sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Proibição da venda de andadores infantis

Desde o final do ano passado foi proibida a venda de andadores infantis em todo país. Verdade que foi decisão apenas liminar, e que provavelmente algum órgão de classe dos fabricantes certamente irá tentar derrubar a liminar.

Mas coisas engraçadas aconteceram. Apesar de divulgado em mídia, oficialmente apenas alguns poucos fabricantes foram notificados, empresas relativamente grandes como Burigotto, Galzerano e Hércules, que atenderam prontamente a decisão.

Algumas empresas no entanto fizeram vistas grossas e continuam vendendo normalmente. Nos primeiros dias, inclusive lojistas recolheram todo o estoque de andadores e pararam de vender. Mas lentamente, os andadores infantis ressurgiram no comércio geral, em especial as marcas menos renomadas. O que pode ser até mais perigoso, pois produtos mais baratos podem ter uma estrutura menos resistente, o que aumenta o risco as crianças.

Enfim, fica desmoralizada a decisão da juíza do RS que emitiu a liminar, e por tabela desmoraliza o sistema judiciário do país.

Pode ou não pode vender andador infantil? A restrição pode ficar apenas para as marcas mais famosas?
A quem cabe a fiscalização?

Vários fabricantes tem alegado que somente as empresas que foram notificadas estão proibidas de vender o produto. Então, estas empresas declaram simplesmente desconhecimento, e pela falta de citação ou notificação, poderiam continuar vendendo.

Como grandes lojas ganham dinheiro

Por acaso, fui consultar no Google o carrinho para bebê de gêmeos da Hércules. Foi digitar e lá apareceram os preços, tanto nas Casas Bahia quanto no Ponto Frio, ao preço de R$899,10.

Espantoso, pois vendemos este carrinho a apenas R$690,00. São praticamente R$200,00 a mais, 30% a mais, difícil entender.

Mas isto explica as belas e grandes lojas destes varejistas, e sites bem elaborados prontos para capturar o primeiro cliente distraído que passar perto.

Isenção de impostos é bom?

Eu acho que produtos isentos de impostos, como livros, por exemplo, recebem a isenção por motivos muito justos, não há como ser contra.

Mas olhando de uma forma mais geral, seria melhor não existir nenhuma isenção, em troca de alíquotas de impostos extremamente baixas.

Por exemplo, é justo cobrar impostos sobre energia elétrica? Creio que a 40 ou 50 anos atrás eletrodomésticos eram realmente artigos de luxo, e gastava energia elétrica só quem tinha posses para tanto. Mas nos dias de hoje, faz sentido não usarmos energia elétrica? Diria até que energia elétrica é tão importante quanto livros, pois como ter aulas no escuro, ou estudar sem auxílio de computadores?

Que dizer de impostos cobrados sobre material escolar, que provavelmente chegam a pelo menos 35% do preço de venda?

O nosso senso comum nos faz "aceitar" tributação sobre produtos supérfluos ou produtos de luxo. É esta a razão de existirem altíssimas tributações sobre bebidas e cigarro.

Também tendemos a aceitar tributação sobre itens caros, no pressuposto de que quem pode deve pagar mais impostos. No caso de veículos de passeio, no entanto, são itens caros, um carro popular é item mais que necessário, então a tributação sobre ele é injusta.

Um celular, ou smartphone, devido a sua ampla utilização e aceitação, deveria ter poucos impostos, na medida em que promove integração e educação.

Os exemplos podem seguir infinitamente, para cada produto haverá sempre um bom motivo para ficar livre de impostos.

Mas, de verdade, o melhor seria ter impostos pequenos, sobre todos os produtos.

Círculo vicioso da pobreza

No comércio popular de rua, quanto mais encontramos coisas baratas, mais encontramos pessoas necessitadas ou carentes.

Funciona como um círculo vicioso, ao produzir itens por preços baratos ou irrisórios, estes empresários precisam abrir mão de sua margem de lucro e certamente as pessoas que lá trabalhem também terão sua remuneração reduzida ao mínimo possível.

A parte da população que ganha menos consumiria itens mais baratos, com menor valor agregado e que gera menos renda. Ou seja, o trabalhador tem renda baixa, compra produtos que geram pouca renda, então somente trabalhadores que ganham pouco aceitam estas posições. Como ganham pouco, procuram itens de baixo valor, retroalimentando o sistema.

Quebrar este ciclo precisaria que consumidores escolhessem produtos de maior valor agregado, em detrimento de produtos baratos, em troca o empresário com margens de lucro melhores deveria remunerar melhor os trabalhadores. Mas nem trabalhadores arriscariam gastar mais do que podem, nem empresários aceitariam o pagar.

Imposto no cupom fiscal

E média, tenho visto pelo estudo do IBPT que os produtos costumam ter em média 35% de impostos em relação a seu preço de venda.

A partir do dia  08 de Junho de 2014 passa a valer a obrigatoriedade de mostrar os impostos na nota fiscal.

Mas será de pouca ou nenhuma utilidade prática. Seria diferente se a cada cupom fiscal emitido, o cliente devesse ir ao banco e recolher o imposto ele mesmo. Estando embutido no preço de venda, o destino do cupom fiscal é o lixo doméstico, visto ser impraticável às pessoas físicas relacionar item a item, cada imposto pago.

Talvez houvesse alguma reação se o imposto sobre o consumo pudesse ser descontado do imposto sobre a renda, por exemplo. O que seria até justo, pois se pagamos imposto quando recebemos nosso salário, não parece correto ter de pagar mais impostos ao consumir.

Outra forma de impactar proativamente as pessoas em relação aos impostos, seria que os preços nas lojas fossem isentos de impostos. E o imposto só deveria ser acrescido no momento da efetiva compra. Algo assim, o item teria preço de R$65,00, mas ao efetuar o pagamento no caixa, pagaria R$65,00 ao lojista, e em separado mais R$35,00 ao governo. Mas este método induziria a duas atitudes: ou a pessoa desistiria de comprar, ou ficaria tentada a propor a sonegação do imposto.

Da forma como está, o atual sistema serve apenas para envergonhar o governo, que fica como o vilão da história por arrecadar muito, e oferecer muito pouco em troca.

Como diminuir o consumo de água

Bem, há anos que na minha casa, com três adultos, gastamos abaixo de 10 metros cúbicos por mês.

Hoje quase não vejo como diminuir ainda mais o consumo de água, a não ser tentando fazer coisas estranhas e por vezes sem sentido.

Foi sugerido num programa de rádio colocar um balde no chuveiro, então seria possível reutilizar parte da água, aquela primeira água onde somente nos molhamos antes de aplicar shampoo ou sabonete sobre o corpo. Ou talvez desligar a torneira enquanto ensaboamos a louça na pia.

Na cidade onde moro, tempos atrás, chegávamos a ficar até dois dias sem água, até que a Sabesp comprou a distribuidora de água local. Portanto, se houver racionamento, estamos mais ou menos preparados, pois já tivemos experiência no passado.

Em casa, o gasto de água sempre foi significativo devido a animais domésticos e muitas plantas. Para ambos, existe um consumo considerável e diário de água, e quase nada pode ser feito a respeito.

De maneira efetiva, a única coisa que talvez fosse trazer resultado seria armazenar a água da chuva, mas teria de fazer algum investimento em sistemas de armazenagem, e ainda limitado ao pouco espaço disponível que temos.

A curto prazo, a única fonte de economia de água: banhos mais rápidos, usar a máquina de lavar na capacidade máxima e talvez comprar uma máquina de lavar louça usando sempre na capacidade máxima. E certamente terei de deixar de lavar o carro pelos próximos 6 meses, no mínimo, quando espero que o sistema de abastecimento de água tenha se recuperado.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Preços muito baratos: qual sua reação?

Quando você vê em uma loja um preço ridiculamente baixo, qual sua reação?
A primeira reação é uma vontade irresistível de comprar, talvez você até compre, e provavelmente porque o preço é muito baixo, você acabará até comprando sem precisar, ou talvez comprará muitas peças que nem usará.

Mas vale a pena desconfiar do preço excessivamente baixo, em especial porque provavelmente o preço baixo se beneficiou de sonegação de impostos.

Verdade, os impostos no Brasil são elevadíssimos. Mas em algum momento nós nos beneficiamos desse imposto, seja porque temos uma rua ou estrada perto de casa, um hospital, uma aposentadoria do INSS, ou algum parente que seja funcionário público que depende do dinheiro.

Vale a pena também verificar se a empresa onde você compra está "limpa", sem impostos atrasadosou processos judiciais significativos. De certa forma, tudo que fazemos pode se voltar contra nós mesmos, em algum momento.

Qual o problema nos impostos no Brasil

Um simples fato, é muito para quem paga, e pouco para o governo.

E a cada ano que passa, maior é a deficiência no investimento, é como se a gente fosse acumulando uma dívida, cada ano aumenta mais, sem que a gente consiga cobrir nem o passado.

O que seria bom para o país é que o governo cortasse forte toda a sua despesa, e aplicasse tudo em investimento de infra-estrutura, Problema aqui é que investimento demora para dar retorno, e neste meio tempo muita gente acabaria sem renda e talvez passando fome. Mas as gerações futuras seriam extremamente gratas.

Quanto seria justo pagarmos de impostos?

Suponha que você tenha uma renda minimamente decente para viver, logo você talvez já tenha de recolher alguma coisa como 20% do seu salário como imposto de renda retido na fonte.

Ao comprar qualquer coisa nas lojas você está pagando mais uns 35%. Só até este ponto, descobrimos que mais da metade do que você ganha vai parar nas mãos do Governo. Ou não, porque com alíquotas tão elevadas, é normal haver algum tipo de negócio informal, com a consequente sonegação de impostos. Sem imposto nenhum, os produtos poderiam cair a metade do que são hoje, por esta conta simples, o que é tentador para qualquer um que queira sonegar.

Outro problema no nosso país é que existe um excesso de impostos de âmbito federal, que fragiliza muito as prefeituras, além de forçar a aplicação de impostos subsidiada, ou seja, impostos coletados pelo governo nas áreas mais desenvolvidas são realocadas para locais mais carentes. Em que pese programas assistenciais e sociais do governo serem extremamente relevantes, há que se reconhecer que o peso sobre a sociedade como um todo é muito alto, sendo visto agora no imenso déficit de investimentos que governo federal, estadual e municipal deixam de fazer, resultando em falta de estradas, portos, aeroportos, transporte de massa, comunicação, energia, hospitais e tudo mais que o governo deveria fazer.

De outro lado, para qualquer ser humano normal, prefeririamos não pagar impostos de nenhuma espécie, o que certamente é muito pior do que ter impostos altos, pelos imensos problemas que criariamos.

Mas da forma como está hoje, com altos impostos sobre o consumo, ocorre uma carga tributária exagerada que penaliza muito mais quem tem menor renda.

Uma forma decente de decidir pelos impostos seria fazer algo parecido com o que fazem os condomínios residencias, verifica-se quanto se gastou, e divide-se entre os condôminos. Eu acho bem relevante que tenhamos de ser forçados a realizar um esforço de irmos ao banco pagarmos os impostos. Impostos retidos na fonte ou embutidos no preço dos produtos são a pior forma de taxação, pois acabamos nos comportando como se nem existissem estes impostos.

