Eu sempre tive ações da CPFL (CPFE3) na carteira, fui atraído devido a política de distribuição de dividendos da empresa, que sempre foi muito interessante. A empresa costuma distribuir 100% do lucro líquido na forma de dividendos para os acionistas.
Esta semana operei alguns lotes das ações. Mais ou menos assim:
Comprei a R$27,58
Vendi a R$28,22
Recomprei a R$28,05
Vale, pelo fechamento de sexta-feira (09/03/2012) R$ 29,13. O papel em si, valorizou 5,6%, mais graças a alguns movimentos de negociação que fiz, o rendimento total chegou a 8%. Em menos de 10 dias. E houveram inúmeras janelas de oportunidade de fazer outros trades curtos, pois a cotação oscilou bastante.
Foi oportunidade única, quem aproveitou se deu bem.
O papel rompeu seu topo histórico, então o mercado diz que não existem mais resistências a serem vencidas. De pouco adianta tentar saber o motivo da alta, mas certamente grandes investidores estrangeiros e institucionais devem ter ido às compras deste papel.
Se a bolsa continuar sofrendo com o mau-humor da crise da Europa, a CPFE3 vai ser sempre um porto seguro. Pena que não dá para falar que chegou a hora de comprar mais, pois o preço subiu muito, e extremamente rápido. Se cair, eu acho que sempre vale a pena comprar mais. Se oscilar pra cima e pra baixo, tomara que eu consiga fazer uns trades. Se subir, aproveitamos que o papel já está na carteira.
sábado, 10 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Investindo ou especulando
Entre tantas coisas para fazer na vida, operar mercado de ações sempre foi uma atividade extremamente prazeirosa para mim.
De vez em quando tento um day-trade, mas o melhor mesmo é um swing trade, porque toma muito menos tempo do dia, basta analisar mercado, ver suportes e resistências, e deixar as ordens lá esperando para ser executadas.
Desta vez operei com CPFE3, porque abriu uma janela de oportunidade rara, com o preço do papel variando loucamente nestes últimos dias.
Comprei a R$ 27,58 no dia 01/03/2012.
De repente subiu, vendi a R$28,22 dia 05/03/12 (sendo que o papel ainda foi a R$28,50), pena que não dá para acertar a máxima.
Até este momento deu mais de 2% de rentabilidade bruta, em menos de uma semana, nada mal!
Ontem entrei no leilão de fechamento, peguei as ações de volta a R$ 28,05.
Pra evitar imposto de renda, tento operar menos de R$20.000, pois é garantida isenção até este valor. Ou seja, nem dá para girar a carteira toda deste jeito, mas é bom operar, faz bem ao espírito. E se ganhar um dinheirinho, qual problema....
Update 1: depois de entrar no leilão de fechamento de ontem, a ação chegou a R$29,00. Mas não sustentou toda a alta. Como eu quero manter a ação para longo prazo, vou deixar quieto um pouco. Mas se a cotação continuar fazendo estes largos movimentos, vou vender e comprar mais vezes. A ação subiu muito, deu quase 3% de rendimento só pela cotação. Somando a operação de swing trade, deu mais de 5%, em uma semana.
De vez em quando tento um day-trade, mas o melhor mesmo é um swing trade, porque toma muito menos tempo do dia, basta analisar mercado, ver suportes e resistências, e deixar as ordens lá esperando para ser executadas.
Desta vez operei com CPFE3, porque abriu uma janela de oportunidade rara, com o preço do papel variando loucamente nestes últimos dias.
Comprei a R$ 27,58 no dia 01/03/2012.
De repente subiu, vendi a R$28,22 dia 05/03/12 (sendo que o papel ainda foi a R$28,50), pena que não dá para acertar a máxima.
Até este momento deu mais de 2% de rentabilidade bruta, em menos de uma semana, nada mal!
Ontem entrei no leilão de fechamento, peguei as ações de volta a R$ 28,05.
Pra evitar imposto de renda, tento operar menos de R$20.000, pois é garantida isenção até este valor. Ou seja, nem dá para girar a carteira toda deste jeito, mas é bom operar, faz bem ao espírito. E se ganhar um dinheirinho, qual problema....
Update 1: depois de entrar no leilão de fechamento de ontem, a ação chegou a R$29,00. Mas não sustentou toda a alta. Como eu quero manter a ação para longo prazo, vou deixar quieto um pouco. Mas se a cotação continuar fazendo estes largos movimentos, vou vender e comprar mais vezes. A ação subiu muito, deu quase 3% de rendimento só pela cotação. Somando a operação de swing trade, deu mais de 5%, em uma semana.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Investir em ações
Investir em um negócio próprio, quando dá certo, dá um retorno muito alto. Mas a dor de cabeça, preocupação é proporcional.
Já comprando ações, a dor de cabeça com a gestão operacional do negócio se acaba.
Para os aficcionados da área financeira e métodos quantitativos, investir em ações proporciona diversão para horas e horas de diversão.
Já comprando ações, a dor de cabeça com a gestão operacional do negócio se acaba.
Para os aficcionados da área financeira e métodos quantitativos, investir em ações proporciona diversão para horas e horas de diversão.
Investir em ações - daytrade
Por pura sorte, comprei CPFE3 hoje, na mínima. Na verdade, este é um papel que sempre que posso compro um pouco, pois paga dividendos de forma bem consistente ao longo do tempo. Costuma dar uns 6% a 8% ao ano.
Comprei na mínima e cheguei a ver, logo em seguida, um pequeno rally, o preço subiu e valorizou 1% em questão de menos de 2 horas. Aí dá vontade de vender, e embolsar este lucrinho.
Comprei na mínima e cheguei a ver, logo em seguida, um pequeno rally, o preço subiu e valorizou 1% em questão de menos de 2 horas. Aí dá vontade de vender, e embolsar este lucrinho.
Investir em ações
Porque andei com falta absoluta de tempo livre, eu tinha deixado minha carteira de ações parada, rendendo lá apenas os dividendos.
Hoje resolvi voltar ao mercado, porque acho que não consigo viver sem investir em empresas. Coisa de quem acredita em trabalho, nas pessoas e no país.
Foi bom rever a carteira de ações, olhar o rendimento de dividendos.
Talvez eu não fique milionário, mas as ações sempre renderam um bom dinheiro para mim.
Hoje resolvi voltar ao mercado, porque acho que não consigo viver sem investir em empresas. Coisa de quem acredita em trabalho, nas pessoas e no país.
Foi bom rever a carteira de ações, olhar o rendimento de dividendos.
Talvez eu não fique milionário, mas as ações sempre renderam um bom dinheiro para mim.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Contratando funcionários
Vivemos com a placa de aceita-se currículos na frente da loja. Porque, toda hora alguém pede demissão, ou temos de demitir alguém que não está atingindo a performance desejada. É aquela velha história, vassoura nova varre melhor, algumas duram muito tempo, outras estragam rapidinho....
Lembro do meu primeiro emprego, fui trabalhar em um escritório em uma cidade afastada da Grande São Paulo. Curiosamente, só tinha mulheres no lugar, todas morando nas redondezas, um lugar que era efetivamente muito pobre e pouco desenvolvido, nem tinha escolas de nível técnico ou faculdades na região. Pra falar a verdade, nem ônibus tinha para as pessoas virem trabalhar, tanto é que a empresa oferecia um serviço de ônibus fretado de graça.
O tempo passou, estas pessoas mais simples acabaram sendo trocadas, seja por demissão ou porque pediam para sair. O que pegava mesmo era a falta de qualificação profissional. Por outro lado, sobrava dedicação, respeito à companhia. Todas viravam clientes e defensoras dos produtos da empresa.
À medida que o tempo passava, a situação evoluía. O carro começou a se tornar um bem relativamente comum aos empregados. Assim como uma melhor formação educacional, o tempo passou e começaram a aparecer pessoas com graduação superior, pós-graduação, MBA e cursos de extensão de vários tipos. Nunca veio, no entanto, ninguém com título de mestrado ou doutorado, sei lá por qual razão. As pessoas mais simples, de antigamente, saíam do escritório religiosamente as 17:30, sob pena de perder o ônibus e não ter como voltar para casa. Estes empregados mais graduados e motorizados tinham um horário bem mais flexível, e extendido e diria. Mas estes funcionário também ficavam muito menos tempo na empresa.
Creio que os cursos universitários, extensão e MBA criaram esta história de networking, implicando num giro muito rápido de empregado. Aliado ao fato de que estas pessoas querem uma carreira rápida, o que só pode acontecer em empresas com crescimento forte ou líderes de mercado. Quando eu saí desta empresa, ela passava por uma crise comercial séria. Porque os clientes passaram a adotar a postura de fidelidade a preço, e não fidelidade à marca.
Lembro do meu primeiro emprego, fui trabalhar em um escritório em uma cidade afastada da Grande São Paulo. Curiosamente, só tinha mulheres no lugar, todas morando nas redondezas, um lugar que era efetivamente muito pobre e pouco desenvolvido, nem tinha escolas de nível técnico ou faculdades na região. Pra falar a verdade, nem ônibus tinha para as pessoas virem trabalhar, tanto é que a empresa oferecia um serviço de ônibus fretado de graça.
O tempo passou, estas pessoas mais simples acabaram sendo trocadas, seja por demissão ou porque pediam para sair. O que pegava mesmo era a falta de qualificação profissional. Por outro lado, sobrava dedicação, respeito à companhia. Todas viravam clientes e defensoras dos produtos da empresa.
À medida que o tempo passava, a situação evoluía. O carro começou a se tornar um bem relativamente comum aos empregados. Assim como uma melhor formação educacional, o tempo passou e começaram a aparecer pessoas com graduação superior, pós-graduação, MBA e cursos de extensão de vários tipos. Nunca veio, no entanto, ninguém com título de mestrado ou doutorado, sei lá por qual razão. As pessoas mais simples, de antigamente, saíam do escritório religiosamente as 17:30, sob pena de perder o ônibus e não ter como voltar para casa. Estes empregados mais graduados e motorizados tinham um horário bem mais flexível, e extendido e diria. Mas estes funcionário também ficavam muito menos tempo na empresa.
Creio que os cursos universitários, extensão e MBA criaram esta história de networking, implicando num giro muito rápido de empregado. Aliado ao fato de que estas pessoas querem uma carreira rápida, o que só pode acontecer em empresas com crescimento forte ou líderes de mercado. Quando eu saí desta empresa, ela passava por uma crise comercial séria. Porque os clientes passaram a adotar a postura de fidelidade a preço, e não fidelidade à marca.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Vida pessoal e vida profissional
Não tem nem o que falar, é impossível conciliar de forma satisfatória.
Eu quando era empregado, fui trabalhar mesmo doente, com febre alta, sem voz por problemas de garganta, mesmo depois de ter rodado com meu carro na auto-estrada que me conduzia ao escritório, mesmo depois de noites em claro cuidando de filho ou esposa doentes.
Mas as pessoas que vejo hoje em dia, ao menor problema em casa, encontram motivo para não vir trabalhar. Em geral, o prejuízo para a empresa é muito maior que um dia de salário do empregado que se deixa de pagar.
E o empresário pouco pode fazer, além de descontar o dia não trabalhado, apesar de que se a funcionário for mãe, ela certamente irá apresentar atestado médico do filho, o que impedirá o desconto do dia, seja por constar no acordo coletivo da categoria, seja por motivos moral.
Em uma das empresas que trabalhei, a instrução da diretoria era clara: quando o funcionário faltasse sem justificativa, nos casos de segunda ou sexta-feira próxima a feriados, efetuar a demissão sumária e imediata. Eis uma medida que funcionava.
E outra coisa que eu também presenciei, foram altos executivos que visitavam as mesas dos subordinados logo cedo, para aferir se as pessoas estavam realmente obedecendo o horário de trabalho. Triste, mas as empresas têm de tomar conta de pessoas como se fossem criancinhas mimadas.
Eu quando era empregado, fui trabalhar mesmo doente, com febre alta, sem voz por problemas de garganta, mesmo depois de ter rodado com meu carro na auto-estrada que me conduzia ao escritório, mesmo depois de noites em claro cuidando de filho ou esposa doentes.
Mas as pessoas que vejo hoje em dia, ao menor problema em casa, encontram motivo para não vir trabalhar. Em geral, o prejuízo para a empresa é muito maior que um dia de salário do empregado que se deixa de pagar.
E o empresário pouco pode fazer, além de descontar o dia não trabalhado, apesar de que se a funcionário for mãe, ela certamente irá apresentar atestado médico do filho, o que impedirá o desconto do dia, seja por constar no acordo coletivo da categoria, seja por motivos moral.
Em uma das empresas que trabalhei, a instrução da diretoria era clara: quando o funcionário faltasse sem justificativa, nos casos de segunda ou sexta-feira próxima a feriados, efetuar a demissão sumária e imediata. Eis uma medida que funcionava.
E outra coisa que eu também presenciei, foram altos executivos que visitavam as mesas dos subordinados logo cedo, para aferir se as pessoas estavam realmente obedecendo o horário de trabalho. Triste, mas as empresas têm de tomar conta de pessoas como se fossem criancinhas mimadas.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Crise na Europa - problema chegando por aqui
A Moody's, agência de classificação de risco, colocou o rating do BB, Itau, Bradesco e Santander em revisão, com perspectiva negativa., pois os bancos mantém negócios com bancos europeus.
No nosso dia-a-dia bancarizado que somos, algum problema vai sobrar para todo o mundo.
Tendência é de subir o juros, não é?
DE certa forma, é como se os bancos todos fossem chamados para dividir a conta, quem tem dinheiro se preserva e manda a conta para ser dividida um pouquinho para cada um de nós.
No nosso dia-a-dia bancarizado que somos, algum problema vai sobrar para todo o mundo.
Tendência é de subir o juros, não é?
DE certa forma, é como se os bancos todos fossem chamados para dividir a conta, quem tem dinheiro se preserva e manda a conta para ser dividida um pouquinho para cada um de nós.
O que se diz nas empresas, e o que se faz na realidade
Uma vez ouvi esta frase em uma empresa:
"Estamos discutindo os processos, não as pessoas. Mudaremos ou eliminaremos os processos, não pessoas".
Verdade ou não, a empresa passou por 2 ou 3 reformulações do quadro nos 3 anos que os diretores adotaram o princípio.
Pensando bem, as empresas são pessoas, não máquinas. Então, alterar processos significa que cada pessoa pode receber no colo uma novidade, goste ou não.
"Estamos discutindo os processos, não as pessoas. Mudaremos ou eliminaremos os processos, não pessoas".
Verdade ou não, a empresa passou por 2 ou 3 reformulações do quadro nos 3 anos que os diretores adotaram o princípio.
Pensando bem, as empresas são pessoas, não máquinas. Então, alterar processos significa que cada pessoa pode receber no colo uma novidade, goste ou não.
Máximas do mundo corporativo
Esta é pesada:
"Só o cume interessa".
Percebeu o cacófato?
A idéia era que todo mundo se esforçasse o máximo, para atingir o topo da montanha.
"Só o cume interessa".
Percebeu o cacófato?
A idéia era que todo mundo se esforçasse o máximo, para atingir o topo da montanha.
Trabalhar perto de casa
Hoje eu trabalho a 5 minutos de casa. É uma vantagem inexplicável.
Antigamente eu trabalhava a coisa de 1,5 horas de casa. Ou seja, acordava lá pelas 5 da manhã, e conseguia, com sorte chegar em casa lá pelas 20 ou 21 horas.
Fora o stress de ficar parado no trânsito com o carro.
Ou de não conseguir pegar o ônibus/metrô/trem que estavam muito cheios.
Ou quando tinha greve no transporte.
E chegando atrasado, ainda levar uma bronca do chefe.
Antigamente eu trabalhava a coisa de 1,5 horas de casa. Ou seja, acordava lá pelas 5 da manhã, e conseguia, com sorte chegar em casa lá pelas 20 ou 21 horas.
Fora o stress de ficar parado no trânsito com o carro.
Ou de não conseguir pegar o ônibus/metrô/trem que estavam muito cheios.
Ou quando tinha greve no transporte.
E chegando atrasado, ainda levar uma bronca do chefe.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
O melhor lugar para trabalhar
Sempre será nas empresas que estão crescendo ou que conseguem permanecer sozinhas num nicho de mercado. Trabalhar no Google é excelente, mas veja que eles reinam sozinhos no mercado.
Aos que trabalham em setores extremamente competitivos, meu recado: prepare seu fígado, vai sofrer. É só ver o caso de trabalhar em segmentos como supermercados, bebidas, por exemplo.
Pior de todos os mundos é trabalhar em varejo de bens de consumo. Pois o varejo é um dos poucos segmentos em que se pode falar de concorrência perfeita, onde uma pequena variação de preço tem forte reflexo nas vendas. Para piorar, pouco se pode fazer em caso de queda de vendas, no máximo você pode propor uma redução de preços. Outras medidas podem ser tomadas, mas certamente o retorno destas ações será relativamente demorado.
Procure empresas em crescimento forte, ou que detenham um relativo monopólio de mercado. Fora destas empresas, você poderá trabalhar, mas sofrerá pressão. Ou procure uma carreira no serviço público.
Aos que trabalham em setores extremamente competitivos, meu recado: prepare seu fígado, vai sofrer. É só ver o caso de trabalhar em segmentos como supermercados, bebidas, por exemplo.
Pior de todos os mundos é trabalhar em varejo de bens de consumo. Pois o varejo é um dos poucos segmentos em que se pode falar de concorrência perfeita, onde uma pequena variação de preço tem forte reflexo nas vendas. Para piorar, pouco se pode fazer em caso de queda de vendas, no máximo você pode propor uma redução de preços. Outras medidas podem ser tomadas, mas certamente o retorno destas ações será relativamente demorado.
Procure empresas em crescimento forte, ou que detenham um relativo monopólio de mercado. Fora destas empresas, você poderá trabalhar, mas sofrerá pressão. Ou procure uma carreira no serviço público.
É melhor ser empregado ou ser empresário?
Tem muita gente que prega a qualidade de vida, o tempo disponível, e portanto afirmam que o melhor é ser empregado. Deu a hora, larga tudo que está fazendo e vai para casa.
Isto é verdade se você ocupa posições na base da hierarquia, até dá para fazer assim. Ou seja, se for uma função de pouca responsabilidade, representatividade.
Ao se tornar gerente, diretor, superintendente, a vida nunca mais é a mesma, em especial para aqueles que buscaram a carreira no setor privado, em empresas que prezam o desempenho e a performance.
Em empresas, o foco é resultado, a empresa precisa vender, de preferência mais a cada dia. A relação profissional afasta cada vez mais o lado pessoal. Eu mesmo vivi duas situações que ilustram bem o problema.
Uma vez, tinha passado a noite toda em claro, no hospital, com meu filho, consegui sair do hospital às 6:00 da manhã, tempo apenas para ir em casa, tomar um banho e correr para o escritório. Chegando na minha mesa, já encontrei o chefe me esperando na minha mesa, pois a presidência queria uma resposta urgente sobre o valor de um orçamento do projeto. Óbvio, que ninguém nem perguntou porque eu cheguei 15 minutos atrasado, mas o humor alterado de todos impedia qualquer comentário, positivo ou negativo. Da outra vez, eu na Rodovia Castello Branco, uma peça se soltou de um caminhão a frente, esta peça perfurou meu pneu, rodei, mas consegui controlar o veículo e parar no acostamento. Troquei o pneu rapidamente e continuei o trajeto para o trabalho, mas agora atrasado porque a entrada para Alphaville estava totalmente congestionada. Cheguei, óbvio, atrasado na reunião com outros diretores e gerentes, mas ninguém nem perguntou se estava tudo bem, ainda que eu estivesse com a camisa suja e suando um pouco por ter vindo correndo.
Ser empresário é bem melhor. Se é para ter responsabilidade e agenda, que seja uma agenda nossa.
Isto é verdade se você ocupa posições na base da hierarquia, até dá para fazer assim. Ou seja, se for uma função de pouca responsabilidade, representatividade.
Ao se tornar gerente, diretor, superintendente, a vida nunca mais é a mesma, em especial para aqueles que buscaram a carreira no setor privado, em empresas que prezam o desempenho e a performance.
Em empresas, o foco é resultado, a empresa precisa vender, de preferência mais a cada dia. A relação profissional afasta cada vez mais o lado pessoal. Eu mesmo vivi duas situações que ilustram bem o problema.
Uma vez, tinha passado a noite toda em claro, no hospital, com meu filho, consegui sair do hospital às 6:00 da manhã, tempo apenas para ir em casa, tomar um banho e correr para o escritório. Chegando na minha mesa, já encontrei o chefe me esperando na minha mesa, pois a presidência queria uma resposta urgente sobre o valor de um orçamento do projeto. Óbvio, que ninguém nem perguntou porque eu cheguei 15 minutos atrasado, mas o humor alterado de todos impedia qualquer comentário, positivo ou negativo. Da outra vez, eu na Rodovia Castello Branco, uma peça se soltou de um caminhão a frente, esta peça perfurou meu pneu, rodei, mas consegui controlar o veículo e parar no acostamento. Troquei o pneu rapidamente e continuei o trajeto para o trabalho, mas agora atrasado porque a entrada para Alphaville estava totalmente congestionada. Cheguei, óbvio, atrasado na reunião com outros diretores e gerentes, mas ninguém nem perguntou se estava tudo bem, ainda que eu estivesse com a camisa suja e suando um pouco por ter vindo correndo.
