terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dinheiro trocado

Invariavelmente, eu abro a loja e sempre tem lojista que vem logo cedo tentar trocar dinheiro conosco.

Infelizmente não somos banco, e por segurança a gente não mantém muito dinheiro aqui.

E por sermos profissionais, nunca deixamos de ter troco para atender os clientes. Quando preciso de troco, vou ao banco, cheguei a ir ao banco 2 ou 3 vezes para trocar notas. Mas nunca deixamos faltar dinheiro para dar de troco.

Porque não existe nada mais desagradável do que fazer o cliente esperar você tentar achar alguma alma caridosa para trocar dinheiro para você.

Poupar ou consumir

Porque a gente se obriga a poupar? Basicamente, porque as pessoas não são confiáveis. O governo pode, de uma hora para outra, acabar com a aposentadoria. Seu chefe pode te demitir a qualquer hora. Seu plano de saúde pode decidir não cobrir algum procedimento caríssimo.

Infelizmente, nosso modelo de aposentadoria te obriga a trabalhar para sustentar tanto os pequenos (hoje não se pode mais colocar crianças para trabalhar, mesmo a partir dos 15 anos de idade há restrições ao trabalho do jovem), mas também os mais velhos. O sistema é cruel, tanto é que você vai ver pessoas com pouco mais de 50 anos de idade usufruindo da aposentadoria.

Como sempre digo, o ideal seria que a população inteira da Terra gastasse toda a renda em consumo, pois isto é que gerará renda para todos. Este sistema onde somos forçados a poupar funciona bem para as faixas de renda bem alta.

Aceita cartão de débito?

Andando pelas ruas aqui do centro vi duas placas nas lojas aqui da região. A primeira dizia assim:

"Débito: valor mínimo de R$5,00"

A outra dizia:

"Não aceitamos cartão, máquina em manutenção".

A primeira frase tem a ver com hábito de muitas pessoas de não carregarem dinheiro. Mesmo quando vão tomar um cafezinho, têm de usar cartão. Ocorre que os estabelecimentos que vendem os cafezinhos são de pequenos comerciantes, com margem de lucro bem reduzida. Exceto no shopping center, onde da última vez paguei uns R$15,00 por duas xícaras de café-com-leite, aí neste caso é bem diferente, o comerciante conseguiu colocar no preço de produto uma margem bem mais confortável para trabalhar.

A segunda frase tem, no mínimo, uma inverdade. A manutenção das máquinas é muito rápida, já fui atendido em menos de 3 horas, para substituir uma máquina. Creio que é o comerciante que não está interessado em ter a máquina na loja.

Há exagero por parte dos consumidores, quando não carregam nenhum trocado no bolso, do lado do comerciante fica claro que o poder econômico faz toda diferença. Quando o comerciante consegue trabalhar com margens altas, fica à vontade para trabalhar com cartão de débito.

Enfim, esta operação de cartão de débito sempre é lucrativa para a Cielo e Redecard, mas não necessariamente para o lojista.

Porque agasalhar os bebês

Em geral, as mamães e vovós costumam dizer que precisa agasalhar os bebês porque eles sente frio. Provavelmente, elas tocam as mãos ou pés do bebê e notam que está um tanto quanto frio, e deduzem daí que a criança tem frio.

De forma que é mais fácil ver um bebê suando debaixo das mantas e cobertores.

A única coisa lógica que ouvi uma vez, foi um médico recomendando deixar o bebê aquecido para ajudar a ganhar peso. Faz sentido, o corpo da criança não gasta energia para manter o corpo aquecido, a reserva de energia serve para ajudar a criança a engordar e crescer. Mas qual a efetividade desta afirmação?

Eu, que moro em São Paulo, reconheço que sinto frio mesmo no alto verão. De uma forma mais direta, temperatura ambiente abaixo de 25 graus celsius considero que está frio, já dá para começar a pensar em um lençol. Abaixo de 20 graus celsius, já dá para um cobertor. E abaixo de 15 graus celsius considero bem frio. Se ficar abaixo de 10 graus celsius, considero insuportavelmente frio. Outro fator crítico na cidade é a amplitude térmica. De dia, podemos chegar a 30 graus celsius, à noite chega fácil a 18 graus, mesmo no verão.

Pelo sim, pelo não, fico com as mamães, melhor deixar o bebê aquecido mesmo, mas com o olho no termômetro.

Bebidas alcóolicas nos estádios?

Graças a Copa do Mundo no Brasil, vai ser permitida venda de bebidas alcóolicas nos estádios. Isto é bom ou ruim? Moralmente, ruim na medida em que eu sempre achei que o Estatuto do Torcedor era uma vitória. Agora dobra-se o estatuto em nome do interesse econômico.

De cara, a parceira da Fifa é a Budweiser, uma marca que vende pouco no Brasil, até onde eu sei. Vai pegar agora? Difícil de saber.

Cerveja realmente é a bebida boa para a classe baixa que quer se divertir. É relativamente barata, e dá para o sujeito beber bastante antes cair bêbado no chão. Se fosse tomar whisky, vodca ou cachaça, com uma dose o sujeito já ficaria bêbado.

Já tentei beber cerveja, vinho e whisky. Sinceramente, não me atrai. Então, fica difícil para eu emitir uma opinião.

Cerveja em jogo de futebol? Comercialmente muito interessante.

Para o bem-estar, saúde e segurança das pessoas, não sei, acho que vai ser bem complicado. Na loja de artigos infantis, onde trabalho, com relativa freqüência a gente percebe pessoas que bebem (pelo hálito). Nunca deram problema, mas causa ainda certo constrangimento nas outras pessoas.

Se o país é tão bom, porque estamos atrasados?

Alguém sabe me explicar porque o Brasil, país tão bom, cheio de consumidores, um governo extremamente bem avaliado, porque a gente ainda não tem nenhuma montadora legitimamente nacional? China, Coréia e Índia já têm.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sacolinhas plásticas - cenas inusitadas

Agora vi ao vivo nos supermercados, acabaram com a sacolinha plástica grátis mesmo.

Mas a tal sacolinha a R$0,19 que anunciaram no mercado eu não vi não. Tinha uma de coisa de R$0,50, bem mais cara do quye foi anunciado na mídia. Mas nem pensei muito no assunto, pois trouxemos as sacolas de casa.

O que não tinha mesmo eram caixas de papelão.

A cliente atrás de mim comentava que não tinha jeito, que ela não iria comprar as sacolas, que o mercado que desse um jeito para ela levar as compras dela. Enquanto isto, eu passando no caixa e quebrando a cabeça para fazer as compras caberem nas sacolas que a gente trouxe.

Foi nesse instante que ela foi ao caixa e pediu para chamar o gerente. Veio o gerente, e ela foi irredutível: o mercado que arranjasse caixas para ela levar as compras. Por incrível que pareça., deu certo, a gerente voltou com umas quatro caixas para ela carregar as compras. Pensei em falar que eu também queria caixas para mim, mas achei melhor esquecer o assunto, não queria me estressar.

Foi na fila do supermercado que um cliente me avisou: tem um supermercado que não aderiu às sacolinhas reutilizáveis: o Carrefour. Se é verdade ou não, eu não vou descobrir, pois nunca vou a este supermercado.

Imposto de renda sobre a renda fixa

A gente sabe, imposto de renda para aplicações pagam de 15% a 20% sobre o rendimento bruto.

Mas lembre que o governo é o maior tomador de recursos no Brasil. Então, pra simplificar a vida de todo mundo, as aplicações em títulos do Tesouro deveria ser isento de imposto de renda. Pois o governo dá com uma mão, e depois vem tira com a outra.

Então a gente poderia falar que a taxa básica de juros, hoje, seria de 8%, que tal? E quando os bancos alardeassem que os juros deles ficam na faixa de 10%, a gente poderia falar: "Como cobram caro e ganham dinheiro estes bancos!".

Vivendo com a imprecisão

Quando eu trabalhava como empregado em uma grande empresa, eu ouvia o tempo um bordão replicado pelos diretores e gerentes:

"Não existe meio grávida. Ou está grávida ou não está!"

Certamente eles tentavam ser engraçados com esta frase, e estavam, na verdade, escondendo sua insegurança. Fácil seria se todas as decisões pudessem ser tomadas em cima de 100% de certeza.

Veja por exemplo uma questão simples. Quantos empregados a empresa tem, hoje? Bem, é difícil pois neste momento pode ser que exista uma ou mais pessoas tentando se demitir, ou talvez um dos gerentes da empresa pode estar pensando em demitir uma pessoa. Apesar dos sistemas de informação cada vez mais eficientes, vamos lembrar que existe um certo tempo entre o fato e o registro da informação no sistema.

Mesmo questões como: qual o lucro que obtive na venda da mercadoria X? Depende, de quanto tempo a mercadoria esteve parada no estoque, de qual estado fizemos a venda (pois o ICMS pode ser diferente), de qual o prazo concedido, qual a forma de cobrança, quanto foi o frete.

Tudo é muito relativo na vida empresarial.
Pena que na cabeça dos jovens que acabam de sair da faculdade, tudo é determinístico. A vida é simplesmente uma sucessão de médias e probabilidades.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Falta de transparência e desconhecimento do processo

Esse caso da utilização do hidróxido de amônia nos hamburgueres do MacDonald's me lembra um caso ocorrido em uma empresa onde trabalhei.

Na época foi noticiado na mídia que estas grandes empresas varejistas de moda como Renner, Riachuelo, C&A, Marisa e outras empregavam mão-de-obra escrava na produção de mercadorias. De certa era desconhecimento do processo mesmo, pois estas empresas não utilizam mão-de-obra escrava. Mas um desconhecimento meio que causado por fazer vistas grossas e por fechar os olhos.

Ocorre que a pressão por custo é muito alta em empresas varejistas. Quando chega um fornecedor oferecendo preços baixos, difícil para o comprador recusar. Porque o comprador em lojas de varejo vive pressionado por obter sempre margens melhores.

E nos dias de hoje, os profissionais viram gerentes de escrivaninha, raros são os casos de quem vai até a instalação do fornecedor. E mesmo que vá, pouco vai poder aferir sobre o processo produtivo, por desconhecimento do processo ou mesmo porque o fornecedor terá se preparado para a visita. Para complicar ainda mais, o fornecedor pode terceirizar (ou até quarteirizar) partes do processo produtivo, o que inviabiliza qualquer inspeção sobre a condição de trabalho.

Claro que estas empresas não querem causar dano ou se apropriar desta forma dos recursos produtivos. Mas há uma certa conivência com o processo na busca por aumento de margem e lucro.

E o dano de imagem pode até ser grande, mas a memória das pessoas é bem volátil, pouca gente se lembra do fato após alguns meses. Às vezes as pessoas nem se importam muito com o processo de fabricação, muitas vezes ao consumidor final o que conta mesmo é preço.

Pra que serve o hidróxido de amônia no hamburguer

Basicamente, o hidróxido de amônia é colocado na carne como aditivo, para diminuir a proliferação de bactérias na carne, por exemplo a E.Coli.

Segundo Jamie Oliver falou em seu programa, o hambúrguer do MacDonald's é feito com a tal de carne magra do boi, um resto sem valor comercial. Esta carne era aditivada com a amônia e anexada a carne do hamburguer. Imagine, colocar amônia na boca das crianças que comem hamburguer, esta é a reclamação do Jamie Oliver.

