Infelizmente, no entanto, muitos agentes econômicos irão agir durante os 30 anos, a conjuntura econômica irá mudar, o que poderá dizimar seu dinheiro e o seu plano de aposentadoria.

Quanto custa viver em São Paulo

Outro dia pensei em  uma vida bem simples para um casal sem filhos, sem grandes gastos, resumindo nosso lazer a televisão e pequenos passeios grátis a parques ou centros de compras em lojas de rua, onde gastamos bem menos que em shopping centers. Viagens, praticamente nenhuma. Imaginei, então, que nosso nível de gasto seria bem baixinho.

Água, luz, telefone, internet e tv por assinatura:porque procuramos economizar ao máximo em água e luz, sempre que possível, total de R$400,00 por mês

IPTU: não tem jeito de evitar nem controlar, mas vamos supor apenas R$ 100,00 por mês.

Supermercados: bem precisamos comer, ter material de limpeza, cuidados pessoais, tentarei jogar a despesas ao mínimo possível: R$1.000,00 por mês

Combustível e lubrificantes: mesmo deslocando muito pouco, R$400,00 por mês

IPVA: vamos supor uns R$ 150,00 por mês.

Assistência médica: para um casal, vamos pensar em R$450,00 por mês.

Celular: uma linha pós paga, R$100,00 por mês

Despesas pessoais, como cabeleireiro e similares: R$ 300,00 por mês

Roupas: difícil estimar, pois nem todo mês compramos roupas, mas creio que dá para falar em algo ao redor de R$200,00 por mês.

Alimentação fora de casa: inevitavelmente saímos de casa e precisamos nos alimentar, R$250,00 por mês.

Lazer: cinema, livros, teatro, revistas e similares: R$100,00

E temos de contar com as despesas totalmente imprevisíveis, como manutenção do imóvel, reparo e substituição de utensílios domésticos (nunca sabemos quando nossa geladeira ou televisão podem pifar!).

Viagens a lazer, então, ficaram totalmente de fora da conta.

Como estimativa minimalista, com os dados acima, podemos falar em uns R$4.000 por mês, o que não é pouco. Para mim, foi surpreendente ter chegado a valor neste patamar.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como viver de renda

Na tentativa de se aposentar, tudo que desejamos é uma fonte de renda constante e eterna, como forma ideal.

A primeira coisa que nos ocorre é comprar um imóvel e tentar viver de aluguel, o que é bom a princípio, mas teríamos de conviver com vacância e inadimplência. Não é tarefa fácil, mesmo assim. Um belo imóvel de R$1 milhão de reais talvez gere renda de R$60 mil por ano, e você ainda teria de tirar o imposto deste valor (alíquota máxima de 27%). Naqueles momentos que você precisar de mais dinheiro, para uma emergência por exemplo, você não teria de onde tirar o dinheiro, a menos que vendesse o imóvel, o que pode demorar meses. Uma alternativa seria tentar possuir vários imóveis para locação, o que poderia diminuir o risco de inadimplência e vacância, além de ser mais fácil de vender, em caso de necessidade.

Uma solução adequada seria comprar títulos do governo, LFT, NTN. O incoveniente aqui é que os juros são recebidos, dependendo do papel, somente no vencimento, ou a cada 6 meses. São excelentes para formação de poupança, mas inconsistentes quanto a geração de fluxo de caixa frequente e regular.

Papéis de banco, como CDB ou letras de câmbio, apresentam o mesmo inconveniente, os juros são creditados somente no vencimento, o que também não é muito prático.

Sobra, então a opção de você manter uma poupança, com juros mensais, e que você pode sacar o valor a qualquer momento, em caso de emergência. Problema aqui é que juros de 6% ao ano mais TR hoje são insuficientes para cobrir a própria inflação.

A solução parece ser simplesmente o PGBL, ou fundo de pensão para alguns afortunados que podem ter acesso ao produto.

Atacarejo? vale a pena?

Um dia, num açougue de bairro notei uma senhora fazendo compras:

- Moço, quero 3 salsichas.

Pensei, poxa, nem sabia que vendia salsicha por unidade, mas o vendedor aceitou. Depois a senhora ainda explicou, essas três salsichas dariam para o almoço e jantar daquele dia, com folga.

Depois me lembrei que quando vou nestes supermercados, pseudo-atacados, as embalagens de salsicha costumam vir com  40 salsichas em cada pacote.

Daí a pergunta, vale a pena comprar por atacado?

Eu considero que nestas lojas acabamos comprando em excesso, acabamos estocando muito mais do que precisamos. Pior ainda se forem alimentos ou perecíveis, que podem vencer antes mesmo de conseguirmos consumir.

O mesmo cuidado deve ser tomado em qualquer local de alto consumo, como grandes lojas especializadas ou shopping centers. A oferta de produtos, muitas vezes anunciadas na forma de promoções ou liquidações te levarão a comprar muito mais do que realmente necessita.

A melhor forma de evitar as armadilhas é efetuar planejamento das compras, e encontrar uma loja e um vendedor que verdadeiramente te auxiliem, atuando como legítimo consultor e assessor.

Que tal parar de trabalhar? - Parte 2

A conclusão é que da forma que a economia está constituída, somos forçados a trabalhar eternamente. Caso contrário, ficamos com renda insuficiente para tudo que precisamos, sendo então excluídos da sociedade.

Claro, ainda é possível tentar juntar uma quantidade grande de dinheiro, talvez algo do porte de R$5 milhões, R$10 milhões, e dependendo do tempo que você vai viver ainda, manter um nível de vida simples e barato, que te permitiria ficar em casa, mas sem participar muito ativamente do mercado de consumo.

Com tal quantidade de dinheiro, no entanto, você ainda deveria preferir trabalhar. No limite, investir parte em negócio próprio, para tentar gerar alguma renda.

Como exercício puro de matemática, propus a mim mesmo tentar viver com R$40.000,00 anuais, suficientes talvez para alimentação adequada, algum lazer, carro e serviços essenciais, como plano de saúde, celular, internet. Para conseguir sobreviver com este capital, o horizonte de tempo de 30 anos, e supondo ser possível ganhar 1% ao ano livre de impostos e acima da inflação, precisaria de um capital de quase R$1,9 milhões. É bastante dinheiro. E note que neste exemplo, abri mão de coisas significativas, como viagens a lazer, troca de veículo e reduzi ao máximo toda e qualquer despesa possível.

É verdade que você pode dizer que hoje você estaria vivendo com menos do que isso atualmente, mas também significa que você estaria claramente excluído do modelo de consumo atual.

Não existe consumo grátis no mundo atual, e cada dia tudo custa mais caro. Sendo assim, talvez nenhum estoque de dinheiro pode ser suficiente, ainda que você abdique de tudo que a economia moderna te oferece, de coisas simples e baratas.

E não dá para abrir mão da aposentadoria pelo INSS, por menor que seja, é a única fonte de renda adequada independente da sua expectativa de vida. O benefício do INSS não pergunta sua idade, e te acompanha até o dia que você vier a falecer.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Que tal parar de trabalhar?

Duvido que haja alguém que não deseje ficar livre dos compromissos de trabalho. Acordar cedo, ir para o trabalho, ser cobrado, ter chefe, ter horário....

Então, parar de trabalhar é importante, mas não um fim em si mesmo. Afinal, trabalhamos porque precisamos de renda, de dinheiro para pagar nossas contas. Nosso mundo está constituído assim, tudo que se consome pagamos, e de alguma forma o trabalho é que gera renda para pagarmos o que queremos. Praticamente não existe nada mais de graça neste mundo.

Pra saber quando podemos parar, teríamos de saber quanto vamos gastar a cada dia. Aí está outro problema, em geral não temos como saber de antemão quanto precisamos. Você até pode pagar uma assistência médica, mas se for surpreendido por um procedimento não autorizado, acaba tendo de se pagar do próprio bolso. Talvez o carro gaste uns R$500 por mês, mas sempre pode quebrar alguma coisa, e este é um evento totalmente incerto, então não dá para saber quando e quanto você terá de pagar.

Podíamos seguir com inúmeros outros exemplos de coisas que precisamos e não tem como ter certeza absoluta de quanto vai se gastar.

Claro, existem despesas que vão te custar mais ou menos a mesma coisa todo mês, como assinatura de TV. Mas mesmo energia elétrica, água, supermercado podem apresentar variação de tempos em tempos.

Tudo isto porque se desejamos parar de trabalhar, temos de ter capital necessário para suprir nossos gastos. E teremos de fazer um outro exercício muito chato e complicado, tentar adivinhar por quantos anos ainda vamos viver.

Grosso modo, podemos prever quanto precisaremos gastar por ano, em média. Para nossa tranquilidade, podemos estabelecer alguma margem de segurança, mas quanto é esta margem?

Você pode colocar todo seu capital em imóveis, e tentar viver com a renda dos aluguéis. Mas e seu inquilino não pagar? Ou se o imóvel ficar vago por 2, três anos, como você se vira.

Então coloque seu dinheiro em renda fixa. Mas por algum desajuste da economia, a inflação fica maior que os juros.

Comprar ações, inviável, as empresas sofrem de todos os tipos de problemas que impedem um fluxo de caixa estável para você.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Os melhores números para MegaSena

Eu esperava que todos os números da Mega-Sena saíssem mais ou menos na mesma proporção. Ou na pior das hipóteses, que alguns poucos números se sobressaíssem. Então, peguei minha planilha no computador, e de posse de todos os sorteios realizados até hoje, desenhei o gráfico da frequência que os números foram sorteados. Deu o gráfico abaixo:


Achei estranho porque o grupo de números a direita do gráfico tem uma frequência de sorteio bem menor. Não quer dizer muita coisa, apenas que os números da faixa 1: 26, 22, 21, 9 e 55 foram os menos sorteados até hoje.

