sábado, 15 de fevereiro de 2014

Como as lojas de bebê "forçam" a compra dos clientes

A técnica é bastante simples. A futura mamãe entra na loja e recebe um papel contendo uma sugestão de enxoval de bebê. O apelo é que tal lista contém tudo que a mamãe e o bebê irão precisar. Prático, não é?

Na verdade, a lista contém sim todos os itens que a loja tem e deseja vender.

A menos de coisas essenciais, como um jogo de berço, algumas roupinhas e um ou outro item para a mamãe, todo o resto é totalmente incerto. Mamadeiras, por exemplo, dependem da possibilidade da mamãe querer e conseguir amamentar. Mesmo roupinhas, é complicado porque ninguém tem condições de prever o tamanho do bebê e a velocidade de crescimento.

Prática comum em lojas de bebê, mas é necessário cuidado, pois as mamães podem acabar comprando muito mais do vão utilizar e precisar.

Nenhuma loja vai se recusar a vender, mas vamos combinar que uma loja vender 5 saídas de maternidade é um exagero absoluto, mas sabemos que isto aconteceu.

Pior ainda, em especial em lojas de rua onde o público em geral é de menor poder aquisitivo, é a loja ofertar produtos de baixa qualidade, como kits de berço em poliester, ou roupinhas muito baratas que se deformam na primeira lavada, ou cujo corte é extremamente pequeno.

Vejo muitas crianças que usam body contendo excesso de poliester, é fácil perceber porque o tecido faz "bolinha" logo na primeira lavada. Coisa barata, mas que acabará sendo descartada muito rápido.

Qual a solução? Ideal seria a mamãe comprar aos poucos, talvez semanalmente.

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