sábado, 25 de janeiro de 2014

Como viver de renda

Na tentativa de se aposentar, tudo que desejamos é uma fonte de renda constante e eterna, como forma ideal.

A primeira coisa que nos ocorre é comprar um imóvel e tentar viver de aluguel, o que é bom a princípio, mas teríamos de conviver com vacância e inadimplência. Não é tarefa fácil, mesmo assim. Um belo imóvel de R$1 milhão de reais talvez gere renda de R$60 mil por ano, e você ainda teria de tirar o imposto deste valor (alíquota máxima de 27%). Naqueles momentos que você precisar de mais dinheiro, para uma emergência por exemplo, você não teria de onde tirar o dinheiro, a menos que vendesse o imóvel, o que pode demorar meses. Uma alternativa seria tentar possuir vários imóveis para locação, o que poderia diminuir o risco de inadimplência e vacância, além de ser mais fácil de vender, em caso de necessidade.

Uma solução adequada seria comprar títulos do governo, LFT, NTN. O incoveniente aqui é que os juros são recebidos, dependendo do papel, somente no vencimento, ou a cada 6 meses. São excelentes para formação de poupança, mas inconsistentes quanto a geração de fluxo de caixa frequente e regular.

Papéis de banco, como CDB ou letras de câmbio, apresentam o mesmo inconveniente, os juros são creditados somente no vencimento, o que também não é muito prático.

Sobra, então a opção de você manter uma poupança, com juros mensais, e que você pode sacar o valor a qualquer momento, em caso de emergência. Problema aqui é que juros de 6% ao ano mais TR hoje são insuficientes para cobrir a própria inflação.

A solução parece ser simplesmente o PGBL, ou fundo de pensão para alguns afortunados que podem ter acesso ao produto.

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