Esse negócio da cracolândia realmente enche o saco, incomoda e atrapalha a vida da gente. Eu, sempre que posso, gosto de fazer compras no centro de São Paulo, em especial ali pelos lados da Santa Efigênia. Sempre deu pra ver tipos bastante suspeitos nas ruas, mas eu nunca tive coragem de entrar na boca do tráfico propriamente dito.
E o que aconteceu com estas pessoas? Imagino algumas razões:
- Porque tudo pode hoje em dia: o jovem vai pra escola, hoje nem precisa passar de ano, graças a tal da progressão continuada. O professor não pode fazer nada, burocraticamente vai lá e tenta dar a matéria e voltar pra casa. Quando vejo mãe destas crianças dando entrevistas, elas dizem: "Não sei como controlar meu filho.". E as autoridades dizem que não podem internar estas pessoas contra a vontade. E os menores de idade nem podem ser julgados e ir para a cadeia, não é que o Estatuto da Criança esteja errado, mas tem de haver limites.
- Acesso das pessoas a trabalho, renda e melhores condições de vida. Estudar está longe de ser uma coisa boa e admirada pelas pessoas.
- Modelos errados de comportamento, pois a gente valoriza coisas erradas. Quando vemos o Neymar ou Gisele Bündchen na televisão, vemos como grandes ídolos que estão fazendo a coisa certa, quando na verdade são exceções a regra.
Aqui perto da minha loja tem vários mendigos, não se faz nada, elas podem viver na rua o tempo que quiserem. De certa forma extorquem a população, que para que eles se afastem do local, dão comida ou outros bens.
Tem como melhorar? Só com um governo que agiria com mão forte, na educação e tratamento compulsório aos drogados. E nós, a população em geral, precisamos aprender a admirar e dar valor as coisas certas, não a estas porcarias que a gente vê na mídia.
Obviamente, sempre haverá especialistas, técnicos e intelectuais falando e agindo em direção contrária. Mas admitir a violência que é deixar as pessoas lá na cracolândia me parece algo muito pior. Mas não fazer as coisas está, de certa forma, embutido no comportamento humano.
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