Bom, isto até onde se pode chamar de carne aquele massa que a lanchonete coloca no meio do pão. No caso destas redes de fast food, você pode reparar, a carne não tem tempero nenhum. E duvido que qualquer um consiga descobrir qual é o corte da carne que se utilizou no preparo. Como o hambúguer é extremamente industrializado, a mistura das carnes vira uma massa, prensada mecanicamente.

O sabor, nestas lanchonetes, fica a cargo dos tais molhos especiais e dos picles (aliás, eu nunca ia imaginar colocar picles no hamburguer).

O pão também não tem sabor nenhum,  eles nem colocam o pão para dar uma tostadinha.

Já o queijo cheddar nem é cheddar de verdade, é apenas um queijo comum, aditivado com corantes. A única preocupação da indústria é oferecer um queijo com consistência quase cremosa

Impossível conseguir ter sabor desse jeito, não é?
E nem tem como notar alteração de sabor devido ao hidróxido de amônia.

Carrinho de bebê

De forma muito curiosa, praticamente nenhum carrinho de bebê tem no manual a indicação do peso e tamanho máximo da criança.

Em geral, os crianças a partir de 2 anos já não ficam mais em carrinhos, pois já sabem andar e seria muito difícil contê-las. Como referência, uso um limite de cerca de 18kg como carga máxima para o carrinho.

Vale lembrar que as condições de uso do carrinho também afetam. Se o carrinho só andar no chão liso do shopping center, é uma coisa, se usar o carrinho em ruas esburacadas, a situação seria bem diferente.

Mas uma coisa é fundamental: o primeiro carrinho tem de ser carrinho-berço. Senão o bebê não pode nem ficar no carrinho. Quando o bebê já conseguir ficar sentado sozinho, dá para usar o carrinho passeio, menor e mais leve.

A gente deveria preservar mais a indústria nacional

Indo no site da Folha de São Paulo, você vê lá que as montadoras remeteram US$ 5,8 bi para suas matrizes no ano passado. Imagina quanta coisa daria para fazer com todo este dinheiro. Soma-se a estas remessas outros US$ 3,5 bi dos bancos e US$2,44 do setor de telecom.

Menos mal que bancos e telecomunicações têm ações em bolsa, de forma limitada, você até poderia participar dos lucros destas empresas, bastando adquirir algumas ações na bolsa de valores. Mas cuidado se for fazê-lo, você seria um mero minoritário, talvez a empresa nem pague dividendos para você, e talvez você tenha dificuldade de vender o papel no mercado.

No caso das montadoras, fica estranho porque como elas não se obrigam a divulgar os balanços, ninguém sabe exatamente quanto elas ganharam ou deixam de ganhar. E no nosso país tem incontáveis empresas estrangeiras na mesma situação. Somente tendo capital em bolsa e com papéis pulverizados no mercado a gente garantiria acesso à informação. Vai puxando pela memória, e veja quantas empresas estão nesta situação: Nestlé, Bayer, Givaudan, C&A, Rhodia, Whirpoll... A lista seria interminável. E nem estamos falando que se trate de empresas boas ou ruins, são apenas empresas que faltam com a transparência.

Ainda no caso das montadoras aqui do Brasil, salta aos olhos que o governo cria incentivos como redução de IPI, em geral em detrimento de importados melhores e mais baratos.

Se o incentivo existisse para a formação de uma empresa totalmente nacional, eu até aplaudiria.

País fast food

Se você vai a estes restaurantes tipo fast food, acho que vale a pena você ler o livro País Fast Food, acho que o autor é Erich Schlosser.

Muita coisa mudou desde que o livro foi escrito, apesar de que o processo de produção de carne em massa não tem como ser muito diferente.

Talvez você até vire vegetariano.

Você olha o que você come?

A dizer pelo sucesso destas redes de fast food, a maioria nem olha a comida que compra antes de comer.

Ou talvez a gente só olhe a foto do produto nos anúncios e cardápios. Uma vez pensei em pedir um hambúrguer como estava na foto, mas as redes de fast food trabalham com pessoas totalmente incapazes de compreender um pedido deste tipo.

Uma das comidas mais desagradáveis de se olhar é a esfirra aberta do Habib's. Certamente muito barata, mas que carne é aquela?

Minha aposta é que se trate de mistura de vários cortes de carne, inclusive das partes menos nobres do boi. Como nos hamburgueres congelados de supermercado, que misturam inclusive carne de frango na receita, em proporções que nunca são informadas.

Comida industrializada é assim mesmo. Veja as salsichas e linguiças. alguém é capaz de olhar e dizer o que tem lá dentro? Na salsicha, por exemplo, vai partes do pescoço do porco. E você já pensou em cozinhar pescoço de porco em casa?

Voltando ao Habib's, acho que o segredo é não olhar o prato. Para facilitar mais ainda, pode jogar ketchup, mostarda, pimenta, limão em cima, aí nem olhe mesmo, pois o sabor condimentado irá mascarar o sabor da comida.

Vantagem para os hambúrgueres, como vem escondido dentro do pão você nem precisa ver o que está comendo.

Quando a gente faz em casa, tudo é mais controlado e saboroso. Como você sabe o que coloca na receita, não precisa de molho secreto especial nem de mistura de condimentos exclusiva do Habibs.

Hamburguer com hidóxido de amônio

Assim é que as grandes empresas estão agindo, porque ninguém sabe exatamente como os produtos são feitos. Até porque declaram que os produtos possuem receitas especiais (veja o caso do KFC, que alega ter não sei quantas especiarias no tempero dos seus frangos, ou mesmo da fórmula da Coca-Cola).

Então quando vamos ao MacDonald's podemos ter comido carne processada com hidróxido de amônio? Deve ser verdade, pois a própria empresa declarou que estará fazendo alterações nas receitas de seus hamburgueres.

Quem denunciou foi o Jamie Oliver, este jovem chef britânico.

O hidróxido de amônio é produto relativamente perigoso, podendo causar lesão como de queimaduras na pele, além de ser irritante para mucosas.

E mesmo assim, você ainda continua indo ao Mac?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Roupa de inverno em pleno verão paulista

Pode uma coisa dessas? Em pleno verão em São Paulo, e a gente passando frio por aqui.

Vamos abrir nosso estoque e procurar os moletons para vender!

Vamos às compras!

Hoje, de novo, ouvi um comentarista no rádio dando opinião sobre a importância de poupar, de evitar o consumismo, sobre a pouca necessidade de se comprar um carro novo.

Como sempre digo, se todo mundo fosse só economizar, tenho certeza que a economia do país pára. Mesmo porque a gente não tem capacidade de exportar, a gente aqui não ia comprar, nem ia encontrar comprador pelo mundo afora.

Para que o consumo seja uma coisa boa, seria necessário que todo mundo consumisse. Se a maioria consumir, a minoria que fosse economizar certamente iria enriquecer demais. Este deve ser o dilema do governo, estimular o consumo, em certa medida, causaria uma concentração ainda maior de riqueza em alguns dos entes econômicos.

E um país incapaz de produzir bens de alto valor agregado não tem como avançar. Entre as economias emergentes nosso país é um dos poucos que não possui uma montadora própria, local. Aqui só tem fabricantes de outros países.

Por que estamos tão atrás de China, Coréia e Índia neste quesito?

Excesso de lixo

Do lixo que sai da minha casa, só o que tem volume é embalagem, todas de derivados de petróleo.

Eu até procuro comprar produtos a granel, mas nestes casos ganho um saquinho de plástico.
Se vou ao supermercado, aí a variedade filme plástico, isopor, polietiliento e outros polímeros é quase infinita.

Aí não tem jeito, fica aquele monte de coisa para jogar fora, eu separo diligentemente em casa, e tenho de achar tempo para levar tudo no posto de coleta.

Tem embalagem que  é muito ingrata, por exemplo as de longa vida. Antes eu jogava no lixo, mas resolvi separar para mandar para reciclagem. Por mera teimosia, porque tenho certeza que esta embalagem é muito complicada para reciclar, duvido que tenha alguém no Brasil tentando reciclar estas embalagens.

Exemplo de dúvida que a gente acaba tendo. Que materiais a gente pode reciclar? Será que aquela sacola de plástico transparente que eu recebo na feira é reciclável? E tem de lavar o material reciclável antes de mandar pro posto de coleta?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sacolinhas plástica

Sei que aqui na loja, o pedido mais freqüente é:

"- Moço, pode colocar em duas sacolas? É que estou de ônibus, não quero que a sacolinha rasgue."

Hoje veio um moto-boy pedindo logo duas sacolas, Estava chovendo, ele queria colocar no pé para não molhar.

As pessoas ainda gostam muito das sacolinhas!

Sacolinhas plástica

Eu, é claro, não sou adepto das sacolinhas plásticas. Na minhas compras de supermercado, eu deixei de usá-las a muito tempo, pois acostumei a compras nestas lojas de "atacarejo", onde faz tempo que não tem destas sacolinhas.

Minha reclamação é que não existe outra alternativa simples e barata para trazer as compras. Eu às vezes trago as compras na caçamba da caminhonete, aí vem tudo rolando de um lado para outro, o que é crítico para alimentos frescos in natura, como frutas e verduras. Ovos, eu acabo trazendo no colo, comigo na cabine.

No início ainda dava para encontrar caixas nos supermercados, mas agora acabaram-se, virou coisa rara. E, às vezes, os expositores destroem as caixas na hora de colocar a mercadoria na loja. Eles usas esttiletes, e fazem cortes em diagonal, praticamente inviabilizando o reuso das caixas.

E mesmo assim, eu ainda chego em casa lotado de filme plástico, caixinhas de isopor e, às vezes, saquinhos plásticos que o mercado usa na venda de produtos in natura.

Eu entrego tudo para reciclagem, no mínimo duas vezes por semana eu levo até o ponto de coleta.

E estava aqui pensando se os supermercados não deveriam aceitar de volta as sacolas que eles distribuissem nos pontos de venda. Ou pelo aceitar e incentivar que os clientes reutilizassem estas sacolas. Seria assim, eu até pagaria no ponto de venda pela sacola. Mas quando eu quisesse o supermercado aceitaria de volta as sacolas plásticas, até me dando alguns centavos de desconto nas compras que eu fizesse. E talvez o supermercado devesse aceitar coletar todas as embalagens dos produtos que eu tivesse comprado.

E a prefeitura deveria ser obrigada a implementar um sistema de coleta seletiva na cidade.

Pra incentivar, a prefeitura poderia cobrar uma taxa extra para coleta do lixo comum, não separado para reciclagem.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não pagar impostos

Além de não pagar todos os impostos, utilizando dubles de impressoras fiscais, a tal rede de supermercados se aproveita do poderio econômico e corrupção das pessoas que trabalham no governo.

Claro que nem se discute que deixar de pagar impostos é ilegal e imoral.

Mas pior é ouvir do vendedor que ele não faria isto para a minha loja, somente para os grandes varejistas. Isto significa que os grandes varejistas podem comprar os fiscais e técnicos das empresas de hardware e software. E pra piorar ainda mais, este procedimento vai beneficiar uma empresa estrangeira, que certamente vem aqui para ganhar dinheiro em cima dos consumidores brasileiros.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sonegação fiscal

Hoje meu mundo caiu por terra.