Mas a questão é: quem literalmente colocaria a mão no bolso uma vez por mês para recolher os impostos para o governo? Se nem o dízimo das igrejas costuma funcionar a contento.

Fato é que quanto mais altos forem os impostos, tanto maiores serão os incentivos para sonegar.
Mas duvido que alguém reclamaria de impostos totais na casa dos 10% da nossa renda líquida. Impostos neste nível seria um golpe mortal em toda a atividade informal que existe, no comércio ilegal, no descaminho e contrabando.

Demora na entrega de encomendas internacionais

Em maio/2013 comprei um relógio no Ebay, de um sujeito em New Jersey, ele postou a compra no dia seguinte a venda.

Bem este pacote só chegou agora em Fev/2014, mais de 8 meses para entrega do pacote.

Não sei como as pessoas no Brasil ainda se sujeitam a estes serviços porcos e mal feitos.

A partir de agora, sempre vou contratar os courier, como FEDEX ou coisas do tipo.

Como perdi tempo e dinheiro vendendo pelo Mercado Livre usando os Correios

Eu tinha comprado um termômetro, daqueles que medem a temperatura por infra-vermelho, nunca usava, então pensei em vender, e claro fui pro Mercado Livre (ML) anunciar.

Anunciei, e logo apareceu um comprador. Combinamos a entrega, mandei pelo correio por PAC. Passados apenas 3 dias, o comprador me ligou e falou que os Correios informaram que o pacote havia sido roubado.

Aparentemente, é coisa bastante comum, os caminhões, carteiros têm sido vítimas de assaltos frequentes e constantes. Apesar de que em vários foruns fala-se de roubo interno aos correios mesmo, e que até alguns carteiros possuem lojas para revenda dos itens furtados. Nestes foruns também se alerta que pacotes sem seguro são mais visados para roubos, se você optar por pagar o seguro não será roubado.

Eu ainda aguardo o reembolso dos correios, já faz mais de um mês que abri a reclamação. Devem reeembolsar, mas não sei quando.

Impostos sobre bebidas

Este é o percentual de impostos sobre bebidas no Brasil, o percentual é referente ao total de impostos em relação ao preço de venda, considerados impostos como IPI, PIS e Confins:

Cachaça: 81,87%
Caipirinha: 76,66%
Chope: 62,2%
Uisque: 61,22%
Espumantes: 59,48%
Cerveja: 55,6%
Vinho: 54,7%

Revista Exame: http://exame.abril.com.br/economia/album-de-fotos/o-peso-dos-impostos-em-8-tipos-de-bebida-alcoolica

Ainda nem consideramos eventuais impostos de importação, que agravariam ainda mais os percentuais.

Aos legisladores é fácil estabelecer impostos altos, pois o ato de beber é moralmente condenável, além de ser consumo de item não essencial. No entanto, na água mineral existem impostos que chegam a 44%, que também parece extremamente exagerado. Pra você ver como a coisa é desequilibrada, sobre água sanitária os impostos chegam a "apenas" 26% do preço de venda, levantamento preparado pela FIESP, levantamento similar feito pelo IBPT aponta para os mesmos percentuais.

Além de altos, os impostos sempre parecem muito maiores que os benefícios que o governo é capaz de oferecer a população, por isto sempre cabe pergunta: não seria melhor acabar com os impostos e deixar que a própria sociedade decida como utilizar os impostos? Creio que isto é parte do que representa o regime anarquista, talvez um dos poucos caminhos para o futuro.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Como desperdiçar dinheiro

É fácil, só não se planejar na hora de fazer e compras e não escolher adequadamente a loja.

Foi exatamente o que fizemos de errado. Fomos a uma linda loja do Pão de Açúcar, e eu comecei a comprar os itens básicos, algumas frutas e um pouco de carnes. Quase acabando as compras, passamos perto da seção de pães e doces, e lá minha mulher pegou duas latinhas de doce, artesanais, lindamente embrulhadas, em uma latinha reutilizável de alumínio e singelamente enroladas em um belo pedaço de tecido. Inegavelmente, muito bonita.

Bem, hoje, cerca de 10 dias depois, o doce continua lá, tirei um pedaço para experimentar, não gostei. Ou seja, está determinado a estragar antes que qualquer um de nós consiga consumir.

Na verdade, pegamos 2 latinhas de doce, abri uma, a outra continua lá, do jeito que veio da loja, e assim ficará até estragar-se, provavelmente.

E é deste jeito que estas grandes lojas levam a vida. A grande margem de lucro vem destes poucos produtos, que fisgam os clientes menos avisados, e que acabam comprando coisas totalmente inúteis.

Se eu for olhar o cupom fiscal das compras que fizemos, com certeza tem muito mais coisa que a gente comprou de forma totalmente desnecessária.

A tática no Pão de Açúcar é oferecer estes produtos diferenciados, como flores, pães e doces especiais, além de vários produtos importados. Já em lojas como Wal-Mart, a técnica é oferecer uma ampla variedade de produtos. Nos itens mais comuns, o prço é muito competitivo, nos itens "supérfluos" certamente tiram toda a diferença em cima do cliente.

Como regra geral para economizar em alimentos, basta fugir de todas as formas de produtos congelados é pre-preparados. Evite ficar andando por todos os corredores do mercado, e vá sempre com uma lista de compras nas mãos, e mantenha-se nela!

Blogs e downloads ilegais

No Tweeter, o Maurício de Souza avisou que em breve a Justiça brasileira tomará medidas legais contra os blogs que disponibilizam publicações dele na internet.

Acho infeliz a medida. Se tomarmos, por exemplo, algum colecionador que possua edições muito antigas dele, que mal haveria na divulgação deste material? Tenho certeza que se o download fosse permitido, mais provavelmente isto traria muito mais interesse e visibilidade para as novas revistinhas, vendidas em bancas de jornais e por assinatura.

Ainda falta a alguns setores da inústria um melhor entendimento sobre o relacionamento com público e blogueiros, que muitas vezes nem ganham dinheiro.

Mover uma ação contra estes blogueiros atinge exatamente admiradores e entusiastas dos quadrinhos, provavelmente gente que comprou e acompanhou os quadrinhos.

A solução seria melhor se fosse negociada, estabelecendo limites e critérios sobre o que poderia ser disponibilizado. Se você tomar as edições, digamos, de 30 anos atrás, este material teria interesse basicamente a um nicho muito específico de mercado, duvido que tenha algum efeito sobre as publicações atuais. Mas ao permitir, e quem sabe incentivar, a troca destes arquivos antigos entre as pessoas, ele não traria de volta mais gente ao mercado atual?

Eu acho que quem deveria reclamar seriam os proprietários de sebo, estes sim poderiam ser prejudicados. Ou talvez os detentores de direitos autorais possam vir a considerar que devam receber parte das receitas dos sebos como direitos autorais.

Baixar arquivos de graça na internet

Todo conteúdo digitalizável acaba indo parar na internet, podem ser músicas, filmes, livros, fotos, revistas, games.

E todos sabemos, procurando, acabamos por encontrar locais onde podemos obter o conteúdo de forma gratuita.

Neste sentido, vejo com alegria que a indústria superou com tranquilidade o compartilhamento de músicas no formato MP3. Nós mais antigos fomos todos usuários do AudioGalaxy e do Napster, onde tínhamos tudo de forma gratuita e rápida. Nem por isto, a indústria da música acabou, pelo contrário, cada dia mais forte e mais presente.

Eu sou a favor do download grátis sempre, na medida em que isto faz a própria indústria crescer. E distribuir os lucros a quem efetivamente merece, da forma mais justa possível.

Óbvio que colocado de forma simplória a opção entre pagar e obter algo de graça, qualquer pessoa irá preferir a gratuidade. Mas a indústria que se adaptar será capaz de oferecer reais vantagens aos seus usuários e clientes. No caso de músicas e filmes, por exemplo, atualmente pouco sentido faz tentar baixar um filme, quando se pode fazê-lo por streaming a qualquer momento. Evita a necessidade de você ir a uma loja, comprar o disco,  assistir uma única vez e ter um local na estante para guardá-lo. Mesmo quem baixa o arquivo da internet, acaba por ter de gastar dinheiro com hardware de armazenamento. E quem porventura tentasse guardar todos os arquivos de áudio acumulados, sabe da dificuldade de encontrar um música no meio de milhares de arquivos, em meio a notebook, tablets, celulares, pen-drives ou HDs externos.

Download gratuito de revistas em quadrinhos

Bem, existem alguns poucos sites em português que disponibilizam algumas histórias em quadrinhos para download, de graça. A pergunta que a gente se faz é se isso é ilegal ou não.

O principal fator é o relativo desinteresse das pessoas em geral por histórias em quadrinhos. Quantas crianças ainda curtem os quadrinhos? Adolescentes, menos ainda, pois heróis da Marvel ou DC Comics fazem muito mais sucesso na TV ou cinema. Adultos nem pensar, talvez existam uns poucos que guardam alguns exemplares como mera curiosidade, mas só isso.

Revistas em quadrinhos talvez tenham vivido seu auge a 30 40 anos atrás, tempo em que as mídias eletrônicas ainda não possuíam o poder dos dias de hoje.

Considerando publicações que existem há praticamente 50 anos, existem gibis que contém mais de 1.000 edições diferentes, por exemplo as revistinhas Disney publicadas pela Editora Abril. Não há a menor possibilidade de qualquer um de nós tentar comprar estas publicações da editora, nem existe a menor sombra de intenção de fazer re-edições destas revistas. Então, só existe a possibilidade de comprar em sebos ou diretamente de algum colecionador.

Bem, se quem detém os direitos sobre a publicação não tem interesse na publicação ou distribuição....

A nós cabe apenas tentar preservar este tipo de arte. Eu percebo que a cada dia há menos interessados na leitura de quadrinhos, o acaba com o incentivo para editoras lançarem as revistas. Menos revistas, resulta em menos leitores, menos leitores menos revistas, pronto criado um círculo vicioso.

Eu aprecio demais estes sites que preservam as histórias em quadrinhos. Sempre consumi muitos gibis, desde que aprendi a ler.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

O orgulho de ver as crianças crescendo

Quando decidimos abrir uma loja, nem tínhamos expectativa de ganhar muito dinheiro, mas tínhamos receio quanto ao volume de trabalho. Afinal, trabalhamos de todos os dias por mais de 12 horas, de pé, sem direito a sentar. Todos os sábados, e muitos feriados não podemos desfrutar, pois estamos trabalhando na loja.

Falando assim, parece desanimador.

Mas a energia que nos mantém vem do prazer de ver as crianças crescendo, gente que veio aqui na loja desde o tempo em que os bebês estavam na barriga das mamães.

Podemos dizer com orgulho que alguns clientes nos cativaram a tal ponto, que somos inclusive amigos pessoais, ao ponto de visitarmos e participarmos das festinhas de aniversário.

Felizes, porque sabemos que participamos no crescimento das crianças, e da própria evolução dos pais, como pessoas.

Gente que faz e acontece e que conduzem suas famílias, e que são exemplo de sucesso na vida. Nossa loja tem apenas uma pequena participação, mas enche-nos de orgulho poder participar da vida de todos vocês.

Acho que é isto, se quiséssemos apenas ganhar dinheiro, bastaríamos entregar a loja para um gerente, e ficarmos apenas olhando de longe. Podíamos inclusive ter uma rede de várias lojas, mas preferimos assim, mantendo uma relação estreita com clientes, quase amizade, baseando no respeito e na ética as pessoas.

