sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Imposto no cupom fiscal

E média, tenho visto pelo estudo do IBPT que os produtos costumam ter em média 35% de impostos em relação a seu preço de venda.

A partir do dia  08 de Junho de 2014 passa a valer a obrigatoriedade de mostrar os impostos na nota fiscal.

Mas será de pouca ou nenhuma utilidade prática. Seria diferente se a cada cupom fiscal emitido, o cliente devesse ir ao banco e recolher o imposto ele mesmo. Estando embutido no preço de venda, o destino do cupom fiscal é o lixo doméstico, visto ser impraticável às pessoas físicas relacionar item a item, cada imposto pago.

Talvez houvesse alguma reação se o imposto sobre o consumo pudesse ser descontado do imposto sobre a renda, por exemplo. O que seria até justo, pois se pagamos imposto quando recebemos nosso salário, não parece correto ter de pagar mais impostos ao consumir.

Outra forma de impactar proativamente as pessoas em relação aos impostos, seria que os preços nas lojas fossem isentos de impostos. E o imposto só deveria ser acrescido no momento da efetiva compra. Algo assim, o item teria preço de R$65,00, mas ao efetuar o pagamento no caixa, pagaria R$65,00 ao lojista, e em separado mais R$35,00 ao governo. Mas este método induziria a duas atitudes: ou a pessoa desistiria de comprar, ou ficaria tentada a propor a sonegação do imposto.

Da forma como está, o atual sistema serve apenas para envergonhar o governo, que fica como o vilão da história por arrecadar muito, e oferecer muito pouco em troca.

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