Estava conversando com um dos fornecedores de equipamento de informática, inclusive sistemas de automação comercial e impressoras fiscais.

Estas impressoras fiscais são extremamente chatas, arquitetura totalmente fechadas, tudo bem trancadinho. Veja que minha impressora só funciona utilizando uma jurássica porta serial (aquela COM 1). Nem no notebook eu consigo ligar, tenho de manter um enorme desktop com sistema operacional antigo para consigar rodar tudo.

E não é que a conversa acabou indo em direção a sonegação fiscal. Comentei com ele que hoje em dia, quase todo comerciante emite 100%  das notas fiscais. Em especial, os grandes varejistas.

Aí que ele confidenciou para mim: grandes supermercados têm impressoras frias, equipamentos fornecido diretamente pelos fabricantes, mediante pagamento de uma pequena taxa, e com conhecimentos dos fiscais. E, feliz ou infelizmente, os pequenos varejistas não podem contar com esta solução.

O caso que a gente comentou envolve uma grande rede de supermercados aqui do Brasil.

Vergonhoso, estas farras com dinheiro público só estão disponíveis para poucos.

Sacolinhas plásticas

A menos que eu esteja extremamente enganado, a população raramente joga sacolas plásticas nas vias públicas. Em geral, a gente as utiliza para acondicionar o lixo, ou jogamos no lixo mesmo.

Então o problema das sacolinhas plásticas está no manuseio do lixo doméstico, trabalho que a prefeitura deve fazer. A coleta é feita por empresas concessionárias do serviço público, já os lixões e aterros são encargo das prefeituras mesmo.

Aqui no centro da cidade onde moro, existe um problema adicional. Os catadores violam todos os sacos de lixo, à procura de itens valiosos, que podem revender aos sucateiros da região.

No bairro, o problema são os cachorros dos próprios moradores que vivem soltos nas ruas, eles rasgam todos os lixos à procura de restos de comida.

Já na coleta, muitas vezes estas sacolas rasgam, e o lixo às vezes fica ali espalhado no chão mesmo.

Nos lixões e aterros, mais um problema. As sacolas, além de não se degradarem, ainda impedem a compostagem do material orgânico, pois são praticamente impermeáveis. Problema que a própria prefeitura criou, pois a coleta do lixo doméstico é obrigatoriamente feita em sacos plásticos.

Queremos mesmo um mundo melhor, sem sacolinhas plásticas? Precisamos que a prefeitura se esforce e crie a coleta seletiva e trate o lixo doméstico. Acabar com as sacolinhas é bom, mas o trabalho maior é da prefeitura, que precisa fazer minimamente seu trabalho.

Incerteza profissional x endividamento x consumo

Qual o problema de você ter toda renda comprometida com prestações?
Na verdade nenhum problema, exceto o fato de que você pode de uma hora para outra perder o emprego. E porque perderia o emprego? Basicamente porque o empresário enfrenta incerteza quanto ao futuro, quanto ao fato de que ele irá vender ou não.

Parece um círculo vicioso, as pessoas não podem comprar porque não tem certeza do emprego, o empresário pode demitir porque não tem certeza se as pessoas vão comprar seus produtos.

Eu sempre digo que o mais importante para o bem estar social de todo mundo é que todo mundo parta para o consumo. É o consumo que dita as regras de como vamos estar, se podemos comer mais e melhor, se podemos desfrutar de uma vida mais espartana ou mais nababesca.

Os especialistas financeiros sempre recomendam algum grau de poupança, o máximo que cada um conseguir. Ora, nenhum grau de poupança é suficiente para garantir o desemprego ou aposentadoria. Se você perder o emprego, você não sabe quanto tempo vai ter esperar até conseguir outro emprego. Se você ficar longo tempo desempregado, o dinheiro vai se acabar. Se você logo se re-empregar, vai saber que desperdiçou seus esforços de economizar.

 Quando você se aposentar, você não tem como saber quanto tempo ainda vai viver. Se você planejar viver, digamos, mais 30 anos após se aposentar, de forma humilde, qual a vantagem se você viver menos que esse tempo? Ok, vai deixar recursos para os que ficam, que terão o mesmo dilema, gasto, ou guardo?

Vejam uma das maiores economias do mundo, o Japão, país de poupadores contumazes, mas economia em crise nos úlitimos 20 anos. O país carece de um mercado consumidor  para seus produtos, eles são estarão bem na medida que os consumidores mundo afora comprarm bens, produtos e serviços deles.

A bonança dos EUA só existiu na medida em que as pessoas consumiram, ainda muito além do necessário. Foi só o consumidor norte-americano parar de gastar seu dinheiro que o mundo inteiro parou.

Na Europa, idem, país de consumo muito conservador. Só conseguirão bem estar social na medida que alguém, em qualquer lugar do mundo, consumir seus produtos.

Se a China é economia mais badalada hoje em dia, é por causa de seu enorme mercado consumidor, e não pela beleza da Grande Muralha.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Hobby cozinha - Tuille

Tuille é telha em francês. E este é o nome deste doce, simples e fácil de fazer. Mesmo assim, muito gostoso.

Fiz com manteiga, farinha, clara de ovos, baunilha. Por cima polvilhei amêndoas que passei no processador. Se quiser a receita, procura no Google, vem um milhão de receitas diferentes, eu usei do Masterchef Austrália.

Assou rapidinho. E descobri que meu forno elétrico não distribui o calor de forma muito homogênea. A parte do fundo à direita é mais quente, então a gente tem de virar a bandeja para tentar assar por igual.

Estes técnicos e engenheiros brasileiros às vezes deixam a desejar, que custa tentar produzir um forno que gere calor por igual em todo o forno?

Imagem pessoal

Uma das vantagens de ser o dono de um negócio próprio é que cada vez menos me preocupo com o que os outros podem pensar de mim.

Quando era empregado, vivia preocupado com o carro que eu usava, com o lugar que eu morava, com os lugares que eu freqüentava, com os livros que eu lia e por aí vai.

Como eu iria explicar que tenho por hobby cozinhar e que adoro mesmo é video-game? Meus colegas de escritório tinham hobbies prá lá de moderninhos: moto-cross, cross-country, músicos, viagens a Disney, safári na África, vaigens de carro e moto pela América do Sul, inclusive cruzando os Andes... Enquanto eu colecionava carrinhos de metal da Hot Wheels, meus colegas colecionavam relógios de marcas famosas.

Eu trabalhava numa rede de lojas, então nem tinha coragem de comprar em lojas da concorrência, ainda que eu soubesse haver produtos melhores e mais baratos na loja do lado.

Agora me importo menos com a imagem. Uso as roupas de marcas que eu gosto, não ligo muito para o carro que eu tenho, tenho um relógio apenas que eu adoro. Mas brinco na cozinha o tempo todo, estou até engordando...

Crises econômicas e empresariais - coisas que a gente só percebe depois

Tive a rara oportunidade de trabalhar numa empresa de varejo, tanto no momento inicial, de imensa crise quanto na época que ela prosperou de forma inacreditável.

Diferente de outros ramos, no varejo da época tudo era muito sigiloso, as empresas eram todas fechadas. Somente com a abertura de capital feita pela Renner que as informações começaram a ficar mais abertas e divulgadas. Então muita coisa acontecia sem que a gente soubesse.

Na mesma época, a empresa tentou abrir dois novos canais de negócio de venda a distância, e-commerce (obviamente) e vendas por catálogo. Nunca tive muito interesse na venda por catálogo, me parecia uma coisa meio antiga e ultrapassada, mas nutria muita simpatia pelo negócio de venda por internet.

Os dois negócios, no entanto, sofriam dos mesmo problemas: manuseio, frete, devolução de mercadorias, call-center, inadimplência..... Uma vez perguntei ao diretor qual era a perspectiva de equilíbrio financeiro dos negócios, ele me disse que talvez em 5 anos, o que eu achei natural, afinal nas lojas físicas levamos quase 10 anos para estabelecer a marca no Brasil.

Lentamente, a empresa começa a mudar no entanto, executivos retornavam a Europa, novos executivos chegavam do mercado, antigos executivos iam se aposentando.

De repente, já com um novo presidente tocando a operação, soubemos que todas as áreas de negócio seriam administradas de forma totalmente independente, cada qual com sua estrutura própria. Óbvio, tudo foi inchado, com estruturas que iam se duplicando e multiplicando, chegando inclusive a necessidade de se constituir uma empresa holding.

E uma coisa mudou na operação de varejo. Tradicionalmente, se trabalhava com lojas próprias, e de repente todas as lojas começaram a ser vendidas e novos pontos passavam a ser alugados.

Uma vez, uma das gerentes da mesa de operações do banco do grupo me ligou oferecendo um CDB, se eu não estaria interessado. Estávamos no tempo da crise econômica de 2008, ela me comentou que acionista majoritário na Europa havia capitalizado o banco em coisa de R$300 milhões, que o banco estava super-sólido. Na época pensei: "Só a operação de varejo gera R$2bi por ano, esse dinheiro é troco....".

Mas este foi só um sinal de como a crise estava nos afetando. Logo na seqüência, a operação de internet e catálogo foi encerrada. As lojas já abertas no âmbito do Mercosul, foram fechadas, praticamente de surpresa. O banco do grupo foi vendido para um grande player brasileiro. Os negócios envolvendo imobiliário foram todos vendidos e fechados.

Com tristeza, notamos que muito do esforço e dedicação a tudo que se fazia ia aos poucos sendo finalizado.

A crise econômica atingiu a empresa de uma forma inacreditável. Mas tudo foi uma construção de longa data, pois a operação desta multinacional em outros países estava tendo dificuldades em todas as praças onde tentava se estabelecer.

Mas como tudo sempre era tratado de forma muito sigilosa, a gente ficava sem saber de nada. Só depois, de fora, a gente percebe como tudo se conecta e como a empresa sofreu, tendo de re-estruturar de forma tão brutal.

Como fazer planejamento/orçamento

Em uma empresa, todo mundo aplica a máxima: "Sozinho vou mais rápido, juntos vamos mais longe".

Em geral, então, o plano teria de ser discutido por toda a empresa. Mas o processo democrático é um processo moroso por definição. Se você perguntar a qualquer um saído da universidade, ele certamente vai concordar com o processo e dizer  que é inclusive o processo mais correto e mais justo.

A questão aí é que a discussão fica parecendo mais como se estivéssemos discutindo a partilha de um butim. Porque, óbvio, todos querem o máximo para si, e claro, em detrimento do bem maior da empresa, que tem de ser decidido pelas instâncias superiores. Daí a fama que os chefes conseguem, de serem pão-duros ou implacáveis.

É a lei da escassez, recursos serão sempre escassos. Quanto cada um vai receber, sai destas infindáveis discussões e reuniões.

Quando eu trabalhava nesta área, a discussão plano do ano seguinte chegava a durar mais de 6 meses. Com resultados nem sempre bons.

