segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Viés da avaliação desempenho

Quando tive oportunidade de trabalhar junto à area de RH, tive oportunidade de vivenciar de perto as discussões e implementações dos sistemas de avaliação de desempenho.

No início, a atividade era uma simples atividade pro-forma, burocrática, que não se utilizava para quase nada.
Porém, houve uma grande renovação da equipe de alta direção da empresa, os novos não conheciam nada das pessoas que lá estavam. Então, estas pessoas recorriam às avaliações de desempenho para tentar conseguir dados da equipe legada.

Com o tempo, a atividade foi se tornando mais integrada ao dia-a-dia da empresa.

Todavia, a ferramenta se mostrava viesada pela opinião do avaliador, claro na opinião da nova equipe que lá chegou, então se permitia avaliação somente a um seleto grupo da equipe gerencial.

E concordo que há e sempre haverá viés, pois a avaliação qualitativa é sujeita a variações de avaliação pessoal de cada um.

Quando eu saí de lá, tivemos a chance de iniciar uma avaliação 180 graus. Infelizmente, meu chefe à época não ficou muito feliz com o resultado, pois ele foi extremamente mal avaliado pelos subordinados e pares.

A empresa caminhava para uma avaliação 360 graus, inclusive com opinião de fornecedores. Não sei se deu certo.

Mas acredito que a avaliação, em suas dimensões qualitativas, só funciona caso você tenha uma amostragem grande de avaliadores. Caso contrário, o viés é inevitável.

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