Ser empresário é bem melhor. Se é para ter responsabilidade e agenda, que seja uma agenda nossa.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Sindicato que mistura as coisas
Esta semana começaram a me ligar da Apeoesp. Vieram com uma história que nossa loja foi muito bem recomendada por uma pessoa, então teriam uma oportunidade única para nós.
Pensei que seria algo em prol dos professores, talvez realmente algo que estivesse a nosso alcance.
Ao chegar o representante aqui na loja, ele tirou da pasta uma revista publicada pela Apeoesp. Não bem uma revista, mas um catálogo de anúncio, porque a revista só tinha propaganda, da primeira a última página.
Eu teria de oferecer um desconto sobre o meu preço de venda, ele me sugeriu aplicar de 5 a 35% de desconto.
Depois de muita conversa, tentei descobrir o preço, mas o vendedor mal soube explicar, mas parece que tinha vários tipos de anúncios, de acordo com o tamanho. O menor anúncio custa mais que o dobro do que eu já pago hoje para uma outra revista, com tiragem semelhante. Sendo que eu anuncio em revista mesmo, com reportagens e matérias, o anúncio sustenta a revista, mas o principal conteúdo são as reportagens.
Pois bem custa o dobro do preço normal, e só tem anúncio. E, por experiência, o retorno com anúncio em revista nem é tão alto, funciona mais para fixar a imagem da marca na memória do cliente.
Mas é estranho como os sindicatos e associações misturam assuntos. Os sindicatos oferecem barbeiro, dentista, médico, desconto em parque de diversões, colônia de férias. Eu imagino esta situação como uma forma patriarcal de tutela, oferecer uma série de vantagens porque os empregados são ainda carentes.
É este o papel de um sindicato?
Pensei que seria algo em prol dos professores, talvez realmente algo que estivesse a nosso alcance.
Ao chegar o representante aqui na loja, ele tirou da pasta uma revista publicada pela Apeoesp. Não bem uma revista, mas um catálogo de anúncio, porque a revista só tinha propaganda, da primeira a última página.
Eu teria de oferecer um desconto sobre o meu preço de venda, ele me sugeriu aplicar de 5 a 35% de desconto.
Depois de muita conversa, tentei descobrir o preço, mas o vendedor mal soube explicar, mas parece que tinha vários tipos de anúncios, de acordo com o tamanho. O menor anúncio custa mais que o dobro do que eu já pago hoje para uma outra revista, com tiragem semelhante. Sendo que eu anuncio em revista mesmo, com reportagens e matérias, o anúncio sustenta a revista, mas o principal conteúdo são as reportagens.
Pois bem custa o dobro do preço normal, e só tem anúncio. E, por experiência, o retorno com anúncio em revista nem é tão alto, funciona mais para fixar a imagem da marca na memória do cliente.
Mas é estranho como os sindicatos e associações misturam assuntos. Os sindicatos oferecem barbeiro, dentista, médico, desconto em parque de diversões, colônia de férias. Eu imagino esta situação como uma forma patriarcal de tutela, oferecer uma série de vantagens porque os empregados são ainda carentes.
É este o papel de um sindicato?
Frases de efeito mundo corporativo
Algumas vezes as empresas mudam a equipe da alta direção, e os níveis gerenciais. A mudança, claro, sempre caminha para alterações em algum processo da organização. E, se for para fazer como sempre foi feito, então não precisaria mudar o gerenciamento da empresa. Daí vem a frase, se não mudar a forma de fazer, vamos obter o mesmo resultado.
Mas a grande frase que ouvi foi: "Tem de mudar, seja por amor, seja por dor".
Empresas não são lugar para democracia, na verdade são lugar para autocracia. Tanto é que muitas empresas usam a abreviação CEO (Chief Executiv Officer) para designar o principal executivo da empresa. Este termo CEO, salvo engano meu, foi emprestado das forças armadas americanas.
Na verdade, o CEO também é pressionado para obter resultado, e rápido. Especialmente em se tratando de uma pessoa nova na organização, a aceitação por parte dos antigos é bastante demorada e complexa. Demora inclusive para o novo executivo entender a organização, e demora muito mais para toda a organização entender o que esta nova pessoa está dizendo.
Verdade seja dita também que nada numa organização é rápido. Para cancelar contratos vigentes, pode ter multa, ou prazo de aviso-prévio. Pedidos feitos em geral têm de ser honrados ou negociados. Estoques já em poder da empresa teriam de ser vendidos, o que pode demorar alguns dias ou até alguns meses.
Mudanças comportamentais são ainda mais complicadas, porque demoramos muito a entender e perceber a diferença. Porque a medição não tem como ser feita em termos quantitativos precisos, mas em termos qualitativos a partir do ponto de vista do outro, não de si mesmo.
Mas a grande frase que ouvi foi: "Tem de mudar, seja por amor, seja por dor".
Empresas não são lugar para democracia, na verdade são lugar para autocracia. Tanto é que muitas empresas usam a abreviação CEO (Chief Executiv Officer) para designar o principal executivo da empresa. Este termo CEO, salvo engano meu, foi emprestado das forças armadas americanas.
Na verdade, o CEO também é pressionado para obter resultado, e rápido. Especialmente em se tratando de uma pessoa nova na organização, a aceitação por parte dos antigos é bastante demorada e complexa. Demora inclusive para o novo executivo entender a organização, e demora muito mais para toda a organização entender o que esta nova pessoa está dizendo.
Verdade seja dita também que nada numa organização é rápido. Para cancelar contratos vigentes, pode ter multa, ou prazo de aviso-prévio. Pedidos feitos em geral têm de ser honrados ou negociados. Estoques já em poder da empresa teriam de ser vendidos, o que pode demorar alguns dias ou até alguns meses.
Mudanças comportamentais são ainda mais complicadas, porque demoramos muito a entender e perceber a diferença. Porque a medição não tem como ser feita em termos quantitativos precisos, mas em termos qualitativos a partir do ponto de vista do outro, não de si mesmo.
Frases de efeito no mundo corporativo
Quando eu trabalhava como empregado era muito comum a direção da empresa usar frases de efeito para explicar o que eles desejavam. Claro, precisavam passar o recado para a empresa toda, de forma rápida e simples.
Uma que eu ouvia frequentemente era: "custo é que nem unha, tem de cortar todo dia". Eu conhecia a frase, a primeira vez que tinha ouvido falar foi do Abilio Diniz, do Pão de Açúcar.
A mim acabava soando como pimenta nos olhos dos outros. Porque ao mesmo tempo que buscávamos redução das despesas que estavam a nosso alcance, passando por aquelas reduções ridículas, como cafezinho e papel higiênico, víamos a empresa gastando dinheiro com consultorias externas (porque santo de casa não faz milagre, certo). Ou investindo dinheiro, como se dizia. De toda forma, empresas como Mckinsey tem qualidade, mas o preço da hora de consultoria custa tanto quanto.
Mas tudo sempre redundava que a cada 2 ou 3 anos a empresa efetuava algum corte de pessoal, que é a grande despesa para qualquer organização.
Uma que eu ouvia frequentemente era: "custo é que nem unha, tem de cortar todo dia". Eu conhecia a frase, a primeira vez que tinha ouvido falar foi do Abilio Diniz, do Pão de Açúcar.
A mim acabava soando como pimenta nos olhos dos outros. Porque ao mesmo tempo que buscávamos redução das despesas que estavam a nosso alcance, passando por aquelas reduções ridículas, como cafezinho e papel higiênico, víamos a empresa gastando dinheiro com consultorias externas (porque santo de casa não faz milagre, certo). Ou investindo dinheiro, como se dizia. De toda forma, empresas como Mckinsey tem qualidade, mas o preço da hora de consultoria custa tanto quanto.
Mas tudo sempre redundava que a cada 2 ou 3 anos a empresa efetuava algum corte de pessoal, que é a grande despesa para qualquer organização.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Trattorias em São Paulo
Sou viciado no filet a parmigiana. Se der como toda semana. É um prato básico, tem à venda em todo lugar.
Mas bom mesmo, eu só conheço um. É preparado num restaurante ali nos jardins, na rua Pamplona, próximo a Rua José Ma, Lisboa, infelizmente esqueci o nome do lugar. Sei que é bem antigo, pois lembro do restaurante desde os tempos que eu era bem garotinho, e lá se vão coisa de 30 anos atrás.
O único problema lá é que eles carregam muito no alho em alguns pratos, bom só para quem gosta.
Curioso também notar que o prato, bastante calórico por si só, ainda vem acompanhado de batatas fritas. Nas tratorias, eles cortam as batatas de forma bem grosseira, ficam lindas grandes fatias de batata. Mas não acho tão saborosas. Prefiro as batatas cortadas mais fininhas, cozidas em água primeiro, e fritas na seqüência, fazendo uma casca crocante e com recheio bem cremoso.
Mas bom mesmo, eu só conheço um. É preparado num restaurante ali nos jardins, na rua Pamplona, próximo a Rua José Ma, Lisboa, infelizmente esqueci o nome do lugar. Sei que é bem antigo, pois lembro do restaurante desde os tempos que eu era bem garotinho, e lá se vão coisa de 30 anos atrás.
O único problema lá é que eles carregam muito no alho em alguns pratos, bom só para quem gosta.
Curioso também notar que o prato, bastante calórico por si só, ainda vem acompanhado de batatas fritas. Nas tratorias, eles cortam as batatas de forma bem grosseira, ficam lindas grandes fatias de batata. Mas não acho tão saborosas. Prefiro as batatas cortadas mais fininhas, cozidas em água primeiro, e fritas na seqüência, fazendo uma casca crocante e com recheio bem cremoso.
Alimentos frescos e armadilhas nos supermercados
Não sei se todo mundo faz questão de alimentos frescos, mas eu gosto bastante. E não gosto muito de coisas congeladas, nem freezer tenho em casa, nem microondas. Aí, sou obrigado a visitas freqüentes ao supermercado. E acabo indo tanto no mercado do bairro como nos grandes supercenters.
O problema está nos supercenters. Eu vou direto à seção que quero, pego só o que está na minha memória. Óbvio que quando a gente chega em casa, acaba lembrando de coisas que a gente precisa e não tem em casa.
Outra estratégia é andar por todos os corredores das gondolas, e ir comprando. Esta é a pior estratégia, porque a gente acaba comprando mais do que precisamos. Num local que chega a ter mais de 20.000 itens diferentes, sempre acabamos comprando alguma coisa, mais do que efetivamente precisamos.
Fazer uma lista de compras é bom. Mas é complicado, porque representa fazer um planejamento inclusive do cardápio da semana. E a gente planeja, às vezes as coisas não saem como planejamos. Confesso que uma vida tão regrada assim perde um pouco do charme. Porque o gostoso é poder fazer alguma coisa de surpresa, só porque a gente teve a idéia e ficou com vontade.
Uma coisa eficiente é fazer compras sozinho, com lista. Compramos só o necessário. Mas algumas vezes temos de nos dar o direito de ir com a família, transformar as compras em diversão, um passeio.
E principalmente, buscar alimentos frescos, e buscar tempo de cozinhar em casa.
Cuidado se você for como eu, que acabo indo ao mercado cerca de 2 ou 3 vezes por semana. Você pode acabar com um belo rombo no orçamento.
O problema está nos supercenters. Eu vou direto à seção que quero, pego só o que está na minha memória. Óbvio que quando a gente chega em casa, acaba lembrando de coisas que a gente precisa e não tem em casa.
Outra estratégia é andar por todos os corredores das gondolas, e ir comprando. Esta é a pior estratégia, porque a gente acaba comprando mais do que precisamos. Num local que chega a ter mais de 20.000 itens diferentes, sempre acabamos comprando alguma coisa, mais do que efetivamente precisamos.
Fazer uma lista de compras é bom. Mas é complicado, porque representa fazer um planejamento inclusive do cardápio da semana. E a gente planeja, às vezes as coisas não saem como planejamos. Confesso que uma vida tão regrada assim perde um pouco do charme. Porque o gostoso é poder fazer alguma coisa de surpresa, só porque a gente teve a idéia e ficou com vontade.
Uma coisa eficiente é fazer compras sozinho, com lista. Compramos só o necessário. Mas algumas vezes temos de nos dar o direito de ir com a família, transformar as compras em diversão, um passeio.
E principalmente, buscar alimentos frescos, e buscar tempo de cozinhar em casa.
Cuidado se você for como eu, que acabo indo ao mercado cerca de 2 ou 3 vezes por semana. Você pode acabar com um belo rombo no orçamento.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Horário de verão
Ufa, finalmente vamos ao horário normal.
Para pessoas como eu, que habitualmente acordam as 5:00h da manhã, é um matírio. Gasto energia elétrica, porque tenho de acordar e ficar acendendo as luzes de casa. Engraçado é que como nunca chego em casa antes das 20:00h, então à noite também fico luzes acesas. Para mim, horário de verão acaba me obrigando a gastar mais energia elétrica, com poucas vantagens.
E usar eletricidade é muito bom. Nos últimos anos, a tecnologia me trouxe montes de aparelhos elétricos e eletrônicos novos, como cafeteira, forno elétrico, processadors de alimento com 1.000 W de potência, televisores maiores que consomem mais energia, consoles de video game, ar condicionado....
Pra economizar energia elétrica a gente tinha de combinar com os fabricantes, falar para eles pararem de produzir novidades.
Para pessoas como eu, que habitualmente acordam as 5:00h da manhã, é um matírio. Gasto energia elétrica, porque tenho de acordar e ficar acendendo as luzes de casa. Engraçado é que como nunca chego em casa antes das 20:00h, então à noite também fico luzes acesas. Para mim, horário de verão acaba me obrigando a gastar mais energia elétrica, com poucas vantagens.
E usar eletricidade é muito bom. Nos últimos anos, a tecnologia me trouxe montes de aparelhos elétricos e eletrônicos novos, como cafeteira, forno elétrico, processadors de alimento com 1.000 W de potência, televisores maiores que consomem mais energia, consoles de video game, ar condicionado....
Pra economizar energia elétrica a gente tinha de combinar com os fabricantes, falar para eles pararem de produzir novidades.
Empresas mal intencionadas....
Sabem aquelas cadeiras para transporte de bebês em carros? Bebê-conforto, conforme nos acostumamos a chamar, são adequadas para crianças recém-nascidas até o limite de 13 kg.
Aqui na loja, este tipo de cadeira custa R$150,00, preço camarada.
Outro dia veio um cliente precisando de um cinto de segurança para o bebê-conforto da marca Burigotto. Como não vendemos esta marca (a marca não nos aceita como revendedor, pois prefere manter exclusividade com outro lojista, teme a concorrência, provavelmente), explicamos, mas mesmo assim tentamos consultar o preço do cinto de segurança. Sabe o preço? Inacreditáveis R$ 120,00.
Óbvio, depois de muito conversar, após alguns dias, o cliente acabou vindo e comprando uma cadeira nova.
Falta de consideração cobrar tanto, não é?
Engraçado foi que quando trocamos o cinto de segurança de um carrinho da Hércules, expliquei o problema para o distribuidor Hércules, ele entendeu e enviou a peça sem ônus, demos de graça para o cliente. Isto sim é relacionamento com o consumidor.
Aqui na loja, este tipo de cadeira custa R$150,00, preço camarada.
Outro dia veio um cliente precisando de um cinto de segurança para o bebê-conforto da marca Burigotto. Como não vendemos esta marca (a marca não nos aceita como revendedor, pois prefere manter exclusividade com outro lojista, teme a concorrência, provavelmente), explicamos, mas mesmo assim tentamos consultar o preço do cinto de segurança. Sabe o preço? Inacreditáveis R$ 120,00.
Óbvio, depois de muito conversar, após alguns dias, o cliente acabou vindo e comprando uma cadeira nova.
Falta de consideração cobrar tanto, não é?
Engraçado foi que quando trocamos o cinto de segurança de um carrinho da Hércules, expliquei o problema para o distribuidor Hércules, ele entendeu e enviou a peça sem ônus, demos de graça para o cliente. Isto sim é relacionamento com o consumidor.
Solução é trabalhar
Tanto nas finanças pessoais como nas finanças nacionais, a solução está em trabalhar, ou em última análise vender.
Quero dizer, mais ajuda quem dá emprego ou quem compra, do que quem empresta. Porque quem empresta vai querer juros, e ainda vai ficar com a sensação de que pode não receber o dinheiro de volta no futuro.
É o que está acontecendo com a Grécia. A solução que deram foi um excelente desconto na dívida, além de novos empréstimos. Mas fica todo mundo com a sensação de que pode não receber mais o dinheiro, então os juros tendem a subir mais, e talvez muita gente nem queira emprestar de novo. Esta é a filosofia financeira de bancos, que estão no seu papel.
Mas a solução adequada para um país em crise é conseguir vender e consumir. Elevar as exportações e manter o consumo interno em alta é que vai garantir a saída da crise e qualidade de vida. Se emprestar de um lado e contrair a economia do outro, tudo que vai acontecer é uma crise, talvez até precise de mais empréstimo no futuro.
Igual na vida pessoal. Emprestar dinheiro para quem tem dívida não é solução. O melhor é trabalhar, gerar renda, para que a pessoa tente pagar os débitos.
É neste aspecto que o sistema bancário falha. Tem dinheiro, oferece crédito, mas não se converte o empréstimo em mais trabalho e renda. É como se o débito só trocasse de banco, mas a pessoa continua sufocada pelo empréstimo.
Quero dizer, mais ajuda quem dá emprego ou quem compra, do que quem empresta. Porque quem empresta vai querer juros, e ainda vai ficar com a sensação de que pode não receber o dinheiro de volta no futuro.
É o que está acontecendo com a Grécia. A solução que deram foi um excelente desconto na dívida, além de novos empréstimos. Mas fica todo mundo com a sensação de que pode não receber mais o dinheiro, então os juros tendem a subir mais, e talvez muita gente nem queira emprestar de novo. Esta é a filosofia financeira de bancos, que estão no seu papel.
Mas a solução adequada para um país em crise é conseguir vender e consumir. Elevar as exportações e manter o consumo interno em alta é que vai garantir a saída da crise e qualidade de vida. Se emprestar de um lado e contrair a economia do outro, tudo que vai acontecer é uma crise, talvez até precise de mais empréstimo no futuro.
Igual na vida pessoal. Emprestar dinheiro para quem tem dívida não é solução. O melhor é trabalhar, gerar renda, para que a pessoa tente pagar os débitos.
É neste aspecto que o sistema bancário falha. Tem dinheiro, oferece crédito, mas não se converte o empréstimo em mais trabalho e renda. É como se o débito só trocasse de banco, mas a pessoa continua sufocada pelo empréstimo.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Cheques
Tentamos todos os caminhos possíveis para tentar aceitar cheques, inclusive pré-datados, mas não há como.
Aceitar o cheque sem consultar órgãos de proteção ao crédito, nem pensar. Terceirizar com empresas como o Telecheque se mostrou ineficiente, pois o Telecheque tem rejeitado a maioria dos clientes.
Verdade seja dita, maioria que tenta comprar com cheque pré-datado vai ter dificuldade de cobri-los no futuro, ou mesmo podem estar agindo de caso pensado.
Porque os mecanismos que temos para tentar cobrar um cheque são ineficazes, para não dizer inexistentes. No máximo, podemos registrar o cheque devolvido no cartório, e só. Não tem como receber o valor de um cheque devolvido, se o cliente decidir que não vai pagar.
Então, somos obrigados a recusar a maioria dos cheques. Claro, faremos exceções para os clientes mais antigos e conhecidos por nós.
Aceitar o cheque sem consultar órgãos de proteção ao crédito, nem pensar. Terceirizar com empresas como o Telecheque se mostrou ineficiente, pois o Telecheque tem rejeitado a maioria dos clientes.
Verdade seja dita, maioria que tenta comprar com cheque pré-datado vai ter dificuldade de cobri-los no futuro, ou mesmo podem estar agindo de caso pensado.
Porque os mecanismos que temos para tentar cobrar um cheque são ineficazes, para não dizer inexistentes. No máximo, podemos registrar o cheque devolvido no cartório, e só. Não tem como receber o valor de um cheque devolvido, se o cliente decidir que não vai pagar.
Então, somos obrigados a recusar a maioria dos cheques. Claro, faremos exceções para os clientes mais antigos e conhecidos por nós.
Compras parceladas
Como os bancos não foram capazes de oferecer um produto para financiamento simples e rápido, os cartões de crédito surgiram como única opção.
Opção incompleta, no entanto. Porque ao lojista cabe "financiar" o cliente sem juros. Para tanto, busca prazo junto aos fornecedores e utiliza seu capital de giro.
Aos bancos cabe a cobertura para uma eventual inadimplência. Mas como o cliente, ao receber o cartão, teve sua vida financeira analisada, e como o cartão é ferramenta para relacionamento de longo prazo, provavelmente a inadimplência nem deve ser tão alta.
Então, quem está oferecendo crédito, no final das contas, é a indústria e o varejo, para conforto e comodidade dos bancos.