Avaliação de desempenho e programas de desenvolvimento de pessoas

A avaliação de desempenho é uma tarefa relativamente fácil de executar e implementar. E tem receptividade muito boa das pessoas, creio que somos todos mais ou menos carentes de feedback, sejam bons ou ruins.

Mas feita a avaliação de desempenho, vem a parte mais complexa, é necessário ter um plano de ação. Complicado na verdade porque aí tem de se entrar no detalhe individual de cada avaliado. No caso da empresa, todo o programa de desenvolvimento era centralizado em RH, pois a empresa ainda não se sentia à vontade com a maturidade dos gestores. Mas o fator principal é que havia imensa limitação quanto aos recursos disponíveis.

Infelizmente, treinamentos de formação e desenvolvimento são extremamente caros. Investíamos fácil alguns milhões de reais no programa, e conseguíamos atender apenas a minoria da empresa.

Para que serve a avaliação de desempenho

Então, como comentei antes, fazíamos a avaliação de desempenho, anualmente, de todos os empregados.

Feita a avaliação, apresentava-se os resultados, e estes resultados deveriam conduzir a alguma ação.
De forma geral, a ação mais imediata estava ligada a aumentos salariais. Em um segundo momento, talvez uma promoção. Em que pese o fato das promoções estarem mais ligadas a vagas e oportunidades dentro da estratégia de crescimento da empresa. Vagas que eram poucas, pois a nova direção também acreditava ser necessário "arejar" a empresa, com novos talentos vindos do mercado.

Tudo gerava desequilíbrio, pois era freqüente encontrar avaliações ruins de pessoas com salários altos, e avaliações muito boas de pessoas novas, ou que estavam na base salarial da empresa. Dar aumentos salariais, sempre era muito complicado, por restrições orçamentárias.

Promover pessoas também era muito complicado, pois dada a velocidade de crescimento e renovação da empresa, sempre se apelava a pessoas formadas no mercado, em lugar das pessoas formadas internamente.

Vamos reconhecer que a formação interna de pessoas é processo caro e complicado, pois poucas empresas se habilitam a financiar uma especialização e pós-graduação. No tempo que estive lá propuseram que quem quisesse poderia se licenciar para fazer um curso no exterior, sem remuneração, às próprias custas. Não preciso dizer que não deu certo, qualquer um pode imaginar as razões.

Nas minhas avaliações pessoais, no resultado vinha sugestões de filmes para eu assistir (a maioria eu ja´tinha visto) ou livros para eu ler (exceto pelos livros de auto-ajuda a maioria eu já tinha lido). Mas nunca veio uma sugestão para estudarmos uma forma de buscar um curso de extensão ou pós graduação.

A avaliação de desempenho servia então para justificar movimentação de pessoal, aumentos, promoções, transferências ou demissões de pessoas.

Viés da avaliação desempenho

Quando tive oportunidade de trabalhar junto à area de RH, tive oportunidade de vivenciar de perto as discussões e implementações dos sistemas de avaliação de desempenho.

No início, a atividade era uma simples atividade pro-forma, burocrática, que não se utilizava para quase nada.
Porém, houve uma grande renovação da equipe de alta direção da empresa, os novos não conheciam nada das pessoas que lá estavam. Então, estas pessoas recorriam às avaliações de desempenho para tentar conseguir dados da equipe legada.

Com o tempo, a atividade foi se tornando mais integrada ao dia-a-dia da empresa.

Todavia, a ferramenta se mostrava viesada pela opinião do avaliador, claro na opinião da nova equipe que lá chegou, então se permitia avaliação somente a um seleto grupo da equipe gerencial.

E concordo que há e sempre haverá viés, pois a avaliação qualitativa é sujeita a variações de avaliação pessoal de cada um.

Quando eu saí de lá, tivemos a chance de iniciar uma avaliação 180 graus. Infelizmente, meu chefe à época não ficou muito feliz com o resultado, pois ele foi extremamente mal avaliado pelos subordinados e pares.

A empresa caminhava para uma avaliação 360 graus, inclusive com opinião de fornecedores. Não sei se deu certo.

Mas acredito que a avaliação, em suas dimensões qualitativas, só funciona caso você tenha uma amostragem grande de avaliadores. Caso contrário, o viés é inevitável.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Quantificar as coisas, padrões e precisão

Existe uma tendência das pessoas racionalizarem que tudo pode ser medido com precisão. Acho que esta idéia nasce no banco das faculdades, e também porque precisamos ser rápidos e práticos na vida real.

Quanto a gente estuda a teoria nos livros, tudo está lá de forma determinística.

Na vida real, nem tudo são flores.

A gente compra um pacote de biscoito no mercado, o peso do produto certamente apresenta variação.
Paro no posto de gasolina, encho o tanque, a bomba pode ter variação na medição, parte do que vai para o tanque se evapora.
Compro um serviço de internet de 5 Mb, quanto recebo efetivamente?

Ainda assim, o ser humano tem desejo de medir tudo, e feita a medição a gente gosta de tomar a informação como absoluta.

Um dos fatos mais marcantes que ficou na minha memória foi quando a empresa onde eu trabalhava pediu para quantificar um benefício de stock option. Opções de compra sobre ação é um evento totalmente probabilístico. Fui lá, apliquei o método de Black-Scholes, mas como ninguém conhecia o assunto, o estudo foi engavetado, e a diretoria optou por tentar quantificar a opção usando simples métodos envolvendo as 4 operações básicas da matemática (soma, subtração, multiplicação, divisão).

Porque a incerteza não é bem aceita pelas pessoas, especialmente as que têm de tomar decisões.

Avaliação de desempenho funciona?

Quando uma empresa é muito pequena, fica fácil para o dono conhecer todas as pessoas que trabalham lá, então ele só precisa olhar e decidir quem está performando e quem não está.

Já quando a empresa é muito grande, depende de delegar a decisão de avaliar as pessoas aos seus diretores e gerentes (aí está outra questão interessante, quem deve avaliar quem). Então, ainda que os profissionais de Recursos Humanos neguem com veemência, a avaliação de desempenho dependerá da opinião dos avaliadores. Uma mesma pessoa ao ser avaliada por diferentes gestores, poderá ter resultados bem diferentes.

Ao final do processo de avaliação, provavelmente teremos uma distribuição normal das notas de avaliação. Os funcionários no extremo à direita da curva necessitam de promoção, e os avaliados no extremo esquerdo da curva deveriam ser demitidos. Alguns gestores de RH diriam que as pessoas no extremo esquerdo da curva deveriam ser treinados. Mas uma boa avaliação de desempenho mede não apenas a competência técnica, mas mede aspectos positivos do aspecto comportamental e pessoal, o que eu sinceramente não acredito que se resolva com treinamento.

Aos que ficam do meio da curva e à direita, deveriam ser recompensados com aumentos salariais ou promoções.

Eu, pessoalmente, acho que no fim a avaliação deveria se resumir a resultados obtidos versus os meios obtidos para tanto.

Círculo vicioso no varejo

Existe este fenômeno em varejo, muito freqüente.

Imagine que o varejista percebe um movimento de diminuição das vendas. O que faz o gerente financeiro da empresa? Define uma diminuição das compras, porque na lógica financeira, se vai entrar menos dinheiro, então haverá menos disponibilidade de caixa para enfrentar os pagamentos.

Então compra-se menos. Tendo menos produtos, a loja irá vender menos.

Vende-se menos, então novamente compra-se menos. Pronto, montou-se o círculo vicioso.

Vi isto ocorrer de fato em uma empresa que conheci. A única saída para crise seria investir em mercadoria, mas com as finanças abaladas, às vezes o varejista nem tem crédito para tanto.

Às vezes, colocar finanças à frente do departamento de vendas pode ser terrível.

Lojas de varejo - o que acontece quando a loja não vende

Esta é outra memória que tenho do tempo que trabalhava em varejo como empregado.

Às vezes, por inúmeros motivos, as lojas param de vender, ou as vendas caem de maneira forte. Nestes casos a alta gerência da empresa é chamada para definir o que está errado, e o que deve ser feito para resolver a situação.

Existe uma grande varejista que costuma fazer uma reunião semanal com a equipe de vendas às sextas-feiras. Empresa de origem norte-americana, estas reuniões recebem o nome de "Friday Meeting". Nome que foi informalmente batizada de Fry-day Meeting, ou seja, reunão do dia da fritura, porque se a loja não vende certamente vai sobrar para alguém, apenas a escolher qual o pescoço que iria rolar.

Chefe que acorda cedo

Das minhas memórias do tempo de empregado, esta era uma das piores coisas que podiam acontecer, um chefe que gosta de chegar muito cedo ao trabalho.

De cara, a gente começa a ter de chegar cedo também, de preferência antes do chefe. E tudo ficou muito pior quando o e-mail entrou de vez na vida corporativa. Porque aí a gente chega no trabalho, e quando abre-se lá o e-mail, já tinha reclamação do chefe se alguma coisa tivesse dado errado. E o e-mail é bem democrático, a porrada fica logo pública, porque em geral as mensagens seguem com cópia para um monte de gente.

E trabalhando em grandes empresas, nos trabalhos sempre se envolve muita gente. muito difícil aquele trabalho que depende de apenas uma pessoa. Então, às vezes o diretor não sabe precisamente a origem do problema, logo ele dispara a mensagem para vários dos gerentes que podem estar envolvidos. Aí, é claro, a gente toma na cabeça por todo mundo.

O e-mail também possibilitou que as pessoas trabalhassem em casa, portanto eu acabava consultado o e-mail o tempo todo, inclusive aos domingos e feriados, pois como trabalhava para uma empresa do ramo de varejo, bem as lojas funcionam praticamente 7 x 24, ou seja 7 dias por semana, praticamente 24 horas por dia.

Limites para a baixaria na televisão

Não é uma questão de legislação nem do do governo intervir.
Nem deixar que o mercado se auto-regule.

É muito mais a nossa postura em relação a este assunto.
Se a gente não assistir, vai acabar.
De preferência, não servir de assunto para comentar com parentes e amigos. Haja falta de assunto!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sites de troca de arquivos

Eu não entendi muito bem como o FBI pode ter interferido para tirar o site do Megaupload do ar. Como pode um organismo dos USA entrar em outro país? Já pensou, seria como se o FBI viesse a São Paulo atrás dos caras que distribuem filmes e jogos piratas ali no centro. Claro que a pirataria é contra a lei, mas imaginar que um policial americano poderia vir a sua casa, isso me parece demais.

O que é uma pena, sempre admirei muito os arquivos que a gente encontra na rede, especialmente se for grátis.

Eu sempre admirei muito as aplicações conhecidas como homebrew para o PS3. Eu não sei fazer, mas com o pouco que conheço da linguagem C++, às vezes dá vontade de colocar um aplicativo meu no PS3. Porque fazer isto? Apenas pelo prazer de saber que dá para fazer, que temos o conhecimento e capacidade para tanto. E para fugir um pouco deste mundo onde tudo tem de ser pago, que sempre tem alguém por trás tentando faturar algum dinheiro. Puro diletantismo.

Mesmo os arquivos de vídeo que a gente encontra na rede tem uma beleza intrínseca. Arquivos que têm de ter tamanho relativamente pequenos, qualidade de imagem boa, legenda. Coisa que um usuário pode fazer em casa.