Na outra ponta, os números 51, 53, 54, 4 ,5 foram os mais sorteados.

Faz pouco sentido pra mim, esperava encontrar o mesmo número de sorteios em todos os casos.

Mesmo assim, não significa que alguns números sejam "favoritos", que a gente vá apostar neles e ganhar. Apenas um retrato de como foi tudo até o concurso 1567. 

Coma tudo aquilo que você tiver vontade

Se a gente fosse seguir tudo o que é apregoado nas mídias, praticamente tudo que comemos nos faria mal, então ficaríamos reduzidos a comer alface, sem tempero, pois sal e vinagre também podem fazer mal.

Prefiro uma abordagem onde nos seja facilitado comer de tudo um pouco, pois grande parte do prazer de viver é se alimentar.

Espero que um dia eu escute do médico: "Coma o que quiser, pra qualquer problema sempre tem um remédio para curar!".

Existem métodos para acertar os números da Mega-Sena?

Com um único cartão da Mega-Sena, jogamos com uma probabilidade irrisória de 1 chance em 50 milhões. Por esta razão, é praticamente impossível adivinhar quais números serão sorteados.

Apenas um detalhe me chamou a atençao. Alguns números costumam ter frequências pouco superiores de sorteio. saem um pouco mais. Baseado na frequencia dos números que são sorteados, consegue-se montar um gráfico de frequencia que estes numeros saem. Fiz um grafico deste, e algumas combinações parecem resultar em frequências extremamente favoráveis.

Usando este gráfico, por exemplo, simulei dois cartões que apostei, e chance de eles serem ganhadores é extremamente pequena. Os números escolhidos efetivamente ficaram completamente distantes dos números sorteados.

Apenas como comparativo, no último sorteio do dia 22/jan/2014, os números sorteados ficaram exatamente no ponto médio do gráfico, indicando que a sequência era ganhadora. Tomando uma aposta que simulei, a partir do método, consegui fazer com que 3 números ficassem a bem próximos (a apenas 1 número de diferença. por exemplo escolhi 33 e saiu 32), ou outros 3 números ficaram a coisa de 4 ou números de diferença. Tudo perto, mas não vale nada, pois só ganha se acerta em cheio.

Infelizmente, o método pode ser mera coincidência, e não serve para indicar precisamente os números, mas apenas indicar uma proximidade.

Vale apenas como curiosidade, não é um método, e para mim apenas um passatempo, para brincar um pouco com meu computador e relembrar conceitos de estatística aprendidos muito tempo atrás.
Para quem quiser realmente ganhar dinheiro com jogo, acho que as chances são bem melhores no jogo do bicho ou nos casinos de Las Vegas, Montevideu ou Mônaco.

Quanto precisamos ter para nos aposentarmos?

Claro que tudo depende de onde moramos e como vivemos.
Mas apertando o orçamento aqui e ali ao máximo, fazendo muita ginástica, se livrando de todos os supérfluos e dívidas, em especial do carro e da casa própria, creio que um nível de renda líquida de R$ 30.000 anuais, ou cerca R$2.500 por mês, e a gente já começa a ter um certo nível de conforto e tranquilidade, para um casal sem filhos.

A juros de 1% ao ano (ou seja, descontadas a inflação e imposto), por um prazo de 25 anos, bastaria você ter coisa de menos de R$700.000,00, você conseguiria obter o rendimento indicado.

Não é um valor tão alto assim, um tanto de disciplina e muito trabalho você conseguiria juntar o montante, se tiver este valor aos 50 anos, você poderia teoricamente parar de trabalhar e viver até os 75 anos.

Mas seria uma manobra extremamente arriscada, pois é fácil tomar um revés no mercado financeiro, gastos com saúde podem facilmente levar todo seu dinheiro de uma só vez. E inúmeras despesas surgem e aumentam frequentemente. Antes de 2000, podíamos viver folgadamente sem celular, internet e tv por assinatura. Turismo não era tão importante, nossas formas de lazer eram muito diferentes, mais simples e baratas.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Lojas barateiras?

Eu, por morar em São Paulo, me sinto em contato com dois universos totalmente diferentes.

Existe um mundo à parte, do qual fazem parte shopping centers, como Cidade Jardim, JK Iguatemi e Iguatemi São Paulo. Lugares onde as pessoas acham normal pagar R$2.000,00 por uma caneta, compram e sabem que nunca vão utilizar.

Na outra ponta, regiões de comércio popular, onde itens de R$3 existem aos montes, e mesmo assim vemos pessoas com dificuldade de comprar. Lugares onde mesmo compras de R$50,00 podem ser negadas, pois o cliente não tem limite de crédito suficiente.

A cidade de São Paulo está toda sendo construída em função do mundo dos ricos. Avenidas largas, acesso fácil de carro, pode reparar é assim em praticamente todos os shopping centers.

Toda uma economia à parte foi montada em cima da cultura do shopping center. A começar pela renda, alguns trabalhadores conseguem salários bem razoáveis para sustentar este modelo de consumo. Notei isto quando trabalhei na iniciativa privada. Contratamos um técnico por salário equivalente a uns R$4.000,00 a preços de jan/2014. Trabalhou um ano, e na sequência já externou que desejava um aumento de salário e promoção. Como não conseguiu, pediu demissão logo em seguida.

Falando com alguns recém-formados de cursos de MBA feitos nos USA, notei que em geral estas pessoas externavam desejo claro de se tornarem diretores em menos de um ano. Um deles declarou claramente que desejava o cargo do Presidente da multinacional onde trabalhávamos.

Ao mesmo tempo, na empresa onde tínhamos coisa de 14.000 empregados, o salário mais comum era na faixa de R$900,00. Uma pequena casta, composta de gerentes e diretores não chegava a coisa de 300 pessoas, todas bem remuneradas. Um presidente chegava a ganhar coisa de R$4 milhões por ano, fora benefícios.

É para estes poucos privilegiados que a economia está voltada. Ainda que, em teoria qualquer possa entrar no shopping e comprar estes produtos, das marcas mais desejadas. Interessante você perceber que quando compra estes produtos, estamos sustentando e avalizando este modelo de consumo.

Como gastar pouco em Supermercados

Por hábito, costumo ir ao supermercado ao menos 1 vez por semana. Mas percebi uma coisa interessante: essas idas aos enormes centros de compra que são estes hipermercados acabam causando um prejuízo razoável no nosso bolso.

O que ocorre? Primeiramente, a variedade de produtos ofertados nos instiga a gastar. Aquela variedade, às vezes um cartaz ou o sistema de som da loja anunciando uma oferta imperdível, bem fica impossível resistir.

E pensamos assim: bem, já saí de casa, peguei o carro, então quanto mais eu comprar, melhor aproveito e diluo o custo da compra.

Uma visita controlada ao supermercado passa por um certo planejamento da compra, faça uma lista e veja o que está disponível em sua dispensa, não compre mais do que vai consumir, e obviamente evite o supérfluo. Quando possível, abdique do carro, ou pelo menos não altere sua rota apenas para ir naquele hipermercado enorme que tem de tudo, um pequeno mercado do lado de sua casa pode ter tudo do mais básico que você necessita.

Uma visita a locais como o Mercado Municipal é até válida, mas lembre-se que frutas ou verduras comprados lá talvez valham a pena apenas se consumidos em dois ou três dias, no máximo.

De verdade, fazendo assim consegui reduzir a compra semanal em até 30%, sem prejuízo na qualidade, além de ter ganho um tempo razoável. Afinal, pegar o carro, percorrer o hipermercado, enfrentar as filas, tudo toma bastante tempo nosso.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Hipermercados: quem ainda vai no Carrefour?

Eu confesso que não entro em lojas do Carrefour faz muito tempo. Eu era cliente deles, décadas atrás, quando o Brasil vivia um regime de alta inflação. Ia aos sábados, e como o local era extremamente cheio, acabava passando o dia lá, seja escolhendo os produtos, e depois nas imensas filas no caixas.

Lembro também de uma época de tabelamento e racionamento de preços, o caixa limitava a quantidade de itens que podíamos levar.

O tempo passou, e fui lentamente deixando de frequentar o Carrefour. Vendo a difícil crise pela qual eles estão passando, creio que estou junto da maioria, muita gente deixou de comprar lá. O modelo de operação do Carrefour, com lojas enormes, localizadas perto de vias expressas, era um modelo que fazia muito sentido na época de inflação lata, pois tínhamos de comprar e estocar bastante assim que recebíamos o salário. Nos dias de hoje, além do fato de que a classe média hoje se dá o direito de comer muitas fora de casa, também faz mais sentido comprar nos mercados perto de casa em pequenas quantidades, até pelo frescor dos alimentos.

Especialistas em varejo apontam que apenas a operação do Atacadão e Carrefour Bairro seriam rentáveis. E que na operação do hipermercado, a direção do Carrefour gostaria de diminuir a participação das vendas de alimentos. Em alguns jornais especializados em varejo, foi noticiado que a rede pensa em fechar cerca de 10 lojas do Carrefour.

A verdade a se considerar é que o varejo no Brasil chegou a seu limite. Este modelo de hipermercado também é estranho, note a fila dos caixas rápidos, sempre cheios, significa que as pessoas compram em pequenas quantidades, mas com maior frequência.