Agradecemos a todos os clientes que nos acolheram e confiaram em nós. E que possamos continuar assim, amigos e participantes da vida de todos, para sempre.

Porque um hamburguer pode custar barato?

Falando dos hamburgueres industrializados, o preço deles é extremamente baixo, possibilitando toda uma indústria voltada a alimentação fora de casa proporcionar lanches extremamente baratos.

O contraponto são as hamburguerias que se espalham pela cidade de São Paulo, com preços nem tão atraentes assim. Um hamburguer pode custar desde R$6,00 até R$30,00, depende de onde você for tentar consumir. Verdade também que nas refeiões fora de casa pagamos, além da comida por si só, pela ambientação, decoração e localização.

Mas aquele hamburguer básico que vende nos supermercados nada mais é que uma mistura de carnes, muitas vezes misturadas carnes de vaca e frango, nem necessitam de tratamento ou maturação, por isto podem ser bem baratos. Em teoria, o hambúrguer poderia até ser preparaod a partir de restos de carne rejeitados pelos frigoríficos, que comercializam os cortes de carne de forma nobre, aumentando bastante o preço.

Além do que os hamburgueres industriais, aqueles de supermercado, são extremamente pequenos.

Porque alguns alimentos são tão baratos?

Para exemplificar, vamos tomar o exemplo das salsichas, talvez um dos mais baratos alimentos industrializados do nosso mundo atual.

Do que é feita uma salsicha? Basicamente de restos de carne suína, que de outra forma não seriam consumidos, como papada do porco ou até pele. Coisas que nós nunca consumiriamos, ou que no máximo serviriam a algums poucas pessoas.

Contém doses de celulose, ou seja papel, que nem tem valor nutricional, pois o sistema digestivo do ser humano não consegue digerir este produto.

Sei que em outros países existe produção de salsicha com carnes selecionadas, como lombo. Aqui no Brasil só conheço as salsichas produzidas pelos grandes frigoríficos, como Sadia, Perdigão, Seara e outros grandes. Se existir no Brasil salsicha de carnes selecionadas, tais produtos não são distribuídos no grandes centros nem nos grandes supermercados, provavelmente acabam se tornando produtos artesanais.

Acredito também que as normas de produção rígidas inibe a produção artesanal destes produtos. Afinal, salsichas gozam de péssima reputação, tanto em termos de qualidade quanto de higiene.

Quem sabe depois de ler este post e pesquisando um pouco mais talvez você repense um pouco mais sobre o consumo destes produtos.

Queima de estoque

É bem comum, no mundo inteiro, que no lançamentos os preços sejam altos, pelo efeito novidade, e tempos depois vemos os preços caírem dramaticamente.

Eu costumo consumir em grande quantidade tanto livros quanto jogos de PS3. Em ambos os casos, passados poucos meses do lançamento, os preços são derrubados a níveis inacreditáveis. No fim das contas, sempre fico com um pé atrás no lançamento destes produtos, pois a gente pode estar comprando um produto que talvez a gente nem goste tanto, e não tem como saber se não vermos o filme até o fim.

A última oferta que vi foi relativa a um jogo de PS3. No lançamento, os jogos são distribuídos pelo preço de R$189,00. A última oferta que vi para o jogo Dishonored do estúdio Bethesda é de apenas R$39,00. Eu joguei até o final, e nem achei que o jogo era grande coisa. Mas se tivesse pago o preço de lançamento, eu ficaria muito chateado ao ver o produto a menos de 1/4 do valor orignal.

De certa forma, acho que está política de preços é igual a tratar muito mal o consumidor.

Meus jogos favoritos para PS3

Apesar de nem ser mais um jovem adolescente, ainda jogo muitas vezes no meu PS3.
Já experimentei por volta de 100 jogos diferentes, minha lista de jogos favoritos:

1. The Last of Us
2. Tomb Raider
3. Heavy Rain
4. Lego Marvel Super Heros

Estes são os únicos jogos que volto a jogar, ou outros jogo, às vezes nem termino e deixo de lado.

os jogos
1. Hitman Absolution
2. Dishonored
3. Beyond: Two Souls
eu joguei até o final, mas nunca fiquei animado para retomar o jogo

e a lista de jogos que nunca cheguei ao final é praticamente interminável.

E creio que a indústria de games atual é deste jeito mesmo, não necessariamente os jogos foram feitos para você ir até o final. O tempo necessário para terminar um jogo é bastante grande, eu diria que bem mais de 10 horas jogando.

Pesa contra o interesse do jogador o fato de que os jogos acabam se tornando repetitivos e monótonos.

Disto tudo, vejo que gosto muito da Square Enix, da Naughty Dog e da Quantic Dream.

Ebooks grátis: valem a pena?

Quem navega na internet acaba encontrando inúmeras ofertas de ebooks de graça para baixar. Alguns naturalmente sem DRM, obras de domínio público, outros ebooks são edições que alguém comprou, removeu a proteção e disponibiliza de alguma forma na internet.

Em qualquer das modalidades, com proteção ou sem, as ofertas são inúmeras e muito generosas. Sites como a Livraria Cultura possuem acervo de até 10.000 ebooks grátis. Já obras que são disponibilizadas sem proteção (sim, pirataria) são muito mais escassas e menos generosas, mas acaba sendo uma forma de ter acesso as publicações de forma livre.

O tamanho dos aquivos ebooks são diminutos. Localizei um link para cerca de 1000 ebooks, com uma boa conexão de internet, bastam poucos minutos para baixar toda a coleção. Ainda assim, comprar livros ainda é melhor, pois a livraria irá armazenar o livro para você, disponibilizando somente quando você precisar.

As livrarias on-line estão lutando para o sistema de ebooks emplacar, mas eu ainda vejo com imensas ressalvas. Num país onde não temos a cultura de ler, duvido que os ebooks venha a ser sucesso algum dia.

O último livro que estou lendo, Feche Bem os Olhos de John Verdon, que deveria ser um best-seller, tem apenas 43 pessoas que leram o mesmo ebook que eu até agora, segundo o aplicativo da Livraria Cultura. Quase nada.

Fato é que não existe nem perspectiva de mudança no cenário. Com uma renda que muitas vezes as impede inclusive de comprar roupas e se alimentar de forma decente, é improvável que sobre tempo, ânimo e dinheiro para ler.

Culturalmente, o povo é muito aberto a pagar R$50 para ver um jogo de futebol por semana do que pagar R$20 por um livro ao menos uma vez por mês.

Ou no caso de um exemplo mais próximo do dia a a dia da nossa loja, os clientes se interessam muito mais por um culote de bebê de R$3,00 do que qualquer brinquedo que a gente possa oferecer, não importa o preço. Ou a imensa maioria dos clientes que negam a compra de um produto de R$9,00 por outro de R$3,00, mesmo que isso signifique produtos fabricados de forma ilegal, sem pagar impostos e de qualidade inferior.

De qualquer forma, não é preço baixo que determina a compra, mas muito mais os hábitos de consumo e fatores culturais da população.

Games e a terceira idade

Já com 50 anos de idade, continuo jogando video-games, por mais estranho que as pessoas possam achar.

Tenho lá minhas preferência, não gosto de jogos para celular, não gosto muito de jogar em computador. O que mais gosto é de usar o PS3. Já joguei em Atari, Nintendo, Super-nintendo, Mega-drive, Wii e em uma porção de outras plataformas. Nenhuma se compara ao PS3 em qualidade.

Mas existe uma coisa que me separa dos jogadores atuais de Xbox e PS3, é o gosto pelos jogos on-line, onde você com uso de internet pode jogar contra outros jogadores do mundo inteiro, mesmo sem você os conhecer, sem ter a menor noção de que idade tem ou onde moram. Eu nunca jogo on-line, não costumo apreciar jogos de tiro, em que você apenas mata o oponente, nem curto muito jogos de esportes.

Minhas preferências são por jogos de estratégia, raciocínio. Precisa sempre ter algum tipo de quebra-cabeça, ou o jogo pode exigir alguma coisa da minha memória, isto me cativa, além da qualidade gráfica. Os jogos que eu mais gosto me parecem um misto de filme interativo, onde existe uma história para acompanharmos, e dentro da medida do possível cabe a nós conduzir ou escolher nossos caminhos.

Quais são as nossas prioridades?

Fico curioso de notar como é o fluxo de visitas ao blog. Quando tem post falando de comprar, de produtos, de preços baratos, de crédito, costuma ter mais visita.

Quando falo de coisas de graça que podemos obter na internet, o fluxo é bem baixo, quase nulo.

Transformamos a internet em um grande mercado virtual, onde tudo parece se basear no consumo.

Porque todos estamos engordando tanto?

Uma de nossas clientes é enfermeira em um hospital na região, e ela estava comentou comigo como cada dia existem mais pessoas com sobrepeso, motivo de conversa frequente inclusive entre as colegas de trabalho.

Um dos fatores é o imenso barateamento dos produtos da indústria alimentícia, em que se destacam alimentos sem-preparados ou prontos para conusmo: embutidos como salsichas, alimentos congelados, salgadinhos de toda espécie. Tudo de acordo com o gosto e o pouco tempo disponível das pessoas hoje em dia. Quando a fome aperta, basta abrir um pacote de batata frita ou um pacote de biscoitos. Na hora de cozinhar, na verdade basta apenas aquecer os alimentos, pois a tarefa de cozinhar praticamente acabou graças ao avanço nas técnicas de industrialização de alimentos.

Os alimentos nos mercados, hoje depende de três fatores importantes: sal, gordura e congelamento.
Em particular, sal e gordura devem ser os principais culpados pelo fato de que as pessoas estão engordando tanto.

A alternativa para as pessoas manterem uma silueta esbelta seria utilizar intensamente alimentos in natura. Mas mal temos temo de fazer compras, e a conservação de alimentos frescos é muito complicada, dificilmente uma vegetal conseguiria manter suas qualidades por mais que dois ou tres dias, mesmo refrigerados. E ainda restaria o desafio de convencer as pessoas a cozinhar. Em casa cozinhamos diariamente, mesmo saindo do trabalho após as 19:00. Isto significa que conseguimos comer alguma só após as 21:00h. É um trabalho e tanto, todo dia.

Eu, pessoalmente, não aprecio muito as dietas para emagrecer, em particular porque restringem os alimentos que podemos consumir, e geralmente acabam por determinar apenas uma dieta de baixa caloria, o que em geral acaba causando uma sensação de fome nas pessoas.

Sempre que possível, é melhor apelar para qualidade e variedade, o que certamente favorecerá muito a manutenção do peso das pessoas. Claro, procure comer mais frequentemente, diminuindo os intervalos, o que te permitirá inclusive que você diminua as quantidades.

Evitar embutidos, alimentos congelados e outros alimentos processados e industrializados, certamente te trará muito mais benefícios, além da manutenção do peso.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Games piratas chegam antes mesmo de ser lançados oficialmente

Isto é um fato curioso, que acontece com a maioria dos jogos de videogames, sei dos casos envolvendo o Playstation 3 da Sony, que é o console que eu tenho e que portanto eu acompanho mais de perto.