Por enquanto, vamos vivendo com o bit torrent, enquanto durar.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estacionamento grátis

Depois de gastar R$20 para estacionar no Lar Center, comecei a comparar outros locais na periferia para parar o carro.

E curioso, lembrei de três locais que nem tem cartão de controle de entrada e saída, são supermercados atacadistas, a gente entra e sai na boa, sem cancela, sem cartão, sem ter de carimbar nenhum papelzinho no caixa.

Porque no Wal-Mart, sair do mercado está um sacrifício, porque tem uma fila enorme na cancela de saída.

Sacolinha de plástico

Vão acabar as sacolas de plástico gratuitas na cidade de São Paulo, pelo menos em alguns grandes supermercados.

No lugar, a gente vai ter de comprar as sacolas reutilizáveis ou as sacolas à base de amido de milho degradáveis.

Estas sacolas de amido de milho levarão até 2 anos para se decompor, porque a prefeitura não tem programa de coleta seletiva e tratamento de lixo para estas sacolas.

De novo o absurdo, empurram para cima de nós consumidores o problema, pagamos mais, enquanto as empresas se livram do custo.

É fácil ser prefeito assim, você decide e joga todo o ônus na sociedade.

Ontem fui a um desses mercados de pseudo-atacado. Lá não tinha sacola, trouxe as mercadorias todas soltas no porta-malas, porque não tinha sacolinha nem caixa para levar os produtos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Até quando a gente vai ficar sustentando essas coisas inúteis

Tenha certeza de que se está na televisão, é porque tem gente que assiste. E se tem gente que assiste vai ter propaganda para sustentar estes programas.

Então, cada vez que você liga a televisão e assiste a estes programas inúteis, e ainda comenta o que acontece com seus parentes, amigos, vai alastrando este problema por mais tempo.

Vamos parar de dar IBOPE pra essas coisas, e valorizar aquilo que temos de melhor.

Pior que todo mundo que aparece na televisão está a meio caminho de ter a vida financeira resolvida, vão ganhar dinheiro fácil e sem esforço.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lixo na TV

Eu teria até vergonha de gastar energia elétrica para ver estes programas da televisão.
Mas as pessoas adoram, fazer o que.

Mas UFC e BBB realmente nem mereciam lugar na programação.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Tem esporte que não é esporte

Eu até concordo que automobilismo e motociclismo não são esportes, são apenas competição.

Boxe, apesar do esforço de tentarem me convencer não é esporte. Assim como não é esporte esse negócio de UFC que enfiaram na televisão.

A diferença é que eu gosto de automobilismo. Destes outros pseudo-esportes, eu nem chego perto.

Como consumidor desperdiça comida

Já notou que nos supermercados, no caixa, sempre tem um monte de mercadoria que os clientes desistem, no último instante, e abandonam o produto?

Em São Paulo, pelo menos é assim.

E a mercadoria fica lá no cantinho do caixa, um bom tempo, esperando alguém recolher o produto.
Pense nos perecíveis, frutas, verduras, carnes. Vai tudo se deteriorando. E nada vai impedir o supermercado de re-embalar aquela mercadoria. Olha o perigo, imagine se for uma carne de frango, excelente pra propagar uma salmonela.

A lógica do cliente é que a perda é do supermercado. Mas na verdade, as eventuais perdas de mercadorias estão embutidas no preço que se paga.

Se você não reclamar, vão tirar dinheiro de você

Cada vez que leio sobre os estádios da Copa, sinto calafrios e raiva.

Porque tem mais de R$1 bi para construir um estádio em São Paulo, mas para conseguir revitalizar o centro velho de São Paulo, ou fazer obras contra enchente, nunca tem.

Mas esta é parte do dinheiro público.

Vão tirar mais dinheiro de você. Se os clubes conseguirem vender os "naming rights", este dinheiro é publicidade, que vai sair do preço do produto ou serviço que você comprar. Você vê, de uma forma ou de outra, a gente é que está pagando por estes investimentos, mesmo que a gente não concorde com eles.

E quando você vê empresas investindo em jogadores de futebol, certamente não tem nada a ver com amor ao esporte, mas com investimento com retorno previsto. Então, aproveite para ver o jogador no seu time enquanto puder, porque na primeira oportunidade, ele será negociado com outro clube.

Nota fiscal com CPF

Como via de regra, a gente tem de informar o CPF no momento de iniciar o registro da compra. Creio que deva ser uma limitação imposta pelo fisco, pois obriga o lojista a sempre emitir a nota fiscal.

Hoje cedo numa padaria, fui comprar pão. A atendente logo perguntou se eu queria colocar o CPF, mas eu estava com pressa e como o valor era muito baixo, disse que não queria. Sinceramente, acho que o custo do papel era maior do que os impostos pagos pela loja.

Tem lugar que nem pergunta mais se queremos CPF, caso típico dos postos de gasolina.

Loja camaleão

Existem várias lojas que trabalham forte com artigos de época. No começo do ano, vendem material escolar, depois carnaval, férias, dia das crianças, qualquer evento serve.

Este tipo de loja não é especializado em nada, procura navegar na onda do momento. Em geral, são lojas de variedades, do tipo que tem de tudo um pouco.

Porque, se for só uma papelaria, a venda do começo do ano tem de ser suficiente para cobrir a operação do ano inteiro, por exemplo. Pois os empresários honestos e éticos não irão ficar admitindo e demitindo pessoas ao longo dos meses, de acordo com a onda do momento.

Minha opinião é que estas lojas camaleão têm de ser oportunistas, mas não dá para afirmar que elas têm o melhor preço.

Economizar na compra de material escolar

Economizar sempre está em alta, a gente precisa fazer isto todo dia.

Mas como fazer para comprar mais barato? E material escolar, como fazer para economizar?

Só me ocorrem duas coisas:
- aproveitar as sobras dos anos passados, inclusive pedindo a escola para devolver o material do ano passado que não foi utilizado.
- tentar negociar compras em quantidades grandes, fazendo um grupo de compras com seus parentes e amigos.

O que não vale a pena é ficar rodando a cidade atrás de menores preços, pois como se trata de miudezas, o tempo, combustível e estacionamento não vão compensar uma possível economia que você poderia ter.

Material escolar mais barato

Vi uma pesquisa que o Procon fez, sobre preço de material escolar.

Infelizmente, do jeito que fizeram não dá para saber qual o lugar mais barato. E, no jornal, saiu publicado que as lojas praticam diferenças de preço de até 248%. Só faltou dizer que o produto era um apontador de lápis, cujo valor era de centavos. Pouco relevante, porque cada criança recebe apenas um apontador, então nem compensaria rodar a cidade atrás de preços mais baratos.

Eu, pessoalmente, vi algumas grandes lojas vendendo material escolar, mas estas lojas nem figuram na pesquisa da Procon.Sei disso porque vi uma grande papelaria onde nem dava para entrar no estacionamento, e uma grande cadeia de lojas de armarinhos lotada de gente.

E o governo nem diz quanto tem de impostos, que podem facilmente ultrapassar 40% do valor que você efetivamente pagar.

Quanto valem os naming rights

Quanto valem os naming rights, que os clubes de futebol brasileiro andam negociando?
Difícil saber, porque tem uma variável imponderável: quanto tempo levaria para o público adotar o novo nome, em substituição a, por exemplo, Morumbi, Maracanã ou Beira-rio? Porque sinceramente, eu nunca usei, por exemplo, Paulo Machado de Carvalho, o estádio do Pacaembu.

Talvez o estádio de Itaquera saia na frente no quesito, pois vai começar do zero, mas se demorar muito, vai virar Itaquerão, ou mesmo Fielzão.

A ver também quais empresas iriam ter cacife e interesse.



Emirates Stadium (Inglaterra) - U$ 90 milhões (R$ 171 milhões) por 15 anos.
Allianz Arena (Alemanha) - 90 milhões de euros (R$ 226 milhões) por 15 anos.
Gillete Stadium (New England, EUA) - U$ 90 milhões (R$ 171 milhões) por 15 anos.
American Airlines Center (Miami, EUA) - R$ 195 milhões (R$ 370 milhões), mas por 30 anos, o dobro do prazo dos outros contratos.

Como comer mal e pagar caro

Como estava no Lar Center e com fome, não resisti e fui a um self service do shopping.
Certo que já eram 17:00h, mas tinha acabado quase tudo, mesmo assim encarei o bufet.
Carne ruim, gosto forte de óleo, salada apenas simples e falta de variedade. O preço disto tudo, quase R$ 40,00, sem direito a sobremesa.

Acho que estou no ramo errado de negócios.

Estacionamento abusivo

este doningo fui ao Expo Center Norte em SPaulo, chovia muito, então dei uma olhada no estacionamento em frente para saber o preço: R$ 28,00. Achei meio abuso do estacionamento, então dei a volta e parei no Lar Center. Na hora de sair, o Lar Center me cobrou R$20,00 para parar longe e me fazer andar na chuva, pois o estacionamento deles não é coberto.

Ter um carro em São Paulo anda muito proibitivo. Combustível, manutenção, tempo parado em trânsito mais estacionamento, não dá mais.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Futebol homfóbico

Muito bom, do José Roberto Torero, na Folha de São Paulo, 14 de janeiro de 2011.


O VERDE E O ARCO-ÍRIS
Eles adoram andar com outros homens, eles se vestem com roupas iguaizinhas, eles carregam faixas coloridas, eles cantam músicas em coral, eles se abraçam efusivamente, eles choram uns nos ombros dos outros, eles têm pôsteres de homens em seus armários.
Eles fazem tudo isso e não querem Richarlyson em seu time? Deve ser medo de se apaixonar.

Troca de mercadorias

Queria saber quem foi que inventou esta regra de que não se faz troca aos sábados.

Loja que ainda faz isso não merece respeito e consideração.

Em que pese o fato de que as lojas físicas não são obrigadas a fazer troca de mercadorias, troca ou devolução apenas por defeitos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vaga preferencial

Sempre que eu vou ao mercado eu vejo aquele monte de vaga livre para estacionar, reservados para idosos e deficientes. Tentador. Mas eu sempre acabo indo mais longe, e volto caminhando.

Acho injusto, no entanto, tem muita vaga reservada nos estacionamentos.

Apesar de não ser idoso, eu tenho de trabalhar o dia todo em pé, carrego peso, fico cansado, com dores nas pernas e nas costas. Vou a noite ao supermercado por obrigação, se desse eu nem iria de tão cansado. É injusto, não?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Acordanda mais tarde

Pleno verão, dias de sol.
As pessoas estão vindo fazer compras nas lojas cada dia mais tarde. Aliás, a maioria prefere comprar bem depois do almoço mesmo.

Não é que sejamos todos preguiçosos, mas que é mais fácil fazer as compras à tarde, isto nem tem dúvida.

Questão de higiene

Aqui na loja só empregamos mulheres. E para mim foi uma surpresa quando notei que as mulheres não têm hábitos de higiene e limpeza.

Se não ficarmos de olho, a loja fica bagunçada e toda suja.

Aí a gente olha as mãos destas meninas, via de regra estão com as mãos sujas de poeira, dá para notar a sujeira inclusive debaixo das unhas. Tem de ensinar inclusive como lavar as mãos, e pedir para que lavem as mãos com freqüência.