Duvida? Tente ir a um banco qualquer e pedir dinheiro emprestado para comprar roupas, por exemplo, se conseguir emprestar, confira a taxa de juros que o banco vai te cobrar para tal operação.
Opção incompleta, no entanto. Porque ao lojista cabe "financiar" o cliente sem juros. Para tanto, busca prazo junto aos fornecedores e utiliza seu capital de giro.
Aos bancos cabe a cobertura para uma eventual inadimplência. Mas como o cliente, ao receber o cartão, teve sua vida financeira analisada, e como o cartão é ferramenta para relacionamento de longo prazo, provavelmente a inadimplência nem deve ser tão alta.
Então, quem está oferecendo crédito, no final das contas, é a indústria e o varejo, para conforto e comodidade dos bancos.
Duvida? Tente ir a um banco qualquer e pedir dinheiro emprestado para comprar roupas, por exemplo, se conseguir emprestar, confira a taxa de juros que o banco vai te cobrar para tal operação.
Bancos: solução apenas emergencial
Quando a gente vai a faculdade, estudamos economia, e o papel dos bancos é principalmente intermediar operações financeiras, tomando recursos daqueles que tem dinheiro disponível, emprestando para aqueles que necessitam de capital, em troca recebem juros dos devedores, e pagam um pouco menos dos doadores de recursos.
Mas as coisas não funcionam bem assim, em geral depender de dinheiro dos bancos leva os empresários a falência. As únicas exceções são os financiamentos de prazo muito longo, em geral através dos bancos públicos, que às vezes oferecem taxas menos salgadas.
Veja a loja que vende com cartão de crédito já paga coisa de 5% de taxa de serviço as empresas de interchange, para receber parcelado. Se quiser, pode antecipar o recebimento destas vendas a taxas de mais ou menos 3% a.m. Salvo exceções para lojas de alta grife, não consigo imaginar uma loja capaz de embutir custo financeiro de 10% no preço da mercadoria.
Então, o sistema financeiro está faltando com seu principal objetivo, fomentar o consumo e o desenvolvimento do país.
Culpa estrutural da ausência de um mercado consumidor desenvolvido, e também pela eterna e insaciável fome por recursos do governo, que toma todos a poupança do país.
Mas, na emergência financeira, só podemos contar com os bancos mesmo. Quer dizer, se os bancos acharem que você é digno de receber o dinheiro emprestado.
Mas as coisas não funcionam bem assim, em geral depender de dinheiro dos bancos leva os empresários a falência. As únicas exceções são os financiamentos de prazo muito longo, em geral através dos bancos públicos, que às vezes oferecem taxas menos salgadas.
Veja a loja que vende com cartão de crédito já paga coisa de 5% de taxa de serviço as empresas de interchange, para receber parcelado. Se quiser, pode antecipar o recebimento destas vendas a taxas de mais ou menos 3% a.m. Salvo exceções para lojas de alta grife, não consigo imaginar uma loja capaz de embutir custo financeiro de 10% no preço da mercadoria.
Então, o sistema financeiro está faltando com seu principal objetivo, fomentar o consumo e o desenvolvimento do país.
Culpa estrutural da ausência de um mercado consumidor desenvolvido, e também pela eterna e insaciável fome por recursos do governo, que toma todos a poupança do país.
Mas, na emergência financeira, só podemos contar com os bancos mesmo. Quer dizer, se os bancos acharem que você é digno de receber o dinheiro emprestado.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Grifes e seus preços indecifráveis
As lojas da Lacoste são lindas e maravilhosas.
Vi lá camiseta polo masculina, coisa de R$190,00.
Em outras lojas, vi preços a partir de uns R$39,00. Outras marcas de grifes menos badaladas, com lojas também muito bonitas, por volta de R$100,00.
O que justifica a distância no preço? Comportamento do consumidor é algo difícil de compreender.
Vi lá camiseta polo masculina, coisa de R$190,00.
Em outras lojas, vi preços a partir de uns R$39,00. Outras marcas de grifes menos badaladas, com lojas também muito bonitas, por volta de R$100,00.
O que justifica a distância no preço? Comportamento do consumidor é algo difícil de compreender.
Loja que não aceita cartão
Algumas lojas não aceitam cartão, nem débito nem crédito. Ok, é um modelo de negócio, mas duvido que sejam lojas boas, onde vale a pena comprar.
Outras não aceitam apenas o cartão de crédito, ou limitam ao máximo o parcelamento. Também neste caso, considero que esta loja poderia oferecer um preço mais em conta.
O pior tipo é a loja que restringe a compra de alguns produtos ao pagamento em dinheiro.
Este último tipo de loja é o tipo que falta com o respeito ao consumidor, ao oferecer condições diferenciadas de acordo a forma de pagamento, segregando mesmo os clientes, e certamente, ao obrigar o cliente a efetuar pagamento em dinheiro está buscando forma de burlar o pagamento de impostos.
Outras não aceitam apenas o cartão de crédito, ou limitam ao máximo o parcelamento. Também neste caso, considero que esta loja poderia oferecer um preço mais em conta.
O pior tipo é a loja que restringe a compra de alguns produtos ao pagamento em dinheiro.
Este último tipo de loja é o tipo que falta com o respeito ao consumidor, ao oferecer condições diferenciadas de acordo a forma de pagamento, segregando mesmo os clientes, e certamente, ao obrigar o cliente a efetuar pagamento em dinheiro está buscando forma de burlar o pagamento de impostos.
Exclusividade na TV
Estamos indo longe demais nesse negócio de exclusividade na TV.
Li agora a pouco que haverá um evento da CBF, onde o atual presidente irá anunciar sua renúncia. Ocorre que esta excluvidade será para um único canal da TV paga. Aí jé é demas, não acham?
Que interesse teria o cidadão comum em ver este evento?
Errado tanto quem vendeu os direitos de tal evento, como errado quem comprou.
A gente definitivamente precisa acabar com este processo de transformar tudo em fonte de dinheiro, e dar valor às coisas que realmente valem a pena.
Li agora a pouco que haverá um evento da CBF, onde o atual presidente irá anunciar sua renúncia. Ocorre que esta excluvidade será para um único canal da TV paga. Aí jé é demas, não acham?
Que interesse teria o cidadão comum em ver este evento?
Errado tanto quem vendeu os direitos de tal evento, como errado quem comprou.
A gente definitivamente precisa acabar com este processo de transformar tudo em fonte de dinheiro, e dar valor às coisas que realmente valem a pena.
Descontos para pagamento à vista
Imagine que eu tenha gastos mensais de R$2.000,00 em lojas.
Considerando custos financeiros mais custos das máquinas de cartão de crédito, as lojas podem facilmente gastar até 10% do valor da compra.
Se eu pagar a vista, em dinheiro, a loja poderia então me conceder este desconto. Imagine ter 10% a mais de renda disponível.
Pra você pensar em como as lojas e bancos nos impõe o preço, e como nós mansamente concordamos em sustentar a situação, e ainda achamos bom.
Mais incrível ainda é que os clientes consideram um orgulho possuir um cartão de crédito, mesmo tendo pago por isto.
Considerando custos financeiros mais custos das máquinas de cartão de crédito, as lojas podem facilmente gastar até 10% do valor da compra.
Se eu pagar a vista, em dinheiro, a loja poderia então me conceder este desconto. Imagine ter 10% a mais de renda disponível.
Pra você pensar em como as lojas e bancos nos impõe o preço, e como nós mansamente concordamos em sustentar a situação, e ainda achamos bom.
Mais incrível ainda é que os clientes consideram um orgulho possuir um cartão de crédito, mesmo tendo pago por isto.
Andador para bebês
Ainda que condenado por alguns médicos, os pais ainda apreciam bastante os andadores, pois propicia liberdade e diversão aos pequenos.
Como é um item que não compramos regularmente, geralmente não conhecemos o produto nem as marcas. Torna-se uma compra às cegas, porque quem compra não tem nenhuma referência para escolher.
O consumidor vai às lojas, olha, reconhece algumas marcas mais famosas. Mas são todos extremamente parecidos, para não dizer que todos são bastante frágeis e praticamente descartáveis após alguns meses de uso.
O modelo mais barato que conheço vale por volta de R$52,00. creio que é da Still Baby. Modelo simples, só tem uma buzininha no console.
Acima deste modelo, você vai encontrar modelos com luzes e acionamento eletrônico, toca músicas. Não sei quanto anda valendo no mercado, mas aqui sai por R$60,00.
Acima destes você encontra as marcas famosas como Burigotto, Galzerano e Hércules, com andadores com preços acima de R$100,00.
Não pague preços acima destes, você está perdendo dinheiro. E se pagar à vista, as lojas podem e devem te dar um desconto. Se você não ganhar desconto, sugiro trocar de loja, você certamente irá encontrar lojistas que te respeitam.
Como é um item que não compramos regularmente, geralmente não conhecemos o produto nem as marcas. Torna-se uma compra às cegas, porque quem compra não tem nenhuma referência para escolher.
O consumidor vai às lojas, olha, reconhece algumas marcas mais famosas. Mas são todos extremamente parecidos, para não dizer que todos são bastante frágeis e praticamente descartáveis após alguns meses de uso.
O modelo mais barato que conheço vale por volta de R$52,00. creio que é da Still Baby. Modelo simples, só tem uma buzininha no console.
Acima deste modelo, você vai encontrar modelos com luzes e acionamento eletrônico, toca músicas. Não sei quanto anda valendo no mercado, mas aqui sai por R$60,00.
Acima destes você encontra as marcas famosas como Burigotto, Galzerano e Hércules, com andadores com preços acima de R$100,00.
Não pague preços acima destes, você está perdendo dinheiro. E se pagar à vista, as lojas podem e devem te dar um desconto. Se você não ganhar desconto, sugiro trocar de loja, você certamente irá encontrar lojistas que te respeitam.
Quem custeia o cartão de crédito/débito
Antes de mais nada, ao pagar anuidade para os cartões de crédito, você sustenta toda a estrutura do cartão de crédito, como os sistemas, as centrais de atendimento, o envio da fatura a sua casa. Isto porque está cada dia mais difícil conseguir um cartão grátis, sem anuidade.
Os juros e multas que eventualmente pagamos nas faturas do cartão servem basicamente para cobrir os inadimplentes, impostos e margem de lucro para o emissor do cartão, em geral um banco.
E, não satisfeitos, você ainda paga a empresas como Cielo e Redecard, responsáveis pelo interchange, para poder utilizar seu cartão naquele monte de estabelecimentos. Quem paga diretamente é o lojista, mas é claro que o dono da loja irá colocar o custo no preço do seu produto.
Alguns afortunados podem até conseguir um cartão isento de anuidades, e nunca rolar um saldo da fatura de cartão de crédito, mas dificilmente escaparão de pagar as taxas de interchange. Tente chegar em alguma loja e propor receber um desconto porque você está pagando em dinheiro em espécie. Salvo raríssimas exceções, a maioria nem se importará com seu pedido.
Isto mostra o poder que os bancos e grandes lojas têm sobre você. Pois contra os bancos não há escolha, você depende inteiramente deles. E achar uma loja camarada que tope conceder o desconto ao proporcionar economia da taxa de interchange, bem isto é tarefa quase impossível.
Mas o desconto deveria acontecer. Porque o custo, para o lojista, em termos de só poder receber o dinheiro após 30 dias é bastante alto. Somando taxas de interchange, mais juros aos bancos preços a prazo obtidos juntos aos fornecedores, bem , certamente não será inferior a 10% do valor do produto.
E mesmo assim, vamos felizes às compras com nossos cartões de crédito e pagamos o preço que a loja definiu. Depois racionalizamos assim: naquele loja tem tudo, e ainda consegui pagar a prazo! Enquanto isto, bancos e lojistas esfregaram as mãos de contentamento, porque ganharam dinheiro, e muito.
Os juros e multas que eventualmente pagamos nas faturas do cartão servem basicamente para cobrir os inadimplentes, impostos e margem de lucro para o emissor do cartão, em geral um banco.
E, não satisfeitos, você ainda paga a empresas como Cielo e Redecard, responsáveis pelo interchange, para poder utilizar seu cartão naquele monte de estabelecimentos. Quem paga diretamente é o lojista, mas é claro que o dono da loja irá colocar o custo no preço do seu produto.
Alguns afortunados podem até conseguir um cartão isento de anuidades, e nunca rolar um saldo da fatura de cartão de crédito, mas dificilmente escaparão de pagar as taxas de interchange. Tente chegar em alguma loja e propor receber um desconto porque você está pagando em dinheiro em espécie. Salvo raríssimas exceções, a maioria nem se importará com seu pedido.
Isto mostra o poder que os bancos e grandes lojas têm sobre você. Pois contra os bancos não há escolha, você depende inteiramente deles. E achar uma loja camarada que tope conceder o desconto ao proporcionar economia da taxa de interchange, bem isto é tarefa quase impossível.
Mas o desconto deveria acontecer. Porque o custo, para o lojista, em termos de só poder receber o dinheiro após 30 dias é bastante alto. Somando taxas de interchange, mais juros aos bancos preços a prazo obtidos juntos aos fornecedores, bem , certamente não será inferior a 10% do valor do produto.
E mesmo assim, vamos felizes às compras com nossos cartões de crédito e pagamos o preço que a loja definiu. Depois racionalizamos assim: naquele loja tem tudo, e ainda consegui pagar a prazo! Enquanto isto, bancos e lojistas esfregaram as mãos de contentamento, porque ganharam dinheiro, e muito.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Economizar é bom mas não é tudo
Ontem vi no jornal que o governo vai cortar coisa de R$55 bi este ano em gastos. A Grécia vai tentar cortar vários bilhões de euros, inclusive nas aposentadorias. Outros países da Europa, como Itália, Portugal devem em breve fazer seus planos de ajuste, quer ver como irão pelo mesmo caminho de tentar economizar.
Claro que economizar é bom, melhor ainda no caso do Brasil, onde o governo é o principal tomador de recursos, pagando centenas de bilhões de reais apenas em juros todo ano.
Mas governos mundo afora dão o exemplo errado, em vez de incentivar a economia, tomam medidas de retração econômica, caindo numa espiral de crise.
Aqui no Brasil nunca o governo fala em reduzir os impostos, pois aqui conta-se com a receita destes impostos, se for para diminuir um imposto, dizem que não dá, porque precisariam achar outra fonte de recursos. Esquecendo de contar que quando a economia vai bem, aumenta a arrecadação e muito, e neste caso ningu´m precisa dizer para onde vai o dinheiro extra que chega aos cofres do governo.
Parece alguns casos que tive contato na época que tentei ser consultor de empresas. Geralmente, a gente via a empresa em dificuldades financeiras, em vez de brigar por aumentar a venda, buscava-se uma forma de diminuir a despesa de tal sorte que empresa saísse do buraco. Tarefa inglória, quando não impossível.
Claro que economizar é bom, melhor ainda no caso do Brasil, onde o governo é o principal tomador de recursos, pagando centenas de bilhões de reais apenas em juros todo ano.
Mas governos mundo afora dão o exemplo errado, em vez de incentivar a economia, tomam medidas de retração econômica, caindo numa espiral de crise.
Aqui no Brasil nunca o governo fala em reduzir os impostos, pois aqui conta-se com a receita destes impostos, se for para diminuir um imposto, dizem que não dá, porque precisariam achar outra fonte de recursos. Esquecendo de contar que quando a economia vai bem, aumenta a arrecadação e muito, e neste caso ningu´m precisa dizer para onde vai o dinheiro extra que chega aos cofres do governo.
Parece alguns casos que tive contato na época que tentei ser consultor de empresas. Geralmente, a gente via a empresa em dificuldades financeiras, em vez de brigar por aumentar a venda, buscava-se uma forma de diminuir a despesa de tal sorte que empresa saísse do buraco. Tarefa inglória, quando não impossível.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A favor de reduzir impostos sobre video-games
Como o governo considera os video-games como jogos de azar (!!!), o produto recebe tributação de até 40% só de IPI (fora imposto de importação, ICMS, PIS, Cofins, etc.).
Mas um console é muito mais que um video-game, quem tem um PS3, por exemplo, sabe disso. O PS3 é, na verdade, um mídia center muito poderoso. Pena que a Sony coloque tantos empecilhos ao desenvolvimento de aplicativos tipo homebrew. Com a imensa capacidade do processador Cell de 3,2 Mhz, a fabulosa GPU, capaz de gerar gráficos em 1080p, e conectividade wi-fi instalada de fábrica, imagine o poder que temos para usar o console.
Por outro lado, se jogo no celular ou mesmo no PC e notebook, nem por isto estes produtos seriam considerados na mesma categoria de jogos de azar, não é?
Como governos e empresas não ajudam, é claro que a pirataria corre solta. Mas é como o cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Mas um console é muito mais que um video-game, quem tem um PS3, por exemplo, sabe disso. O PS3 é, na verdade, um mídia center muito poderoso. Pena que a Sony coloque tantos empecilhos ao desenvolvimento de aplicativos tipo homebrew. Com a imensa capacidade do processador Cell de 3,2 Mhz, a fabulosa GPU, capaz de gerar gráficos em 1080p, e conectividade wi-fi instalada de fábrica, imagine o poder que temos para usar o console.
Por outro lado, se jogo no celular ou mesmo no PC e notebook, nem por isto estes produtos seriam considerados na mesma categoria de jogos de azar, não é?
Como governos e empresas não ajudam, é claro que a pirataria corre solta. Mas é como o cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Governos fazendo coisas erradas
Você deve ter visto que a economia da Grécia encolheu absurdos 7% no último trimestre. Ao fazer isto, certamente começamos a arrastar o resto dos países para o buraco, a Itália me parece que apresenta já sinais de recessão econòmica.
O erro é que os governos pensam assim, o país está sem dinheiro, vamos emprestar, mas como eu quero o dinheiro de volta, eles precisam economizar, gerar superavit. O superavit é conseguido via corte de gastos tanto de despesa quanto investimento.
Mas a abordagem está errada. A melhor coisa a ser feita é estimular o consumo, e especialmente, a produção. Foi o que o Ocidente, em particular os USA, fizeram com o Japão no pós-guerra. Japão foi devastado pela guerra, para garantir a estabilidade do governo e impedir o avanço do comunismo no país, eles se comprometeram a comprar a produção japonesa. Até a década de 1960, produtos japoneses eram altamente depreciados, da mesma forma que nós brasileiros nos referimos hoje aos produtos contrabandeados do Paraguai. Deu nisto, o Japão hoje é uma das maiores economias do mundo, um centro de excelência de produtos para o mundo todo.
Então, a União Européia, em vez de discutir quem vai emprestar dinheiro para a Grécia, sem saber se vão receber o dinheiro de volta, poderiam se comprometer a comprar produtos da Grécia.
Este tem sido problema na Europa, países em dificuldades não têm outra opção senão empréstimos junto ao mercado financeiro. O Brasil, enquanto federação, sobrevive porque estados com economias fortes, como os países do Sul e Sudeste, de certa forma subvencionam estados com economias mais deficitarias. Já pensou no que aconteceria se um estado como São Paulo dissesse: olha todo o dinheiro daqui e dos impostos fica aqui, certamente muitos estados caminharia para a falência.
De qualquer forma, a solução para os problemas da economia mundial passa certamente para mais consumo, e menos acumulação de capital.
O erro é que os governos pensam assim, o país está sem dinheiro, vamos emprestar, mas como eu quero o dinheiro de volta, eles precisam economizar, gerar superavit. O superavit é conseguido via corte de gastos tanto de despesa quanto investimento.
Mas a abordagem está errada. A melhor coisa a ser feita é estimular o consumo, e especialmente, a produção. Foi o que o Ocidente, em particular os USA, fizeram com o Japão no pós-guerra. Japão foi devastado pela guerra, para garantir a estabilidade do governo e impedir o avanço do comunismo no país, eles se comprometeram a comprar a produção japonesa. Até a década de 1960, produtos japoneses eram altamente depreciados, da mesma forma que nós brasileiros nos referimos hoje aos produtos contrabandeados do Paraguai. Deu nisto, o Japão hoje é uma das maiores economias do mundo, um centro de excelência de produtos para o mundo todo.
Então, a União Européia, em vez de discutir quem vai emprestar dinheiro para a Grécia, sem saber se vão receber o dinheiro de volta, poderiam se comprometer a comprar produtos da Grécia.
Este tem sido problema na Europa, países em dificuldades não têm outra opção senão empréstimos junto ao mercado financeiro. O Brasil, enquanto federação, sobrevive porque estados com economias fortes, como os países do Sul e Sudeste, de certa forma subvencionam estados com economias mais deficitarias. Já pensou no que aconteceria se um estado como São Paulo dissesse: olha todo o dinheiro daqui e dos impostos fica aqui, certamente muitos estados caminharia para a falência.
De qualquer forma, a solução para os problemas da economia mundial passa certamente para mais consumo, e menos acumulação de capital.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Segurança na informática
Confesso que sou meio obcecado com este assunto de segurança, proteção de tudo que é relacionado a informática.
E só consigo confiar em alguma coisa quando eu entendo como funciona. Estes sistemas tipo "caixa-preta" me desagradam bastante.
Por isto leio e escrevo tanto sobre internet banking, senhas, criptografia, segurança e tudo mais relacionado ao tema.