Já chegou faz uns dois dias nas redes de trocas de arquivos (notadamente Usenet e as redes P2P) o jogo Thief para PS3. Engraçado é que o jogo foi previsto para lançamento somente no dia 25 de fevereiro de 2014. Mas quem tem acesso a Usenet deve ter tido acesso ao jogo desde o dia 19 de fevereiro, praticamente uma semana antes do lançamento no Brasil.

Interessante, além de conseguir o jogo de graça, ainda tem a chance de jogar antes. Mas tem um inconveniente, a versão não deve ter áudio em português nem legendas, então serve para quem for fluente na língua inglesa.

Testei esta semana o jogo em um console de PS3, o jogo pareceu funcionar bem, mas só joguei uns dois ou três minutos, e pareceu uma cópia perfeita do jogo. Como estas pessoas conseguem acesso ao jogo antes dos outros é um mistério, deve haver participação de alguém dentro das próprias produtoras de games, ou das lojas que distribuem os jogos.

Quando o preço é barato demais....

... é difícil vender tudo que tem preço baixo demais.

Preços extremamente baixos atrai público de renda menor, o que é bom, pois estas pessoas são excelentes clientes, pagam à vista. Mas por ter renda mais limitada, ficam em dúvida se devem comprar, pois a limitação da renda não dá margem a que a pessoa cometa erros.

Por outro lado, quando vê um preço baixo demais, a desconfiança quanto a qualidade se sobressai ainda mais.

Fizemos um teste com um copo de treinamento com válvula anti-vazamento. O preço do produtos nos sites mais baratos na internet é de R$9,90 mais frete. O custo do fornecedor é de R$6,00. Colocamos a venda por R$5,00, abaixo do custo, e mesmo assim não conseguimos vender.

Curioso, não?

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Atendimento ao público

Uma das maiores dificuldades de se trabalhar em loja é a imensa dificuldade no atendimento ao público.

Nas lojas voltadas para bebê, temos três grupos de clientes bem característicos:

- as mamães, que costumam comprar praticamente no limite do que podem pagar
- os papais, alguns com autonomia compram conforme seu discernimento, mas existe uma boa parcela que compra conforme determinado por suas mulheres
- avós ou tios: compram o melhor que podem dentro de suas possibilidades, em geral usam como o parâmetro a forma como a mamãe veste a criança, observando marcas e estilo.

Uma razoável parcela de clientes considera a atividade de comprar extremamente prazeirosa, como se fosse uma forma de lazer e diversão.

Conjunto de moleton infantil barato

Nossa loja ainda manteve estoques de conjunto de moleton infantil do ano, que nós nem alteramos o preço. Muitas lojas preferem liquidar os estoques de inverno na estação, no nosso caso preferimos manter um preço barato durante o auge da estação, em troca não queimamos o estoque na chegada do verão.

De qualquer forma, nós que moramos na região de São Paulo sabemos que sempre é bom ter roupas de todas as estações o ano inteiro. Mesmo no auge do verão, em algumas noites ou nas manhãs podemos ser forçados a procurar alguma roupa um pouco mais quente.

É boa oportunidade de compra, porque notamos que a chegada da nova coleção elevará os preços sensivelmente.

Acervo enorme de ebooks no formato Epudb

Navegando pela internet, encontrei um arquivo nas redes de trocas de arquivos P2P, o possível disseminador do arquivo informou:

"Com o fechamento do IOSBooks pelo governo do estado de são paulo, perdemos uma batalha, mas nunca a guerra.


Segue aqui TODO o acervo do site, e DANE-SE a ABDR!


Todo o conteúdo do antigo site esta aqui, peço a todos que apos baixarem, continuem semeando para que o torrent não morra! Vamos todos juntos contra a perseguição do compartilhamento de arquivos! "



Como eu não conhecia o site, não sei o que aconteceu. Aparentemente foi fechado, por determinação do governo? Não sabia que o governo estadual poderia fazer isto.

Em todo caso, o arquivo sobrevive na rede de trocas de arquivos a bastante tempo.

As redes P2P dependem das pessoas disponibilizarem os aquivos. Significa então que a qualquer momento estes arquivos podem sumir da rede. Quem quiser aproveitar, aproveite rápido. 

Livros grátis, formato ebook

Ebooks de graça, só acessar aqui:

http://ebooksbrasil.org/

 http://ebooksbrasil.org/

Todos em formato EPub. Dá para ler no computador.

Apesar de que acho que vai fazer pouco sucesso, livros não estão entre as preferências dos brasileiros.

Eu uso o aplicativo da Livraria Cultura. Por lá a gente consegue descobrir quantas pessoas já leram o livro, alguns comentários dos leitores podem ser publicados. Mesmo livros que parecem ser blockbusters, quase não tem leitor, às vezes parece que eu sou o único lendo.


Em todo caso,
Boa diversão!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vendedores bem treinados

Nada como ter um vendedor que conheça bem o produto que está vendendo, isto nos ajuda muito.
Eventualmente, pode existir algum assunto em que nós tenhamos conhecimento muito superior, Neste tipo de itens, temos todos os equipamentos de informática, eletro-eletronicos, veículos e uma infinidade de produtos.

Geralmente, os vendedores são treinados por algum técnico, apenas isto. Foi o que percebi uma vez quando fui tentar comprar um notebook, que eu queria conectar a minha TV, por HDMI. A minha pergunta era simples, eu queria um notebook cuja saída HDMI enviasse o sinal em full HD 1080p. Olhando os computadores para demonstração, não havia nenhum full HD. O que o vendedor não sabia me dizer é se a saída do sinal pela porta HDMI seria em full HD ou não. Aí decidiram me informar que a resolução da tela era a mesma da saída HDMI. Eu, que não sabia, entrei na conversa do vendedor. Entretanto, fiz uma experiência com um notebook que eu tenho, e surpresa, o meu televisor reconheceu na hora um sinal em HD a 1080p. Faltou treinamento para o vendedor.

Noutra oportunidade, perguntei a vários vendedores destas grandes lojas, como Ponto Frio, Casas Bahia, qual era o televisor que trabalhava com a frequência mais alta. Nenhum soube dizer, mas um dos vendedores do Ponto Frio simplesmente me disse que a frequência não era importante, e que as medidas de performance dos televisores atuais não era medida pela frequência.

Entretanto, outro dia fui a uma Sony Store, nem precisei perguntar, todos os televisores tinha indicada a frequência da tela, as melhores e mais caras trabalhavam com as frequências mais altas, chegando a absurdos 960 Hz. Neste caso, os vendedores receberam um treinamento com informações erradas.

Ser pobre, ser miserável....

Ser pobre é bem diferente de ser miserável. Afinal, com as inúmeras opções de compras, com todos os tipos de preço, certamente existe um preço que nos faria sentir pobre, que não podemos comprar.

Mas ser miserável é diferente. É ter a condição de comprar, mas negar a compra em favor de um item de pior qualidade.

Lembro que quando eu era criança tive de enfrentar a necessidade de usar roupas que outras pessoas me davam, raramente eu usava coisas novas. Outra coisa muito comum, era me darem tênis sempre maiores que a minha numeração, pois "durava mais".

Lembro disto até hoje, com um pouco de nostalgia e um pouco de revolta.

O tenis, muito grande, me fazia tropeçar. As roupas, muito grandes, me faziam parecer ainda menor do que eu era.

O costume popular de comprar roupas e calçados grandes, em que pese fazer sentido, deve ser equilibrado com alguma roupa adequada. Este é o tipo de civilidade que a gente coloca na cabeça das crianças.

No limite da miséria, andar pelas ruas recolhendo latinha não tem nada de errado, mas tem uma certa falta de dignidade.

Comprar um café, tomar e sair sem pagar.

Numa loja do Extra, onde tem o balcão de lanches e café presenciei a cena.

Quando cheguei, o cliente a minha frente estava pedindo um cafézinho. A atendente moeu os grãos, colocou na máquina e tirou o café. Na hora de colocar na xícara, usou uma xícara de chá, creio que as xícaras de café estavam toda usadas. O cliente pegou a xícara, sentou na mesinha e tomou um pouco. De repente, ele se levantou, e pediu para a atendente colocar numa xícara de café. A atendente pegou a xícara e transferiu o conteúdo para a xícara de café. Mas percebendo o erro, a atendente perguntou se o cliente não preferia que ela preparasse outro café. O cliente disse que sim, que gostava do café bem tirado, com aquela espuminha característica.

Novamente a atendente moeu um pouco de café e colocou novamente na máquina, desta vez ela usou uma xícara de café. Pôs no pires, e colocou dois sachês de açúcar. O cliente então avisou que ele preferia adoçante. Ufa, eu já estava cansando de esperar. Por fim, o cliente pegou a xícara com o pires, mais dois pacotes de adoçante e sentou-se novamente, permitindo eu fazer meu pedido. Eu estava acabando de fazer meu pedido, quando o cliente se levantou novamente e foi embora, sem pagar, e saiu reclamando que aquilo não era café.

Bem, culpa do Extra, que utiliza uma máquina de baixa qualidade, além de atendentes despreparados.

Aliás, não existe treinamento capaz de proporcionar bons resultados, pois as empresas utilizam mão de obra sem nenhuma condição. No caso, duvido que a atendente tenha a mais pálida noção do que seria um café de qualidade. É uma situação comum, seja porque o salário oferecido ao vendedor não é suficiente, seja porque o vendedor não tem o mínimo interesse no produto.

Pagando salários pouco acima do mínimo para vendedores, é mais que esperado que estes vendedores não tenham a menor condição de comprar o que seja, pois quase todo o dinheiro do salário é consumido em moradia e alimentação.

Mas o cliente não teve razão de fazer o que fez.

Preço de uma camiseta Lacoste

Camiseta simples, aquelas tipo t-shirt, gola careca.
Preço por volta de inacreditáveis R$180,00.

Enquanto isto, no centro de SP uma camiseta polo eu encontro facilmente por R$15,00.

Existem dois mundos em São Paulo, esse das roupas baratas e o mundo daqueles que vivem nos shopping centers ou comprando dos grandes sites da internet.

Em qual dos dois mundos você está?

Fico inconformado com estes preços, ainda mais vendo pessoas ganhando seus R$1.000 por mês. Não é totalmente inconcebível?

Mais coisas grátis na internet

Para todos nós que precisamos e gostamos de ler livros.

Existe uma coleção praticamente inesgotável de e-books para baixar, de graça.

Dizem que no site da Livraria Cultura, temos até 10.000 livros de graça.

E qualquer pesquisa no Google te leva a uma infinidade de sites com conteúdo gratuito.

Única coisa, são todos livros sem direitos autorais em sua maioria.

Livros com DRM geralmente temos de pagar, apesar de que os internautas mais experientes, com algum esforço, conseguem baixar mesmo lançamentos de grandes editoras.

Em especial nos livros com DRM é que encontramos muita coisa no original da língua, então muita coisa só vale naqueles que são fluentes em outras línguas.

Mais coisas grátis da internet

Para quem aprecia quadrinhos, existem vários grupos de pessoas, praticamente abnegados, que fornecem cópias escaneadas de revistas em quadrinhos.

Verdadeiramente grátis, nem precisa dar dados no site, nem cartão de crédito nem nada.

O Google te ajuda a encontrar, procure por scan quadrinhos.

Eu nem sabia, mas histórias em quadrinhos são chamadas de nona arte (pra ser sincero, não tenho certeza nem de qual são as outro oito artes...).