A gente dá uniforme, mas cabe a elas lavar. Às vezes notamos que elas nem lavam as roupas.

Virou critério de seleção. Se não mantiver a limpeza e o asseio pessoal, mandamos embora.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Assistir vídeo de graça na internet

Eu assino TV a cabo a mais de 20 anos, mas realmente me enche o saco, porque os canais pagos repetem programas a exaustão, geralmente em horários que eu não estou em casa para assistir, ou em horários que eu prefiro sair de casa para passear.

O pay-per-view melhorou bastante, e a possibilidade de gravar para assistir na hora que eu quiser é melhor ainda. Mas ainda não estava satisfeito.

E ainda tem canal que bagunça toda a ordem dos episódios, eles transmitem a série fora de ordem, fica uma confusão.

Pensei em Netflix, mas lá não tem todo o conteúdo que eu quero.

Vasculhando a internet achei um site videobbseries que tem toneladas de séries americanas, tudo organizadinho por temporada e episódio.

A qualidade da imagem é um pouco baixa, mas de graça, quem vai reclamar.
Vamos ver quanto tempo vai durar.

Jogo de futebol só para menores de 12 anos

Você lembra ou deve ter visto a voadora que o goleiro do Ajax deu em um torcedor que invadiu o campo.
O jogo foi interrompido aos 37 minutos.

O jogo irá acontecer novamente, mas só serão admitidas crianças abaixo de 12 anos no estádio.

É um mundo totalmente estranho o nosso!

Cereser sem álcool

Eu nem sabia que existia, mas tem uma espécie de Sidra da Cereser, bebiga gaseificada sem álcool, voltada para crianças. Na embalagem, personagens Disney.

Bem existia, uma vez que deve sair de mercado, pois a Defensoria Pública de SP pediu a retirada do produto do mercado, por considerar que induz crianças ao consumo de álcool.

Nem vou entrar no mérito, só digo que acho um excesso de tutela do estado sobre as pessoas.

Mas curioso foi ver a Disney entrando nesta, pois o conservadorismo sempre foi a marca desta empresa. As modelos que fazem o papel das princesas da Disney, por exemplo, não podem ter nenhuma tatuagem no corpo. As histórias em quadrinhos a Disney de grandes artistas como Barks, sempre foram censuradas pelos editores, é proibida a violência e o uso de armas nas histórias. Você acha que a Disney compactua então com o consumo de álcool, ainda mais por crianças? Acho que não.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Supermercados

Lá pelos antigos anos 1980 eu era freqüentador assíduo do Carrefour, ia toda semana, aos sábados à tarde, pois era o dia que eu tinha disponível para ir as compras. Tinha enormes filas, gastava uma ou duas horas apenas nas filas do caixa. Isto depois de andar pelos corredores sem encontrar produtos que acabavam rápido, ou levar menos do que queria, porque as quantidades eram racionadas.

O tempo foi passando, outros supermercados vieram e evoluíram. Aqui no centro de Osasco, chegamos a ter 4 grandes supermercados, praticamente um de frente ao outro.

Com isto, deixei de ir ao Carrefour.

Ano passado, notícia da fraude contábil, que quase faliu o supermercado, esteve prestes a ser incorporado pelo Pão de Açúcar.

Este ano, na liquidação pós-Natal, venderam pela internet a preços baixos produtos que eles não tinham, cancelaram vendas de uma porção de clientes, estão inclusive sendo alvo de multa do Procon.

Muita pena, destruir uma marca assim.

E é esta a geração de executivos que nossa sociedade formou. Você não acha que tem algo errado?

Ar mais limpo

Comprei um climatizador, daqueles que utilizam água para umdificar e refrescar o ambiente. Em teoria, o climatizador funciona evaporando água, a água ao evaporar retira calor do ar, além de tornar o ar mais agradável por aumentar a umidade. De fato, há diminuição da temperatura, menor do que a capacidade de um ar condicionado, é claro.

Além deste fato, notei que pelo menos algumas partículas de póe e sujeira ficam retidas nos três filtros que o aparelho dispõe, tenho de lavar os filtros praticamente todo dia. Dá uma sensação boa saber que pelo menos aquelas partículas de poeira não entraram em meus pulmões.

Como não fazer o que é necessário

Vivi várias vezes na minha vida como empregado situações em que, de posse de uma idéia, ia conversar com pessoa de outra área, recebi um não, não era possível de forma educada. Motivos sempre existem de monte para não fazer as coisas, mas o mais comum era:

-"Como isto se encaixa em seu planejamento para este ano, e quem iria falar com a diretoria para ver qual atividade iria ser interrompida para executar esta idéia".

Outra coisa muito comum era que íriamos enfrentar muitas dificuldades, que seria muito difícil, ou que há uma série de efeitos colaterais.

A gente fica com uma sensação de que cada um está voltado para si mesmo, e não para a empresa.  E quanto maior a empresa, mais pessoas envolvidas, mais chances de encontrar pessoas emitindo opinião não favoráveis ao projeto.

Então consome-se tempo na discussão, longas reuniões. As idéias, na verdade, só andam se alguma pessoa graduada na empresa resolve empurrar a organização naquela direção.

Cracolândia - porque tudo pode hoje em dia

Esse negócio da cracolândia realmente enche o saco, incomoda e atrapalha a vida da gente. Eu, sempre que posso, gosto de fazer compras no centro de São Paulo, em especial ali pelos lados da Santa Efigênia. Sempre deu pra ver tipos bastante suspeitos nas ruas, mas eu nunca tive coragem de entrar na boca do tráfico propriamente dito.

E o que aconteceu com estas pessoas? Imagino algumas razões:

- Porque tudo pode hoje em dia: o jovem vai pra escola, hoje nem precisa passar de ano, graças a tal da progressão continuada. O professor não pode fazer nada, burocraticamente vai lá e tenta dar a matéria e voltar pra casa. Quando vejo mãe destas crianças dando entrevistas, elas dizem: "Não sei como controlar meu filho.". E as autoridades dizem que não podem internar estas pessoas contra a vontade. E os menores de idade nem podem ser julgados e ir para a cadeia, não é que o Estatuto da Criança esteja errado, mas tem de haver limites.

- Acesso das pessoas a trabalho, renda e melhores condições de vida. Estudar está longe de ser uma coisa boa e admirada pelas pessoas.

- Modelos errados de comportamento, pois a gente valoriza coisas erradas. Quando vemos o Neymar ou Gisele Bündchen na televisão, vemos como grandes ídolos que estão fazendo a coisa certa, quando na verdade são exceções a regra.

Aqui perto da minha loja tem vários mendigos, não se faz nada, elas podem viver na rua o tempo que quiserem. De certa forma extorquem a população, que para que eles se afastem do local, dão comida ou outros bens.

Tem como melhorar? Só com um governo que agiria com mão forte, na educação e tratamento compulsório aos drogados. E nós, a população em geral, precisamos aprender a admirar e dar valor as coisas certas, não a estas porcarias que a gente vê na mídia.

Obviamente, sempre haverá especialistas, técnicos e intelectuais falando e agindo em direção contrária. Mas admitir a violência que é deixar as pessoas lá na cracolândia me parece algo muito pior. Mas não fazer as coisas está, de certa forma, embutido no comportamento humano.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Preço baixo

Estive no Wal-mart no fim de semana. Em todo lugar a propaganda, compromisso com preço baixo, preço baixo todo dia.

Fui lá conferir os preços pra comparar com os preços da minha loja. Creme Hipoglos amêndoas, lá por mais de R$11,00, na minha loja a R$9,45. Mamadeiras da Kuka, lá estava uns 15% a 20% mais caros que na minha loja.

Não acredite em tudo que você ler.

Filtos de água domésticos

Sabe aqueles filtros que a gente usa nos filtros? Então, a gente costuma trocar de tempos em tempos, coisa de 4 em 4 meses, não é?

Pois eu acho isso muito complicado, neste período o filtro fica lá, úmido e no escuro. Será que não acaba virando uma colônia para bactérias e fungos?

Acho até melhor beber direto da torneira mesmo.

Ou compra engarrafada para beber in natura.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Multa de trânsito que não precisa ser paga

Ter uma conta de e-mail significa receber spam de monte, às vezes de seus próprios amigos, então a gente nunca sabe se vale a pena ler aquele monte de mensagem, que a gente nem sabe se tem um fundo de verdade.
Uma das mensagens eu li, e resolvi pesquisar um pouco para entender.

Dizia o e-mail que a gente não precisa pagar multas leves ou média, desde que não fôssemos reincidentes nos últimos 12 meses. Vamos lá, primeira coisa ler o CTB - Código de Trânsito Brasileiro:

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses,quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.


Realmente existe a previsão legal de aplicar uma advertência ao infrator, dado que pode ser educativo, em vez de punitivo. Até gostei do conceito.

Porém, as autoridades de trânsito, até em nome da facilidade, partem logo para a multa, tudo feito eletronicamente.

O processo deveria se iniciar, na verdade, com a autoridade aplicando a advertência, ou se não o fizer, aplicar a multa e explicar porque aplicou diretamente a multa. Imagine, o Detran fazendo isto para cada multa que chegar as mãos deles.

E este artigo 267 deixa bastante margem a interpretação.

A rigor, a gente poderia tentar, mas vai ser difícil convencer a autoridade que a advertência é mais educativa que a multa, e ainda cabe a própria autoridade de trânsito conceder ou não a conversão da multa em advertência.

Resumo da ópera, não vai rolar, o Detran, ou seja lá quem for, vai continuar multando, pois os governos são leoninos, se tem uma chance de retirar dinheiro de você, certamente eles o farão, tudo dentro da legalidade.

Óculos de sol pirata faz mal a saúde?

Aí deixo a pergunta no ar.

O que de fato eu sei que é problema no material pirata é que às vezes ele distorce a imagem, porque a lente não é bem produzida, às vezes para ela conseguir a curvatura , o óculos adquire um certo "grau", eu sei porque notei que fica igual aos óculos de astigmatismo que eu tinha, quando você olha pela lente as figuras retas ao longe adquirem uma curvatura.

Porque se faz mal realmente, deveria ter fiscalização do ministério da Saúde ou da Anvisa. Aqui na cidade todo dia descem três pessoas com jaleco de "fiscalização" da prefeitura, eles têm o nome de todos os camelôs da rua numa lista, e nunca nenhum deles se importou com a qualidade ou procedência do produto.

Quanto a proteção UV, nem dá para saber, é impraticável medir fora de um laboratório especializado.

De outro lado, você está na rua, com sol a pino, é melhor ficar sem óculos nenhum ou apelar para o camelô mais próximo.

Óculos e crianças

Eu usei óculos durante muito tempo, fiz a operação de correção de miopia a pouco tempo atrás.

Quando eu era criança, usei óculos o tempo todo, pois cheguei a 7,00 graus de miopia. Isto significa, só para ter uma idéia, que me era impossível ler livros normalmente sem óculos (eu tinha praticamente de grudar meus olhos no livro).

Mas o pior realmente é que devido aos óculos eu fiquei totalmente excluído de todas as atividades esportivas, não podia jogar nenhum esporte, pois sem óculos eu nem enxergava nenhuma bola.