E só consigo confiar em alguma coisa quando eu entendo como funciona. Estes sistemas tipo "caixa-preta" me desagradam bastante.
Por isto leio e escrevo tanto sobre internet banking, senhas, criptografia, segurança e tudo mais relacionado ao tema.
HDCP - segurança contra cópias
Lá em casa, ligo tudo que posso em HDMI, a imagem fica realmente fabulosa. Tanbém, com capacidade para 1080p, ou seja 1080 linhas em progressive scan, a qualidade da imagem é excelente.
Até ontem, nunca tinha me ocorrido que existe um sistema de criptografia na transmissão de dados pela porta HDMI. Li a respeito ontem, por acaso. Funciona assim, cada equipamento possui um código individual. Ao conectar dois equipamentos, a partir destes dois códigos, os equipamentos decidem por um código de criptografia, e toda informação que trafegar pelo cabo HDMI estará devidamente criptografada, sendo compreensível apenas para estes dois equipamentos. Mesmo que alguém pegasse esse sinal e copiasse, ao colocá-lo em outro aparelho, não iria funcionar, pois não se saberia a chave de criptografia utilizada.
Ainda assim, as transmissões em HD já encontram cópias para baixar na internet, ainda que a apenas 720p, o que dá uma imagem bastante boa, especialmente em monitores menores.
Até ontem, nunca tinha me ocorrido que existe um sistema de criptografia na transmissão de dados pela porta HDMI. Li a respeito ontem, por acaso. Funciona assim, cada equipamento possui um código individual. Ao conectar dois equipamentos, a partir destes dois códigos, os equipamentos decidem por um código de criptografia, e toda informação que trafegar pelo cabo HDMI estará devidamente criptografada, sendo compreensível apenas para estes dois equipamentos. Mesmo que alguém pegasse esse sinal e copiasse, ao colocá-lo em outro aparelho, não iria funcionar, pois não se saberia a chave de criptografia utilizada.
Ainda assim, as transmissões em HD já encontram cópias para baixar na internet, ainda que a apenas 720p, o que dá uma imagem bastante boa, especialmente em monitores menores.
Atendimento bancário, sempre um problema
Hoje meu banco amanheceu sem o sistema de internet banking. Notei que, automaticamente, sem que eu pedisse, o sistema tentou atualizar o módulo de segurança, pois tanto o browser que uso quanto o Norton Anti-virus me alertaram para o fato.
Mas agora estou sem internet banking, então meu planejamento foi por água abaixo, terei de achar um tempo para ir até a agência. Claro que liguei para o atendimento do Banco, o atendente me falou para ir tentando que uma hora iria funcionar (isto desde as 8:00 da manhã de hoje).
Uma vez, por causa de 1 minuto perdi a data de pagamento de um título. Cheguei em casa, e até conseguir ligar meu desk-top, entrar no site e digitar a senha, entrei exatamente as 20:01 h, mas o processamento diário tem de ser feito atè as 20:00h, então recebi multas e juros por causa deste minuto que perdi.
Do lado do banco nem tudo é assim. Já fui em vários bancos, nenhum abre pontualmente as 10:00h, abrem mesmo umas 10:05 ou 10:10h.
Quem tem poder pode atrasar. Quem é mero mortal que se vire para obedecer a quem tem poder.
Mas agora estou sem internet banking, então meu planejamento foi por água abaixo, terei de achar um tempo para ir até a agência. Claro que liguei para o atendimento do Banco, o atendente me falou para ir tentando que uma hora iria funcionar (isto desde as 8:00 da manhã de hoje).
Uma vez, por causa de 1 minuto perdi a data de pagamento de um título. Cheguei em casa, e até conseguir ligar meu desk-top, entrar no site e digitar a senha, entrei exatamente as 20:01 h, mas o processamento diário tem de ser feito atè as 20:00h, então recebi multas e juros por causa deste minuto que perdi.
Do lado do banco nem tudo é assim. Já fui em vários bancos, nenhum abre pontualmente as 10:00h, abrem mesmo umas 10:05 ou 10:10h.
Quem tem poder pode atrasar. Quem é mero mortal que se vire para obedecer a quem tem poder.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Como lucrar alto!
Só pode ser, uma camisa masculina valendo coisa de R$200,00, é algo anormal.
Mas como estamos em época de liqüidação, os preços estão praticamente pela metade, algo como R$100,00.
E tenha certeza você que com este preço o lojista está tendo lucro. Imagina os desavisados que compraram na entrada da coleção, pagando o preço cheio?
E você sabia que se o lojista decidir vender a mercadoria abaixo do custo, terá de estornar também o crédito obtido na entrada? O empresário pode tomar prejuízo, o fisco nunca toma prejuízo.
Mas como estamos em época de liqüidação, os preços estão praticamente pela metade, algo como R$100,00.
E tenha certeza você que com este preço o lojista está tendo lucro. Imagina os desavisados que compraram na entrada da coleção, pagando o preço cheio?
E você sabia que se o lojista decidir vender a mercadoria abaixo do custo, terá de estornar também o crédito obtido na entrada? O empresário pode tomar prejuízo, o fisco nunca toma prejuízo.
Estacionamento caro
Ontem, visitei um shopping da zona sul de São Paulo.
Fiquei menos de 2 horas lá dentro.
Mas para sair paguei R$ 9,00. Me pareceu preço meio abusivo, mesmo porque só achei vaga na parte descoberta do estacionamento, depois de rodar uns 15 minutos lá dentro, e ainda peguei chuva.
O agravante, neste caso, é que não existe alternativa, ou paga o preço ou não vai lá, porque não existe concorrência com outro estacionamento, nem existe possibilidade de deixar o carro na rua na região próxima.
Mas a classe média paulistana aceita isto numa boa, tanto é que o shopping estava relativamente cheio de gente.
Fiquei menos de 2 horas lá dentro.
Mas para sair paguei R$ 9,00. Me pareceu preço meio abusivo, mesmo porque só achei vaga na parte descoberta do estacionamento, depois de rodar uns 15 minutos lá dentro, e ainda peguei chuva.
O agravante, neste caso, é que não existe alternativa, ou paga o preço ou não vai lá, porque não existe concorrência com outro estacionamento, nem existe possibilidade de deixar o carro na rua na região próxima.
Mas a classe média paulistana aceita isto numa boa, tanto é que o shopping estava relativamente cheio de gente.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Greve na segurança pública
Anda circulam do aí pela internet uma convocação para assembléia no RJ, para decidir por greve da segurança pública.
Já pensou no caos que será sem polícia, bem na véspera do Carnaval.
Depois do governador da Bahia, do PT, provar o gosto amargo das greves, vamos ver se alguém consegue apagar o pavio, certamente não o PT, que sempre apoiou e até incentivou as greves.
Vem Copa do Mundo e Olimpíadas para cá? Humm, antes vai ter greve dos operários que trabalham na construção dos estádios. Se as arenas ficarem prontas, vamos ver o que vai dar para fazer, se não passarmos vexame para o mundo inteiro, já vai estar excelente.
Já pensou no caos que será sem polícia, bem na véspera do Carnaval.
Depois do governador da Bahia, do PT, provar o gosto amargo das greves, vamos ver se alguém consegue apagar o pavio, certamente não o PT, que sempre apoiou e até incentivou as greves.
Vem Copa do Mundo e Olimpíadas para cá? Humm, antes vai ter greve dos operários que trabalham na construção dos estádios. Se as arenas ficarem prontas, vamos ver o que vai dar para fazer, se não passarmos vexame para o mundo inteiro, já vai estar excelente.
Patrocínio no esporte - desvirtuamento de valores
Acho que o principal problema com o esporte no Brasil é que acabamos não tratando o tema como espetáculo, deveríamos ver o esporte como forma de lazer e entretenimento. Em vez disso, fazemos do esporte uma forma sectária, onde preferências por um time descartam qualquer outra forma de apreciar outro jogo de outro clube. Um corintiano, de forma alguma, sairia para ver um jogo do São Paulo ( e vice-versa).
O que acontece, porque conduzimos o esporte desta maneira, é que a principal fonte de renda de um clube é patrocínio. E com o patrocínio, desvirtuamos totalmente a fonte de renda do esporte. Em lugar do esporte ser apoiado por quem aprecia o esporte em si, os estádios ficam lotados apenas por gangues, que afastam ainda mais a população em geral, pois por vezes preferimos ver o jogo de graça na televisão.
Aí quem sustenta o time de futebol é uma empresa, que nada tem a ver com futebol. Lembro do caso da Eletrobrás, que patrocinava o Vasco da Gama, do RJ. Que interesse tem esta empresa do setor elétrico no futebol?
Criamos outro desvirtuamento na medida em que muito poucos ganham extremamente bem. Porque o futebol, por exemplo, deveria se sustentar preferencialmente por renda de bilheteria, onde ao pagar o ingresso nós estamos democraticamente dizendo quanto vale o salário do time de futebol. Quando um atleta é patrocinado, delegamos a um terceiro a decisão de juízo do valor.
Mas talvez um dia eu consiga ir a um estádio de futebol num domingo, passar o dia no estádio, que vai ter um shopping center, restaurante. E durante o jogo estaria com a família, vendo o espetáculo, bebendo e comendo iguarias. No intervalo do jogo talvez tivesse algum espetáculo. E se a gente quisesse utilizar o banheiro, ele estaria limpo e cheiroso. Na hora de chegar ou ir embora eu não teria medo dos vândalos.
E voltaria de lá feliz, como se tivesse passado o dia no melhor parque de diversões do mundo.
O que acontece, porque conduzimos o esporte desta maneira, é que a principal fonte de renda de um clube é patrocínio. E com o patrocínio, desvirtuamos totalmente a fonte de renda do esporte. Em lugar do esporte ser apoiado por quem aprecia o esporte em si, os estádios ficam lotados apenas por gangues, que afastam ainda mais a população em geral, pois por vezes preferimos ver o jogo de graça na televisão.
Aí quem sustenta o time de futebol é uma empresa, que nada tem a ver com futebol. Lembro do caso da Eletrobrás, que patrocinava o Vasco da Gama, do RJ. Que interesse tem esta empresa do setor elétrico no futebol?
Criamos outro desvirtuamento na medida em que muito poucos ganham extremamente bem. Porque o futebol, por exemplo, deveria se sustentar preferencialmente por renda de bilheteria, onde ao pagar o ingresso nós estamos democraticamente dizendo quanto vale o salário do time de futebol. Quando um atleta é patrocinado, delegamos a um terceiro a decisão de juízo do valor.
Mas talvez um dia eu consiga ir a um estádio de futebol num domingo, passar o dia no estádio, que vai ter um shopping center, restaurante. E durante o jogo estaria com a família, vendo o espetáculo, bebendo e comendo iguarias. No intervalo do jogo talvez tivesse algum espetáculo. E se a gente quisesse utilizar o banheiro, ele estaria limpo e cheiroso. Na hora de chegar ou ir embora eu não teria medo dos vândalos.
E voltaria de lá feliz, como se tivesse passado o dia no melhor parque de diversões do mundo.
Lojas - varejo é pra quem conhece
Um dos maiores desafios para quem tem loja é decidir quais produtos você vai ter, e quais você vai deixar de lado. Porque tem de ser muito criterioso, sempre temos falta de capital, por outro lado a pior sensação do mundo é quando cliente entra na loja, procura um produto e não encontra.
Uma das memórias que guardo do mundo corporativo foi quando trabalhava em uma cadeia de lojas. Recém chegava um novo executivo responsável por conduzir a operação, jovem, mas sem experiência em ramo de vestuário. Logo de início ele reclamou a interlocutores; "Como pode uma loja como essa não vender camisetas polo?". Certamente ele tinha ido no fim de semana em alguma loja da rede, e procurando o item não encontrou. O que me ocorreu na hora foi que meu filho nunca usava camisetas polo, em circunstância nenhuma, e olhado os outros jovens, comecei a reparar que nenhum outro utilizava tampouco. Óbvio, camiseta polo é item de vestuário de pessoas de meia-idade.
Pelo sim, pelo não, os compradores trataram de abastecer as lojas com camisetas polo, ainda que o foco da loja fosse claramente jovens até 25 anos. Mas nem área comercial, nem marketing, nem publicidade, ninguém ousaria ir contra o principal executivo de uma empresa certo?
Uma das memórias que guardo do mundo corporativo foi quando trabalhava em uma cadeia de lojas. Recém chegava um novo executivo responsável por conduzir a operação, jovem, mas sem experiência em ramo de vestuário. Logo de início ele reclamou a interlocutores; "Como pode uma loja como essa não vender camisetas polo?". Certamente ele tinha ido no fim de semana em alguma loja da rede, e procurando o item não encontrou. O que me ocorreu na hora foi que meu filho nunca usava camisetas polo, em circunstância nenhuma, e olhado os outros jovens, comecei a reparar que nenhum outro utilizava tampouco. Óbvio, camiseta polo é item de vestuário de pessoas de meia-idade.
Pelo sim, pelo não, os compradores trataram de abastecer as lojas com camisetas polo, ainda que o foco da loja fosse claramente jovens até 25 anos. Mas nem área comercial, nem marketing, nem publicidade, ninguém ousaria ir contra o principal executivo de uma empresa certo?
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Shopping x Rua
Quando a gente vai no shopping center, alguns tipos de loja são únicas, você não vai poder comparar serviço ou preços. Caso típico é o de livraria, geralmente tem uma só em cada shopping. Porque a administração do shopping impede que existam muitos concorrentes dentro do shopping.
Pensei neste assunto após ver a quantidade de lojas de óticas que existem no centro de Osasco, uma cidade da Grande São Paulo. A concorrência, neste caso, favorece a existência de uma variedade grande de produtos, preços baixos e serviços diferentes em cada loja.
Mas existe o limite dado pela lucratividade mínima que uma loja deve ter, sem isso os empreendedores se afastam, fecham a loja ou mudam de ramo.
Pensei neste assunto após ver a quantidade de lojas de óticas que existem no centro de Osasco, uma cidade da Grande São Paulo. A concorrência, neste caso, favorece a existência de uma variedade grande de produtos, preços baixos e serviços diferentes em cada loja.
Mas existe o limite dado pela lucratividade mínima que uma loja deve ter, sem isso os empreendedores se afastam, fecham a loja ou mudam de ramo.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Roupas com personagens - Betty Boop
Notei que as mulheres estão usando muito as bolsas e blusas estampadas com a Betty Boop.
Só agora me ocorreu, porém, que nenhuma delas tem idade para ter visto os desenho animados da personagem. Eu mesmo me lembro muito vagamente da personagem, lembro que era um desenho em branco e preto, lembro da música e da dancinha que ela fazia no desenho.
Lembro também que este desenho passava nos USA no tempo da 2a. Guerra Mundial, e lembro de ter lido que ela chegou a ser censurada na época, pois usava uma mini-sai minúscula.
Aonde quero chegar? Simples, as pessoas as vezes usam personagens mesmo sem saber quem são ou do que se trata, usam apenas porque acham bonitinho ou simpático.
Acontece algo parecido com a Marie, personagem Disney do desenho Os Aristocatas, desenho que pouca gente assistiu ou lembra. Mas a Marie deu certo, já os gatos irmãos dela, Toulouse e Berlioz, não tiveram o mesmo sucesso.
Só agora me ocorreu, porém, que nenhuma delas tem idade para ter visto os desenho animados da personagem. Eu mesmo me lembro muito vagamente da personagem, lembro que era um desenho em branco e preto, lembro da música e da dancinha que ela fazia no desenho.
Lembro também que este desenho passava nos USA no tempo da 2a. Guerra Mundial, e lembro de ter lido que ela chegou a ser censurada na época, pois usava uma mini-sai minúscula.
Aonde quero chegar? Simples, as pessoas as vezes usam personagens mesmo sem saber quem são ou do que se trata, usam apenas porque acham bonitinho ou simpático.
Acontece algo parecido com a Marie, personagem Disney do desenho Os Aristocatas, desenho que pouca gente assistiu ou lembra. Mas a Marie deu certo, já os gatos irmãos dela, Toulouse e Berlioz, não tiveram o mesmo sucesso.
Superbowl - grande lição para nós
As ligas de futebol americano são feitas para fortalecer o todo.
Então, diferente o futebol no Brasil, todos assistem à final, independente da preferência clubística de cada um. E tudo é transformado numa grande festa em torno do evento. As estimativas são de que o Superbowl foi visto por 160 milhões de americanos (ou assistiram integralmente, ou pelo menos parte do jogo). Quanto vale isso, cerca de 80% da população norte-americana?
Coisa que deveria ser papel da CBF no Brasil., ser a entidade que busca o fortalecimento dos clubes e da marca futebol brasileiro. Mas aqui no nosso país, o grosso da verba está ligada a transferência de jogadores entre clubes, quer dizer que o interesse econômico está voltado para a parte do dinheiro que pára na mão de empresários, e não voltada necessariamente para o esporte enquanto espetáculo em si, para o apreciador do esporte em si.
Então, diferente o futebol no Brasil, todos assistem à final, independente da preferência clubística de cada um. E tudo é transformado numa grande festa em torno do evento. As estimativas são de que o Superbowl foi visto por 160 milhões de americanos (ou assistiram integralmente, ou pelo menos parte do jogo). Quanto vale isso, cerca de 80% da população norte-americana?
Coisa que deveria ser papel da CBF no Brasil., ser a entidade que busca o fortalecimento dos clubes e da marca futebol brasileiro. Mas aqui no nosso país, o grosso da verba está ligada a transferência de jogadores entre clubes, quer dizer que o interesse econômico está voltado para a parte do dinheiro que pára na mão de empresários, e não voltada necessariamente para o esporte enquanto espetáculo em si, para o apreciador do esporte em si.
Superbowl - uma lição de como fazer bem feito
Todo mundo concorda que a economia americana está em crise, que a situação dos déficit gêmeos (fiscal e comercial) é insustentável, que a bolha imobiliária estourou, que há desemprego alto. Mas veja alguns números do Suoperbowl (do blog do Juca Kfouri, por Sérgio Lima):
90% de todos os sites de empresas que tiveram comerciais de TV durante o jogo foram visitados tantas vezes que não aguentaram e sairam do ar.
Existem 13.000 quartos de hotel em Indianápolis, todos foram reservados muito antes do jogo, alguns com ágio de 1.700%.
Preço normal para um hotel popular na cidade de Indianápolis normalmente? 40 dólares. Em semanas de Super Bowl, média de 300 dólares.
Os preços oficiais da grande maioria dos ingressos estavam nas faixas de $800 e $1200 dólares cada mas quase todos foram vendidos por mais de $4000.
Camarotes para 35 pessoas no nivel do gramado e que estavam avaliados em $300 mil foram vendidos por $500 mil dólares.
Veja que o show da Madonna no intervalo nem custou nada aos organizadores. Ela esteve lá, de graça. apenas para se expor.
90% de todos os sites de empresas que tiveram comerciais de TV durante o jogo foram visitados tantas vezes que não aguentaram e sairam do ar.
Existem 13.000 quartos de hotel em Indianápolis, todos foram reservados muito antes do jogo, alguns com ágio de 1.700%.
Preço normal para um hotel popular na cidade de Indianápolis normalmente? 40 dólares. Em semanas de Super Bowl, média de 300 dólares.
Os preços oficiais da grande maioria dos ingressos estavam nas faixas de $800 e $1200 dólares cada mas quase todos foram vendidos por mais de $4000.
Camarotes para 35 pessoas no nivel do gramado e que estavam avaliados em $300 mil foram vendidos por $500 mil dólares.
Veja que o show da Madonna no intervalo nem custou nada aos organizadores. Ela esteve lá, de graça. apenas para se expor.
Uma prova de que uma economia voltada para consumo, mesmo quando em crise, consegue gerar negócios para muita gente. Agora uma economia voltada somente para acumulação, ou dependente somente de exportação pode encontrar sérios problemas, falta de renda.
Entre acumular riqueza e ostentação, talvez ostentação ainda seja melhor opção.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O que é ser Hacker
De uma forma muito geral e abrangente, hackear é alterar um produto, para utilizá-lo para um propósito ou forma não previsto pelo fabricante.
E aqui reside a grande diversão na informática. Se fosse para apenas sentar na frente do monitor, e ver um filme ou jogar um game da forma como o fabricante disponibilizou, bem eu acho que boa parte da diversão iria se perder.
Levando o conceito ao extremo, certamente aqueles chocolates em barra que vendem no supermercado são, por si só, muito gostosos. Mas quando a gente tempera o chocolate, molda o chocolate ou faz um ganache, bem é muito melhor.
O maior sucesso que eu vi até hoje foi o Excel, tamanha a abertura e facilidades possíveis de ser implementadas por usuários comuns.
Vejo um grande movimento de pessoas que tentam implementar suas próprias aplicações no PS3 e no xBox. Não vejo tal movimento no Wii, deve ser porque a arquitetura do sistema não seja muito favorável, al´wm da capacidade de processamento inferior.
No entanto o Wii dominou longamente o mercado de games, o PS3 e xBox só deram a virada após a implementação dos sensores de movimento.
E aqui reside a grande diversão na informática. Se fosse para apenas sentar na frente do monitor, e ver um filme ou jogar um game da forma como o fabricante disponibilizou, bem eu acho que boa parte da diversão iria se perder.