Procure e encontrará verdadeiros tesouros, muita coisa já colorizada. Se procurar bem, você encontra até material inédito no Brasil, que estes voluntários traduziram para o português.

Pegando material desde a década de 1960, você acabará tendo até um painel de como o Brasil e o mundo mudaram muito neste tempo todo, ao mesmo tempo que você verá que muita coisa antiga ainda tem seu devido valor no mundo de hoje.

Porque o que mudou é a forma, não o conteúdo. Hoje temos de tudo na ponta dos dedos, bastando ter uma internet por perto, diferente de 5 anos atrás, onde quadrinhos dependiam muito de papel e das bancas de jornais.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mais uma coisa grátis da internet

Andei usando o Crackle, que te permite ver filmes e séries de graça, tipo video-on-demand.

O Crackle é parceiro da Sony, e como uso um tablet da Sony, por causa do comercial, acabei experimentando.

Totalmente grátis, ou quase, porque você é obrigado a assistir os comerciais inseridos no início do filme e em intervalos do programa. Além de ser muito chato, eu até suportaria o comercial. Mas a variedade e qualidade disponível não é muito boa nem grande.

Mas foi interessante saber que séries famosas como A Feiticeira e Jeannie é um Gênio estão lá para vermos quando queremos.

O streaming funcionou bem, tanto em casa quanto no trabalho. Usei um vez o wi-fi de um restaurante, também funcionou a contento.

É de graça, acho que também não tem como querer muito mais.

As coisas grátis na internet

Este blog é todo grátis, nem propaganda tem. Antigamente, nos primórdios da internet eu lembro que a gente não pagava nada em nenhum lugar, só o provedor e pronto.

A internet, hoje, é um lugar de empresas e de gente que vive dela, portanto precisam de dinheiro. Muito do dinheiro ainda vem da publicidade da internet, ou de assinaturas que a gente paga para os mais diversos fornecedores de serviços.

Coisas grátis ainda existem, e para os usuários de PS3 é um achado. Uma das coisas mais legais eu que é a possibilidade de modificar o software instalado no console do videogame do PS3. A mais notável vantagem é poder executar seus jogos diretamente de um HD externo, em vez de ficar lá indo trocar o disco toda hora que você quiser jogar um outro jogo, ou mesmo ver um outro filme, talvez tocar uma outra música.

A desvantagem de você modificar o PS3 é que a Sony te impedirá de ter acesso aos serviços on-line da PSN.

Por outro lado, um PS3 modificado tem acesso a um acervo relativamente grande de jogos, inclusive vários que a gente nem encontra mais facilmente no Brasil. Geralmente de graça, mas talvez só funcione se você entender bastante de informática e do console em si.

Mas o risco é enorme, muita coisa pode dar errado, e você não terá suporte para o PS3, podendo até inutilizar o equipamento.

Enxoval de bebê é barato

Costumo ouvir da maioria dos clientes, todas acham os gastos com crianças muito alto. Mas boa parte do problema é a forma como consumimos.

Antes de mais nada uma comparação. Se um adulto tivesse de montar um guarda-roupa completo a partir do zero, quanto gastaria? Seria muito mais ou muito menos que um enxoval de criança? Aposto que seria muito menos da metade.

Um outro fator que atrapalha o entendimento das pessoas é a frequência de compras. Muitas pessoas compram todo o enxoval de uma vez só. Quando compramos para nós mesmos, compramos devagar, menos de uma vez por mês, então o impacto no nosso orçamento parece menor.

E geralmente as pessoas tentam fazer o enxoval pensando em ter bastante quantidade e variedade. Isto é bom se você pretende lavar as roupas uma vez por semana ou talvez uma vez a cada quinzena. Uma possibilidade melhor seria a mamãe se programar para lavar as roupinhas todo dia. Quem compra pensando em acumular roupa para lavar semanalmente, por exemplo, precisa ter uma quantidade 7 vezes maior que aqueles que se preparam para lavar a roupinha frequentemente. E quando lembramos que é necessário ter vários tamanhos de roupas, imagine quanto você gastará.

Quem pode lavar as roupinhas todo dia talvez consiga sobreviver com apenas três bodys. Mas se vai lavar a cada semana, vai ter de ter no mínimo 20 bodys, e ter ainda uma margem de segurança para os dias em que a roupa não secar.

E óbviamente, quem compra em maior quantidade ficará tentado a comprar peças mais baratas e de menor qualidade. Mas se puder comprar uma quantidade menor, faz sentido escolher os produtos de melhor qualidade.

Outro problema: você compra um monte de culotes e bodys, a criança cresce rápido, você perderá muita coisa por causa do tamanho, especialmente se comprar em quantidade exagerada.

Enfim, a tarefa de montar um enxoval de bebê é extremamente complexa e trabalhosa, além de ser impossível de acertar tudo. A loja que você escolheu talvez possa te ajudar, mas procure a loja certa. Lojas grandes, de grandes redes precisam vender, pois lá tudo é um grande negócio, com vendedores que talvez nem entendam o que você quer e precisa. Escolha a loja com cuidado, isto vai te ajudar.

Imperialismo empresarial: as grandes empresas nos dominam

No mundo atual, nossa renda tem dois grandes destinos: impostos para o governo e consumo de produtos de grandes empresas.

Gigantes do varejo, como Wal-mart e lojas do Grupo Pão de Açúcar levam quase que a totalidade de nossa renda disponível. Então, elas detém poder descomunal frente aos governos e a nós consumidores. Em certo grau, eles determinam o produto, o preço, o local, o momento e a forma que consumimos. Tentar comprar um produto de uma marca específica pode ser tarefa impossível. Pense, por exemplo, num TV Panasonic, você não encontrará, ainda que o produto tenha qualidade superior as outras marcas mundiais.

Estes grandes varejistas ditam também o que comemos. Existem inúmeras variedades de laranja, por exemplo, mas se você for ao hipermercado, você encontrará apenas a tal laranja pera. Tente comprar queijo mascapone, aposto que não encontrará.

E o domínio entra também no mundo digital, gigantes como Google, Facebook e Apple parecem saber tudo sobre nós, e eventualmente ainda nos cobram algum serviço para tanto.

Por esta razão, sempre que posso busco comprar em locais alternativos, muitas vezes optando pelo pequeno comérciante, que é capaz de oferecer um serviço muito bom, muitas vezes melhor que as grandes empresas podem proporcionar. Senão, fico com a impressão de ter sido "escravizado" pela grande corporação.

Como ter uma refeição barata?

Basta ir ao supermeecado mais próximo. As opções passam pelo famoso macarrão instântaneo, e passam pelo setor de congelados, onde tem hamburguer, pizza, lasanha, macarrão e sei lá quantos outros pratos prontos e congelados.

É solução rápida, fácil e barata.

Mas só para emergências. Ou talvez você nunca devesse consumir estes produtos, pois falta sabor, frescor e qualidade no preparo.

Como tenho observado sempre, é este tipo de alimento que induz as pessoas a péssimos hábitos alimentares, que desencadeiam a epidemia de pessoas com sobrepeso.

Infelizmente, neste assunto não podemos contar com apoio nem dos fabricantes nem dos supermercadistas. Porque as organizações precisam das vendas e do lucro, o que muitas vezes vai contra os princípios de saúde.

Mas se você quer realmente uma refeião barata, prepare-se para cozinhar em casa. Nenhum restaurante, nenhum alimento industrializado consegue chegar nem perto da comida preparada a partir de produtos in natura.

Cuidado ao comprar fraldas descartáveis

As fraldas vão ficar em contato muito próximo com a pele da criança. Então é muito importante observar a procedência das fraldas, o cuidado na embalagens e o cuidado no manuseio e armazenamento em loja.

Meu alerta nasceu basicamente porque vimos lojas que fracionam o pacote de fralda, ou seja abrem a embalagem original e vendem avulsas as fraldas. As fraldas que sobram no pacote podem voltar a ser vendidas fracionadas ou podem ser recondicionadas em um novo pacote. Ambas as soluções não são muito adequadas.

Evite locais que fazem a venda fracionada de fraldas descartáveis. Você pode estar se expondo a risco desnecessário.

Fraldas geriátricas e pessoas carentes

Costumo sempre observar o comportamento das pessoas em loja.

Hoje estava olhando uma senhora tentando escolher uma fralda geriátrica, não era para ela mesma, provavelmente para uma pessoa da família.

Ela ficou olhando a fralda, lendo as instruções na embalagem, depois pediu ajuda para uma vendedora, tirou mais dúvidas.

No final, escolheu o pacote de fralda, de boa qualidade, produzido por uma multinacional sueca que abriu suas fábricas no Brasil.

Mas tive a nítida impressão de que ela escolheu apenas devido ao preço, pois vendemos estas fraldas praticamente ao preço de custo. Basicamente calculou quanto tinha no bolso disponível, e levou tantos pacotes quanto o dinheiro permitiu.

Nossa loja é voltada ao público de menor renda, loja popular mesmo. E tentar lucrar muito com venda de fralda seria ser bandido demais.

Bem, o governo poderia ajudar isentando os impostos, pois no caso de fraldas para adultos, isto não é uma opção, é uma necessidade. Nenhum adulto usa a fralda porque quer, por comodidade. Imagine um adulto da terceira idade, com alguma debilidade, ainda tendo de lavar as fraldas de pano?

Governantes e legisladores, fiquemos atentos as necessidades das pessoas.

Alimentos baratos

Sempre me intrigou como as pessoas conseguem viver com rendas relativamente baixas. O principal componente de gastos está ligado a alimentação. Quais são os alimentos baratos?

- salsichas
- ovos

Arroz, feijão e batatas podem compor ajudar a compor o prato.

Não parece muito apetitoso, mas num momento de falta absoluta de dinheiro pode ser a única saída.

Mas definitivamente não são estes os componentes dos pratos das famílias mais humildes de SP. A julgar pelo que vejo no mercadinho popular que vou sempre. Lá tem refrigerante de montão, iogurte, biscoitos, frios, muitos cortes de carne.

Eu venho tentando calcular com precisão o custo das refeições em casa. Mesmo para uma família pequena de três pessoas, está bem difícil manter o orçamento abaixo de R$1.000,00 por mês.

Porque parece existir uma regra, alimentos que engordam são sempre baratos, alimentos saudáveis acabam custando muito caro.

Isto pode explicar, em parte, o fato de que mesmo na periferia carente vermos tantas pessoas com sobre-peso.

Como conseguir o desconto de 30% da Sabesp?

A falta de chuvas fez o reservatório Cantareira reduzir-se a níveis críticos. Então, a idéia da Sabesp foi oferecer o desconto para quem conseguir reduzir em 20% o consumo de água.

No meu caso pessoal, uma casa, três pessoas, ja´estamos abaixo de 10 metros cúbicos por mês. Ficamos, é claro, o dia inteiro fora, voltamos para casa apenas para dormir e tomar banho. Desta forma, só temos a alternativa de tentar economizar no banho. Em vez de 10 minutos, teríamos de conseguir o banho em 8 minutos. Na teoria, possível, mas no dia a dia, inviável. A menos que a gente molhe o corpo, desligue o chuveiro, passe o sabonete no corpo todo e depois rapidamente nos enxaguemos. Como eu disse, em teoria possível, na prática inviável, se não acreditar tente. Inviável tentar também lavar a louça com esponja e depois tentar enxaguar tudo de uma só vez. A esponja ficará impregnada de alimentos, gordura e perderá eficiência. Ao usar água durante a lavagem, a água corrente ajuda a remover e levar os resíduos para longe. Sem água, a espoja fica saturada de sujeira.

