sábado, 18 de janeiro de 2014

Quem ainda não tem smartphone?

Quando vi um smartphone a primeira vez, fiquei espantado, dava para ler e-mail, ver televisão, trocar mensagens de texto, navegar na internet, fazer compras, usar o internet banking.

No final das contas, agora com tudo amadurecido, creio que o smartphone já está atingindo seu limite de clientes, novos smartphones apenas para eventuais trocas que as pessoas fazem naturalmente. As baterias de lítio atuais foram feitas para durar até 400 ciclos de recarga, ou seja preveja uma troca cada 1,5 anos.

A coisa ruim é que descobrimos o smartphone acaba se tornando um encargo mensal, na forma da conta de telefone, ou de aplicativos que acabamos comprando ou de serviços que acabamos comprando, como armazenamento em nuvem ou serviços de streaming, como Netflix ou Spotify. Este é o novo modelo de negócio, não basta mais comprar um equipamento caro. Você acaba precisando pagar vários tipos de serviços mensais, pois tem todo um ecossistema de empresas que vivem disso. Em uma indústria onde não haja este tipo de modelo de negócio, pode ver que se trata de produto antigo ou em decadência. Sejam alimentos, roupas, televisores, o principal é que estas empresas esperam que você regularmente efetue compras.

Aí ficamos praticamente presos ao serviço, é muito difícil trocar de provedor do serviço, ou mesmo abandonar o serviço.

Se você já tem seu smartphone, tome cuidado com os aplicativos e serviços que você vai contratando, o custo acaba ficando bastante alto, quer você use ou não.

Se você não tem smartphone, talvez esteja abrindo mão e todo o mundo de entretenimento moderno.

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