Levando o conceito ao extremo, certamente aqueles chocolates em barra que vendem no supermercado são, por si só, muito gostosos. Mas quando a gente tempera o chocolate, molda o chocolate ou faz um ganache, bem é muito melhor.
O maior sucesso que eu vi até hoje foi o Excel, tamanha a abertura e facilidades possíveis de ser implementadas por usuários comuns.
Vejo um grande movimento de pessoas que tentam implementar suas próprias aplicações no PS3 e no xBox. Não vejo tal movimento no Wii, deve ser porque a arquitetura do sistema não seja muito favorável, al´wm da capacidade de processamento inferior.
No entanto o Wii dominou longamente o mercado de games, o PS3 e xBox só deram a virada após a implementação dos sensores de movimento.
Placa de precisa-se de empregados
Dizia um cartaz colocado na porta de uma loja em São Paulo:
"Precisa-se de vendedor.
Exige-se conhecimento de operações básicas, frações e porcentagens.
Deixar seu currículo".
Conhecimento básico, não, coisa do ensino fundamental, se eu não me engano.
Achei a idéia muito boa, eu mesmo já pensei em propor um teste de redação a todos os candidatos a emprego na loja. Só não fiz por medo de não conseguir contratar ninguém.
Falência total do sistema de ensino!
"Precisa-se de vendedor.
Exige-se conhecimento de operações básicas, frações e porcentagens.
Deixar seu currículo".
Conhecimento básico, não, coisa do ensino fundamental, se eu não me engano.
Achei a idéia muito boa, eu mesmo já pensei em propor um teste de redação a todos os candidatos a emprego na loja. Só não fiz por medo de não conseguir contratar ninguém.
Falência total do sistema de ensino!
Games são bons negócios?
A Nintendo reportou projeção de perdas de US$580 mi para o ano fiscal que se encerra em Março/2012.
Que acontece?
Basicamente, a concorrência com estes novos gadgets, como tablets, e a concorrência com o XBox e PS3.
De outro lado, a Sony prevê lucros este ano com o sistema PS3. A popularidade do PS3 coincide com o momento em que os hackers conseguiram desbloquear o sistema, ainda que a rede PSN tenha sido invadida no ano passado, e causado tamanho dano de imagem a empresa.
Primeiro fato, convergência, celulares, computadores, tablets e televisão, parece que tudo caminha para ser uma coisa só. E segundo fato, o bolso dos consumidores é um só, não é possível participar de todas as ondas de inovações que indústria é capaz de gerar.
Adoro o PS3, além de divertir-me com os games, praticamente vira um centro de multimídia, tocando áudio e reproduzindo DVD, Blu-ray e mesmo arquivos baixados da internet.
Confesso que ainda não tentei usar o Netflix. Mas aí está outra grande utilidade do console.
Significa que games, por si só, não são suficientes. Desejamos ficar on-line, e concentrar tudo que for possível num mesmo equipamento. Fazendo assim, vira coisa de gente grande e para crianças.
Que acontece?
Basicamente, a concorrência com estes novos gadgets, como tablets, e a concorrência com o XBox e PS3.
De outro lado, a Sony prevê lucros este ano com o sistema PS3. A popularidade do PS3 coincide com o momento em que os hackers conseguiram desbloquear o sistema, ainda que a rede PSN tenha sido invadida no ano passado, e causado tamanho dano de imagem a empresa.
Primeiro fato, convergência, celulares, computadores, tablets e televisão, parece que tudo caminha para ser uma coisa só. E segundo fato, o bolso dos consumidores é um só, não é possível participar de todas as ondas de inovações que indústria é capaz de gerar.
Adoro o PS3, além de divertir-me com os games, praticamente vira um centro de multimídia, tocando áudio e reproduzindo DVD, Blu-ray e mesmo arquivos baixados da internet.
Confesso que ainda não tentei usar o Netflix. Mas aí está outra grande utilidade do console.
Significa que games, por si só, não são suficientes. Desejamos ficar on-line, e concentrar tudo que for possível num mesmo equipamento. Fazendo assim, vira coisa de gente grande e para crianças.
Sistema de proteção PS3 - firmware
Pelo que pude entender até o momento, o PS3 conta, na verdade, com 7 células de firmware, mas só os seis primeiros são acessíveis.
Desta forma que o sistema se protege, pela célula de firmware não acessível o sistema pode bloquear a execução de cópias de disco, os hackers não conseguindo alterar a memória do sistema, nada funciona.
A saída, no caso, se deve ao fato de que o sistema tem de permitir a execução de jogos baixados da rede da Sony, a PSN.
A proteção, aí, se dá pelo fato de que somente quem possuir acesso a PSN tem máquinas oficiais, inclusive com as atualizações de firmware da própria Sony. E cada jogo da PSN tem um hash de arquivos que garante a integridade e originalidade do jogo.
É realmente uma maravilha de máquina.
Desta forma que o sistema se protege, pela célula de firmware não acessível o sistema pode bloquear a execução de cópias de disco, os hackers não conseguindo alterar a memória do sistema, nada funciona.
A saída, no caso, se deve ao fato de que o sistema tem de permitir a execução de jogos baixados da rede da Sony, a PSN.
A proteção, aí, se dá pelo fato de que somente quem possuir acesso a PSN tem máquinas oficiais, inclusive com as atualizações de firmware da própria Sony. E cada jogo da PSN tem um hash de arquivos que garante a integridade e originalidade do jogo.
É realmente uma maravilha de máquina.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Perigo: assalto a residências
Não tenho estatísticas para comprovar.
Mas sinto que aumenta cada dia a quantidade de casos de assaltos a residências e apartamentos.
Por morar em uma cidade da Grande São Paulo, sempre ouvi que minha cidade era relativamente perigosa, mas isto era meramente preconceito dos habitantes de S.Paulo, pois estou a 20 anos no mesmo lugar sem maiores problemas.
Até agora pelo menos, pois cada dia ouço um relato de assalto a residência, o que traz uma sensação de insegurança.
E a política de segurança do governo do estado deixa a desejar, assim como as políticas sociais, claramente deixadas de lado.
E em todas as esferas de governo, falta política de trabalho e educação.
Mas sinto que aumenta cada dia a quantidade de casos de assaltos a residências e apartamentos.
Por morar em uma cidade da Grande São Paulo, sempre ouvi que minha cidade era relativamente perigosa, mas isto era meramente preconceito dos habitantes de S.Paulo, pois estou a 20 anos no mesmo lugar sem maiores problemas.
Até agora pelo menos, pois cada dia ouço um relato de assalto a residência, o que traz uma sensação de insegurança.
E a política de segurança do governo do estado deixa a desejar, assim como as políticas sociais, claramente deixadas de lado.
E em todas as esferas de governo, falta política de trabalho e educação.
Desvendando o sistema de proteção do PS3
O PS3 é uma linda máquina.
Além de utilizar para jogar games de primeira qualidade, com imagem e som impecáveis, ainda uso o aparelho para tocar DVD, Blu-ray e mesmo filmes no formato AVI, com muita comodidade.
Através da rede sem fio de casa, consigo conectar o PS3 aos computadores da casa, com a ajuda do Windows Media Player estou conseguindo até mesmo fazer um streaming de video pessoal.
De quebra, o sistema tem, de forma nativa, funcionalidade para navegação na internet.
Mas nem tudo são flores. Alguns arquivos de video não rodam nele nem no WMP, e o suporte a legenda não é muito bom nem eficiente. Para tocar vídeos, melhor mesmo usar o VLC.
E a navegação na internet do PS3 é muito restrita, só consigo ver alguns videos do YouTube, mas só daqueles que a Sony escolhe.
Só isto já justificaria tentar encontrar ou desenvolver/adaptar algum software para rodar diretamente no PS3. Porém o mecanismo de segurança e proteção do PS3 impede a instalação da maioria dos pacotes que não foram criados diretamente pela Sony, ou por ela aprovada.
Minha maior pergunta é como fazer para rodar emuladores no PS3. Vai ser muito engraçado ver o SuperMario nas telas do PS3.
Acho que o primeiro passo para aproveitar melhor este console passa por entender a engenharia de firmware e sistema de criptografia e proteção da máquina. No mínimo, vai ser um desafio estimulante e até divertido, pois conhecimento nunca é demais.
Além de utilizar para jogar games de primeira qualidade, com imagem e som impecáveis, ainda uso o aparelho para tocar DVD, Blu-ray e mesmo filmes no formato AVI, com muita comodidade.
Através da rede sem fio de casa, consigo conectar o PS3 aos computadores da casa, com a ajuda do Windows Media Player estou conseguindo até mesmo fazer um streaming de video pessoal.
De quebra, o sistema tem, de forma nativa, funcionalidade para navegação na internet.
Mas nem tudo são flores. Alguns arquivos de video não rodam nele nem no WMP, e o suporte a legenda não é muito bom nem eficiente. Para tocar vídeos, melhor mesmo usar o VLC.
E a navegação na internet do PS3 é muito restrita, só consigo ver alguns videos do YouTube, mas só daqueles que a Sony escolhe.
Só isto já justificaria tentar encontrar ou desenvolver/adaptar algum software para rodar diretamente no PS3. Porém o mecanismo de segurança e proteção do PS3 impede a instalação da maioria dos pacotes que não foram criados diretamente pela Sony, ou por ela aprovada.
Minha maior pergunta é como fazer para rodar emuladores no PS3. Vai ser muito engraçado ver o SuperMario nas telas do PS3.
Acho que o primeiro passo para aproveitar melhor este console passa por entender a engenharia de firmware e sistema de criptografia e proteção da máquina. No mínimo, vai ser um desafio estimulante e até divertido, pois conhecimento nunca é demais.
Sistema de proteção - criptografia - PS3
Estes sistemas de criptografia são complicados, mas muito interessantes.
Basicamente funcionam assim: tendo a chave pública, o proprietário pode verificar a integridade do arquivo, mas o usuário não consegue calcular a chave privada tendo apenas a chave pública.
Vou estudar o assunto mais a fundo, e vamos publicando aqui, pedaço por pedaço, porque o assunto é relativamente complexo e amplo.
Basicamente funcionam assim: tendo a chave pública, o proprietário pode verificar a integridade do arquivo, mas o usuário não consegue calcular a chave privada tendo apenas a chave pública.
Vou estudar o assunto mais a fundo, e vamos publicando aqui, pedaço por pedaço, porque o assunto é relativamente complexo e amplo.
Dá para quebrar o sistema de segurança do PS3
Eu sempre apreciei muito os video games, desde os remotos tempos do Intellivision. A tecnologia avança muito rápido, então os jogos e consoles ficam obsoletos muito rápido. Antigos, talvez, mas não menos interessantes.
Eu acho que o PS3 está chegando ao fim de seus dias, e em breve veremos uma nova plataforma chegando. Aí é que reside o problema. É impossível a gente ter todos os jogos de um console, devido ao preço. E quando o fabricante do console decreta sua morte, ficamos totalmente órfãos dos jogos. Foi assim com o NES, SuperNes, Megadrive, N64, PS1 e PS2, para não falar dos jogos do Comodore. Para estas plataformas antigas existem a possibilidade de se buscar os ROM'n na internet, e jogar direto no PC.
No caso do PS3, o único meio de jogar é via console, que conta com um sistema de proteção extremamente robusta através de ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm), que usa função do tipo como no exemplo abaixo do Windows Right Management Version 2:
Y^2 = X^3 + ax + b
y^2 = x^3 + 317689081251325503476317476413827693272746955927x
+ 79052896607878758718120572025718535432100651934
Basicamente, o sistema de proteção conta com três elementos: uma chave privada, que somente a Sony sabe qual é, uma chave pública que está no software e um hash de arquivo necessário para calcular a chave pública.
A chave privada (dA) é um ponto pertencente a curva descrita acima. A chave pública (Qa) é calculada a partir da geração de um número aleatório k, de tal forma que Qa=dA . k.
A quebra do código para os jogos abaixo da versão 3.55 do firmware da Sony só foi possível porque eles utilizaram o mesmo número aleatório (k) em todos os jogos. De maneira simplista, quando você tem uma variável e duas equações, você consegue resolver a variável (garotos, nunca deixem de estudar álgebra).
Depois da 3.55, a chave k é aleatória para todos os jogos, inviabilizando qualquer dedução algébrica do valor. A única alternativa seria uso de força bruta, ou seja tentativa e erro. Inviável, a segurança da chave privada é de 20 bytes, ou seja existem 2^160 combinações possíveis (equivale a um número de 49 dígitos).
Para mantermos vivos os jogos do PS3, só se a Sony divulgar as chaves privadas, pois os jogos em breve irão sumir das lojas e nunca mais teremos acesso aos fantásticos jogos desta plataforma.
Eu acho que o PS3 está chegando ao fim de seus dias, e em breve veremos uma nova plataforma chegando. Aí é que reside o problema. É impossível a gente ter todos os jogos de um console, devido ao preço. E quando o fabricante do console decreta sua morte, ficamos totalmente órfãos dos jogos. Foi assim com o NES, SuperNes, Megadrive, N64, PS1 e PS2, para não falar dos jogos do Comodore. Para estas plataformas antigas existem a possibilidade de se buscar os ROM'n na internet, e jogar direto no PC.
No caso do PS3, o único meio de jogar é via console, que conta com um sistema de proteção extremamente robusta através de ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm), que usa função do tipo como no exemplo abaixo do Windows Right Management Version 2:
Y^2 = X^3 + ax + b
y^2 = x^3 + 317689081251325503476317476413827693272746955927x
+ 79052896607878758718120572025718535432100651934
Basicamente, o sistema de proteção conta com três elementos: uma chave privada, que somente a Sony sabe qual é, uma chave pública que está no software e um hash de arquivo necessário para calcular a chave pública.
A chave privada (dA) é um ponto pertencente a curva descrita acima. A chave pública (Qa) é calculada a partir da geração de um número aleatório k, de tal forma que Qa=dA . k.
A quebra do código para os jogos abaixo da versão 3.55 do firmware da Sony só foi possível porque eles utilizaram o mesmo número aleatório (k) em todos os jogos. De maneira simplista, quando você tem uma variável e duas equações, você consegue resolver a variável (garotos, nunca deixem de estudar álgebra).
Depois da 3.55, a chave k é aleatória para todos os jogos, inviabilizando qualquer dedução algébrica do valor. A única alternativa seria uso de força bruta, ou seja tentativa e erro. Inviável, a segurança da chave privada é de 20 bytes, ou seja existem 2^160 combinações possíveis (equivale a um número de 49 dígitos).
Para mantermos vivos os jogos do PS3, só se a Sony divulgar as chaves privadas, pois os jogos em breve irão sumir das lojas e nunca mais teremos acesso aos fantásticos jogos desta plataforma.
Segurança da informação - bancos
Saiu na Folha de São Paulo de hoje, 04 de fevereiro de 2012:
"Cerca de 80 mil brasileiros sofrem golpes on-line todos os dias, segundo o movimento Brasil sem Vírus, do Comitê de Democratização da Informática (CDI) e do TechTudo."
Quando eu vejo na CBN-SP que eles ficam contabilizando os ataques a caixas eletronicos (não chega a um por dia), os números ficam ridículos.
A mídia propaga que usar dinheiro físico é problema, mas ter tudo no mundo digital é muito complicado também. Usar cartão de crédito e débito e internet banking não é sinônimo de segurança.
Quando um caixa eletrônico é assaltado, o prejuízo é do banco, certamente. Se houver um ataque à sua conta, você vai ter de se virar para provar que não foi você.
"Cerca de 80 mil brasileiros sofrem golpes on-line todos os dias, segundo o movimento Brasil sem Vírus, do Comitê de Democratização da Informática (CDI) e do TechTudo."
Quando eu vejo na CBN-SP que eles ficam contabilizando os ataques a caixas eletronicos (não chega a um por dia), os números ficam ridículos.
A mídia propaga que usar dinheiro físico é problema, mas ter tudo no mundo digital é muito complicado também. Usar cartão de crédito e débito e internet banking não é sinônimo de segurança.
Quando um caixa eletrônico é assaltado, o prejuízo é do banco, certamente. Se houver um ataque à sua conta, você vai ter de se virar para provar que não foi você.
Pode comprar sem medo
Sem dúvida, a vida é muito curta para tudo que a gente quer fazer. Mas todo dia ouço comentarista no rádio dizendo para poupar, ter um fundo de reserva, onde é melhor colocar o dinheiro, que é melhor não gastar todo o dinheiro.
Porém, olhe para o outro lado. Imagine sua vida se você agisse de forma avarenta, não comprando nada. Como seria sua vida sem carro, celular, computador, televisão, etc. Voltaríamos a idade das cavernas, não é?
Mesmo aquele cafezinho no bar todos os dias, que pode ser até visto como gasto desnecessário, tem seu valor. Claro que não vou ao Starbucks todo dia, mas algumas visitas regulares lá certamente não farão mal. Se você gasta R$3 por dia, claro que equivale a R$1.080 por ano, talvez mais de R$40mil quando você for se aposentar, quando então você iria dizer: "Agora que cheguei até aqui, vou poder tomar todos os cafezinhos que quiser", mas vale mesmo a pena esperar tanto?
Lembre de comprar coisas boas, apenas não gaste além de sua renda. E tenha em mente que você nunca irá parar de trabalhar, pois não tem como confiar na previdência pública, muito menos no sistema de saúde pública. E nada de exageros se sua renda não permitir, dá para comprar jóias sim, mas talvez não precise ser na Tiffany, talvez dê para se satisfazer numa Casa das Alianças mesmo.
Trabalhar é o que podemos fazer, usufruir do que auferimos é mais que um direito, poupar é praticamente um luxo.
Com o que você ganhar, use o dinheiro para comer, se vestir, viajar, se divertir e estudar. Nunca sabemos o dia de amanhã, e eu acho melhor aproveitar, abraçar a vida com seu corpo inteiro.
E não se esqueça de cuidar bem de tudo aquilo que é importante, família, amigos e seu patrimônio.
Porém, olhe para o outro lado. Imagine sua vida se você agisse de forma avarenta, não comprando nada. Como seria sua vida sem carro, celular, computador, televisão, etc. Voltaríamos a idade das cavernas, não é?
Mesmo aquele cafezinho no bar todos os dias, que pode ser até visto como gasto desnecessário, tem seu valor. Claro que não vou ao Starbucks todo dia, mas algumas visitas regulares lá certamente não farão mal. Se você gasta R$3 por dia, claro que equivale a R$1.080 por ano, talvez mais de R$40mil quando você for se aposentar, quando então você iria dizer: "Agora que cheguei até aqui, vou poder tomar todos os cafezinhos que quiser", mas vale mesmo a pena esperar tanto?
Lembre de comprar coisas boas, apenas não gaste além de sua renda. E tenha em mente que você nunca irá parar de trabalhar, pois não tem como confiar na previdência pública, muito menos no sistema de saúde pública. E nada de exageros se sua renda não permitir, dá para comprar jóias sim, mas talvez não precise ser na Tiffany, talvez dê para se satisfazer numa Casa das Alianças mesmo.
Trabalhar é o que podemos fazer, usufruir do que auferimos é mais que um direito, poupar é praticamente um luxo.
Com o que você ganhar, use o dinheiro para comer, se vestir, viajar, se divertir e estudar. Nunca sabemos o dia de amanhã, e eu acho melhor aproveitar, abraçar a vida com seu corpo inteiro.
E não se esqueça de cuidar bem de tudo aquilo que é importante, família, amigos e seu patrimônio.
Sacolinhas plásticas: governo e supermercados se acharam espertos
Quando a prefeitura de São Paulo tentou, via decreto, banir as sacolas plásticas do comércio, escolheram o caminho mais fácil, proibindo a distribuição das sacolas no comércio de São Paulo, praticamente com apoio dos empresários do setor.
A mídia e a população concordaram, afinal quem poderia ser contra uma medida ambiental politicamente correta?
Mas o governo se omite na coisa mais fundamental: a ele cabe criar processos de reciclagem, com coleta eficiente e rápida. Veja que eu reciclo tudo que posso, ao custo de ter de armazenar em casa montes e montes de embalagens, e tem de ficar em local protegido da chuva, acondicionado e limpo. E uma vez por semana, no mínimo, encho minha caminhonete e levo tudo até um posto de reciclagem. Veja, eu fico com quase todo o ônus.
Volto a dizer, a medida correta seria governo e supermercados agirem em prol da reciclagem, para resolver o problema da geração de lixo em São Paulo.
A mídia e a população concordaram, afinal quem poderia ser contra uma medida ambiental politicamente correta?
Mas o governo se omite na coisa mais fundamental: a ele cabe criar processos de reciclagem, com coleta eficiente e rápida. Veja que eu reciclo tudo que posso, ao custo de ter de armazenar em casa montes e montes de embalagens, e tem de ficar em local protegido da chuva, acondicionado e limpo. E uma vez por semana, no mínimo, encho minha caminhonete e levo tudo até um posto de reciclagem. Veja, eu fico com quase todo o ônus.
Volto a dizer, a medida correta seria governo e supermercados agirem em prol da reciclagem, para resolver o problema da geração de lixo em São Paulo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sacolinha plásticas
Vejo todo dia nos jornais que a sacolinha que os mercados iam vender iria custar R$0,19.