Infelizmente, não vejo como conseguir reduzir ainda mais meu consumo de água.

O que a Sabesp precisaria é ter investido maciçamente. A água que consumimos deveria ser tratada, e de alguma retornar ao sistema. O relevo do estado de SP é inclinado para o interior, então na cidade de SP chega pouquíssima água.

Outro investimento necessário, seria trazer água da região do Vale do Ribeira, que ainda tem água em relativa abundância.

Hoje quase toda a água da cidade vai embora, via Rio Tietê, por exemplo. Melhor seria armazenar e re-utilizar toda a água possível inclusive de chuvas, e sempre que possível devolver o máximo possível da água tratada de volta ao sistema de abastecimento.

Banheira bebê e seus acessórios

Uma banheira para bebê é simplesmente um tanque onde você armazena água para dar banho no pequeno.

Devido a esta simplicidade, creio que as mamães vivem procurando todo tipo de acessório para a banheira. Alguns muito úteis e indispensáveis, como o suporte para banheira, afinal ninguém vai querer dar banho no bebê agachado no chão. O suporte permite uma altura confortável para evitar dores nas pernas e coluna.]

Mas aí é que chegam alguns acessórios de gosto duvidoso.

Primeiro exemplo, a rampinha pra ser colocada dentro da banheira para apoiar o bebê, a Burigotto vende a banheira já como o suporte, e existe até um modelo genérico aplicável a todos os modelos de banheira. Este encosto toma espaço útil da banheira, então você provavelmente deveria usar somente quando o bebê fosse bem pequenino. Mas enquanto pequeno, com  menos de 6 meses, provavelmente você vai dar banho no bebê em posição quase horizontal, apoiando as costas do bebe com suas mãos.

Quando ele ficar maior, com o corpo mais desenvolvido, aí sim você poderia deixá-lo sentado e encostado sozinho na banheira. De qualquer forma, nesta fase ele terá crescido e talvez seja melhor nem utilizar o encosto, disponibilizando mais espaço na banheira para o bebê.

Além do inconveniente de ter mais um item para higienizar e limpar.

Similar a este encosto, são as esponjas que se colocam no fundo da banheira.  Tem pouca ou nenhuma uitlidade. Talvez porque a banheira é feita de plástico rígido, e as mães achem desconfortável, o que é mero engano. Nenhuma hidromassagem para adulto vem com a esponja, e mesmo assim são muito confortáveis.

Menos mal são as redes que se adaptam as banheiras. Você instala a rede, o bebê fica ali, sem afundar, você pode até soltar as mãos e tudo fica bem.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Procurar o menor preço

O principal requisito para encontrarmos o menor preço para um produto é tendo o máximo de informação sobre ele, e conhecendo relativamente bem o produto.

Por exemplo, eu resolvi que iria usar tênis somente da Mizuno. Como não conheço nada do produto, e nem os vendedores de hoje em dia estão aptos a me informar, só me resta a alternativa de escolher a cor e o design. Fiz isso, fui em várias lojas, e ia perguntando o preço, mas nunca obtive algum detalhe mais técnico de porque a loja praticava aquele preço, por exemplo seria o gel naquele modelo melhor?

Então tem preços desde R$200 até R$1.000. Uma única loja me falou que o preço do concorrente era menor por se tratar de modelo antigo, e que o deles era lançamento. Para não falar sobre uma loja em que eu pedi um Mizuno, e o vendedor me trouxe 6 pares diferentes de tudo quanto é marca, menos a que eu pedi.

Fiquei sem saber qual lugar tinha o menor preço, escolhi de acordo com a cor que eu mais gostei e com preço que ficasse entre os mais baixos. Mas continuo sem saber porque alguns modelos tem preço tão elevado.

Comprar sem conhecer é pagar qualquer preço.

Envoval de bebe é barato!

Sempre fiquei intrigado com as declarações das pessoas de que gasta-se muito com crianças, que as roupas de criança são caras, e outras afirmações que nossos clientes comentam conosco.

Curioso, fui tentar descobrir quanto custa um guarda-roupa básico de adulto, preços apenas estimados, podem sofrer alguma variação, mas creio que em linhas gerais, não existem grandes variações:

item qtd unitário total durabilidade (anos) Equivalente ano






Camiseta 10 40,00 400,00 1 400,00
Calça jeans 3 100,00 300,00 1 300,00
camisa polo 4 35,00 140,00 1 140,00
camisa social 2 150,00 300,00 1 300,00
calça social 2 150,00 300,00 1 300,00
bermudas 5 30,00 150,00 1 150,00
meias 5 5,00 25,00 1 25,00
Cueca 5 5,00 25,00 1 25,00
tenis 1 300,00 300,00 2 150,00
jaqueta 1 190,00 190,00 5 38,00
cardigan 1 90,00 90,00 1 90,00
sapato 1 200,00 200,00 2 100,00






total

2420,00
2018,00

Considerei um homem que não precisa de roupas sociais, e que não necessita de roupas especiais, como praticantes de algum tipo de esporte. E, acredito que a lista está longe de ser suficiente para vivermos.

É claro que algumas peças as pessoas até poderiam tentar comprar mais barato, como por exemplo camisetas compradas em camelôs. Mas temos de considerar uma média, pois sempre iremos utilizar uma camiseta de marca, como Nike, Mizuno ou Adidas, que têm um preço médio muito superior.

Tendo aceito estes parâmetros, um homem adulto precisa de pelo menos R$2.000 por ano apenas para um guarda-roupa extremamente básico, ainda que com um pouco de qualidade e conforto.

Comparativamente, as nossas clientes têm conseguido compor um enxoval completo de bebê, inclusive com peças para berço, com muito menos de R$1.000,00.

Então, um enxoval de bebê é muito mais barato que roupas para um adulto médio. A menos que você consiga viver apenas com camisetas que você ganhe de brinde!

Como as lojas de bebê "forçam" a compra dos clientes

A técnica é bastante simples. A futura mamãe entra na loja e recebe um papel contendo uma sugestão de enxoval de bebê. O apelo é que tal lista contém tudo que a mamãe e o bebê irão precisar. Prático, não é?

Na verdade, a lista contém sim todos os itens que a loja tem e deseja vender.

A menos de coisas essenciais, como um jogo de berço, algumas roupinhas e um ou outro item para a mamãe, todo o resto é totalmente incerto. Mamadeiras, por exemplo, dependem da possibilidade da mamãe querer e conseguir amamentar. Mesmo roupinhas, é complicado porque ninguém tem condições de prever o tamanho do bebê e a velocidade de crescimento.

Prática comum em lojas de bebê, mas é necessário cuidado, pois as mamães podem acabar comprando muito mais do vão utilizar e precisar.

Nenhuma loja vai se recusar a vender, mas vamos combinar que uma loja vender 5 saídas de maternidade é um exagero absoluto, mas sabemos que isto aconteceu.

Pior ainda, em especial em lojas de rua onde o público em geral é de menor poder aquisitivo, é a loja ofertar produtos de baixa qualidade, como kits de berço em poliester, ou roupinhas muito baratas que se deformam na primeira lavada, ou cujo corte é extremamente pequeno.

Vejo muitas crianças que usam body contendo excesso de poliester, é fácil perceber porque o tecido faz "bolinha" logo na primeira lavada. Coisa barata, mas que acabará sendo descartada muito rápido.

Qual a solução? Ideal seria a mamãe comprar aos poucos, talvez semanalmente.

Bebes, crianças e a internet

A internet está em tudo nos dias de hoje.
Crianças maiores já sabem usar e gostam muito dos tablets.
Crianças um pouco menores podem se beneficiar de vídeos e músicas disponíveis na internet, pode ser um desenho da Galinha Pintadinha, Backyardigas ou coisas do tipo, a maneira mais fácil é ter o celular ou um tablet bem a mão.

Tempos atrás cheguei a conhecer até soluções tipo babá eletrônica com vídeo via internet, acessível tanto por notebooks ou smartphones, bastando apenas haver uma conexão internet disponível.

Eu, pessoalmente, tenho sérias restrições a internet, acredito que todo cuidado é pouco. Afinal, se você pode ver seu filho no video via internet, possivelmente outras pessoas também poderiam.

E ainda acho discutível o ganho educacional que um tablet pode proporcionar. A educação ainda funciona melhor no sistema professor e alunos numa sala de aula. Um computador é cativante, mas não consegue ser eficiente como um professor.

 Ainda estamos incentivando uma geração inteira a pouca leitura. Se você o leu o texto até este ponto, parabéns, é uma pessoa diferenciada. A maioria das pessoas nem leria a primeira frase do texto.

As páginas de internet, tanto para notebooks quanto para tablets, são muito eficazes para vender. Basta uma foto do produto, um preço e um botão "Comprar".

Sucesso das lojas caras

Mesmo com preços elevados, algumas lojas conseguem vender facilmente.
É questão de status. Comprar em Nova Yorque ou Milão denota sucesso e riqueza. Comprar na 25 de Março em SP não traz status para ninguém.

Some-se a isso o imenso volume de mercadorias falsificadas e piratas disponíveis no comércio em geral, e você rapidamente entende porque parece melhor comprar nos locais badalados pela imprensa.

E devemos ficar sempre atentos ao que compramos, independente de estarmos num shopping classe A ou num stand de vendas de mercadorias de origem duvidosa. Um tablet Apple ou Sony não tem comparação com os tablets genéricos vindos da China via Paraguai. Ou mesmo tablets de segunda linha a venda no comércio formal, que utilizam componentes menos nobres, ou sistemas operacionais deficientes.

Desafio maior ainda quando se trata de roupas ou cosméticos, em que apenas o olho humano não consegue perceber diferenças para uma mercadoria original. Mas a diferença de preço é tão grande que a maioria das pessoas acaba por arriscar-se na compra.

Quanto tempo dura uma roupa?

Primeiro, olhemos o figurino básico. Tenho o privilégio de poder usar jeans, camiseta e tenis diariamente.

Olhando para o meu guarda-roupa, percebo que a durabilidade de uma roupa tem relação direta com quantas vezes lavamos a roupa, quais produtos de limpeza utilizamos e se lavamos a mão ou em máquina.

Leve em conta que só uso roupas em algodão, evitando a todo custo materiais sintéticos, pois o algodão proporciona um conforto muito grande, em termos da maciez do toque e da transpiração.

Roupas simples e de qualidade menor, como camisetas t-shirt parecem durar menos, após poucas lavadas na máquina elas costumam deformar. Calças jeans parecem durar mais, mas também leve-se em conta que usamos as calças mais de uma vez, diferente de camisetas, que eu costumo usar uma vez e já colocar para lavar.
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A questão do tempo então está ligada também a quantidade. Quanto mais itens temos, menor a frequência de uso, então a durabilidade é maior. Se eu tiver apenas uma camiseta, e tiver de lavá-la todo dia, aposto que em uma semana esta roupa está pronta para aposentadoria.