Este sem dúvida é maior tristeza daquela época. Restou para mim apenas mergulhar em atividades que podia executar sozinho, como ler ou apreciar televisão.

Pense nisso, em como ajudar seu filho, caso ele precise usar óculos. Se você puder, procure armações e lentes de qualidade, caso o óculos se quebre, esteja pronto para providenciar outro com urgência, ou tenha outro sempre à mão. Este é um fator extremamente limitante, se não praticar esportes, pelo menos garanta que seu pequeno poderá aproveitar para estudar, sem maiores dificuldades.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A melhor fralda descartável

Primeiro não vamos misturar, a melhor fralda descartável não é a fralda que o bebê usa mais tempo sem trocar, isto significa apenas que tem mais flocgel para absorver o xixi, e geralmente é mais cara.

O importante é que não vaze.

O único jeito de saber se a fralda funciona com seu bebê é usando. Se não der nenhuma reação, nem vazar, use, aí é só ficar atento para trocar a fralda regularmente, se der troque a cada xixi da criança.

Uma coisa legal a observar na fralda antes de comprar é se o plástico é bem branquinho, sem pintinhas ou manchas, o que significa é plástico virgem.

Outro dia o cliente me perguntou se poderia trocar a fralda caso desse alergia no filho dele. Bom, não é o caso, a troca é sempre garantida caso haja defeito na fabricação, o que às vezes acontece, por exemplo quando o flocgel fica encaroçado ou quando as fitas adesivas não funcionam direito.

Algumas lojas realmente admitem troca de fralda por eventuais alergias, mas este argumento vale em especial para aquelas fraldas com embalagens muito simplórias, totalmente transparentes. Este tipo de fralda é remanufaturado, ou seja dá para re-embalar a fralda, às vezes na própria loja. Este não é um bom procedimento, pois a fralda precisa de um nível de limpeza e assepsia, uma vez aberto o pacote e as fraldas sendo manuseadas, deixa sujeito a alguma contaminação.

Pra dormir, reconheço que a melhor é Total Confort da Pampers. Durante o dia, se você trocar freqüentemente a fralda, sua única preocupação vai ser que a fralda não dê alergia em seu filho.

Uma marca que está desaparecendo

Nunca pensei que isto pudesse acontecer, ainda mais se tratando de um time de futebol. A marca Palmeiras quase não vende nada aqui na loja.

O que vende mesmo são as roupas e acessórios do Corinthians e do São Paulo. Eventualmente aparece algum a demanda para produtos do Flamengo, mas é relativamente raro.

A marca Palmeiras fica desvalorizada e, continuando assim, deve desaparecer.

Este Brasil é um país estranho

Em Minas Gerais chove  muito, cidades alagadas, e governo diz que não tem dinheiro para as obras.

Em SPaulo  a região da cracolândia continua degradada, as marginais continuam lotadas, vão até proibir caminhões nos horários de pico.

No Sul, estiagem acabando com a produção agrícola, se prepare que vai chegar aumento no seu bolso.

Não falta dinheiro para os estádios para a Copa, no entanto. Vai R$1 bi no estádio de Itaquera, fora obras no entorno do estádio, e vai ter obra até no Morumbi, onde está planejado um monotrilho, jabuticaba brasileira, porque em lugar nenhum do mundo se utiliza monotrilho para transporte de massa.

Receitas e dosagem de remédios

Eu que tenho como hobby brincar na cozinha fico sempre em dúvida sobre a quantidade que devo usar de ingrediente quando uma receita fala em uma xícara, uma colher de sopa ou uma pitada.

Então eu procuro na internet receitas que se expressem em termos de peso do ingrediente, a precisão é bem melhor.

Agora xarope a gente às vezes toma usando uma colher não é? A quantidade que a gente toma varia bastante, pode estar cheia, metade. Para dosagem de medicamente realmente não é uma boa referência.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Apto com inutilidades

Você já viu quanta inutilidade tem nos apartamentos novos: varanda gourmet, com direito a churrasqueira, sala de ginástica, piscina, jardins. Digo inutilidade porque a única razão de existirem estas facilidades é pela questão estética e para seduzir os clientes a comprar.

Eu já morei em apartamento, posso assegurar que era o lugar onde eu praticamente só voltava para dormir. Porque a gente trabalha, tem amigos para visitar e sair, cozinhar eu não tinha tempo, então nem usava a cozinha. No fim de semana, quando em tese poderia aproveitar as facilidades do prédio, costumava sair e ir para shopping, parques, casa de amigos e parentes, viajava.

E sempre falta lugar para as coisas que a gente tem. No meu caso, tinha dificuldade até de armazenar livros (eu devia ter, na época, uns 1.000 volumes).

Eu gosto bastante daquele conceito de loft, um ambiente grande e aberto que é sala e cozinha, um ambiente multiúso simples e prático.

Antes de ser seduzido pelas inutilidades, pense em quanto você efetivamente vai utilizar estas facilidades.

E se tiver varanda com churrasqueira, lembre que seus vizinhos em cima e embaixo também têm, então se um usa, provavelmente você vai acabar participando da festa, seja pelo cheiro, fumaça ou barulho.

Relação consumo - TV assinatura

Eu sempre assinei tv por satélite, então devo ter mais de 20 anos com a mesma operadora.

Nesse tempo todo, eles incluem canais, retiram canais.

E a gente sempre tem de pagar em dia a fatura, se atrasar um  dia que seja, lá vem multa. Se demorar muito, até ameaçam cortar o sinal ou coisa do gênero.

Eu nem olho se está barato ou caro, só pago todo mês. A única vez que olhei foi agora, e notei alguma coisa interessante: eles tratam melhor os novos assinantes que os antigos. Tem promoção de todo tipo para quem entrar agora, mas não tem promoção para quem já está com eles.

E canal em HD é tudo à parte.

Interessante notar, então, que não existe nenhum esforço de manutenção de assinante. O que é tentador, acabo de receber oferta de outra operador, mesmo valor, com vários canais em HD, além de ter canais que eu gostava mas que foram retirados do meu pacote.

Mas o que eu queria mesmo era pagar pelo uso, não pelo pacote. Em casa não tem criança, mas tenho de receber o sinal de todos os canais infantis. Por outro lado, me deixam com aquele canal Polishop, que nunca assisto, está lá sem motivo. Pra não falar dos canais de áudio, pra que eu iria ligar a TV para só ouvir, nesse caso eu ligo um dos rádios lá de casa.

Já pensou, poder assistir qualquer canal e pagar somente pelos minutos de uso? Seria a maior alegria para os usuários. Não sei porque ninguém oferece os pacotes deste jeito, tenho certeza que agradaria a todo mundo.

Patrocínio no futebol

De novo, fiquei desiludido com as verbas de patrocínio. Só lembrando que é o patrocínio que mantém os times de futebol funcionando, em que pese a renda de bilheteria ser importante, o grosso do dinheiro vem da publicidade, aplicada diretamente no clube via patrocínio, ou via cotas de patrocínio de TV e internet.

Aí o time do Santos acabou com o time de futebol feminino. Claro, deve faltar patrocínio, e mal a gente vê o destaque do futebol feminino na televisão.

Fica uma coisa curiosa, considerando que a maioria do público que acompanha futebol é de homens, estranha a falta de interesse de ver mulheres jogando futebol. Bom, sempre poderemos admirar as musas do tênis feminino, certo?

Veja lá que mais uma vez, gostando ou não do futebol feminino, pouco podemos fazer, porque não somos nós que decidimos aonde a verba de publicidade vai ser aplicada. Aliás, nem adianta pedir para alocar estas verbas publicitárias em outros esportes, nunca nenhum de nós vai ser ouvido.

Imposto: selo nas garrafas de vinho

Você deve ter visto a reportagem, o governo instituiu um selo para ser colocado nas garrafas de vinho, atestando que os impostos foram devidamente pagos, parecido com o selo das embalagens de cigarro.

Esta é uma daquelas coisas que o governo pode fazer e ter pouca repercussão na opinião pública. Porque afeta relativamente poucos consumidores, atinge apenas os mais ricos da população quer certamente nem sentirão os efeitos do imposto no preço do produto.

Enquanto isto o governo mantém altas taxas de impostos sobre eletrônicos e veículos, ainda que de vez em quando deem uma aliviada temporária via redução de IPI. Sobre vestuário, ninguém fala nada, mantêm-se os impostos sem alteração a tempos, porque nesta indústria é feita de pequenas empresas, que não tem poder de lobby no congresso.

Mas o governo deveria pensar todo dia em como reduzir a carga de impostos. Pois lembrem-se que as grandes revoluções que derrubaram governos sempre estiveram relacionados a governos gananciosos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cuidado ao tomar medicamentos

Eu acredito firmemente que nosso corpo vive a base de um equilíbrio, entre o que ingerimos e o que o corpo necessita, de alguma forma, acabamos suprindo. As pessoas que são mais velhas lembram, às vezes, de crianças que comiam terra....  Porque será? Simples, o organismo dessas pessoas detectou falta de algum mineral, o cérebro ordena: como aquilo, você precisa do nutriente.

Então, quando a gente começa a se tomar algum suplemento vitamínico, por exemplo, rompemos este equilíbrio, o que pode ser perigoso. Acho que o menos pior é engordar, lembro que eu sentia muita fome quando tomava o tal do biotônico Fontoura, acho que devido a algum componente, talvez niacina ou alguma vitamina do complexo B.

E se tomamos remédio, pior ainda. Quando tomamos o medicamento, no momento que ingerimos ou injetamos  no nosso organismo, a concentração do medicamento vai ao pico, depois vai gradualmente diminuindo, até que tomamos a próxima dose, novo pico de concentração.

Mesmo indicado por um médico, lembre-se que ele receita o medicamento, mas não faz a medição frequente da concentração do medicamento em seu corpo. Ele receita, mas raros são os casos em que o médico fará acompanhamento de perto do paciente, e com a atual medicina baseada em planos de saúde remunerando mal os médicos (pelo menos na opinião destes médicos), a tendência da consulta de retorno é cada vez menor.

E não existe medicamento que não tenha algum efeito colateral. E muitos medicamentos que usamos para uma determinada condição, na verdade pode ter sido pesquisada para combater algum outro mal, outra doença. Mas, às vezes por acaso, os laboratórios acabam descobrindo outros usos para o medicamento.

Enganando os credores

É insuportável, toda semana liga aqui na loja uma empresa de cobrança. Não, não são débitos da loja, são débitos que pessoas que trabalharam em outra empresa que ficava neste endereço e telefone.

Como perfil, estas pessoas acabam sendo bons vendedores, ao mesmo tempo em que gastam relativamente muito, considerando-se o que ganham. Vivem mais ou menos na corda bamba, qualquer soluço leva a inadimplência. Cedo ou tarde, pedem para sair, ou decidimos pela rescisão destas pessoas.