Eu ainda não vi dessas. No mercado tinha uma a R$0,60. Esses repórteres podiam fazer o trabalho direitinho.
Eu ainda não vi dessas. No mercado tinha uma a R$0,60. Esses repórteres podiam fazer o trabalho direitinho.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Porque álcool 70%
Como eu não sou farmacêutico nem bioquímico, sempre me intrigou porque se usa o álcool 70% para desinfecção. O percentual indicado na embalagem varia, já vi álcool até 92% INPM, o que significa que é um álcool que tem 92% do peso em álcool, ou outros 8% são de água (destilada, espero, mas não consegui ter certeza que os fabricantes misturem água pura no álcool).
Voltando a questão, eu achava que álcool 92% era bem melhor que o álcoo 70%. Bem, é melhor para acender a churrasqueira, mas não para desinfecção.
O álcool tem ação bactericida, fungicida e viricida, ou seja mata bactérias, fungos e virus. Mas para funcionar, o álcool tem de entrar dentro da estrutura da célula. A entrada do álcool na célula é promovida através da osmose. Com álcool a 70%, ocorre osmose da água para dentro da célula, nessa passagem a água transporta junto o álcool para dentro da célula.
Dentro da célula, o álcool irá promover alguma desnaturação das proteínas, e então evaporar. Após a evaporação, ocorrerá osmose reversa, com a água saindo da célula, desidratando a célula. Duplo golpe.
Com o álcool em proporção mais alta, o processo de osmose fica prejudicado.
Por isto, usamos o álcool 70% para desinfecção.
O único problema do álcool é que ele evapora muito rápido, restando nenhum efeito prolongado ou residual. Ou seja, promoverá a desinfecção apenas instântanea, o alcool deveria ser usado várias vezes ao dia para garantir uma desinfecção constante.
Voltando a questão, eu achava que álcool 92% era bem melhor que o álcoo 70%. Bem, é melhor para acender a churrasqueira, mas não para desinfecção.
O álcool tem ação bactericida, fungicida e viricida, ou seja mata bactérias, fungos e virus. Mas para funcionar, o álcool tem de entrar dentro da estrutura da célula. A entrada do álcool na célula é promovida através da osmose. Com álcool a 70%, ocorre osmose da água para dentro da célula, nessa passagem a água transporta junto o álcool para dentro da célula.
Dentro da célula, o álcool irá promover alguma desnaturação das proteínas, e então evaporar. Após a evaporação, ocorrerá osmose reversa, com a água saindo da célula, desidratando a célula. Duplo golpe.
Com o álcool em proporção mais alta, o processo de osmose fica prejudicado.
Por isto, usamos o álcool 70% para desinfecção.
O único problema do álcool é que ele evapora muito rápido, restando nenhum efeito prolongado ou residual. Ou seja, promoverá a desinfecção apenas instântanea, o alcool deveria ser usado várias vezes ao dia para garantir uma desinfecção constante.
Sites de banco que resistem a ataques
Hoje notei que o site do HSBC no Brasil foi nocauteado pelo Anonymous, o grupo hacker conseguiu derrubar o site simplesmente promovendo um ataque tipo DDoS (distributed Denial os Service). O ataque é simples, porque significa simplesmente que o site recebe pedidos de acesso muito acima de sua capacidade de atendimento.
Os sites do Itaú e Bradesco resistiram muito bem ao ataque, nem notei o problema. Apenas por curiosidade, tentei acessar hoje o HSBC e nada, está tudo fora do ar.
Aprendemos duas coisas:
- O HSBC tem um sistema de internet banking inferior ao Itaú, Bradesco e mesmo Banco do Brasil.
- a quantidade de computadores conectados a internet e infectados por virus ainda é muito grande, provavelmente o usuário nem sabe da infecção.
Os sites do Itaú e Bradesco resistiram muito bem ao ataque, nem notei o problema. Apenas por curiosidade, tentei acessar hoje o HSBC e nada, está tudo fora do ar.
Aprendemos duas coisas:
- O HSBC tem um sistema de internet banking inferior ao Itaú, Bradesco e mesmo Banco do Brasil.
- a quantidade de computadores conectados a internet e infectados por virus ainda é muito grande, provavelmente o usuário nem sabe da infecção.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Problemas para trazer as compras dos supermercados
Sacolas oxi e biodegradáveis não são opção, pois sem tratamento estas sacolas não irão se degradar sozinhas no ambiente.
Uma solução seria usar as caixas de papelão do próprio supermercado. Mas note que é impossível aferir a limpeza destas caixas, vai que contaminem os alimentos que você carregar lá dentro? Do ponto de vista do lixo, estas caixas de papelão também irão entulhar as vias públicas e eventualmente entupir bueiros, a menos que os catadores recolham estas caixas do lixo doméstico (improvável, né, faz tempo que não vejo catadores nos bairros de São Paulo).
Se você optar pelas caixas de papelão, então te resta a alternativa de você separar o lixo e entregar para reciclagem.
Mas a única solução viável é realmente você levar a sacolinha da sua casa mesmo.
E cobre dos supermercados sobre as outras embalagens que ele vende, como PET, isopor, filme transparente e sei lá quantos outros materiais não orgânicos que você carrega para casa.
Uma solução seria usar as caixas de papelão do próprio supermercado. Mas note que é impossível aferir a limpeza destas caixas, vai que contaminem os alimentos que você carregar lá dentro? Do ponto de vista do lixo, estas caixas de papelão também irão entulhar as vias públicas e eventualmente entupir bueiros, a menos que os catadores recolham estas caixas do lixo doméstico (improvável, né, faz tempo que não vejo catadores nos bairros de São Paulo).
Se você optar pelas caixas de papelão, então te resta a alternativa de você separar o lixo e entregar para reciclagem.
Mas a única solução viável é realmente você levar a sacolinha da sua casa mesmo.
E cobre dos supermercados sobre as outras embalagens que ele vende, como PET, isopor, filme transparente e sei lá quantos outros materiais não orgânicos que você carrega para casa.
Para quê serve o horário de verão
Você gosta do horário de verão? Eu não, sempre acordei muito cedo entre 5 e 6 horas da manhã, então vivo no escuro neste período. E à noite, raramente volto para casa antes das 20 horas. Resultado, vivo no escuro de manhãzinha e à noite, e durante o dia fico sob luz artificial.
Quando eu era mais jovem, diziam que o horário de verão era melhor porque a gente aproveita mais a luz do sol, pois no verão os dias são mais longos que às noites. Acontece que isto só é verdade nas latitudes mais altas, bem abaixo da linha dos trópicos.
Então, qual a vantagem do horário de verão aqui no Brasil?
Quando a gente liga nossa tv ou o chuveiro, a gente só espera que funcione, para isto as usinas geradoras precisam oferecer disponibilidade de energia. Mas as geradoras não sabem o momento exato que você ligar os aparelhos, o que elas fazem então? Tentam prever o consumo, e produzem um pouco mais do que acham que vai ser consumido. Se todo mundo ligasse todos os aparelhos simultaneamente, o sistema certamente iria entrar em colapso, com quedas gerais de energia. Assim, no chamado horário de pico as usinas ligam as turbinas para atender a demanda, e ainda precisam gerar algum extra, uma folga, para garantir o abastecimento de energia.
Com o horário de verão no centro sul do Brasil, dilui-se o horário de pico, desta forma as usinas não precisam aumentar tanto a produção de energia de uma só vez.
O que a gente vê na mídia como economia é basicamente a diferença entre o horário de pico diluído pelo horário de verão em relação ao horário de pico se o país inteiro estivesse no mesmo horário de pico.
Quem já viu os países do primeiro mundo sabe que o consumo de energia aqui é irrisório. Mesmo assim, nosso país tem uma tarifa de energia cara, turbinada ainda por uma alíquota de ICMS absurdamente alta.
Utilizar energia é sinal de desenvolvimento. Ficar privado do uso da energia é sinal do nosso atraso tecnológico.
Quando eu era mais jovem, diziam que o horário de verão era melhor porque a gente aproveita mais a luz do sol, pois no verão os dias são mais longos que às noites. Acontece que isto só é verdade nas latitudes mais altas, bem abaixo da linha dos trópicos.
Então, qual a vantagem do horário de verão aqui no Brasil?
Quando a gente liga nossa tv ou o chuveiro, a gente só espera que funcione, para isto as usinas geradoras precisam oferecer disponibilidade de energia. Mas as geradoras não sabem o momento exato que você ligar os aparelhos, o que elas fazem então? Tentam prever o consumo, e produzem um pouco mais do que acham que vai ser consumido. Se todo mundo ligasse todos os aparelhos simultaneamente, o sistema certamente iria entrar em colapso, com quedas gerais de energia. Assim, no chamado horário de pico as usinas ligam as turbinas para atender a demanda, e ainda precisam gerar algum extra, uma folga, para garantir o abastecimento de energia.
Com o horário de verão no centro sul do Brasil, dilui-se o horário de pico, desta forma as usinas não precisam aumentar tanto a produção de energia de uma só vez.
O que a gente vê na mídia como economia é basicamente a diferença entre o horário de pico diluído pelo horário de verão em relação ao horário de pico se o país inteiro estivesse no mesmo horário de pico.
Quem já viu os países do primeiro mundo sabe que o consumo de energia aqui é irrisório. Mesmo assim, nosso país tem uma tarifa de energia cara, turbinada ainda por uma alíquota de ICMS absurdamente alta.
Utilizar energia é sinal de desenvolvimento. Ficar privado do uso da energia é sinal do nosso atraso tecnológico.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Dinheiro trocado
Invariavelmente, eu abro a loja e sempre tem lojista que vem logo cedo tentar trocar dinheiro conosco.
Infelizmente não somos banco, e por segurança a gente não mantém muito dinheiro aqui.
E por sermos profissionais, nunca deixamos de ter troco para atender os clientes. Quando preciso de troco, vou ao banco, cheguei a ir ao banco 2 ou 3 vezes para trocar notas. Mas nunca deixamos faltar dinheiro para dar de troco.
Porque não existe nada mais desagradável do que fazer o cliente esperar você tentar achar alguma alma caridosa para trocar dinheiro para você.
Infelizmente não somos banco, e por segurança a gente não mantém muito dinheiro aqui.
E por sermos profissionais, nunca deixamos de ter troco para atender os clientes. Quando preciso de troco, vou ao banco, cheguei a ir ao banco 2 ou 3 vezes para trocar notas. Mas nunca deixamos faltar dinheiro para dar de troco.
Porque não existe nada mais desagradável do que fazer o cliente esperar você tentar achar alguma alma caridosa para trocar dinheiro para você.
Poupar ou consumir
Porque a gente se obriga a poupar? Basicamente, porque as pessoas não são confiáveis. O governo pode, de uma hora para outra, acabar com a aposentadoria. Seu chefe pode te demitir a qualquer hora. Seu plano de saúde pode decidir não cobrir algum procedimento caríssimo.
Infelizmente, nosso modelo de aposentadoria te obriga a trabalhar para sustentar tanto os pequenos (hoje não se pode mais colocar crianças para trabalhar, mesmo a partir dos 15 anos de idade há restrições ao trabalho do jovem), mas também os mais velhos. O sistema é cruel, tanto é que você vai ver pessoas com pouco mais de 50 anos de idade usufruindo da aposentadoria.
Como sempre digo, o ideal seria que a população inteira da Terra gastasse toda a renda em consumo, pois isto é que gerará renda para todos. Este sistema onde somos forçados a poupar funciona bem para as faixas de renda bem alta.
Infelizmente, nosso modelo de aposentadoria te obriga a trabalhar para sustentar tanto os pequenos (hoje não se pode mais colocar crianças para trabalhar, mesmo a partir dos 15 anos de idade há restrições ao trabalho do jovem), mas também os mais velhos. O sistema é cruel, tanto é que você vai ver pessoas com pouco mais de 50 anos de idade usufruindo da aposentadoria.
Como sempre digo, o ideal seria que a população inteira da Terra gastasse toda a renda em consumo, pois isto é que gerará renda para todos. Este sistema onde somos forçados a poupar funciona bem para as faixas de renda bem alta.
Aceita cartão de débito?
Andando pelas ruas aqui do centro vi duas placas nas lojas aqui da região. A primeira dizia assim:
"Débito: valor mínimo de R$5,00"
A outra dizia:
"Não aceitamos cartão, máquina em manutenção".
A primeira frase tem a ver com hábito de muitas pessoas de não carregarem dinheiro. Mesmo quando vão tomar um cafezinho, têm de usar cartão. Ocorre que os estabelecimentos que vendem os cafezinhos são de pequenos comerciantes, com margem de lucro bem reduzida. Exceto no shopping center, onde da última vez paguei uns R$15,00 por duas xícaras de café-com-leite, aí neste caso é bem diferente, o comerciante conseguiu colocar no preço de produto uma margem bem mais confortável para trabalhar.
A segunda frase tem, no mínimo, uma inverdade. A manutenção das máquinas é muito rápida, já fui atendido em menos de 3 horas, para substituir uma máquina. Creio que é o comerciante que não está interessado em ter a máquina na loja.
Há exagero por parte dos consumidores, quando não carregam nenhum trocado no bolso, do lado do comerciante fica claro que o poder econômico faz toda diferença. Quando o comerciante consegue trabalhar com margens altas, fica à vontade para trabalhar com cartão de débito.
Enfim, esta operação de cartão de débito sempre é lucrativa para a Cielo e Redecard, mas não necessariamente para o lojista.
"Débito: valor mínimo de R$5,00"
A outra dizia:
"Não aceitamos cartão, máquina em manutenção".
A primeira frase tem a ver com hábito de muitas pessoas de não carregarem dinheiro. Mesmo quando vão tomar um cafezinho, têm de usar cartão. Ocorre que os estabelecimentos que vendem os cafezinhos são de pequenos comerciantes, com margem de lucro bem reduzida. Exceto no shopping center, onde da última vez paguei uns R$15,00 por duas xícaras de café-com-leite, aí neste caso é bem diferente, o comerciante conseguiu colocar no preço de produto uma margem bem mais confortável para trabalhar.
A segunda frase tem, no mínimo, uma inverdade. A manutenção das máquinas é muito rápida, já fui atendido em menos de 3 horas, para substituir uma máquina. Creio que é o comerciante que não está interessado em ter a máquina na loja.
Há exagero por parte dos consumidores, quando não carregam nenhum trocado no bolso, do lado do comerciante fica claro que o poder econômico faz toda diferença. Quando o comerciante consegue trabalhar com margens altas, fica à vontade para trabalhar com cartão de débito.
Enfim, esta operação de cartão de débito sempre é lucrativa para a Cielo e Redecard, mas não necessariamente para o lojista.
Porque agasalhar os bebês
Em geral, as mamães e vovós costumam dizer que precisa agasalhar os bebês porque eles sente frio. Provavelmente, elas tocam as mãos ou pés do bebê e notam que está um tanto quanto frio, e deduzem daí que a criança tem frio.
De forma que é mais fácil ver um bebê suando debaixo das mantas e cobertores.
A única coisa lógica que ouvi uma vez, foi um médico recomendando deixar o bebê aquecido para ajudar a ganhar peso. Faz sentido, o corpo da criança não gasta energia para manter o corpo aquecido, a reserva de energia serve para ajudar a criança a engordar e crescer. Mas qual a efetividade desta afirmação?
Eu, que moro em São Paulo, reconheço que sinto frio mesmo no alto verão. De uma forma mais direta, temperatura ambiente abaixo de 25 graus celsius considero que está frio, já dá para começar a pensar em um lençol. Abaixo de 20 graus celsius, já dá para um cobertor. E abaixo de 15 graus celsius considero bem frio. Se ficar abaixo de 10 graus celsius, considero insuportavelmente frio. Outro fator crítico na cidade é a amplitude térmica. De dia, podemos chegar a 30 graus celsius, à noite chega fácil a 18 graus, mesmo no verão.
Pelo sim, pelo não, fico com as mamães, melhor deixar o bebê aquecido mesmo, mas com o olho no termômetro.
De forma que é mais fácil ver um bebê suando debaixo das mantas e cobertores.
A única coisa lógica que ouvi uma vez, foi um médico recomendando deixar o bebê aquecido para ajudar a ganhar peso. Faz sentido, o corpo da criança não gasta energia para manter o corpo aquecido, a reserva de energia serve para ajudar a criança a engordar e crescer. Mas qual a efetividade desta afirmação?
Eu, que moro em São Paulo, reconheço que sinto frio mesmo no alto verão. De uma forma mais direta, temperatura ambiente abaixo de 25 graus celsius considero que está frio, já dá para começar a pensar em um lençol. Abaixo de 20 graus celsius, já dá para um cobertor. E abaixo de 15 graus celsius considero bem frio. Se ficar abaixo de 10 graus celsius, considero insuportavelmente frio. Outro fator crítico na cidade é a amplitude térmica. De dia, podemos chegar a 30 graus celsius, à noite chega fácil a 18 graus, mesmo no verão.
Pelo sim, pelo não, fico com as mamães, melhor deixar o bebê aquecido mesmo, mas com o olho no termômetro.
Bebidas alcóolicas nos estádios?
Graças a Copa do Mundo no Brasil, vai ser permitida venda de bebidas alcóolicas nos estádios. Isto é bom ou ruim? Moralmente, ruim na medida em que eu sempre achei que o Estatuto do Torcedor era uma vitória. Agora dobra-se o estatuto em nome do interesse econômico.
De cara, a parceira da Fifa é a Budweiser, uma marca que vende pouco no Brasil, até onde eu sei. Vai pegar agora? Difícil de saber.
Cerveja realmente é a bebida boa para a classe baixa que quer se divertir. É relativamente barata, e dá para o sujeito beber bastante antes cair bêbado no chão. Se fosse tomar whisky, vodca ou cachaça, com uma dose o sujeito já ficaria bêbado.
Já tentei beber cerveja, vinho e whisky. Sinceramente, não me atrai. Então, fica difícil para eu emitir uma opinião.
Cerveja em jogo de futebol? Comercialmente muito interessante.
Para o bem-estar, saúde e segurança das pessoas, não sei, acho que vai ser bem complicado. Na loja de artigos infantis, onde trabalho, com relativa freqüência a gente percebe pessoas que bebem (pelo hálito). Nunca deram problema, mas causa ainda certo constrangimento nas outras pessoas.
De cara, a parceira da Fifa é a Budweiser, uma marca que vende pouco no Brasil, até onde eu sei. Vai pegar agora? Difícil de saber.
Cerveja realmente é a bebida boa para a classe baixa que quer se divertir. É relativamente barata, e dá para o sujeito beber bastante antes cair bêbado no chão. Se fosse tomar whisky, vodca ou cachaça, com uma dose o sujeito já ficaria bêbado.
Já tentei beber cerveja, vinho e whisky. Sinceramente, não me atrai. Então, fica difícil para eu emitir uma opinião.
Cerveja em jogo de futebol? Comercialmente muito interessante.
Para o bem-estar, saúde e segurança das pessoas, não sei, acho que vai ser bem complicado. Na loja de artigos infantis, onde trabalho, com relativa freqüência a gente percebe pessoas que bebem (pelo hálito). Nunca deram problema, mas causa ainda certo constrangimento nas outras pessoas.
Se o país é tão bom, porque estamos atrasados?
Alguém sabe me explicar porque o Brasil, país tão bom, cheio de consumidores, um governo extremamente bem avaliado, porque a gente ainda não tem nenhuma montadora legitimamente nacional? China, Coréia e Índia já têm.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Sacolinhas plásticas - cenas inusitadas
Agora vi ao vivo nos supermercados, acabaram com a sacolinha plástica grátis mesmo.
Mas a tal sacolinha a R$0,19 que anunciaram no mercado eu não vi não. Tinha uma de coisa de R$0,50, bem mais cara do quye foi anunciado na mídia. Mas nem pensei muito no assunto, pois trouxemos as sacolas de casa.
O que não tinha mesmo eram caixas de papelão.
A cliente atrás de mim comentava que não tinha jeito, que ela não iria comprar as sacolas, que o mercado que desse um jeito para ela levar as compras dela. Enquanto isto, eu passando no caixa e quebrando a cabeça para fazer as compras caberem nas sacolas que a gente trouxe.
Foi nesse instante que ela foi ao caixa e pediu para chamar o gerente. Veio o gerente, e ela foi irredutível: o mercado que arranjasse caixas para ela levar as compras. Por incrível que pareça., deu certo, a gerente voltou com umas quatro caixas para ela carregar as compras. Pensei em falar que eu também queria caixas para mim, mas achei melhor esquecer o assunto, não queria me estressar.
Foi na fila do supermercado que um cliente me avisou: tem um supermercado que não aderiu às sacolinhas reutilizáveis: o Carrefour. Se é verdade ou não, eu não vou descobrir, pois nunca vou a este supermercado.
Mas a tal sacolinha a R$0,19 que anunciaram no mercado eu não vi não. Tinha uma de coisa de R$0,50, bem mais cara do quye foi anunciado na mídia. Mas nem pensei muito no assunto, pois trouxemos as sacolas de casa.
O que não tinha mesmo eram caixas de papelão.
A cliente atrás de mim comentava que não tinha jeito, que ela não iria comprar as sacolas, que o mercado que desse um jeito para ela levar as compras dela. Enquanto isto, eu passando no caixa e quebrando a cabeça para fazer as compras caberem nas sacolas que a gente trouxe.