McDonald's: uma lição de como impressionar mal os clientes

Hoje acabei passando numa loja do McDonald's, gosto da torta de maçã deles, apesar de saber se tratar de uma bomba calórica, e frita, provavelmente meu colesterol acabou de subir.

Ao ser recebido no ponto de caixa para fazer o pedido, notei que a atendente estava com o uniforme totalmente sujo, não sei se de molho dos sanduíches ou de calda de chocolate. Tinha manchas até no boné que ela usava, apesar de eu não entender porque operador de caixa precisa usar boné.

Eu entendo a mecânica de trabalho, significa que quem trabalha no McDonald's faz de tudo, frita batata, grelha hamburguer, prepara milk-shake, lava a loja e atende no caixa. Bem, espero que o pessoal lave as mãos antes de manusear alimentos.

A situação nas lojas deles me parece bem confusa. Outro dia, numa outra loja, vi os funcionários colocando papelzinho escrito a mão informando "Esgotado". Achei estranho, pois acabamos ficando apenas com as opções mais comuns, como o tal do Big Mac. Mas esgotar é algo comum, nunca consigo comprar a salada no lugar das fritas, sempre está em falta.

Um outro dia, no meio do sanduíche encontramos partes de um garfinho de plástico.

Mas nenhuma superou uma visita que fiz ao drive-thru. Pegamos o saquinho com o lanche e saí com o carro. Decidi comer mais tarde, pois estava atrasado. Chegando em casa, abri o sanduíche para comer e, surpresa: o sanduíche veio sem o recheio de hamburguer, só tinha tomate, salada e picles.

Tenho insistido em ir lá, mas confesso que estou totalmente decepcionado. Mesmo os preços, que eram muito baratos, hoje eu praticamente faço um melhor proveito se comprar em alguma outra lanchonete.

O bom senso indica que eu deveria me afastar o mais possível deles.

dx.com: continuo com os problemas

Um dos meus pedidos junto a este site chinês de venda continua desparecido.
Pior, que devido ao baixo valor da compra, não foi gerado um código de rastreio, nem fiz seguro da compra.

Abri o ticket, já faz bem mais de uma semana (foi no dia 08 de janeiro). Ocorre que eles nem respondem, nem se deram ao trabalho de verificar.

Muito descaso com o consumidor.

Por ser compra fora do país, não tem legislação brasileira ou Procon, tem de ser na base negocial mesmo. Paguei com cartão de crédito, como a fatura já venceu, nem tem como pedir a administradora do cartão para estornar a compra.

Crítico também o fato de que, por ser o produto chinês, selos de segurança do Inmetro ou IPEM não se aplicam. Cuidado, a mercadoria pode até ser apreendida pela Receita, e você nada pode fazer, vai perder seu rico dinheirinho.

Babá eletrônica

Como não devemos descuidar dos bebês nem um segundo sequer, uma babá eletrônica é item de primeira necessidade.

Babás eletrônicas mais simples, por rádio, você consegue comprar bons modelos com nota fiscal e garantia por coisa de R$120,00.

As mais sofisticadas contém um vídeo infravermelho. Neste caso, os preços chegam fácil a R$500,00 no Brasil.

O alcance divulgado pelos fabricantes varia entre 100 a 200 metros, em campo aberto em linha reta. Na vida prática, devido a presença de paredes, escadas, o alcance é de coisa de 30 metros, ou menos, nas marcas mais baratas.

Perda de tempo: Programas de Desconto

A menos que você tenha um ritmo de consumo desenfreado, extremamente elevado, não vejo como estes programas de milhagem possam gerar benefícios.

Como exemplo, no Programa Mais do supermercado Pão de Açúcar, a cada R$3.000,00 em compras você obtém um vale compras de coisa de R$20,00. Quase irrelevante, porque ir ao mercado de carro acaba custando mais que esse valor, além de que é complicado gastar regularmente tal quantia em supermercado.

Óbvio, dependendo dos itens que você consome, é fácil gastar bastante dinheiro.
Mas considere que você provavelmente comprará gêneros alimentícios. Eu acho que se você tem condições de gastar altas quantias em alimentos nos supermercados, muito provavelmente você não o fará, pois seu nível de renda é alto, indicando que você gastará muito mais com alimentação fora de casa.

Algo parecido acontece com os cartões Hipercard, nas compras no Wal-Mart. O benefício acaba sendo pequeno para o esforço e o gasto que você realiza.

Às vezes ouço de clientes que conseguiram juntar milhagem em seus cartões de crédito, que resultou em passagens aéreas para viagens. Mas o gasto para tanto é alto, um tanto quanto fora da média da população brasileira. Claro, sei de pessoas que ganham R$20 mil, R$50 mil, R$100mil por mês, mas para este nível de consumo e renda, uma passagem aérea é talvez o que menos pese nas contas dessas famílias.

Considerando uma renda média mensal de R$1.000 dos paulistas, como imaginar que esses sistemas funcionem? Em verdade, as empresas construíram modelos para poucos clientes que gastam muito. Mas o custo destas promoções têm de ser diluídas entre todos. Numa loja de carros que venda Ferraris, por exemplo, tanto faz, porque somente os mais ricos compram lá. Mas num hipermercado, onde compram pessoas de todas as faixas de renda, estas promoções acabam sendo altamente injustas. Os mais pobres geram benefícios direcionados a uma minoria privilegiada.

Loterias no Brasil: dinheiro em caixa na mão do Governo

Do total arrecadado nas lotéricas, aquelas apostas que todos fazemos, praticamente metade fica nas mãso do governo, na forma de Imposto de Renda e vários repasses a fundos culturais e sociais.

Talvez o grande ganhador das loterias seja o próprio governo.

Que fim levou o jogo do bicho? A mim, me parece que esta forma de jogo está em extinção, faz muito tempo que não vejo mais.

Escolhendo um termometro

É parte do kit básico para todas as mamães, um termômetro para verificar a temperatura dos pequenos.

Na hora de escolher na loja você vai inúmeros modelos e marcas a sua disposição.

Os mais baratos são aqueles antigos, de mercúrio. O mercúrio é tóxico, nunca deve ser manuseado, e estes termômetros, em geral, são feitos de vidro. Quando se quebram, expõe o mercúrio. Se quebrar um destes termômetros, afaste todo mundo e cuidadosamente recolha o mercúrio, evitando contato com sua pele, use uma pá, papel, jornal, enfim o que tiver mas de forma nenhuma coloque seu corpo em contato com o produto. É esta fragilidade que nos faz recomendar evitar a todo custo os termômetros a base de mercúrio.

Melhor mesmo são os termômetros digitais. São feitos em polímeros (plásticos), às vezes são macios e flexíveis, muito resistentes a quebras, e proporcionam uma leitura muito mais fácil. Prefira estes, sempre que puder.

Ainda melhores são os termômetros que fazem a medição por luz infravermelha. São precisos, e muito rápidos, em geral medem a temperatura em menos de 1 segundo (pois é, imagine você tentando medir a temperatura com um termômetro de mercúrio, precisa ficar 3 minutos até conseguir efetuar a medição). Outra vantagem é que é possível medir a temperatura diretamente no canal do ouvido, o que oferece confiabilidade extrema a medição.

Excesso de shopping

Nas cidades tem mais shopping center do que centros de lazer, normal então essa manifestação a favor do "rolezinho".

Também viramos a sociedade em mero conjunto de consumo. Tudo se resume a comprar ou pagar por alguma coisa.

O prazer de fazer alguma coisa de graça nem existe mais, ou tem pouco valor. Mas se você oferecer R$1,00 por qualquer coisa, comece procurando, alguma coisa você vai encontrar. Tente oferecer alguma coisa de graça, e veja que será muito difícil de dar. Geralmente quem recebe te olhará desconfiado ou achará que o produto está com algum problema.

Tem sido assim com os brindes que distribuímos de graça aqui na loja.

Já demos carrinhos de bebê, brinquedos, cestas de higiene, bicicleta....

A única coisa que damos e ninguém parece desconfiar são os balões coloridos.

A gente costuma ir ao shopping sempre, até pela facilidade, ainda que o shopping raramente dê alguma coisa para nós.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Quem ainda não tem smartphone?

Quando vi um smartphone a primeira vez, fiquei espantado, dava para ler e-mail, ver televisão, trocar mensagens de texto, navegar na internet, fazer compras, usar o internet banking.

No final das contas, agora com tudo amadurecido, creio que o smartphone já está atingindo seu limite de clientes, novos smartphones apenas para eventuais trocas que as pessoas fazem naturalmente. As baterias de lítio atuais foram feitas para durar até 400 ciclos de recarga, ou seja preveja uma troca cada 1,5 anos.

A coisa ruim é que descobrimos o smartphone acaba se tornando um encargo mensal, na forma da conta de telefone, ou de aplicativos que acabamos comprando ou de serviços que acabamos comprando, como armazenamento em nuvem ou serviços de streaming, como Netflix ou Spotify. Este é o novo modelo de negócio, não basta mais comprar um equipamento caro. Você acaba precisando pagar vários tipos de serviços mensais, pois tem todo um ecossistema de empresas que vivem disso. Em uma indústria onde não haja este tipo de modelo de negócio, pode ver que se trata de produto antigo ou em decadência. Sejam alimentos, roupas, televisores, o principal é que estas empresas esperam que você regularmente efetue compras.

Aí ficamos praticamente presos ao serviço, é muito difícil trocar de provedor do serviço, ou mesmo abandonar o serviço.

