Toda vez que a gente compra um produto, pode estar pagando também algum tipo de patrocínio, quer você queira ou não.
Seja tomando um refrigerante, cerveja, utilizando um celular ou mesmo utilizando um banco, uma parcela do que você pagar pode estar sendo direcionada para algum outro lugar.
A questão é que não cabe a você escolher a quem está se pagando, muito menos o montante.
O mundo ideal seria assim: ao chegar ao caixa para pagar o produto, o atendente te pergunta, quanto você gostaria de acrescer ao preço do produto para patrocínio?, claro que não funcionaria, pois na maioria das vezes as pessoas certamente optariam por não fazer a contribuição para o patrocínio.
Claro, se você não concorda com o patrocínio, se você não gosta do esporte ou do atleta patrocinado, você sempre tem a opção de não comprar o produto. Mas se você gosta do produto em si, ou se não há algum produto alternativo, você fica totalmente na mão do sistema de patrocínio.
Felizmente, eu acho, algumas indústrias não fazem patrocínio. Porque imagine segmentos onde existe pouca ou nenhuma opção, seria inviável. Se a Nestlé, por exemplo, decidisse patrocinar um time de futebol, como eu ficaria sem leite condensado, leite em pó, chocolates e tantos outros produtos?
E este sistema de patrocínio leva a extremos totalmente injustos e ilógicos. Independente da qualidade ou do caráter da pessoa, quanto vale o patrocínio a estes atletas de futebol? Eles merecem realmente ganhar R$1 milhão por mês?
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