Foi nesse instante que ela foi ao caixa e pediu para chamar o gerente. Veio o gerente, e ela foi irredutível: o mercado que arranjasse caixas para ela levar as compras. Por incrível que pareça., deu certo, a gerente voltou com umas quatro caixas para ela carregar as compras. Pensei em falar que eu também queria caixas para mim, mas achei melhor esquecer o assunto, não queria me estressar.
Foi na fila do supermercado que um cliente me avisou: tem um supermercado que não aderiu às sacolinhas reutilizáveis: o Carrefour. Se é verdade ou não, eu não vou descobrir, pois nunca vou a este supermercado.
Imposto de renda sobre a renda fixa
A gente sabe, imposto de renda para aplicações pagam de 15% a 20% sobre o rendimento bruto.
Mas lembre que o governo é o maior tomador de recursos no Brasil. Então, pra simplificar a vida de todo mundo, as aplicações em títulos do Tesouro deveria ser isento de imposto de renda. Pois o governo dá com uma mão, e depois vem tira com a outra.
Então a gente poderia falar que a taxa básica de juros, hoje, seria de 8%, que tal? E quando os bancos alardeassem que os juros deles ficam na faixa de 10%, a gente poderia falar: "Como cobram caro e ganham dinheiro estes bancos!".
Mas lembre que o governo é o maior tomador de recursos no Brasil. Então, pra simplificar a vida de todo mundo, as aplicações em títulos do Tesouro deveria ser isento de imposto de renda. Pois o governo dá com uma mão, e depois vem tira com a outra.
Então a gente poderia falar que a taxa básica de juros, hoje, seria de 8%, que tal? E quando os bancos alardeassem que os juros deles ficam na faixa de 10%, a gente poderia falar: "Como cobram caro e ganham dinheiro estes bancos!".
Vivendo com a imprecisão
Quando eu trabalhava como empregado em uma grande empresa, eu ouvia o tempo um bordão replicado pelos diretores e gerentes:
"Não existe meio grávida. Ou está grávida ou não está!"
Certamente eles tentavam ser engraçados com esta frase, e estavam, na verdade, escondendo sua insegurança. Fácil seria se todas as decisões pudessem ser tomadas em cima de 100% de certeza.
Veja por exemplo uma questão simples. Quantos empregados a empresa tem, hoje? Bem, é difícil pois neste momento pode ser que exista uma ou mais pessoas tentando se demitir, ou talvez um dos gerentes da empresa pode estar pensando em demitir uma pessoa. Apesar dos sistemas de informação cada vez mais eficientes, vamos lembrar que existe um certo tempo entre o fato e o registro da informação no sistema.
Mesmo questões como: qual o lucro que obtive na venda da mercadoria X? Depende, de quanto tempo a mercadoria esteve parada no estoque, de qual estado fizemos a venda (pois o ICMS pode ser diferente), de qual o prazo concedido, qual a forma de cobrança, quanto foi o frete.
Tudo é muito relativo na vida empresarial.
Pena que na cabeça dos jovens que acabam de sair da faculdade, tudo é determinístico. A vida é simplesmente uma sucessão de médias e probabilidades.
"Não existe meio grávida. Ou está grávida ou não está!"
Certamente eles tentavam ser engraçados com esta frase, e estavam, na verdade, escondendo sua insegurança. Fácil seria se todas as decisões pudessem ser tomadas em cima de 100% de certeza.
Veja por exemplo uma questão simples. Quantos empregados a empresa tem, hoje? Bem, é difícil pois neste momento pode ser que exista uma ou mais pessoas tentando se demitir, ou talvez um dos gerentes da empresa pode estar pensando em demitir uma pessoa. Apesar dos sistemas de informação cada vez mais eficientes, vamos lembrar que existe um certo tempo entre o fato e o registro da informação no sistema.
Mesmo questões como: qual o lucro que obtive na venda da mercadoria X? Depende, de quanto tempo a mercadoria esteve parada no estoque, de qual estado fizemos a venda (pois o ICMS pode ser diferente), de qual o prazo concedido, qual a forma de cobrança, quanto foi o frete.
Tudo é muito relativo na vida empresarial.
Pena que na cabeça dos jovens que acabam de sair da faculdade, tudo é determinístico. A vida é simplesmente uma sucessão de médias e probabilidades.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Falta de transparência e desconhecimento do processo
Esse caso da utilização do hidróxido de amônia nos hamburgueres do MacDonald's me lembra um caso ocorrido em uma empresa onde trabalhei.
Na época foi noticiado na mídia que estas grandes empresas varejistas de moda como Renner, Riachuelo, C&A, Marisa e outras empregavam mão-de-obra escrava na produção de mercadorias. De certa era desconhecimento do processo mesmo, pois estas empresas não utilizam mão-de-obra escrava. Mas um desconhecimento meio que causado por fazer vistas grossas e por fechar os olhos.
Ocorre que a pressão por custo é muito alta em empresas varejistas. Quando chega um fornecedor oferecendo preços baixos, difícil para o comprador recusar. Porque o comprador em lojas de varejo vive pressionado por obter sempre margens melhores.
E nos dias de hoje, os profissionais viram gerentes de escrivaninha, raros são os casos de quem vai até a instalação do fornecedor. E mesmo que vá, pouco vai poder aferir sobre o processo produtivo, por desconhecimento do processo ou mesmo porque o fornecedor terá se preparado para a visita. Para complicar ainda mais, o fornecedor pode terceirizar (ou até quarteirizar) partes do processo produtivo, o que inviabiliza qualquer inspeção sobre a condição de trabalho.
Claro que estas empresas não querem causar dano ou se apropriar desta forma dos recursos produtivos. Mas há uma certa conivência com o processo na busca por aumento de margem e lucro.
E o dano de imagem pode até ser grande, mas a memória das pessoas é bem volátil, pouca gente se lembra do fato após alguns meses. Às vezes as pessoas nem se importam muito com o processo de fabricação, muitas vezes ao consumidor final o que conta mesmo é preço.
Na época foi noticiado na mídia que estas grandes empresas varejistas de moda como Renner, Riachuelo, C&A, Marisa e outras empregavam mão-de-obra escrava na produção de mercadorias. De certa era desconhecimento do processo mesmo, pois estas empresas não utilizam mão-de-obra escrava. Mas um desconhecimento meio que causado por fazer vistas grossas e por fechar os olhos.
Ocorre que a pressão por custo é muito alta em empresas varejistas. Quando chega um fornecedor oferecendo preços baixos, difícil para o comprador recusar. Porque o comprador em lojas de varejo vive pressionado por obter sempre margens melhores.
E nos dias de hoje, os profissionais viram gerentes de escrivaninha, raros são os casos de quem vai até a instalação do fornecedor. E mesmo que vá, pouco vai poder aferir sobre o processo produtivo, por desconhecimento do processo ou mesmo porque o fornecedor terá se preparado para a visita. Para complicar ainda mais, o fornecedor pode terceirizar (ou até quarteirizar) partes do processo produtivo, o que inviabiliza qualquer inspeção sobre a condição de trabalho.
Claro que estas empresas não querem causar dano ou se apropriar desta forma dos recursos produtivos. Mas há uma certa conivência com o processo na busca por aumento de margem e lucro.
E o dano de imagem pode até ser grande, mas a memória das pessoas é bem volátil, pouca gente se lembra do fato após alguns meses. Às vezes as pessoas nem se importam muito com o processo de fabricação, muitas vezes ao consumidor final o que conta mesmo é preço.
Pra que serve o hidróxido de amônia no hamburguer
Basicamente, o hidróxido de amônia é colocado na carne como aditivo, para diminuir a proliferação de bactérias na carne, por exemplo a E.Coli.
Segundo Jamie Oliver falou em seu programa, o hambúrguer do MacDonald's é feito com a tal de carne magra do boi, um resto sem valor comercial. Esta carne era aditivada com a amônia e anexada a carne do hamburguer. Imagine, colocar amônia na boca das crianças que comem hamburguer, esta é a reclamação do Jamie Oliver.
Bom, isto até onde se pode chamar de carne aquele massa que a lanchonete coloca no meio do pão. No caso destas redes de fast food, você pode reparar, a carne não tem tempero nenhum. E duvido que qualquer um consiga descobrir qual é o corte da carne que se utilizou no preparo. Como o hambúguer é extremamente industrializado, a mistura das carnes vira uma massa, prensada mecanicamente.
O sabor, nestas lanchonetes, fica a cargo dos tais molhos especiais e dos picles (aliás, eu nunca ia imaginar colocar picles no hamburguer).
O pão também não tem sabor nenhum, eles nem colocam o pão para dar uma tostadinha.
Já o queijo cheddar nem é cheddar de verdade, é apenas um queijo comum, aditivado com corantes. A única preocupação da indústria é oferecer um queijo com consistência quase cremosa
Impossível conseguir ter sabor desse jeito, não é?
E nem tem como notar alteração de sabor devido ao hidróxido de amônia.
Segundo Jamie Oliver falou em seu programa, o hambúrguer do MacDonald's é feito com a tal de carne magra do boi, um resto sem valor comercial. Esta carne era aditivada com a amônia e anexada a carne do hamburguer. Imagine, colocar amônia na boca das crianças que comem hamburguer, esta é a reclamação do Jamie Oliver.
Bom, isto até onde se pode chamar de carne aquele massa que a lanchonete coloca no meio do pão. No caso destas redes de fast food, você pode reparar, a carne não tem tempero nenhum. E duvido que qualquer um consiga descobrir qual é o corte da carne que se utilizou no preparo. Como o hambúguer é extremamente industrializado, a mistura das carnes vira uma massa, prensada mecanicamente.
O sabor, nestas lanchonetes, fica a cargo dos tais molhos especiais e dos picles (aliás, eu nunca ia imaginar colocar picles no hamburguer).
O pão também não tem sabor nenhum, eles nem colocam o pão para dar uma tostadinha.
Já o queijo cheddar nem é cheddar de verdade, é apenas um queijo comum, aditivado com corantes. A única preocupação da indústria é oferecer um queijo com consistência quase cremosa
Impossível conseguir ter sabor desse jeito, não é?
E nem tem como notar alteração de sabor devido ao hidróxido de amônia.
Carrinho de bebê
De forma muito curiosa, praticamente nenhum carrinho de bebê tem no manual a indicação do peso e tamanho máximo da criança.
Em geral, os crianças a partir de 2 anos já não ficam mais em carrinhos, pois já sabem andar e seria muito difícil contê-las. Como referência, uso um limite de cerca de 18kg como carga máxima para o carrinho.
Vale lembrar que as condições de uso do carrinho também afetam. Se o carrinho só andar no chão liso do shopping center, é uma coisa, se usar o carrinho em ruas esburacadas, a situação seria bem diferente.
Mas uma coisa é fundamental: o primeiro carrinho tem de ser carrinho-berço. Senão o bebê não pode nem ficar no carrinho. Quando o bebê já conseguir ficar sentado sozinho, dá para usar o carrinho passeio, menor e mais leve.
Em geral, os crianças a partir de 2 anos já não ficam mais em carrinhos, pois já sabem andar e seria muito difícil contê-las. Como referência, uso um limite de cerca de 18kg como carga máxima para o carrinho.
Vale lembrar que as condições de uso do carrinho também afetam. Se o carrinho só andar no chão liso do shopping center, é uma coisa, se usar o carrinho em ruas esburacadas, a situação seria bem diferente.
Mas uma coisa é fundamental: o primeiro carrinho tem de ser carrinho-berço. Senão o bebê não pode nem ficar no carrinho. Quando o bebê já conseguir ficar sentado sozinho, dá para usar o carrinho passeio, menor e mais leve.
A gente deveria preservar mais a indústria nacional
Indo no site da Folha de São Paulo, você vê lá que as montadoras remeteram US$ 5,8 bi para suas matrizes no ano passado. Imagina quanta coisa daria para fazer com todo este dinheiro. Soma-se a estas remessas outros US$ 3,5 bi dos bancos e US$2,44 do setor de telecom.
Menos mal que bancos e telecomunicações têm ações em bolsa, de forma limitada, você até poderia participar dos lucros destas empresas, bastando adquirir algumas ações na bolsa de valores. Mas cuidado se for fazê-lo, você seria um mero minoritário, talvez a empresa nem pague dividendos para você, e talvez você tenha dificuldade de vender o papel no mercado.
No caso das montadoras, fica estranho porque como elas não se obrigam a divulgar os balanços, ninguém sabe exatamente quanto elas ganharam ou deixam de ganhar. E no nosso país tem incontáveis empresas estrangeiras na mesma situação. Somente tendo capital em bolsa e com papéis pulverizados no mercado a gente garantiria acesso à informação. Vai puxando pela memória, e veja quantas empresas estão nesta situação: Nestlé, Bayer, Givaudan, C&A, Rhodia, Whirpoll... A lista seria interminável. E nem estamos falando que se trate de empresas boas ou ruins, são apenas empresas que faltam com a transparência.
Ainda no caso das montadoras aqui do Brasil, salta aos olhos que o governo cria incentivos como redução de IPI, em geral em detrimento de importados melhores e mais baratos.
Se o incentivo existisse para a formação de uma empresa totalmente nacional, eu até aplaudiria.
Menos mal que bancos e telecomunicações têm ações em bolsa, de forma limitada, você até poderia participar dos lucros destas empresas, bastando adquirir algumas ações na bolsa de valores. Mas cuidado se for fazê-lo, você seria um mero minoritário, talvez a empresa nem pague dividendos para você, e talvez você tenha dificuldade de vender o papel no mercado.
No caso das montadoras, fica estranho porque como elas não se obrigam a divulgar os balanços, ninguém sabe exatamente quanto elas ganharam ou deixam de ganhar. E no nosso país tem incontáveis empresas estrangeiras na mesma situação. Somente tendo capital em bolsa e com papéis pulverizados no mercado a gente garantiria acesso à informação. Vai puxando pela memória, e veja quantas empresas estão nesta situação: Nestlé, Bayer, Givaudan, C&A, Rhodia, Whirpoll... A lista seria interminável. E nem estamos falando que se trate de empresas boas ou ruins, são apenas empresas que faltam com a transparência.
Ainda no caso das montadoras aqui do Brasil, salta aos olhos que o governo cria incentivos como redução de IPI, em geral em detrimento de importados melhores e mais baratos.
Se o incentivo existisse para a formação de uma empresa totalmente nacional, eu até aplaudiria.
País fast food
Se você vai a estes restaurantes tipo fast food, acho que vale a pena você ler o livro País Fast Food, acho que o autor é Erich Schlosser.
Muita coisa mudou desde que o livro foi escrito, apesar de que o processo de produção de carne em massa não tem como ser muito diferente.
Talvez você até vire vegetariano.
Muita coisa mudou desde que o livro foi escrito, apesar de que o processo de produção de carne em massa não tem como ser muito diferente.
Talvez você até vire vegetariano.
Você olha o que você come?
A dizer pelo sucesso destas redes de fast food, a maioria nem olha a comida que compra antes de comer.
Ou talvez a gente só olhe a foto do produto nos anúncios e cardápios. Uma vez pensei em pedir um hambúrguer como estava na foto, mas as redes de fast food trabalham com pessoas totalmente incapazes de compreender um pedido deste tipo.
Uma das comidas mais desagradáveis de se olhar é a esfirra aberta do Habib's. Certamente muito barata, mas que carne é aquela?
Minha aposta é que se trate de mistura de vários cortes de carne, inclusive das partes menos nobres do boi. Como nos hamburgueres congelados de supermercado, que misturam inclusive carne de frango na receita, em proporções que nunca são informadas.
Comida industrializada é assim mesmo. Veja as salsichas e linguiças. alguém é capaz de olhar e dizer o que tem lá dentro? Na salsicha, por exemplo, vai partes do pescoço do porco. E você já pensou em cozinhar pescoço de porco em casa?
Voltando ao Habib's, acho que o segredo é não olhar o prato. Para facilitar mais ainda, pode jogar ketchup, mostarda, pimenta, limão em cima, aí nem olhe mesmo, pois o sabor condimentado irá mascarar o sabor da comida.
Vantagem para os hambúrgueres, como vem escondido dentro do pão você nem precisa ver o que está comendo.
Quando a gente faz em casa, tudo é mais controlado e saboroso. Como você sabe o que coloca na receita, não precisa de molho secreto especial nem de mistura de condimentos exclusiva do Habibs.
Ou talvez a gente só olhe a foto do produto nos anúncios e cardápios. Uma vez pensei em pedir um hambúrguer como estava na foto, mas as redes de fast food trabalham com pessoas totalmente incapazes de compreender um pedido deste tipo.
Uma das comidas mais desagradáveis de se olhar é a esfirra aberta do Habib's. Certamente muito barata, mas que carne é aquela?
Minha aposta é que se trate de mistura de vários cortes de carne, inclusive das partes menos nobres do boi. Como nos hamburgueres congelados de supermercado, que misturam inclusive carne de frango na receita, em proporções que nunca são informadas.
Comida industrializada é assim mesmo. Veja as salsichas e linguiças. alguém é capaz de olhar e dizer o que tem lá dentro? Na salsicha, por exemplo, vai partes do pescoço do porco. E você já pensou em cozinhar pescoço de porco em casa?
Voltando ao Habib's, acho que o segredo é não olhar o prato. Para facilitar mais ainda, pode jogar ketchup, mostarda, pimenta, limão em cima, aí nem olhe mesmo, pois o sabor condimentado irá mascarar o sabor da comida.
Vantagem para os hambúrgueres, como vem escondido dentro do pão você nem precisa ver o que está comendo.
Quando a gente faz em casa, tudo é mais controlado e saboroso. Como você sabe o que coloca na receita, não precisa de molho secreto especial nem de mistura de condimentos exclusiva do Habibs.
Hamburguer com hidóxido de amônio
Assim é que as grandes empresas estão agindo, porque ninguém sabe exatamente como os produtos são feitos. Até porque declaram que os produtos possuem receitas especiais (veja o caso do KFC, que alega ter não sei quantas especiarias no tempero dos seus frangos, ou mesmo da fórmula da Coca-Cola).
Então quando vamos ao MacDonald's podemos ter comido carne processada com hidróxido de amônio? Deve ser verdade, pois a própria empresa declarou que estará fazendo alterações nas receitas de seus hamburgueres.
Quem denunciou foi o Jamie Oliver, este jovem chef britânico.
O hidróxido de amônio é produto relativamente perigoso, podendo causar lesão como de queimaduras na pele, além de ser irritante para mucosas.
E mesmo assim, você ainda continua indo ao Mac?
Então quando vamos ao MacDonald's podemos ter comido carne processada com hidróxido de amônio? Deve ser verdade, pois a própria empresa declarou que estará fazendo alterações nas receitas de seus hamburgueres.
Quem denunciou foi o Jamie Oliver, este jovem chef britânico.
O hidróxido de amônio é produto relativamente perigoso, podendo causar lesão como de queimaduras na pele, além de ser irritante para mucosas.
E mesmo assim, você ainda continua indo ao Mac?
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Roupa de inverno em pleno verão paulista
Pode uma coisa dessas? Em pleno verão em São Paulo, e a gente passando frio por aqui.
Vamos abrir nosso estoque e procurar os moletons para vender!
Vamos abrir nosso estoque e procurar os moletons para vender!
Vamos às compras!
Hoje, de novo, ouvi um comentarista no rádio dando opinião sobre a importância de poupar, de evitar o consumismo, sobre a pouca necessidade de se comprar um carro novo.
Como sempre digo, se todo mundo fosse só economizar, tenho certeza que a economia do país pára. Mesmo porque a gente não tem capacidade de exportar, a gente aqui não ia comprar, nem ia encontrar comprador pelo mundo afora.
Para que o consumo seja uma coisa boa, seria necessário que todo mundo consumisse. Se a maioria consumir, a minoria que fosse economizar certamente iria enriquecer demais. Este deve ser o dilema do governo, estimular o consumo, em certa medida, causaria uma concentração ainda maior de riqueza em alguns dos entes econômicos.
E um país incapaz de produzir bens de alto valor agregado não tem como avançar. Entre as economias emergentes nosso país é um dos poucos que não possui uma montadora própria, local. Aqui só tem fabricantes de outros países.
Por que estamos tão atrás de China, Coréia e Índia neste quesito?
Como sempre digo, se todo mundo fosse só economizar, tenho certeza que a economia do país pára. Mesmo porque a gente não tem capacidade de exportar, a gente aqui não ia comprar, nem ia encontrar comprador pelo mundo afora.
Para que o consumo seja uma coisa boa, seria necessário que todo mundo consumisse. Se a maioria consumir, a minoria que fosse economizar certamente iria enriquecer demais. Este deve ser o dilema do governo, estimular o consumo, em certa medida, causaria uma concentração ainda maior de riqueza em alguns dos entes econômicos.
E um país incapaz de produzir bens de alto valor agregado não tem como avançar. Entre as economias emergentes nosso país é um dos poucos que não possui uma montadora própria, local. Aqui só tem fabricantes de outros países.
Por que estamos tão atrás de China, Coréia e Índia neste quesito?
Excesso de lixo
Do lixo que sai da minha casa, só o que tem volume é embalagem, todas de derivados de petróleo.