Se você já tem seu smartphone, tome cuidado com os aplicativos e serviços que você vai contratando, o custo acaba ficando bastante alto, quer você use ou não.

Se você não tem smartphone, talvez esteja abrindo mão e todo o mundo de entretenimento moderno.

Como manter uma mamadeira sempre quentinha

Eis aí uma coisa que as mamães vivem procurando na loja. Verdade, em especial no inverno é muito desagradável acordar no meio da noite para aquecer o leite. Ou você sai de casa e vai a um lugar onde não tem como esquentar a mamadeira. Pode ser um parque, ou numa viagem de carro, e mesmo quando você vai a uma missa ou culto.

Se você aquecer bastante o leite, dá para transportar a mamadeira por coisa de até uma hora num dia quente, que o leite ainda vai estar relativamente morno. Pra ajudar, você pode comprar as frasqueiras térmicas, que auxiliam bastante. Existem modelos com revestimentos internos em alumínio (como espelho) e alguns modelos acompanham as bolsas de gel, que você aquece na água e coloca tudo junto dentro da frasqueira. Boa parte do calor se perde para o próprio ar, então um segredinho é colocar uma fralda dentro da frasqueira, enrolada na mamadeira, quanto menos ar tiver, mais vai demorar para esfriar.

Outras possibilidades, é você utilizar uma garrafa térmica com água quente, e preparar o leite em pó  na hora, ou talvez utilizar algum aquecedor que se liga ao acendedor de cigarro do carro. Esta segunda opção, no entanto, é cara e difícil de encontrar.

Manter a bebida gelada, ou pelo menos fresca é bem mais fácil, a frasqueira neste caso funciona bem, e é possível levar inclusive algumas frutas frescas, opção bem saudável.

Problemas com saldo de FGTS

Nos terminais de auto-atendimento você consegue, em teoria, consultar o saldo de FGTS, conforme depositado por seu empregador.

Mas existe uma espécie de "pegadinha". Em geral, nos terminais o saldo será informado como ZERO, ou às vezes extremamente defasado. Não sei exatamente como funciona, mas parece que a Caixa conduz as contas em dois sistemas separados. Um é o real, conforme as empresas conseguem consultar, sempre atualizado, e por onde consultamos via Conectividade Social todas as informações, inclusive para quando a empresa vai demitir algum funcionário.

Outro sistema é o que a Caixa coloca para consulta nos terminais de auto-atendimento. Está sempre diferente, e a Caixa orienta o funcionário a procurar seu empregador para resolver o problema. Mas não entendemos como fazer, pois não existe esta opção em nenhum lugar que procuramos.

Notamos outra coisa interessante. Encontramos um caso onde uma pessoa procurou a Caixa para cadastrar o cartão cidadão, sem motivos o atendente da Caixa acabou por abrir uma nova conta de FGTS. Resultado, a pessoa agora possui duas contas de FGTS, e os terminais de atendimento agora listam duas contas com saldo zerado. No sistema de Conectividade, no entanto, constam claramente os depósitos e os juros depositados.

Se você tiver seu cartão de cidadão pode consultar direto no sistema da Caixa, via internet, aí você terá os dados corretos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tablet barato: porcaria!

Meu tablet Genesis , em um problema impossível de resolver: toda vez que ele desliga (ou entra em stand-by), ele perde a conexão wi-fi. Pra reconectar, só reiniciando o Android, o que demora um bocado.

Tentei trocar o canal, trocar o router e finalmente tentei mudando a criptografia para WEP, quando passou a funcionar melhor. Mas redes WEP não são seguras, pra resolver o problema troquei de tablet. O iPad e o Sony que agora uso não me dão problema.

dx.com: finalmente pacote chegou!

Bem, finalmente o pacote despachado pelo site dx.com chegou as minhas mãos. Embarcado dia 08 de novembro de 2013, chegou as minhas mãos hoje, no dia 16 de janeiro de 2013, mais de 75 dias para ser entregue.

Curioso, mas o correio no Brazil definitivamente não informa o pacote no sistema de rastreio. Parte boa da história é que chega sem nenhum imposto, passa batido na Receita Federal.

Parte ruim, pacotes vieram mal acondicionados, então as embalagens estão bastante amassadas.

Produtos com manuais mal feitos, mas felizmente em inglês.

Enfim, pelo preço até vale a compra, mas não dá para confiar no prazo de entrega.

Coisa de ricos: relógios automáticos

Vejam que a cada dia menos pessoas sentem falta de um relógio, até por causa dos smartphones, que os substituiram com inúmeras vantagens. Ainda assim, você vai encontrar muitas lojas vendendo relógios, desde itens de R$10,00 no comércio popular, ou alguns milhares de reais. Mas se formos procurar relógios de pulso mecânicos, o preço chega a níveis absurdos.

Porque um relógio automático pode custar tão caro? Porque o processo de produção pode ser extremamente artesanal, um único relógio talvez demore vários meses até ser finalizado por um mestre relojoeiro.

Acrescente a isto a total impossibilidade de se mecanizar ou robotizar a montagem de um relógio mecânico. O mecanismo do relógio tem de ser montado por uma pessoa, peça a peça.

Se for um relógio proveniente da Europa, pode contar que o preço será extremamente elevado. Se for originário do Japão, preçso intermediários, ou se for da China, preços mais baratos.

Considere, no entanto, que um relógio automático por si só não traz nenhum benefício ou vantagem adicional, a não ser pelo status da marca, ou como complemento em seu estilo de vestir. Se for simplesmente para ver as horas, um relógio de R$10,00 te servirá tão bem quanto qualquer outro.

Estariam os relógios de pulso caminhando para a extinção?

dx.com: como contornar a ansiedade pela entrega?

Minha compra no site dx.com foi embarcada no dia 08 de novembro de 2013. Neste momento, completo então cerca de 70 dias e nada do produto aparecer.

Abri inúmeros tickets, eles me respondem apenas para esperar, que o produto será entregue. Ou seja, preciso ter fé.

No último ticket, na semana passada, a atendente me informou que o pedido continua em trânsito, conforme a consulta no site do sistema de correio da China. Me pareceu estranho, afinal manter uma carga parada em aeroporto custa dinheiro, e aumenta muito a chance de extravio, então isto não deve interessar as empresas.

No ticket que abri no final de dezembro/2013 a atendente havia atribuido o problema ao correio brasileiro, que pode não ter escaneado meu pacote. Teria portanto já chegado ao Brasil, mas por ineficiência do serviço no Brasil, estaria por aqui, aguardando providências.

Ainda falta chegar a parte de eventual inspeção da Receita Federal, este processo também tem prazo totalmente incerto de desembaraço.

Em que pese o fato de que meu pacote tenha sido embarcado muito perto do Natal, não posso ficar satisfeito com o prazo de entrega.

Uma compra que fiz no e-Bay, de um cara em New Jersey levou coisa de 45 dias para chegar às minhas mãos. Acredito sinceramente que em casos de remessa aérea, o pacote deve demorar entre 15 a 30 dias para aportar por aqui, o resto do prazo é por causa da demora dos correios ou da Receita Federal.

Acredito que receberei meu pacote, mas começo a imaginar que talvez leve até 6 meses para conseguir por a mão na minha compra.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Meu sonho de consumo é esta TV

Este é o modelo de TV que é meu sonho de consumo: KDL55W955A
http://store.sony.com.br/br/site/catalog/ProductDisplay.jsp?stockType=A&parentCatId=cat5640002&ref=CompareProducts&category=televisores&tabNum=1&id=KDL-55W955A#

Está sem estoque na própria loja on-line da Sony, talvez porque não existam consumidores para o produto.

Por fora, apenas olhando para uma TV na loja é muito difícil fazer uma escolha, todas me parecem muito iguais. Afinal, todas são Full HD, tem entrada HDMI, e tantas outras características que praticamente não diferenciam um aparelho do outro.

Neste modelo da Sony, no entanto, a gente vê uma característica diferenciada: a tela deste aparelho é capaz de trabalhar a absurdos 960 Hz. Mas o que significa isto? Em teoria, o olho humano consegue visualizar "apenas" 24 quadros por segundo (24 Hz). Então, você vai encontrar vários televisores e monitores que trabalham a 60 Hz mais que o dobro da capacidade do olho humano, em teoria. Mas em especial aquelas pessoas que são gamers de computadores, sabem, quanto maior a freqüência de frames por segundo, melhor a imagem final. Quanto maior a frequência, melhor a imagem. Porém, tente ir numa loja especializada e tente descobrir a frequência dos televisores de outras marcas, certamente você não conseguirá descobrir nada, mas minha aposta é que a maior parte dos fabricantes trabalha com frequências abaixo de 96 Hz. Mesmo rodando filmes em 3D, o aparelho da Sony conseguiria ainda fantástico 480 Hz, suficiente para me deixar mais que satisfeito.

Preste atenção ao aparelho, veja as imagens, quanto mais fluida for a imagem, tanto melhor será a qualidade do monitor.

Este televisor da Sony estava sendo vendido a quase R$9.000,00, totalmente fora da minha realidade. Fica apenas como sonho de consumo.

Rolezinho: tem algo de podre no Brasil

O que eu acho é que os preços de todos os produtos andam muito proibitivos no Brasil. No entanto, parte da classe média consegue conviver com os preços, veja que ainda se encontra nas lojas de São Paulo televisores de R$10.000, relógios de centenas de milhares de reais e carros que custam milhões.