Ainda seguindo o exemplo das camisetas, me parece que um número como 10 camisetas é bem razoável, o que deve ser suficiente para 6 meses de uso,  ao fim dos quais teria de comprar todo o estoque novamente.

Calças jeans, tenho cerca de 10 também. Lavo cada calça talvez uma vez a cada 15 dias, nesta velocidade o jeans dura até um ano.

Um tenis usado diariamente para trabalhar dura um a dois anos.

Roupas específicas para alguma atividade, como ciclismo, corrida, estas duram tranquilamente um ano. Uma parte do desgaste é devido a exposição ao sol e suor do corpo.

Virus: a chantagem pelo medo

Agora eu navego na internet com um tablet com sistema Android.

Ao tentar visitar alguns sites, o navegador avisa: "Seu dispositivo foi infectado por um Trojan. Instale o anti-virus xxxx".

Assustador, não? Afinal a maioria de nós pobres usuários não temos a menor idéia de como funciona nosso tablet, ou com funciona o virus, malware ou trojan.

Na minha opinião, apenas visitar um site dificilmente causaria a instalação de um aplicativo malicioso.

Mas ao ver a mensagem na tela, ficamos com medo com razão, e podemos acabar instalando o programa sugerido. Fato é que instalar um programa que a gente nã conhece deve nos expor a problemas ainda maiores.

Bem, a melhor política é manter-se afastado destes sites de idoneidade duvidosa. E sem um anti-virus, melhor ainda é evitar usar dados sensíveis no equipamento, como acessar sua conta corrente ou efetuar compras com cartão de crédito.

Uniformes de lojas sujos!

Fico com uma sensação horrível quando vejo um atendente de loja vir até mim com roupas sujas, mal cuidadas, rasgadas ou furadas.

Consigo até tentar entender quando vejo um mecânico de roupa suja.

Mas estranho ver atendente de loja de roupas e lanchonete usando roupas sujas, não devidamente limpos e asseados. Não faço questão de maquiagem, mas pelo menos cabelos limpos são importantes, a pior coisa é a pessoa te atender e ficar coçando a cabeça.

Mau hálito e caspa também me perturbam bastante.

Se você prestar atenção, quando você vê este tipo de atendente em loja, os produtos igualmente apresentam problemas de sujeira, descoloração e qualidade. Se for loja de roupa, não se atreva a usar a roupa antes de lavar e higienizar adequadamente. Se for relacionado a comida, fique absolutamente longe do local, evite a todo custo.

Campanha por hábitos de higiene e limpeza em todas as lojas.

Como lavar as mãos

A primeira coisa que eu olho são as mãos das pessoas. Mãos limpas sempre me causam uma boa impressão, além da limpeza e asseio geral.

Trabalhando com pessoas de baixa renda, consequentemente as atendentes também são de renda equivalente ou similar. Vejo sempre pessoas com mãos sujas, facilmente percebemos a sujeira se prestarmos atenção as unhas das pessoas, fica aquela camadinha de sujeira por dentro da ponta da unha.

Eu costumo lavar as mãos praticamente de hora em hora.

Sempre com sabonete, aí não faço questão de nenhuma marca, mas em casa uso sabonetes anti-bactericidas. Não economizo no uso de sabonete.

Passo sabão na palma das mãos e costas das mãos, e esfrego com vigor. Cruzo os dedos das mãos, e esfrego novamente. Envolvo cada dedo da mão na palma da mão oposta, e esfrego e aperto, assim aquela sujeirinha de debaixo da unha acaba saindo. Atenção especial eu dou aos polegares. Pelo menos duas vezes por dia acabo lavando inclusive o antebraço, especialmente no verão, pois suo bastante.

Verdade que a pele das mãos acaba meio ressecada, no limite aplico um creme hidratante.

E pelo menos não fico envergonhado e mostrar minhas mãos e unhas limpinhas.

Preços baratos: o consumidor prefere pagar menos?

Muita teoria é colocada a este respeito, muito se fala da qualidade do atendimento, facilidades proporcionadas pelas lojas e tantos fatores quantos você quiser enumerar.

Preço está entre os fatores, mas alguns empresários já perceberam que o consumidor é facilmente seduzido por coisas como lojas grandes, bem decoradas. Em troca podem praticar o preço que bem desejarem. Esta é a fórmula típica de lojas em shopping center. E também em alguns itens à venda em supermercados e hipermercados.

Comércios pequenos e de bairro sempre caminham com muita dificuldade.

Afinal, é mais fácil encontrar quem dê dinheiro para algum mendigo do que encontrar quem se disponha a ir em lojas pequenas especializadas, preços então deixam de ser diferencial significativo, perdendo de longe para lojas com facilidade de acesso e grande variedade de itens.

Trocar mercadorias

Quando falamos de roupas, a troca é instituição totalmente brasileira e arraigada firmemente na cultura do consumidor brasileiro.

Ainda que não prevista no Código de Defesa do Consumidor nas compras em lojas físicas, as lojas costumam trocar sempre que o cliente apenas se arrepende do que comprou, ou quando o tamanho da roupa se mostrou inadequado.

Mais espantoso ainda é notarmos que mesmos itens abaixo de R$5,00 são objeto de troca por parte dos consumidores de lojas populares. Afinal, o valor do objeto não compensa nem o custo da passagem de ônibus para ir até a loja. Mas é provável que este comportamento de trocas é mais frequente apenas nas classes mais populares e depende também do tipo de loja e mercadoria. Vejo que locais como hipermercados parecem ter superado de longe o problema das trocas, que parecem não ocorrer lá.

E, em geral, as trocas ficam por conta dos fabricantes em casos de defeitos, ficando a loja que vendeu relativamente excluída do processo.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quem troca de carro todo ano?

A menos dos muito afortunados que podem jogar dinheiro pela janela, eu diria que não é razoável trocar de carro zero todo ano, ainda que a gente até gostaria de poder fazer.

Mas comprando um carro semi-novo, talvez com um ou dois anos de uso, talvez seja possível. Com um ano de uso, é provável que o carro chegue a custar cerca de 70% a 80% de um zero quilômetro, o que pode ser um grande negócio.

Como o carro talvez nem desvalorize tanto no segundo ano de vida, talvez fosse possível revendê-lo praticamente ao mesmo preço que foi adquirido. A perda que se teria seriam apenas os impostos, taxas, seguros, estacionamento e eventuais custos de reparo e manutenção necessários.

Pena que sou extremamente apegado aos bens que eu compro. Mas financeiramente talvez faça sentido.
Ou seja, compre um carro quase novo e já saia da loja com a plaquinha de vende-se instalada.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Quanto vale uma loja

Eu faria assim, pegaria o valor do lucro anual e multiplicaria por 5, considerando que 5 anos é o tempo necessário para recuperar o capital investido.

Logo, uma loja que gere um lucro de R$10 mil por mês, vale cerca de R$600.000,00. Quanto vai se pagar ou quanto custa certamente é bem menor, pois o risco do negócio é muito alto.

Mas isto é apenas para ter uma base inicial de cálculo. A realidade do preço final caso a negociação for bem sucedida será bem diferente, com certeza.

Como viver sem ter de trabalhar

Seria bom, não?
Primeira coisa, precisa saber quanto custa para você viver, contas de água, luz, alimentação, custo de moradia, enfim o essencial.

Um cálculo que faço mostra um mínimo de R$4.000 por mês, para um casal

Então, o caminho mais simples é ter um capital de R$800.000 e sacar os juros da poupança, a cada mês.
Problema é que na atual conjuntura, os juros da poupança mal cobrem a inflação. Mantida  a situação, este capital, dados os juros atuais e a inflação, iria se esgotar em coisa de 16 anos.

Para segurança, melhor seria ter o dobro de capital, e tentar aplicações melhores que a poupança. O desafio será conseguir uma remuneração de 3% ao ano, livre de impostos e acima da inflação.

Qual o lucro de restaurante popular?

Existem  alguns proprietários de pequenos restaurantes populares que estimam um lucro de cerca de 20% do faturamento, ou seja vendendo cerca de 80 refeições diárias a um preço médio de uns R$15,00, você provavelmente atingiria um lucro de R$4.000 por mês.

Mas ressalve-se várias coisas. Primeiro o preço, pois vi vários locais que chegam a vender um prato feito por coisa de R$10,00. Depois o volume de refeições, não é muito fácil conseguir manter o nível de 80 refeições por dia, a concorrência é muito grande.

Some-se a isso o investimento inicial necessário, e você perceberá que é um ramo pouco interessante do ponto de vista financeiro.

Assim como em tantas outras atividades comerciais pequenas, estamos vendo pessoas que trabalham mais pelo prazer ou falta de opções do que propriamente pelo dinheiro.

E isto explica também porque mesmo lanches padronizados e simples como as "refeições" servidas no McDonald's custam às vezes mais de R$30,00.

E restaurante precisa de tempo para adquirir fama, e logo após pode ser que seus clientes se cansem do local e não voltem mais.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Viver a vida como rico em SP

Um final de semana legal em SP, para duas pessoas, poderia ser assim:

Diária de casal no Maksoud Plaza: a partir de  R$700,00
Jantar no Baby Beef Rubayat: cerca de R$400,00
Ingressos para show, teatro ou até cinema: pode por na conta mais uns R$200

Quando a gente faz a conta de quanto se gasta ficando em casa...

E me choca ainda mais, porque circulo muito pela periferia da Grande São Paulo.

Justiça social é coisa de outro mundo.

Pessoas que fazem o bem

Conhecemos várias pessoas que fazem trabalho em prol da comunidade, muitas vezes a favor de mães e crianças carentes. Muitas vezes ligadas a alguma igreja.

Tentamos ajudar no possível, inclusive doando mercadorias da nossa loja.

Mas por sermos uma loja estabelecida, necessitamos pagar impostos.

Por isto, nos dói o coração quando percebemos que estas pessoas tem preferido comprar produtos de outras marcas em outras lojas, particularmente porque estas pessoas têm procurado comprar produtos de empresas que sabidamente sonegam recolhimento de impostos.

Estes fabricantes que sabidamente agem de forma ilegal foram excluídas de nossa loja. Infelizmente, o custo desta decisão foi que não possuímos produtos vendidos a preços irrisórios. Afinal, por mais que um culote para bebê possa custar barato, não existe a menor possibilidade de um culote para bebê custar abaixo de R$3,00.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Você sabe o real valor das coisas?

Em geral, podemos afirmar que sim, sabemos o valor, mas na verdade acho que sabemos é apenas o preço, não o quanto efetivamente vale o produto.

Por exemplo, veja este joguinho Flappy Bird, para celulares e tablets. Simplesmente um joguinho bobo, ruim de jogar, de baixa qualidade. Mas foi baixado milhões de vezes, e todo mundo parecia já ter, porque era um jogo grátis. De repente, o desenvolvedor do jogo resolveu removê-lo da Apple Store e do Google Play. Foi  o que bastou para aparecerem várias ofertas de aparelhos com o joguinho já instalado, a preços inacreditáveis como R$25.000 no Mercado Livre, além de algumas ofertas de centenas de milhares de libras no Ebay inglês e outras ofertas no Ebay americano, sempre com preços ridículamente altos.

Quanto vale o jogo no celular? Provavelmente poucos centavos. Mas o preço é infinitamente maior.

Fato é que para o preço de tudo que existe imediatamente comparamos com quanto a gente ganha, e tentamos decidir se é barato ou não a partir desta perspectiva.

