quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Comprar um café, tomar e sair sem pagar.

Numa loja do Extra, onde tem o balcão de lanches e café presenciei a cena.

Quando cheguei, o cliente a minha frente estava pedindo um cafézinho. A atendente moeu os grãos, colocou na máquina e tirou o café. Na hora de colocar na xícara, usou uma xícara de chá, creio que as xícaras de café estavam toda usadas. O cliente pegou a xícara, sentou na mesinha e tomou um pouco. De repente, ele se levantou, e pediu para a atendente colocar numa xícara de café. A atendente pegou a xícara e transferiu o conteúdo para a xícara de café. Mas percebendo o erro, a atendente perguntou se o cliente não preferia que ela preparasse outro café. O cliente disse que sim, que gostava do café bem tirado, com aquela espuminha característica.

Novamente a atendente moeu um pouco de café e colocou novamente na máquina, desta vez ela usou uma xícara de café. Pôs no pires, e colocou dois sachês de açúcar. O cliente então avisou que ele preferia adoçante. Ufa, eu já estava cansando de esperar. Por fim, o cliente pegou a xícara com o pires, mais dois pacotes de adoçante e sentou-se novamente, permitindo eu fazer meu pedido. Eu estava acabando de fazer meu pedido, quando o cliente se levantou novamente e foi embora, sem pagar, e saiu reclamando que aquilo não era café.

Bem, culpa do Extra, que utiliza uma máquina de baixa qualidade, além de atendentes despreparados.

Aliás, não existe treinamento capaz de proporcionar bons resultados, pois as empresas utilizam mão de obra sem nenhuma condição. No caso, duvido que a atendente tenha a mais pálida noção do que seria um café de qualidade. É uma situação comum, seja porque o salário oferecido ao vendedor não é suficiente, seja porque o vendedor não tem o mínimo interesse no produto.

Pagando salários pouco acima do mínimo para vendedores, é mais que esperado que estes vendedores não tenham a menor condição de comprar o que seja, pois quase todo o dinheiro do salário é consumido em moradia e alimentação.

Mas o cliente não teve razão de fazer o que fez.

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