Os shoppings já mandaram um recado, se você não vai consumir não é benvindo, vejam as liminares que foram publicadas. Acho incrível como o poder judiciário emite um documento tão discriminatório como esse.

Apesar de ser legal que o poder público ofereça espaços abertos para lazer dos jovens, creio que estes jovens precisam é de renda para consumir, seja lá o que for, pode ser tenis, roupa, óculos, relógio, video-game, eletrônico ou carros.

A parte que cabe ao governo é retirar os absurdos impostos sobre consumo, e políticas de geração de emprego e renda compatíveis com as necessidades dos jovens.

Shopping é meca de consumo, mas aparentemente é um  mundo artificial, à parte da parcela da população mais pobre.

Um exemplo de tablet barato

E que não vale a pena comprar. É da marca Philco, que eu nem sabia que ainda existia.

Há inúmeros relatos de problemas para carregar a bateria, ou que o produto simplesmente "morre" após poucos dias de uso.

Vendeu, pelo que eu sei, de monte naquela liquidação do Magazine Luiza, o que também mostra que é preciso cuidado ao entrar nestas liquidações que parecem milagrosas.

Quer ver como é ruim? veja o link abaixo:

http://www.blogipad.com.br/tablet-da-philco-parece-otimo-mas/#comment-27702

Marcas como Apple e Sony realmente têm preços mais altos. Em parte porque a escolha dos componentes do hardware fazem toda a diferença.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Porque os e-books não são sucesso no Brasil

Porque existem poucos leitores. Um blockbuster como Inferno de Dan Brown vendeu na semana de lançamento coisa de 1,1 milhão de exemplares. Aqui no Brasil, mal chegamos a 500 mil exemplares da obra no ano passado.

Este título vendeu coisa de 25 mil ebooks no ano passado, podendo ser considerado um sucesso. Porque e-book vende coisa de 2% ou 3% do total.

Pouquíssimos lêem no Brasil, ainda. Menos pessoas ainda compram e-readers, alguns compram tablets mas provavelmente não usam para ler livros.

Tomando um livro como Inferno do Dan Brown, menos de 1% da população brasileira leu a obra, o que é pouco sob qualquer aspecto que você tente analisar a questão. O mais dolorido para mim é perceber que gasta-se muito mais com futebol e com eventos de gosto discutível como UFC/MMA do que com livros.

E me sinto ainda pior quando eu entro no site da Livraria Cultura, e na lista dos mais vendidos continuam lá livros como 50 tons de cinza (e os outros da dérie), basicamente uma obra erótica sem nada de especial.

Usando um tablet como e-Reader

Sem dúvida que livros no formato eletrônico são o máximo do conforto. Pra baixar um livro da internet, nunca se gasta mais do que alguns míseros segundos, mais rápido, às vezes, do que meu cartão de crédito leva de tempo para aprovar uma compra on-line.

Livros no formato digital são fáceis de guardar e muito mais fácil de procurar do que os livros na estante. Numa contagem aproximada, devo ter cerca de 700 livros em papel em casa, ocupando espaço em várias estantes. Já no tablet, devo ter um pouco mais que isso, talvez uns 1.500 títulos. Juntei esta coleção de e-books comprando e baixando a maioria, aproveitando inclusive o fato de que existe muita coisa legal e grátis na internet. E e-book é muito barato, o que me incentiva a comprar vários, sempre.

Se eu fosse comprar tudo em edições impressas, eu teria de ter mais um cômodo na minha casa só para guardar os livros, fora os gastos com móveis, como estantes em madeira.

Além de todas as vantagens do e-book, um tablet custa bem menos que uma estante de madeira de qualidade. Só por isto, acho que justifica-se o fato de eu armazenar livros no meu iPad 3, no Sony Experia Z e no meu Kobo, além de ter cópia também no meu notebook.

Óbvio, que logo aprendi como retirar as DRM, então tenho os e-books para uso em todos os meus devices.

Apesar de ser apenas texto, sem imagens, acho que a tela onde me sinto melhor é no iPad, em seguida no meu Sony Xperia.

Tenho um Kobo, e-reader, mas confesso que não me adaptei a ele. Não gosto do tamanho, nem da necessidade de ter luz para ler. A resolução da tela não me agrada. E como tenho muitos livros, navegar nas telas procurando um título é tarefa cansativa e demorada, além do que a telinha do e-reader costuma "engasgar" quando tento rolar os diretórios onde estão os livros.

Então, prefiro ler meus livros direto no tablet mesmo. As telas coloridas dos tablets são melhores e mais confortáveis, além de serem muito mais rápidos.

Dizem que um e-reader é ótimo para usar ao ar livre, sob o sol. Mas eu nem consigo me imaginar sob o sol torrando enquanto leio um livro.

Baixando arquivos na internet

A melhor forma de baixar arquivos da internet é usando um cliente da rede torrent, o que te permite baixar arquivos muito grandes de maneira muito rápída. E geralmente, sem ter de aguentar publicidade muito invasiva. Eu uso o uTorrent (micro torrent), no aplicativo tem uma ou duas publicidades, relativamente discretas.

Às vezes, a gente acaba encontrando arquivos que a gente quer nestes servidores a disposição que prometem armazenamento e download grátis, lugares como o filefactory. Quando entrar nestes sites, apenas tome cuidado para não baixar os gerenciadores de download, o que é totalmente desnecessário e vai poluir todo o seu computador. Quando não conseguir contornar o gerenciador, simplesmente não baixe o arquivo, procure em outro lugar.

Alguns sites dificultam sua vida inclusive quando você tenta utilizar algumas ferramentas de proteção como o AdBlock. O AdBlock é bem útil, ele tenta impedir a entrada de publicidade invasiva não desejada, como janelas de pop-up. Em conjunto com o Disconnect, que bloqueia a invasão que alguns sites tenta fazer em seu computador, fazem uma dupla imbatível.

É interessante como ainda temos muita gente que distribui os arquivos de forma gratuita, sem necessidade de serem invasivos. Procure, e encontrará, com certeza.

Vale a pena pagar barato?

Durante muito tempo usei um tablet Android da marca Genesis. Comprado sem nota fiscal, na confiança mesmo, e trata-se de uma máquina chinesa, com certeza. Paguei muito barato, coisa de R$300,00 na Galeria Pagé em São Paulo.Convivi com vários problemas, como processador lento, tela capacitiva sem precisão, wi-fi que falhava e dificuldade de instalar aplicativos.

Quando comprei meu iPad parecia que entrava em outro mundo, tanto é que praticamente abandonei meu velho Genesis. Agora que comprei outro Android da Sony percebo como fui prejudicado nestes dois anos que tentei viver com o Genesis.

Mas eu me dou um desconto porque eu não entendia nada de tablets, processadores e sistemas operacionais.

Problema ainda é tentar entender como escolher os produtos.

Às vezes encontramos produtos à venda muito barato, outro muito caro. No caso de vestuário, cama mesa e banho, é mais fácil. O simples fato de você encontrar um produto em 100% algodão já deveria ser a sua decisão de escolha.

Acompanhando o movimento do comércio na nossa loja, no entanto, percebemos que os clientes preferem preço, na maioria. Poucos são os clientes que atentam para a qualidade dos materiais empregados nos produtos. Mas tentar entender o motivo da diferença de preços pode nos levar a um nível de conforto muito melhor, além de evitar surpresas desagradáveis. Infelizmente, a única forma de saber é experimentando.

Meu novo tablet Sony

Eis aqui as especificações do meu novo tablet:


  • Processador: Qualcomm Snapdragon S4 Pro APQ8064 + MDM9215M
  • Sistema Operacional: Android versão 4.1 (Jelly Bean)
  • Tela: 10,1" Touch Screen
  • Resolução da Tela: HD 1920 x 1200
  • Widescreen: Sim (16 por 10)
  • Clock (GHz) do processador: 1.5GHz
  • Memória RAM: 2GB
  • Capacidade de armazenamento: 16GB
  • Modem 4G Integrado: Sim
  • Wi-fi: Sim
  • Infravermelho: Sim
  • Bluetooth: Sim, Bluetooth® v4.0
  • Câmera Traseira Integrada: Sim, 8.1 Megapíxels
  • Câmera Frontal Integrada: Sim, 2.2 Megapíxels
  • Função Filmadora: Sim
  • Compatibilidade com Cartões de Memória: Sim - Cartão microSD, até 64 GB
  • APP GPS: Sim

  • Mas o que interessa mesmo, acho que ele só perde para meu iPad 3 na resolução da tela, as imagens no iPad aparecem muito melhores, não sei se é possível alterar alguma configuração para melhorar.

    De resto, em tudo ele supera em muito o iPad, especialmente no quesito armazenamento, já que podemos colocar um cartão SD de 64Gb, no iPad não é possível alterar nada.

    Esta semana tentei usar um editor de planilha de cálculo nele, uso o OpenOffice no meu notebook, gravei o arquivo no Google Drive e baixei ele no Xperia. Para visualização funcionou bem. Mas tive dificuldade com meus menus drop-down, simplesmente tocando na tela, não houve como fazer a seleção dos itens. Bem, tudo pode ser por causa do aplicativo em si, talvez a culpa nem seja do hardware.

    Usei o VLC player para ver alguns vídeos, surpresa é que funciona muito bem. Um arquivo eu tentei baixar da internet, no meu notebook o som estava muito baixo, mas foi possível reconfigurar no notebook. Quando eu baixei no Xperia, mesmo problema, e não foi possível ajustar o som, o app do VLC para tablet tem muito menos flexibilidade.