Tempo para pensar naquilo que realmente vale a pena.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Para que serve a internet?

Atualmente, eu acho que a internet é a forma que as pessoas estão usando para consumir, para pesquisar e comprar produtos e serviços. Faz sentido pois todos precisamos de dinheiro para sobreviver.

Consigo perceber isso facilmente, pois o Google redireciona muitas pesquisas para o blog. E os posts que mais têm freqüência são aqueles que falam em preços baixos, ofertas ou cartão de crédito. E o próprio Google também leva a um certo viés neste sentido, pois o mecanismo de busca é muito eficiente para encontrar preços, e palavras-chave como: Oferta, Preço Baixo ou coisas do gênero.

São Paulo: a cidade sendo construída para os mais ricos

Meu termômetro para a cidade são as lojas que existem, e como elas se apresentam para nós consumidores. Em especial na zona sul, estão os shopping com preços mais elevados, voltados para um consumidor de renda alta.

Veja, por outro lado, que praticamente inexistem empreendimentos voltados ao comércio popular, de preços baixos.

O que acontece é que tanto indústria quanto comércio necessitam preços médios elevados, pois a própria mão-de-obra empregada custa mais caro. Um proprietário de um pequeno comércio de bairro talvez consiga uma retirada de lucros de R$3mil a R$4mil por mês, como é o caso de pequenas lojas que eu vejo perto de onde moro. Um gerente de uma empresa deste mercado mais caro certamente consegue um salário acima de R$5mil, e some-se a isso um bonus anual e benefícios como assistência médica, pronto temos aí o painel.

Ainda assim a gente vê que num shopping center você tem vários trabalhadores "baratos", com salários abaixo de R$1.000,00. Não é para este público que se constrói um centro de compras elegante.

De forma geral, um shopping center é empreendimentos para poucos consumidores, mas estes poucos consumidores geram lucros maiores que os lucros proporcionados nas lojas populares da periferia.

É comum vermos lojas populares abarrotadas de gente e de mercadoria. Mas estas lojas populares não se posicionam em shopping center, pois as margens de lucro são pequenas para manter um loja aberta. Shopping center foi concebido para vender altos valores unitários para poucos clientes. Lojas populares foram pensadas para vender itens de baixo valor para muitos clientes.

Quando vejo uma loja de rua lotada de clientes, para mim significa apenas falta de oferta de empreendimentos do tipo. Mas com preços e margens de lucro baixas, não é atrativo para empreendedores.

Assim é a cidade de São Paulo, cada dia mais shopping center e lojas sofisticadas, prontas a atender a uma parcela mais rica da população.

Enquanto lojas de rua na periferia sofrem para se manter.

Mundo dos ricos

Bem, nas minhas andanças por refeições fora de casa, me aventurei pelo Outback, num shopping da Grande São Paulo.

Primeira impressão ruim foi ter de esperar mais de 1 hora por uma mesa, claro era uma sexta-feira à noite, e deveria existir espera, mas nunca imaginei tanto.

Feito o pedido, uma carne e uma salada, recebemos uma carne com alguns pedaços de brocolis de guarnição, e um prato de salada, sem o repolho que havia acabado. Recebemos também um pedaço do pão australiano, com manteiga, apesar de nm. Mas considerei a porção bem espartana para os meus padrões. Refrigerante, à vontade não sei se considero isto como uma vantagem, ou um crime contra a saúde.

Decidimos pedir a conta, que chegou a incríveis R$130,00, valor que considerei extremamente altopois considero que nem comi tanto assim. E a garçonete, ainda que muito gentil, ainda avisou que os 10% pelo serviço não estavam incluídos.

É este o mundo dos ricos, ou da classe média pelo jeito. Mesmo a preços estratosféricos, a classe média briga por estar num local como esse.

Enquanto restaurantes nos bairros e em ruas ficam praticamente jogados às moscas, mesmo cobrando preços muito menores.

A lógica que uso para escolher local para fazer minhas refeições é basicamente: procure locais com alto giro de clientes, a comida tende a ser mais fresca, pois o giro garante que o restaurante naõ fique com produtos em estoque parado. Infelizmente, neste caso, o dono do local se aproveita do alto giro para impor um preço bem salgado na refeição.

Contrasta bastante com o centro de Osasco, com seu hot-dogs de R$2,00.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Quanto custa uma refeição feita em casa

A gente sempre gosta de comer fora de casa, eu não fujo a regra. E em casa, muitas vezes preferimos comprar algum alimento semi-pronto, como ir até a padaria da esquina e comprar um belo pedaço de carne, como picanha, que vai te custar no mínimo uns R$50,00.

Ontem, domingo, preparei uma refeição para três pessoas, inspirei-me na receita de Nituki, um macarrão acompanhado de legumes cozidos no vapor. Eu implementei por minha própria conta um pouco de linguiça toscana, apenas para adicionar sabor.

tempero

0,40
espagueti

3,28
ling toscana

3,07
Cebola

0,40
Cenoura

1,50
Brocolis

6,85

Total de R$15,10, com direito a um repeteco no jantar.

Extremamente barato. Na noite anterior, havíamos jantado em um restaurante japonês, a um custo 10 vezes maior. Ok, o cardápio é diferente, mas por outro lado a qualidade dos itens que usei em casa garantiu extrema qualidade a refeição. No restaurante, consegui apenas um arroz grudento, uma vez, e da outra vez arroz cru, além de ser uma refeição com temperos carregados.

Pena que somos apenas humanos, e não temos tanta energia assim para cozinharmos todo dia.

Armadilhas de supermercado

Como tenho dito, estou tentando fazer um controle super-ajustado dos meus gastos com supermercados, pois descobri que é lá que eu gasto quase todo meu orçamento. Excluindo-se os supermercados, restam-me apenas despesas "fixas": telefone, energia elétrica, tv a cabo, internet.

Esta semana passei muito longe do meu orçamento previsto. Mas o que aconteceu?

Bem, simplesmente fui seduzido pelo supermercado. E não fiz planejamento do cardápio, nem lista de compras.

Apenas como exemplo, comprei 6 pacotes de molho de tomate. Olhando meu consumo passado, tal quantidade será mais que suficiente para um mês inteiro, mas o objetivo é comprar para a semana, apenas, para garantir a qualidade e o frescor dos alimentos. Mas, é claro, acabei comprando porque achei o preço muito barato. Mas por causa de uma economia de alguns centavos, fiz um estoque praticamente injustificável, até porque em casa eu já tinha um estoque razoável.

Carnes, acabei comprando o suficiente para quase duas semanas, o que também é um exagero.

Por falta de planejamento do cardápio e da lista de compras, acabei deixando de fora alguns itens, que farão falta, então serei obrigado a uma visita extra ao supermercado, em algum dia da semana.

O ideal seria encontrar um supermercado próximo de casa, e efetuar as compras essenciais diariamente. Infelizmente, na correria do dia-a-dia não nos sobra muito tempo para comprar desta forma.

Como exceder em muito o seu orçamento

Nunca vou me esquecer daquela senhora no açougue, que pediu apenas três salsichas, e ela ainda explicou que aquilo era suficiente para almoço e jantar para ela.

Inspirado no exemplo desta senhora, também estou tentando organizar e economizar com meu orçamento pessoal com alimentação. Consegui manter-me muito abaixo do que seria esperado nas duas semanas anteriores. Numa visita ao Pão de Açucar, consegui gastar bastante, coisa de R$80,00 em cada visita. Com isto, consegui comprar carnes, verduras e frutas suficientes para 6 refeições em casa.

Esta semana, resolvi mudar e visitar o WalMart. Resultado, um estrago total na conta do cartão de crédito, de mais de R$260,00. O que mudou? São dois fatores:

1. As lojas são extremamente grandes, existem dezenas de milhares de itens lá dentro, o que te convida a um gasto além do necessário.
2. O preço é maior, ainda que existam ofertas muito interessantes, os outros itens extrapolam em muito a economia que você tenta conseguir.

A melhor coisa é realmente ficar tão longe quanto possível do hipermercado. E organizar o menu da semana, comprando apenas o necessário para evitar desperdícios. Ainda que seja possível congelar muitos alimentos, mais provavelmente boa parte acabará indo para o lixo, pois o tempo é inimigo dos alimentos. Quanto mais tempo levamos para consumí-los, pior o sabor e a aparência.


Em tempo:
Para vocês verem como os preços do WalMart andam pouco convidativos: no dia 02/fev/2014 estive no supercenter de Osasco, perto da fila do caixa vimos o bebe conforto da Galzerano a R$290,00. Em comparação, em nossa loja vendemos o mesmo produto a R$190,00. É assim que os grandes hipermercados conseguem seu lucro necessário para sobreviver.

Quantas fraldas descartáveis usamos por mês?

Como indicação, as fraldas descartáveis deveriam ser substituídas imediatamente após se sujarem, o que deve ser mais ou menos fácil para as mamães verificarem.

A coisa muda um pouco de figura quando a criança fica a cargo de uma cuidadora, como em creches. Neste caso, pode acontecer da criança ficar exposta ao xixi por mais tempo.

Maior dificuldade ainda em caso de adultos, em casas de repouso. Uma das nossas clientes nos informou que a casa de repouso utilizava mais de 200 fraldas por mês, ou seja mais de 6 trocas por dia.

Mas pela experiência com os clientes da loja, creio que podemos falar de um gasto por volta de 150 fraldas por mês.

Desconto nas compras à vista

Nossa loja é de comércio popular, na rua. Então não conhecemos outras formas de trabalhar. Tradicionalmente, oferecemos desconto para pagamento a vista, outras vezes o próprio cliente se antecipa e solicita um desconto, apesar de que nas compras de pequeno valor, geralmente os clientes demonstram claramente achar que o valor absoluto do desconto ser pequeno.

Conversando com outro lojista, este estabelecido em shopping center ele me disse que nunca viu um cliente solicitar desconto em sua loja.

Curioso comportamento do consumidor. Creio que, enquanto consumidores, somos todos "doutrinados" a agir desta forma. Ou você alguma vez pensou em pedir desconto nas compras semanais de supermercado?

Raras vezes conseguimos desconto na linha de eletrodomèsticos e eletrônicos, mas este talvez seja um caso a parte.

Tentando escolher os números para Mega Sena

A quantidade de combinações possíveis de dezenas ganhadoras é enorme, o que dificulta (ou praticamente impossibilita) a criação de um sistema capaz de prever o número que será sorteado.

Mas após mais de 1.000 concursos da Mega-Sena, (1.570 pra ser exato), nota-se que alguns números são sorteados mais vezes, outros menos.

De posse destes dados da frequência dos números sorteados, noto que as combinações que incluem os 6 números menos sorteados é o conjunto que fica mais distante dos números sorteados. Claro, também não adianta fazer uma aposta contendo apenas os 6 números mais sorteados.

As "melhores" combinações incluem parecem incluir uma média entre números mais sorteados e números menos sorteados, com uma ligeira prevalência dos números mais frequentes.

Não é o bastante para te dizer exatamente quais os números serão sorteados, mas ajuda a ter uma idéia de aproximação quanto aos números do próximo concurso.

Importante: este é apenas um hobby meu, não significa que você ganhará nada, nem significa que o método seja capaz de te dar alguma vantagem sobre os outros apostadores. É apenas curiosidade.