Como fazem:
- trabalham com a gente algum tempo, pois sabem que após um ano de carteira assinada já conseguem crédito;
- não informam telefone fixo, apenas celular, que podem desligar após alguns anos;
- as empresas que concedem crédito não verificam conosco o perfil da pessoa, no máximo conferem se realmente são empregados nossos. E estas pessoas consideram que é praticamente uma obrigação que a gente confirme positivamente os dados. Uma vez uma loja de móveis me ligou aqui, estava fechando a loja, com as luzes apagadas, o telefone tocou, pensei ser alguma emergência, mas era apenas a Marabrás querendo referência de uma das vendedoras.
- compram e pagam enquanto estão trabalhando conosco. Quando as contas apertam de vez, alegam qualquer motivo para sair, ou começam a criar problema, pois aí somos levados a fazer a demissão. Ocorre que na cabeça destas pessoas, a demissão acaba sendo uma boa decisão, pois permite levantar algum dinheiro de forma rápida. E também acaba possibilitando que a pessoa fuja dos credores;
- claro que muitas moram em casas alugadas, o que dificulta sua localização no futuro;
- São compras de itens de bens de consumo, pois neste caso o credor não tem nem como ir atrás do bem, que já se encontra desgastado e consumido.

Dito tudo isto, muito me espanta que empresas do porte do Bradesco e Itaú ainda entreguem a cobrança na mão de empresas de cobrança e escritórios de advocacia. A chance de recuperação do valor é zero!

Mais curioso ainda é que os bancos me ligam de forma recorrente. Eu aviso, explico tudo, mas os bancos não parecem guardar a informação no banco de dados, então voltam a me ligar.

Preço absurdos

Outro dia fui ao mercado municipal, vi umas frutas pequeninas, cheguei perto para ver, achei que eram framboesas ou blackberries. Quando cheguei no stand, vi que eram amoras negras. Mal me aproximei, o vendedor chegou perto e perguntou se poderia ajudar, e me ofereceu uma amora para degustar.

Verdade que era uma amora enorme, um pouco ácida para comer in natura, mas boa mesmo assim. Para não ser deselegante, acabei perguntando o preço, pensei se o preço for legal até levo um pouco. Mas achei absurdamente caro, R$90,00 por kg.

Tem um pé de amora em casa, e tem um terreno que conheço cheio de amoreiras. Vou continuar colhendo as amoras direto no pé.

O mesmo problema de preço tem nas jabuticabas, acho que chegam a custar uns R$40,00 por kg.

Vai entender porque as frutas andam tão caras.

Carrinho de bebê e agência bancária

Imagine que você saiu de casa com seu bebê para dar um pequeno passeio, no carrinho de bebê.

No caminho, você passa na frente do seu banco, e aproveita para entrar e pagar contas e resolver assuntos do banco.

Detalhe: não tem como passar com o carrinho de bebê naquelas portas giratórias.

Que você faz? Pede encarecidamente ao vigia para liberar a porta. Claro que não pode, tem de chamar o gerente da agência para liberar.

Você fica menos ofendido se disserem que cadeirantes e portadores de marca-passo têm o mesmo problema?
Num lugar onde nem dá para entrar usando celular, que mais você esperaria?

Tudo em nome da segurança para o banco, que não pode ser roubado, então o cliente que se adapte.

Schnitzel - é um empanado

Eu só conhecia o nosso empanadinho comum, aquele que a gente faz em casa e aqueles que a gente compra no supermercado.

Navegando em sites de culinária no exterior encontrei o schnitzel, que é empanado, sim. Mas com diferenças que valem a pena.

Primeiro, em vez de farinha de rosca de supermercado, usei pão fresco passado no processador, tomando cuidado de deixar alguns pedaços bem grandes.

Na massa coloquei várias ervas, como salsinha, cebolinha e alecrim, que era o que tinha em casa.

Na hora de fritar, joguei só um pouco de óleo de soja numa frigideira, praticamente um grelhado, nada daquilo que eu vejo nos restaurantes, como os americanos fazem e chamam de "deep fry", ou seja mergulham totalmente o empanado no óleo quente. Nem quis fritar usando azeite de oliva extra-virgem. Azeite é bom, mas tem um gosto bastante marcante, prefiro óleo de soja , que é bem neutro.

No minuto final, coloco um pouco de manteiga, o que adiciona um sabor excepcional.

Fica maravilhoso, experimente.

Cidade em férias

Muita gente em férias, a cidade está deliciosamente tranqüila. E melhor ainda, o sol apareceu, está um calor muito bom.

Ideal para sair de casa, passear, fazer compras.

E realmente tem muita gente aproveitando para comprar, sem a correria do Natal.

E-books, tá difícil de encontrar

Você lê livros no formato e-book?
Eu não, bem que tentei, mas não encontro obras disponíveis para download (nem tentei arquivos piratas, mas creio que deve ter).

Fui nas livrarias eletrônicas, tem obras que nunca ouvi falar nem tenho interesse. Na verdade, eu preferia ler um blockbuster, só para ficar bem animado com o formato.

Tentei o Google Books, cansei de ver mensagem do tipo: este livro não está disponível para download em sua região.

Depois que a gente parte para a pirataria, ficam falando que é ilegal.

Achei alguns em inglês, mas queria ler em português mesmo.

Poupar ou gastar, o dilema

Você já ouviu falar em jogos de soma zero? Simplificando, é como aquilo que eu ganho é exatamente o mesmo valor que você perde.

Quando a gente consome, se a gente ultrapassar nossa renda, tomamos emprestado, a juros, dentro dos limites possíveis que o banco acreditar que pode te dar de crédito.

No outro extremo, quando você aplica o dinheiro no banco, o banco irá te remunerar com algum juro. Considere que o governo irá ficar com parte do seu dinheiro, na forma de imposto, eventualmente.

Eis uma soma não-zero absoluta, o juro do poupador é extremamente desvantajoso em relação ao juro que se paga ao tomar emprestado.

Então porque tomamos emprestado? Porque precisamos, quando nossa renda é muito pequena, ou porque o prazer proporcionado pelo consumo é muito alto.

Outro exemplo de soma não zero refere-se ao conselho das pessoas não gastar excessivamente, pregado exaustivamente na mídia em geral. Funciona sim, mas requer bastante sacrifício. Como ficar sem consumir?

No extremo, a situação seria muito mais razoável se todo consumisse exatamente o que ganhasse. O problema é que não tem como combinar com todo mundo. Se você gastar toda sua renda, e seu vizinho decidir não gastar nada, pronto, o estrago estaria feito.

E lembrar que cada um de nós tem trabalhar também pelos muito jovens sem trabalho e pelos aposentados.

Mas o consumo realmente está no centro da crise mundial. A crise se instala claramente porque as pessoas perdem seus empregos, e deixam de consumir, mais pessoas perdem empregos, e assim por diante, numa espécie de círculo vicioso.

Quem deveria poupar seriam os governos de cada país, pois tendo dinheiro para injetar na economia poderiam criar um colchão para suavizar as oscilações no nível de consumo. Já que o sistema financeiro não é capaz de suprir de recursos as economias das empresas.

As melhores coisas são de graça

Ouvi isso num comentário na rádio CBN, do Mauro Halfeld.

Aí no caminho para o trabalho vim tentando descobrir quais são as coisas que ainda são gratuitas na vida.
A única coisa que me ocorreu foi a luz do Sol, esta efetivamente é grátis.

Porque no resto, a gente paga por tudo, diretamente ao vendedor do produto, ou através de algum tipo de subsídio embutido no preço daquilo que a gente compra, por exemplo através de publicidade.

Fico impressionado como o ser humano consegue transformar tudo em fonte de geração de dinheiro, e se não tiver dinheiro envolvido nada funciona.

Quem souber de alguma coisa efetivamente grátis me avisa.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Chantageando governo federal

"A mudança na forma de tributar a importação de itens do vestuário vai atingir as classes de menor renda no Brasil. A avaliação é da ABVTex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), organização que representa 15% do setor no país, informa Agnaldo Brito em reportagem na edição desta sexta-feira da Folha."


Será que o governo vai ceder? Esta ABVTex só tem peixe graúdo, Wal-mart, C&A, Renner e outros.


Absurdo é que uma roupa feita lá no oriente, tem de vir de navio, e ainda chega ao Brasil mais barata que a mercadoria nacional.


Mas se a gente gosta de dar emprego pros milhões de chineses, indianos e outros, tudo bem. Senão, pelo menos a gente está discutindo o assunto.


Por exemplo, a maior economia do mundo, EUA, praticamente não produz nada, viraram um país de serviços. Aliás, nem isso, pois até serviços de telemarketing conseguiram exportar para a Índia. Veja que eles vivem uma crise antiga, pesquise para ver a quanto tempo que se fala do déficit gemeos deles (déficit comercial e déficit fiscal).


Acho até que não teria problema importar um pouco de tudo do oriente, mas veja que estas grandes cadeias de varejo destruiram boa parte da indústria nacional de vestuário. Desafio você a encontrar camisas masculinas fabricadas no Brasil, é uma raridade.


A vida é feita de escolhas, aqui vamos escolher preço ou produção local?

A gente é que paga a publicidade na TV

Alguém tem alguma dúvida de que somos todos nós consumidores que pagamos por aqueles comerciais de televisão sedutores que aparecem na TV? Claro, está embutido no preço do produto que compramos nas lojas ou na internet.

E as empresas pagam porque a gente vê o produto na TV, e depois vai para a loja procurar o produto.

Então me causou espanto quando li na Folha SP hoje que a audiência da TV Globo vem caindo, ao mesmo tempo que a receita com publicidade aumentou. Falam em faturamento de coisa de R$ 11 bi, o que me parece até pouco (só no futebol, a Globo deve ter comprometido coisa de R$1 bi com os times de futebol).

Por outro lado, fico feliz em saber que as pessoas estão descobrindo mais coisas para fazer além de ficar vendo TV, e que devem estar vendo TV por assinatura ou quem sabe estão na internet.

Início do ano bem devagar

Sábado passei na região da 25 março, muita gente nem abriu as lojas, certamente buscando descansar, pois trabalhar em varejo é bem desgastante. Os consumidores ajudaram, com certeza, tinha bem pouco movimento, até por causa da chuva que caía na cidade. Mas os guardadores de carros não descansaram não, estavam todos lá firmes e fortes expoliando os motoristas. Engraçado que tem bastante policiamento e fiscalização, mas estes guardadores agem abertamente, sem nenhum constrangimento.

Aqui no centro da cidade, aquele shopping popular, do tipo que aluga boxes pequeninos nem abriu.

Até onde eu sei, a maioria das lojas abriu no sábado, dia 31, pelo menos até pouco depois do almoço, mas devem ter ficado sem movimento, pela virada do ano, férias e muita chuva que caiu por aqui.

Álcool

Não que seja frequüente, mas tem clientes que entram na loja com o típico aroma da pinga, um cheiro bastante doce. Isto pela manhã, o que chega a causar espanto nas pessoas que trabalham aqui.

Bem, nunca deram problema, chegam a ser até divertidos e bem humorados, então para nós nenhum problema.

Para as pessoas, não sei, para mim denota problema de alcoolismo.
Pois a aguardente é coisa séria. A cerveja, ao que me parece, é uma bebida diferente, pois o camarada consegue tomar várias latinhas antes de ser nocauteado. Já com os destilados, a coisa é muito rápida, uma dose e a embriaguez já começa a dar sinais fortes.

Os fermentados como o vinho são coisa mais cara, mas a aguardente é muito barata, mais barata que um copo de água com certeza.