    Tentei também fazer streaming de video do meu notebook direto para o tablet, usando o VLC. Sem sucesso também, a primeira vez a aplicação começou a funcionar, depois o vídeo travou e não consegui fazer funcionar nunca mais. Não sei onde está o problema.

    Consegui, no entanto, por DLNA transmitir um video do tablet direto para o PS3, funcionou perfeitamente.

    Para atividades como ler livros, revistas em quadrinhos e navegar na internet, não tenho nenhum problema.

    Realmente, o aparelho está  a anos-luz das máquinas chinesas e mesmo destes tablets mais simles que encontramos. Considero que em termos de máquina, superior ao iPad, mas a Apple me parece ter aplicativos melhores.

    sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

    Um novo tablet

    Com meu tablet Android sendo declarado morto, resolvi pesquisar um novo aparelhinho para mim. A escolha natural seria a Samsung, mas decidi pesquisar um pouco mais. Encontrei fabricantes de tantas marcas diferentes, sempre com acabamento de qualidade discutível, mesmo falando de marcas consagradas em outros segmentos.

    Eu confesso não entender nada dos processadores de tablet, então parti para uma outra abordagem: procurei um tablet que me proporcionasse resolução full HD, pois imaginei que somente um bom processador seria capaz de suportar a carga de processamento necessária. A minha surpresa é que não encontrava um full hd com tablet, apenas resoluções abaixo inclusive de hd.

    A única marca que me ofereceu full HD foi a Sony, um Xperia Z, com preços estratosféricos R$ 2.500,00.
    Após muito negociar, o pessoal da Sony acabou concordando em me vender um por R$2.200, ainda bastante caro.

    Mas a qualidade é surpreendente,  muito melhor que o Genesis que eu tinha. Imagem excelente, com um gama fora de série. Extremamente fino e leve. Elegante e discreto. E rápido, muito rápido, com direito a um bom wi-fi e blue-tooth. Pena que minha TV não seja wi-fi, pois seria possível espelhar a tela do tablet direto na TV, excelente idéia para assistir filmes, ou mesmo ver fotos e navegar na internet.

    Enchi o tablet de e-books e arquivos cbr/cbz (de quadrinhos) além de alguns episódios de séries americanas.

    A única coisa que eu não gostei foi da duração da bateria. Parece estar consumindo rápido. E quando a carga cai abaixo de 20% o sistema desliga o wi-fi, o que tem me desagradado um pouco. O meu iPad consegue funcionar até abaixo de 5%, sem problemas.

    Até o momento, muito satisfeito com o produto.

    Tablet marca Genesis

    Eu não entendia absolutamente nada de tablets, nem de sistema operacional. Mas como o preço me pareceu extremamente barato, acabei comprando um tablet da marca Genesis:

    Paguei apenas R$300,00, mais uns R$ 80 por um cartão SD. O ponto alto do aparelho é a possibilidade de usar a entrada USB para um HD externo, que funciona a contento.

    Mas o aparelho possui enormes incompatibilidades, tentei instalar vários aplicativos, em sua maioria incompatíveis com o aparelho.

    A tela capacitiva dele também não era algo digno de nota, falhando muitas vezes.

    O processador "engasga" em várias atividades corriqueiras, como rolar uma tela ao tentar consultar uma lista de e-books que eu tinha no diretório.

    O wi-fi dele é relativamente fraco, não consegui conexão em vários cômodos da minha casa, locais onde meu notebook e meu iPad funcionam a contento.

    Um dia deixei cair da minha cama, no momento em que o plug de energia estava conectado. Resultado, quebrou, e a bateria não carregava direito, acredito que por mau-contato. Até abri o tablet, mas o projeto deste aparelho é bem fraco, com componentes ruins. Não houve como consertar o plug, que estava sem contato. Tentei por aplicação de cola quente, pois era uma pequena parte de plástico que se quebrou, mas sem sucesso.

    Valeu pelo aprendizado.

    Produtos que não compraremos no futuro próximo

    Vi uma reportagem no jornal Daily Mirror, eles apresentaram uma lista contendo as 10 tecnologias que correm risco de acabar. Eis a lista:

    1. Despertador
    2. Navegadores de GPS
    3. Docks para iPod
    4. Flip cameras
    5. Tocadores de discos Blu-ray
    6. Tocadores de discos de DVD
    7. Relógios
    8. Blcakberry
    9. Controle remoto
    10. Tv portátil

    Antes de comprar, considere a lista acima, talvez você esteja fazendo um péssimo negócio.

    Estes produtos foram relacionados após uma pesquisa feita por uma grande varejista on-line da Europa, chama Pixmania.

    A lista faz muito sentido, e hoje eu dificilmente compraria qualquer dos itens listados.

    Como ler quadrinhos no celular, tablet ou computador

    Antes de mais nada, você precisa de um aplicativo para leitura. Eu uso estes:

    - Android: Perfect Viewer
    - iOS: Clouds Reader
    - Windows: Cdisplay

    Todos os aplicativos são grátis, só baixar e instalar.

    A melhor imagem eu estou conseguindo no meu iPad 3, a tela Retina proporciona imagens fabulosas.
    No android eu estou usando um tablet Sony Xperia Z. A imagem é boa o suficiente. A grande vantagem do Android é poder contar com memória em SD até 64 Gb, é bem razoável poder contar com a biblioteca ao alcance dos dedos a qualquer momento, mesmo sem ter de usar internet.

    Eventualmente, algumas edições eu deixo na nuvem, em serviços como Google Drive ou Mega. Mas a maioria eu deixo em um HD externo, para acessar quando eu precisar.

    O conteúdo, também gratuito você vai encontrar facilmente, use o Google:
    - Tralhas Várias
    - Esquiloscan
    - Quadradinhos
    - Chutinosaco

    Você irá encontrar milhares de referências a partir destes pontos.

    Eu considero que é lazer saudável tanto para você como para os pequenos.

    Eu já tentei encontrar conteúdo pago, mas confesso que não encontrei muita coisa. Na Apple Store ainda tem alguma coisa, tentei alguns da Disney, mas apesar de ter sido cobrado, o download não funcionou.

    Os arquivos dos quadrinhos são do tipo cbr ou cbz. Estes arquivos, na verdade, são páginas escaneadas pelas pessoas e comprimidas através dos programas winrar ou winzip. Isto significa que se você quiser, também pode entrar nestas comunidades para ajudar, basta ter algum exemplar antigo, escanear, tratar a imagem e mandar para os locais onde estes grupos hospedam os arquivos.

    A preservação destas publicações é importante, pois o material impresso está cada vez mais raro. Pode procurar nos sebos, publicações da Disney são relativamente raras. E mesmo entrando em contato com as distribuidoras e editoras, não há interesse por parte deles em re-editar as revistas. Se for publicação antiga, então, as editoras nem tem mais as matrizes para rodar novamente em gráfica.

    Continua meu problema com compras na China

    Comprei do site dx.com, parecia literalmente um negócio da China, preços baixos, infinidade de produtos e ainda frete grátis e provavelmente sem ter de pagar impostos pela importação.

    Passados mais de 70 dias do pedido embarcado da China, os itens continuam em trânsito, em local ignorado inclusive pelo site, apesar de eu ter pedido que eles verificassem onde estaria o produto.

    No dia 08 de janeiro, após minha reclamação, a atendente me propôs o re-envio do produto ou credito em outra compra. Eu pedi o re-envio, pois não pretendo comprar novamente deles. No dia 09 de janeiro, no entanto, recebi outra mensagem deles, onde sou orientado a aguardar a chegada do produto, que se encontra em trânsito, sabe-se lá em que parte do mundo.

    Eu até aceitaria se o produto estivesse em terras brasileiras, na alfândega, mas mais de dois meses e o produto não chegou aqui, é complicado.

    Fato é que já paguei, e não tem como reaver o dinheiro.

    Histórias em quadrinhos

    Quem ainda lê quadrinhos hoje em dia? Aparentemente, poucas pessoas, e talvez a maioria acabe restringindo a leitura a quadrinhos do Maurício de Souza. Isto porque acabamos pensando muito mais nas edições impressas.

    Quadrinhos são produzidos por verdadeiros artistas, desenhando quase sempre à mão. É um trabalho caro.

    Os quadrinhos, então, estão acabando, tenho a impressão. Mas a parte boa é que existe farto material para consumirmos. Melhor ainda que existe muito conteúdo grátis, para você ler em seu computador, tablet ou até no seu celular. Basta baixar.

    Eu sou a favor de preservar este tipo de arte. Espero que quem ler este post ajude, comprando as revistinhas na banca de jornal, no sebo ou até baixando alguma publicação que exista aí pela internet, basta digitar no Google, tenho certeza que você encontrará inúmeras referências.

    Aproveitemos que ainda existe material gratuito na internet, pelo menos enquanto editoras fecharem os olhos para os arquivos.

    Continuarão grátis enquanto não houver dinheiro envolvido.

    segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    Estou cercado de robots

    Fico de olho no tráfego de acessos a este blog.

    Consegui perceber que a maior parte do tráfego vem de um robô que fica conferindo o conteúdo do blog.

    Já sei que algumas palavras o atraem, como abelhas no mel.

    Espero que seja um robo do bem.

    ISOFIX: para prender a cadeirinha de bebê no carro

    Nem sabia como funcionava, mas no banco traseiro do meu carro existiam algumas peças metálicas, junto tinha um desenho que descobri se tratar de uma cadeira de bebê. Pois bem, pesquisando o tema, descobri que estas peças estão totalmente integradas ao chassis do carro, portanto estão fixas e são extremamente resistentes.

    Faz sentido, o padrão utilizado no Brasil prevê a fixação através do cinto de segurança de três pontos no banco traseiro. Lembrando que alguns modelos de veículos nem contam com tal tipo de cinto no banco traseiro. Eu já fixei algumas cadeirinhas de carro para alguns clientes nossos, reconheço que não fica muito bom, às vezes você sente uma folga, tem de travar o cinto, mesmo assim a cadeirinha fica com um certo "jogo", balança um pouco. Eu costumo praticamente "subir" em cima da cadeirinha, e tensionar o cinto de segurança ao máximo que eu conseguir para tentar retirar estas folgas.

    Lembrando também que as cadeirinhas à venda no Brasil, de todas as marcas, não tiveram notas altas nos testes do INMETRO realizados em 2013. Em particular, em relação a proteção da cabeça da criança, que em casos de batidas mais fortes ou capotamentos, pode permitir que a cabeça da criança se choque contra a estrutura interna do carro.

    Mesmo usando as cadeirinhas, o cuidado na direção deve ser extremo.

    A proibição da venda de andadores infantis

    Como amplamente divulgado pelos jornais, desde o dia 08 de dezembro de 2012, está liminarmente proibida a venda de andadores infantis no Brasil. Algumas publicaçoes informaram multa de até R$5 milhões para quem desobedecer a ordem judicial.

    Resultado, os fabricantes e importadores suspenderam totalmente a venda e entrega aos lojistas. O que não impede a venda do produto ao consumidor final, pois vários lojistas possuíam estoque do produto, e ainda encontramos facilmente o produto anunciado em diversos sites da internet.

    Ainda que exista um certo risco no uso do andador infantil, creio que a proibição total é um certo exagero. Acidentes acontecem basicamente por imprudência ou desatenção dos pais. O principal inimigo do andador infantil é a escada, que poderia levar a um tombo relativamente grave. Mas esta queda só ocorre se a criança fosse deixada sem a devida atenção.

    Falta de atenção que às vezes aparece no comportamento dos pais. É produto relativamente comum o "cercadinho", aquele quadradinho onde podemos deixar as crianças enquanto cuidamos dos nossos afazeres. A criança certamente ficará na compania de uma TV.

    O que realmente devemos considerar no uso do andador, é a real necessidade do brinquedo e se o uso exagerado pode trazer alguma consequência ortopédica para a criança.

    A proibição, de caráter liminar, tem tudo para ser derrubada muito em breve, creio que só não ocorreu a cassação até agora devido ao recesso do final de ano.

    Enfim, nossa sociedade parece apreciar muito estas legislações, a partir de um suposto cuidado em especial com crianças e bebês

    Pra quem ainda lê revista em quadrinhos

    Bem, eu ainda leio revistas em quadrinhos, coisa que me acompanha desde que aprendi a ler. Coisa para criança, eu reconheço, mas eu gosto ainda hoje e mantenho uma coleção mais ou menos grande.

    Particularmente, só leio/coleciono revistas produzidas pela Disney, em particular histórias relacionadas ao Mickey e ao Tio Patinhas.

    O formato ideal para ler nem é o impresso, hoje eu prefiro muito mais ler em tablets, seja no meu iPad seja no meu Android.

    A Editora Abril detém os direitos de distribuição no Brasil, mas não oferece nenhuma solução digital, apenas o velho método de venda em banca de jornal.

    Sintoma claro de que esta é uma arte não apreciada pelas pessoas hoje em dia.

    Melhor para quem ainda curte este tipo de arte. É possível baixar de graça revistinhas da década de 1960, 1970, 1980, 1990 e alguma coisa após o ano 2000. A melhor fase dos quadrinhos Disney são da década de 1960.

    Coisa antiga, aparentemente não há interesse seja das editoras seja da Disney, então quem quiser aproveite e baixe as revistas, enquanto ainda dá. Não vou postar links, mas tenho certeza que as pessoas que quiserem acharam facilmente estas revistinhas.

    Pra facilitar sua pesquisa, comece procurando por Carl Barks, um dos grandes desenhistas Disney, observe que no início a qualidade do desenho é excelente. À medida que Barks envelheceu, ele aparentemente deixou a qualidade do trabalho decair. Conta-se que Barks queria se aposentar, e que o volume de trabalho era muito grande para ele. Pesquise um pouco mais e verá que houve fatos muito interessantes, como por exemplo censura nos trabalhos dele, histórias publicadas no Brasil de forma incompleta, e você aprenderá um pouco da ideologia da Disney.

    Depois você irá enveredar por outros artistas como Gotfredson, Murry, Luciano Gatto e tantos outros, inclusive alguns artistas brasileiros.

    Eu acho que vale a pena.

    Jogos de PS3 de graça!

    Baixar jogos da internet para PS3 é certamente proibido (exceto se você baixar diretamente da PSN), pirataria, mas mesmo assim encontra-se aos montes em vários sites por aí.

    Mas curioso notar que o console de PS3 não é capaz de rodar jogos copiados ilegalmente, pois o sistema reconhece cópias legítimas das cópias piratas que descarregamos da internet. Mas como pode ser então?

    Bem, um pouco de pesquisa na internet, e vemos que existem possibilidade modificar o firmware do PS3, o programa operacional básico do console. Estas modificações desabilitam a checagem que o console faz, então praticamente qualquer jogo funciona nestes consoles modificados, que a comunidade chama de CFW (custom firmware). Mas mesmos assim nem tudo pode ser modificado, estes jogos só podem rodar a partir do HD interno do console, ou num HD externo formatado em FAT32 e conectado a porta USB.

    A desvantagem deste método é que todo acesso on-line ao sistema da Sony é bloqueado, impedindo jogar on-line com outros jogadores, não é possível atualizar o sistema nem os jogos. E a Sony bloqueio o console, ou seja, seu console nunca mais funcionará na PSN, a menos que você consiga um novo console-id, de um aparelho que não tenha sido banido.

    Apareceu também uma solução em termos de hardware, um dispositivo que pode ser soldado internamente ao console e permite executar qualquer jogo. Neste caso, não há limites para o que se pode fazer. É possível inclusive jogar on-line.

    Com a chegada do PS4, fica a dúvida sobre até quando a Sony continuará a dar suporte on-line ao PS3. O PS3 deve ter vendido mundialmente coisa de 80 milhões de consoles até hoje, sendo que muitos deles já devem começar a apresentar problemas e defeitos, muitos devem estar esquecidos no fundo de armários. Ainda existe uma quantidade considerável de usuários ativos.

    Eu sou favorável a que a Sony permita o uso das cópias que eventualmente forem encontradas na internet. Por uma simples razão: muitos jogos nós nem encontramos mais para venda nas lojas. É improvável que o sujeito que baixou o jogo fosse comprar o jogo original, de qualquer forma.

    E para usuários, poder acessar aos todos os jogos diretamente do HD, é coisa muito útil e prática, preservando o leitor ótico do PS3 e muito mais rapido para jogar. Existem jogos, inclusive, cujos estúdios já fecharam, como no caso da produtora do jogo Walking Dead.

    Preservar a memória dos jogos do PS3 é cada vez mais importante, pois haverá cada vez menos usuários na plataforma, cada vez menos consoles funcionais. A situação é grave, pois provavelmente nunca haverá possibilidade de emular os jogos no computador.

    P.S.: não, eu não desbloqueio o PS3, nem vou dar links para você baixar os jogos. O desbloqueio, se seu console aceitar, é relativamente simples, você mesmo poderá tentar, mas terá de ler muito, e se informar direito. Os jogos, recomendo que você compre o original, uma vez o console desbloqueado, você poderá copiar para onde quiser. Mas leia, leia tudo que você encontrar. E não acredite no primeiro vídeo que encontrar no Youtube.

    O melhor seriado da TV: The Big Bang Theory

    Apesar de ter pouco tempo para ver televisão, acompanho a série desde o início, atualmente estamos no sétimo ano do seriado.

    O programa vale principalmente pelos diálogos, recheados de piadas, situações e diálogos sarcásticos.

    Existem também inúmeras referências ao universo "nerd", como video-games, quadrinhos, filmes, séries de tv, computadores e tudo mais que você possa lembrar que seja "geek".

    Como gosto muito da série, acabei gravando quase todos os episódios para ver quando tenho vontade. Sempre tive TV por satélite, da Sky, e é interessante que os primeiros episódios estão com uma imagem bem ruinzinha. A Sky sempre transmitiu o sinal como digital, mas em baixa resolução. E creio que quando a gente grava o sinal, ocorre alguma perda de qualidade, que acaba comprometendo a qualidade final.

    Especialmente o primeiro e segundo ano da série eu considero os melhores. Os produtores da série foram alterando a personalidade dos personagens, não sei se para tentar agradar a audiência. O único personagem que ficou praticamente imutável ao longo do tempo foi o Sheldon. Também após 7 anos todos envelheceram e engordaram bastante. A audiência nos USA é de cerca de 18 milhões de pessoas por episódio, um sucesso que perde apenas para grandes eventos como as finais do Superbowl ou da NBA.

    Não sei se ainda tem na TV aberta no Brasil, imagino que não, as referências usadas no programa não serão reconhecidas pelo público no Brasil, público de TV aberta no Brasil é majoritariamente de classe C e D, então poucos reconheceriam referências ao iPad, Xbox, e-Readers ou séries de tv clássicas como Star Trek.

    Ainda assim, vale muito a pena.

    "Ver TV é coisa de velho!"

    Você ainda consegue assistir TV aberta? Pensei nesta questão após ver uma reportagem na Folha de São Paulo, sobre um garoto de 11 anos que não assiste mais TV, prefere usar seu notebook para ver vídeos no YouTube ou assistir canais de games no computador. E este garoto fez a afirmação: "Ver TV é coisa de velho".

     Eu não consigo ver TV por uma série de razões, a principal questão é falta de tempo, trabalho de dia então não posso assistir de dia, e à noite em casa tenho tanta coisa para fazer, que não me sinto animado a sentar na frente da TV para assistir.

    Gosto de ver filmes na TV, sempre que posso compro filmes em blu-ray (quer dizer, quando o preço é bem baratinho), ou tento achar alguma coisa no Netflix.

    Aliás, este Netflix é um achado, muito prático. Único inconveniente é que é difícil encontrar lançamentos, mas é muito prático. Pena que isto está acabando com o velho modelo de locadora de filmes, tão popular antigamente, eu que fui grande cliente da finada Blockbuster além da locadora que existia perto de casa. Mas o Netflix é uma excelente idéia. E utilizando programas como o Hola Unblocker, consigo ter acesso a toda programação oferecida nos USA. A qualidade da imagem é excelente, vejo sempre que posso no iPad, na cama antes de dormir.

    O Crackle eu não recomendo, acho extremamente desagradável ter de esperar passar o comercial para poder ver o programa.

    TV aberta eu nunca assisto, faz muito tempo, talvez há mais de 5 anos. Continuo assinando um TV paga, onde assisto alguns jogos, filmes e séries dos USA.

    No caso específico de séries de TV, a maioria não encontro na modalidade on-demanda nem no Netflix. Alguns seriados inclusive as operadoras acabam retirando do ar, sem maiores explicações. Sou admirador do programa Junior Masterchef da Australia. Infelizmente só uma temporada foi exibida no Brasil. Mas sempre tem a possibilidade de tentar assistir on-line no site, ou tentar baixar de algum lugar na internet. Séries badaladas, como NCIS, The Big Bang Theory se encontra facilmente para baixar.

    Mas aquele velho método de ligar a TV e passivamente assistir o que a emissora decidiu, é formato antigo, adequado apenas a quem tem disponibilidade de tempo e paciência para tanto. Não é questão de conteúdo e qualidade, mas sim da possibilidade de cada um poder estar com a tv ligada no canal. Por isto que as novelas brasileiras são bem adequadas para todos, com bom conteúdo, os capítulos se seguem sendo que os assuntos acabam se repetindo várias vezes, de tal forma que se você perder alguns capítulos, mesmo assim você ainda vai conseguir entender a trama.

    Entretanto, volto a dizer, cada vez uso menos a TV nesta forma antiga

    Dx.com: site da China, demora na entrega

    Abri um ticket para reclamar da demora na entrega de um produto, que comprei no dia 08 de novembro de 2013, isto foi por volta do dia 10 de dezembro. Primeiro, me havia sido solicitado um prazo de 3 dias para verificação no depósito. Depois, solicitaram mais 15 dias para verificação junto ao sistema do correio. Agora me solicitaram esperar mais alguns dias (não especificaram quantos dias).

    Na verdade, creio que nem eles sabem onde se encontram meus produtos, e nem eles têm condições de verificar. É estranho, pois remessas dos USA costumam chegar no Brasil em coisa de 7 dias, e a demora é causada apenas devido a eventuais problemas na Receita Federal.

    Lição sendo aprendida, frete grátis e compras da China são uma combinação terrível.

    Vamos ver quanto tempo ainda vai demorar, se é que vai ser entregue.

    iPad: como gastar quase R$2000 todo ano

    Lendo em sites de tecnologia e fabricantes, acabei chegando a um a informação sobre a bateria de íons de lítio, que habitam a quase totalidade dos tablets e telefones celulares.

    O durabilidade das baterias é de até 400 ciclos de recarga. Ou seja, se você recarregasse seu aparelho todo dia, em pouco mais de um ano esta bateria atingiria seu limite de vida útil.

    Eu tenho um iPad, mas como uso pouco, recarrego no máximo uma vez cada 2 ou três dias. O aparelho está indo agora para o segundo ano de vida, imagino que em breve estarei tendo de substituir o aparelho, ou então tentar trocar a bateria dele.

    Infelizmente, foi um péssimo investimento, considerando o pouco uso que tenho para o aparelho. Consigo jogar alguns joguinhos nele, ler e-mail, acessar internet, ver vídeos. Mas tudo somado, um computador ou notebook atenderia com muito mais folga.

    Não adquiri um plano de dados para celular para ele, senão meu custo estaria muito mais alto, vou estimar que um bom plano iria me custar cerca de uns R$100 por mês.

    Ainda o medo de andar com ele na rua e ser roubado, além do desconforto do tamanho, o transformou um aparelho que deixo em uma mesa, praticamente parado. Mas pra ficar parado, prefiro um notebook, que me dá muito mais produtividade.

    Acaba sendo um brinquedo caro, que eu teria de trocar a cada 1 ou 2 anos.

    Preço exorbitante para uma pizza

    Moro em um bairro pobre, e perto de casa tem inclusive algumas comunidades, para não falar de várias habitações muito simples, imagine que existem várias construções ainda em madeira, ruas não asfaltadas e alguns habitantes que ainda criam galinhas e até cavalos em seus quintais.

    Aí tem uma espécie de padaria/lanchonete que abriu na região.

    Uma noite parei lá para levar 2 pizzas. O preço chegou a incríveis R$75,00. A não ser que eu esteja ficando senil e esclerosado, houve tempos em que uma pizza custaria uns R$15,00, ou no máximo R$25,00.

    Bem se a pizzaria delivery está lá aberta, e os preços estão lá, é que mesmo as pessoas na região aceitam o preço e o serviço, como justo e correto.

    Ao preço que eu paguei para eles, conseguiria facilmente comer em rodízio de carne na própria cidade de Osasco, com um nível de serviço muito melhor, mais variedade e provavelmente muito mais saudável.

    Cidade dos muito ricos

    Cena 1:

    Semana passada, tivemos uma cliente em nossa loja, ela escolheu vários itens de primeira necessidade para um bebezinho, como body, calça e mesmo uma banheira. Total da compra R$55,00, ao tentar passar o cartão de crédito, a máquina informou transação não autorizada, com aquele código 51, que a gente já aprendeu a ler como limite de compra excedido.


    Cena 2:

    Numa enorme loja de produtos eletrônicos, televisores enormes, 3D e tudo que você possa imaginar. Ali, olhando uma tv 4k Sony com mais de 50 polegadas o cavalheiro olhando e discorrendo para o amigo sobre as qualidades do aparelho. E emendou o fim: eu já comprei, algum tempo atrás. A brincadeira custa mais de R$10.000,00 na loja.

    Dá para sentir um gosto de revolta com estas disparidades. Dói mais ainda quando a gente os corredores e lojas lotados nos shoppings de SP, em especial aqueles mais caros, ostentando relógios em vitrines que custam mais de R$10.000,00, ou notebooks de R$4.000,00.

    Mas talvez eu esteja enganado, e o futuro do comércio realmente seja estruturado para vender produtos de alto valor agregado.

    Pois é, continuo vendo muita gente na fila de hipermercados como Wal-Mart, que não têm o melhor preço. E raramente vejo gente no supermercado cujo cartão esteja sem limite para a compra.

    Existe uma espécie de nova relação de renda e consumo, que eu senti algum tempo atrás, quando eu contratei um técnico para trabalhar, formação em administração de empresas, pouca experiência. Ofereci um salário que considerei bastante interessante, coisa de R$3.500 a valores de 2014. O rapaz ficou menos de um ano, pediu demissão pois considerou que o valor era baixo para suas pretensões e necessidades. Verdade seja dita, esta mesma empresa pagava salários por volta de R$20.000 para gerente de loja, com direito a um carro mais prêmio anual de 9 salários, então podemos dizer que ele realmente ganhava pouco em relação aos outros empregados. Tudo bancado por vendas a consumidores de classe média.

    Bem, por me sentir mal em relação a preços dos produtos versus quanto as pessoas ganham, tenho tentado escolher muito criteriosamente as lojas onde efetuo minhas compras. Afinal, é muito difícil ganhar dinheiro, e não me sinto bem dando boa vida a estas redes de varejo.

    Coisas que tomo como base para escolher onde fazer compras:

    - qualidade dos produtos: é fácil perceber, de olhar se tem coisa boa ou não. Em hipermercados, a qualidade é extremamente baixa, tem preços bem competitivos nas feiras livres com qualidade infinitamente superior.

    - local: facilidades como estacionamento, ar condicionado, local de fácil acesso são muito boas, mas é claro que estão embutidas no preço do produto.

    - sempre que possível, é melhor comprar em pequenas quantidades, evitando as lojas muito grandes. Ocorre assim, você sai para comprar, digamos, um pé-de-alface, vai no hipermercado e vê aquela infinidade de produtos e pode acabar voltando para casa carregando uma TV de LCD.

    Considere também que pouquíssimos são os itens cuja compra você realmente precisa. Dá para viver com bem menos do que você já tem. Mas considere que comprar, consumir é importante para você, traz um prazer indescritível. Não se negue, mas veja com muito cuidado aquilo que você realmente precisa, ou que você decidiu aproveitar a vida.