Eu até procuro comprar produtos a granel, mas nestes casos ganho um saquinho de plástico.
Se vou ao supermercado, aí a variedade filme plástico, isopor, polietiliento e outros polímeros é quase infinita.
Aí não tem jeito, fica aquele monte de coisa para jogar fora, eu separo diligentemente em casa, e tenho de achar tempo para levar tudo no posto de coleta.
Tem embalagem que é muito ingrata, por exemplo as de longa vida. Antes eu jogava no lixo, mas resolvi separar para mandar para reciclagem. Por mera teimosia, porque tenho certeza que esta embalagem é muito complicada para reciclar, duvido que tenha alguém no Brasil tentando reciclar estas embalagens.
Exemplo de dúvida que a gente acaba tendo. Que materiais a gente pode reciclar? Será que aquela sacola de plástico transparente que eu recebo na feira é reciclável? E tem de lavar o material reciclável antes de mandar pro posto de coleta?
Eu até procuro comprar produtos a granel, mas nestes casos ganho um saquinho de plástico.
Se vou ao supermercado, aí a variedade filme plástico, isopor, polietiliento e outros polímeros é quase infinita.
Aí não tem jeito, fica aquele monte de coisa para jogar fora, eu separo diligentemente em casa, e tenho de achar tempo para levar tudo no posto de coleta.
Tem embalagem que é muito ingrata, por exemplo as de longa vida. Antes eu jogava no lixo, mas resolvi separar para mandar para reciclagem. Por mera teimosia, porque tenho certeza que esta embalagem é muito complicada para reciclar, duvido que tenha alguém no Brasil tentando reciclar estas embalagens.
Exemplo de dúvida que a gente acaba tendo. Que materiais a gente pode reciclar? Será que aquela sacola de plástico transparente que eu recebo na feira é reciclável? E tem de lavar o material reciclável antes de mandar pro posto de coleta?
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Sacolinhas plástica
Sei que aqui na loja, o pedido mais freqüente é:
"- Moço, pode colocar em duas sacolas? É que estou de ônibus, não quero que a sacolinha rasgue."
Hoje veio um moto-boy pedindo logo duas sacolas, Estava chovendo, ele queria colocar no pé para não molhar.
As pessoas ainda gostam muito das sacolinhas!
"- Moço, pode colocar em duas sacolas? É que estou de ônibus, não quero que a sacolinha rasgue."
Hoje veio um moto-boy pedindo logo duas sacolas, Estava chovendo, ele queria colocar no pé para não molhar.
As pessoas ainda gostam muito das sacolinhas!
Sacolinhas plástica
Eu, é claro, não sou adepto das sacolinhas plásticas. Na minhas compras de supermercado, eu deixei de usá-las a muito tempo, pois acostumei a compras nestas lojas de "atacarejo", onde faz tempo que não tem destas sacolinhas.
Minha reclamação é que não existe outra alternativa simples e barata para trazer as compras. Eu às vezes trago as compras na caçamba da caminhonete, aí vem tudo rolando de um lado para outro, o que é crítico para alimentos frescos in natura, como frutas e verduras. Ovos, eu acabo trazendo no colo, comigo na cabine.
No início ainda dava para encontrar caixas nos supermercados, mas agora acabaram-se, virou coisa rara. E, às vezes, os expositores destroem as caixas na hora de colocar a mercadoria na loja. Eles usas esttiletes, e fazem cortes em diagonal, praticamente inviabilizando o reuso das caixas.
E mesmo assim, eu ainda chego em casa lotado de filme plástico, caixinhas de isopor e, às vezes, saquinhos plásticos que o mercado usa na venda de produtos in natura.
Eu entrego tudo para reciclagem, no mínimo duas vezes por semana eu levo até o ponto de coleta.
E estava aqui pensando se os supermercados não deveriam aceitar de volta as sacolas que eles distribuissem nos pontos de venda. Ou pelo aceitar e incentivar que os clientes reutilizassem estas sacolas. Seria assim, eu até pagaria no ponto de venda pela sacola. Mas quando eu quisesse o supermercado aceitaria de volta as sacolas plásticas, até me dando alguns centavos de desconto nas compras que eu fizesse. E talvez o supermercado devesse aceitar coletar todas as embalagens dos produtos que eu tivesse comprado.
E a prefeitura deveria ser obrigada a implementar um sistema de coleta seletiva na cidade.
Pra incentivar, a prefeitura poderia cobrar uma taxa extra para coleta do lixo comum, não separado para reciclagem.
Minha reclamação é que não existe outra alternativa simples e barata para trazer as compras. Eu às vezes trago as compras na caçamba da caminhonete, aí vem tudo rolando de um lado para outro, o que é crítico para alimentos frescos in natura, como frutas e verduras. Ovos, eu acabo trazendo no colo, comigo na cabine.
No início ainda dava para encontrar caixas nos supermercados, mas agora acabaram-se, virou coisa rara. E, às vezes, os expositores destroem as caixas na hora de colocar a mercadoria na loja. Eles usas esttiletes, e fazem cortes em diagonal, praticamente inviabilizando o reuso das caixas.
E mesmo assim, eu ainda chego em casa lotado de filme plástico, caixinhas de isopor e, às vezes, saquinhos plásticos que o mercado usa na venda de produtos in natura.
Eu entrego tudo para reciclagem, no mínimo duas vezes por semana eu levo até o ponto de coleta.
E estava aqui pensando se os supermercados não deveriam aceitar de volta as sacolas que eles distribuissem nos pontos de venda. Ou pelo aceitar e incentivar que os clientes reutilizassem estas sacolas. Seria assim, eu até pagaria no ponto de venda pela sacola. Mas quando eu quisesse o supermercado aceitaria de volta as sacolas plásticas, até me dando alguns centavos de desconto nas compras que eu fizesse. E talvez o supermercado devesse aceitar coletar todas as embalagens dos produtos que eu tivesse comprado.
E a prefeitura deveria ser obrigada a implementar um sistema de coleta seletiva na cidade.
Pra incentivar, a prefeitura poderia cobrar uma taxa extra para coleta do lixo comum, não separado para reciclagem.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Não pagar impostos
Além de não pagar todos os impostos, utilizando dubles de impressoras fiscais, a tal rede de supermercados se aproveita do poderio econômico e corrupção das pessoas que trabalham no governo.
Claro que nem se discute que deixar de pagar impostos é ilegal e imoral.
Mas pior é ouvir do vendedor que ele não faria isto para a minha loja, somente para os grandes varejistas. Isto significa que os grandes varejistas podem comprar os fiscais e técnicos das empresas de hardware e software. E pra piorar ainda mais, este procedimento vai beneficiar uma empresa estrangeira, que certamente vem aqui para ganhar dinheiro em cima dos consumidores brasileiros.
Claro que nem se discute que deixar de pagar impostos é ilegal e imoral.
Mas pior é ouvir do vendedor que ele não faria isto para a minha loja, somente para os grandes varejistas. Isto significa que os grandes varejistas podem comprar os fiscais e técnicos das empresas de hardware e software. E pra piorar ainda mais, este procedimento vai beneficiar uma empresa estrangeira, que certamente vem aqui para ganhar dinheiro em cima dos consumidores brasileiros.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Sonegação fiscal
Hoje meu mundo caiu por terra.
Estava conversando com um dos fornecedores de equipamento de informática, inclusive sistemas de automação comercial e impressoras fiscais.
Estas impressoras fiscais são extremamente chatas, arquitetura totalmente fechadas, tudo bem trancadinho. Veja que minha impressora só funciona utilizando uma jurássica porta serial (aquela COM 1). Nem no notebook eu consigo ligar, tenho de manter um enorme desktop com sistema operacional antigo para consigar rodar tudo.
E não é que a conversa acabou indo em direção a sonegação fiscal. Comentei com ele que hoje em dia, quase todo comerciante emite 100% das notas fiscais. Em especial, os grandes varejistas.
Aí que ele confidenciou para mim: grandes supermercados têm impressoras frias, equipamentos fornecido diretamente pelos fabricantes, mediante pagamento de uma pequena taxa, e com conhecimentos dos fiscais. E, feliz ou infelizmente, os pequenos varejistas não podem contar com esta solução.
O caso que a gente comentou envolve uma grande rede de supermercados aqui do Brasil.
Vergonhoso, estas farras com dinheiro público só estão disponíveis para poucos.
Estava conversando com um dos fornecedores de equipamento de informática, inclusive sistemas de automação comercial e impressoras fiscais.
Estas impressoras fiscais são extremamente chatas, arquitetura totalmente fechadas, tudo bem trancadinho. Veja que minha impressora só funciona utilizando uma jurássica porta serial (aquela COM 1). Nem no notebook eu consigo ligar, tenho de manter um enorme desktop com sistema operacional antigo para consigar rodar tudo.
E não é que a conversa acabou indo em direção a sonegação fiscal. Comentei com ele que hoje em dia, quase todo comerciante emite 100% das notas fiscais. Em especial, os grandes varejistas.
Aí que ele confidenciou para mim: grandes supermercados têm impressoras frias, equipamentos fornecido diretamente pelos fabricantes, mediante pagamento de uma pequena taxa, e com conhecimentos dos fiscais. E, feliz ou infelizmente, os pequenos varejistas não podem contar com esta solução.
O caso que a gente comentou envolve uma grande rede de supermercados aqui do Brasil.
Vergonhoso, estas farras com dinheiro público só estão disponíveis para poucos.
Sacolinhas plásticas
A menos que eu esteja extremamente enganado, a população raramente joga sacolas plásticas nas vias públicas. Em geral, a gente as utiliza para acondicionar o lixo, ou jogamos no lixo mesmo.
Então o problema das sacolinhas plásticas está no manuseio do lixo doméstico, trabalho que a prefeitura deve fazer. A coleta é feita por empresas concessionárias do serviço público, já os lixões e aterros são encargo das prefeituras mesmo.
Aqui no centro da cidade onde moro, existe um problema adicional. Os catadores violam todos os sacos de lixo, à procura de itens valiosos, que podem revender aos sucateiros da região.
No bairro, o problema são os cachorros dos próprios moradores que vivem soltos nas ruas, eles rasgam todos os lixos à procura de restos de comida.
Já na coleta, muitas vezes estas sacolas rasgam, e o lixo às vezes fica ali espalhado no chão mesmo.
Nos lixões e aterros, mais um problema. As sacolas, além de não se degradarem, ainda impedem a compostagem do material orgânico, pois são praticamente impermeáveis. Problema que a própria prefeitura criou, pois a coleta do lixo doméstico é obrigatoriamente feita em sacos plásticos.
Queremos mesmo um mundo melhor, sem sacolinhas plásticas? Precisamos que a prefeitura se esforce e crie a coleta seletiva e trate o lixo doméstico. Acabar com as sacolinhas é bom, mas o trabalho maior é da prefeitura, que precisa fazer minimamente seu trabalho.
Então o problema das sacolinhas plásticas está no manuseio do lixo doméstico, trabalho que a prefeitura deve fazer. A coleta é feita por empresas concessionárias do serviço público, já os lixões e aterros são encargo das prefeituras mesmo.
Aqui no centro da cidade onde moro, existe um problema adicional. Os catadores violam todos os sacos de lixo, à procura de itens valiosos, que podem revender aos sucateiros da região.
No bairro, o problema são os cachorros dos próprios moradores que vivem soltos nas ruas, eles rasgam todos os lixos à procura de restos de comida.
Já na coleta, muitas vezes estas sacolas rasgam, e o lixo às vezes fica ali espalhado no chão mesmo.
Nos lixões e aterros, mais um problema. As sacolas, além de não se degradarem, ainda impedem a compostagem do material orgânico, pois são praticamente impermeáveis. Problema que a própria prefeitura criou, pois a coleta do lixo doméstico é obrigatoriamente feita em sacos plásticos.
Queremos mesmo um mundo melhor, sem sacolinhas plásticas? Precisamos que a prefeitura se esforce e crie a coleta seletiva e trate o lixo doméstico. Acabar com as sacolinhas é bom, mas o trabalho maior é da prefeitura, que precisa fazer minimamente seu trabalho.
Incerteza profissional x endividamento x consumo
Qual o problema de você ter toda renda comprometida com prestações?
Na verdade nenhum problema, exceto o fato de que você pode de uma hora para outra perder o emprego. E porque perderia o emprego? Basicamente porque o empresário enfrenta incerteza quanto ao futuro, quanto ao fato de que ele irá vender ou não.
Parece um círculo vicioso, as pessoas não podem comprar porque não tem certeza do emprego, o empresário pode demitir porque não tem certeza se as pessoas vão comprar seus produtos.
Eu sempre digo que o mais importante para o bem estar social de todo mundo é que todo mundo parta para o consumo. É o consumo que dita as regras de como vamos estar, se podemos comer mais e melhor, se podemos desfrutar de uma vida mais espartana ou mais nababesca.
Os especialistas financeiros sempre recomendam algum grau de poupança, o máximo que cada um conseguir. Ora, nenhum grau de poupança é suficiente para garantir o desemprego ou aposentadoria. Se você perder o emprego, você não sabe quanto tempo vai ter esperar até conseguir outro emprego. Se você ficar longo tempo desempregado, o dinheiro vai se acabar. Se você logo se re-empregar, vai saber que desperdiçou seus esforços de economizar.
Quando você se aposentar, você não tem como saber quanto tempo ainda vai viver. Se você planejar viver, digamos, mais 30 anos após se aposentar, de forma humilde, qual a vantagem se você viver menos que esse tempo? Ok, vai deixar recursos para os que ficam, que terão o mesmo dilema, gasto, ou guardo?
Vejam uma das maiores economias do mundo, o Japão, país de poupadores contumazes, mas economia em crise nos úlitimos 20 anos. O país carece de um mercado consumidor para seus produtos, eles são estarão bem na medida que os consumidores mundo afora comprarm bens, produtos e serviços deles.
A bonança dos EUA só existiu na medida em que as pessoas consumiram, ainda muito além do necessário. Foi só o consumidor norte-americano parar de gastar seu dinheiro que o mundo inteiro parou.
Na Europa, idem, país de consumo muito conservador. Só conseguirão bem estar social na medida que alguém, em qualquer lugar do mundo, consumir seus produtos.
Se a China é economia mais badalada hoje em dia, é por causa de seu enorme mercado consumidor, e não pela beleza da Grande Muralha.
Na verdade nenhum problema, exceto o fato de que você pode de uma hora para outra perder o emprego. E porque perderia o emprego? Basicamente porque o empresário enfrenta incerteza quanto ao futuro, quanto ao fato de que ele irá vender ou não.
Parece um círculo vicioso, as pessoas não podem comprar porque não tem certeza do emprego, o empresário pode demitir porque não tem certeza se as pessoas vão comprar seus produtos.
Eu sempre digo que o mais importante para o bem estar social de todo mundo é que todo mundo parta para o consumo. É o consumo que dita as regras de como vamos estar, se podemos comer mais e melhor, se podemos desfrutar de uma vida mais espartana ou mais nababesca.
Os especialistas financeiros sempre recomendam algum grau de poupança, o máximo que cada um conseguir. Ora, nenhum grau de poupança é suficiente para garantir o desemprego ou aposentadoria. Se você perder o emprego, você não sabe quanto tempo vai ter esperar até conseguir outro emprego. Se você ficar longo tempo desempregado, o dinheiro vai se acabar. Se você logo se re-empregar, vai saber que desperdiçou seus esforços de economizar.
Quando você se aposentar, você não tem como saber quanto tempo ainda vai viver. Se você planejar viver, digamos, mais 30 anos após se aposentar, de forma humilde, qual a vantagem se você viver menos que esse tempo? Ok, vai deixar recursos para os que ficam, que terão o mesmo dilema, gasto, ou guardo?
Vejam uma das maiores economias do mundo, o Japão, país de poupadores contumazes, mas economia em crise nos úlitimos 20 anos. O país carece de um mercado consumidor para seus produtos, eles são estarão bem na medida que os consumidores mundo afora comprarm bens, produtos e serviços deles.
A bonança dos EUA só existiu na medida em que as pessoas consumiram, ainda muito além do necessário. Foi só o consumidor norte-americano parar de gastar seu dinheiro que o mundo inteiro parou.
Na Europa, idem, país de consumo muito conservador. Só conseguirão bem estar social na medida que alguém, em qualquer lugar do mundo, consumir seus produtos.
Se a China é economia mais badalada hoje em dia, é por causa de seu enorme mercado consumidor, e não pela beleza da Grande Muralha.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Hobby cozinha - Tuille
Tuille é telha em francês. E este é o nome deste doce, simples e fácil de fazer. Mesmo assim, muito gostoso.
Fiz com manteiga, farinha, clara de ovos, baunilha. Por cima polvilhei amêndoas que passei no processador. Se quiser a receita, procura no Google, vem um milhão de receitas diferentes, eu usei do Masterchef Austrália.
Assou rapidinho. E descobri que meu forno elétrico não distribui o calor de forma muito homogênea. A parte do fundo à direita é mais quente, então a gente tem de virar a bandeja para tentar assar por igual.
Estes técnicos e engenheiros brasileiros às vezes deixam a desejar, que custa tentar produzir um forno que gere calor por igual em todo o forno?
Fiz com manteiga, farinha, clara de ovos, baunilha. Por cima polvilhei amêndoas que passei no processador. Se quiser a receita, procura no Google, vem um milhão de receitas diferentes, eu usei do Masterchef Austrália.
Assou rapidinho. E descobri que meu forno elétrico não distribui o calor de forma muito homogênea. A parte do fundo à direita é mais quente, então a gente tem de virar a bandeja para tentar assar por igual.
Estes técnicos e engenheiros brasileiros às vezes deixam a desejar, que custa tentar produzir um forno que gere calor por igual em todo o forno?
Imagem pessoal
Uma das vantagens de ser o dono de um negócio próprio é que cada vez menos me preocupo com o que os outros podem pensar de mim.
Quando era empregado, vivia preocupado com o carro que eu usava, com o lugar que eu morava, com os lugares que eu freqüentava, com os livros que eu lia e por aí vai.
Como eu iria explicar que tenho por hobby cozinhar e que adoro mesmo é video-game? Meus colegas de escritório tinham hobbies prá lá de moderninhos: moto-cross, cross-country, músicos, viagens a Disney, safári na África, vaigens de carro e moto pela América do Sul, inclusive cruzando os Andes... Enquanto eu colecionava carrinhos de metal da Hot Wheels, meus colegas colecionavam relógios de marcas famosas.
Eu trabalhava numa rede de lojas, então nem tinha coragem de comprar em lojas da concorrência, ainda que eu soubesse haver produtos melhores e mais baratos na loja do lado.
Agora me importo menos com a imagem. Uso as roupas de marcas que eu gosto, não ligo muito para o carro que eu tenho, tenho um relógio apenas que eu adoro. Mas brinco na cozinha o tempo todo, estou até engordando...
Quando era empregado, vivia preocupado com o carro que eu usava, com o lugar que eu morava, com os lugares que eu freqüentava, com os livros que eu lia e por aí vai.
Como eu iria explicar que tenho por hobby cozinhar e que adoro mesmo é video-game? Meus colegas de escritório tinham hobbies prá lá de moderninhos: moto-cross, cross-country, músicos, viagens a Disney, safári na África, vaigens de carro e moto pela América do Sul, inclusive cruzando os Andes... Enquanto eu colecionava carrinhos de metal da Hot Wheels, meus colegas colecionavam relógios de marcas famosas.
Eu trabalhava numa rede de lojas, então nem tinha coragem de comprar em lojas da concorrência, ainda que eu soubesse haver produtos melhores e mais baratos na loja do lado.
Agora me importo menos com a imagem. Uso as roupas de marcas que eu gosto, não ligo muito para o carro que eu tenho, tenho um relógio apenas que eu adoro. Mas brinco na cozinha o tempo todo, estou até engordando...
Crises econômicas e empresariais - coisas que a gente só percebe depois
Tive a rara oportunidade de trabalhar numa empresa de varejo, tanto no momento inicial, de imensa crise quanto na época que ela prosperou de forma inacreditável.
Diferente de outros ramos, no varejo da época tudo era muito sigiloso, as empresas eram todas fechadas. Somente com a abertura de capital feita pela Renner que as informações começaram a ficar mais abertas e divulgadas. Então muita coisa acontecia sem que a gente soubesse.
Na mesma época, a empresa tentou abrir dois novos canais de negócio de venda a distância, e-commerce (obviamente) e vendas por catálogo. Nunca tive muito interesse na venda por catálogo, me parecia uma coisa meio antiga e ultrapassada, mas nutria muita simpatia pelo negócio de venda por internet.
Os dois negócios, no entanto, sofriam dos mesmo problemas: manuseio, frete, devolução de mercadorias, call-center, inadimplência..... Uma vez perguntei ao diretor qual era a perspectiva de equilíbrio financeiro dos negócios, ele me disse que talvez em 5 anos, o que eu achei natural, afinal nas lojas físicas levamos quase 10 anos para estabelecer a marca no Brasil.
Lentamente, a empresa começa a mudar no entanto, executivos retornavam a Europa, novos executivos chegavam do mercado, antigos executivos iam se aposentando.
De repente, já com um novo presidente tocando a operação, soubemos que todas as áreas de negócio seriam administradas de forma totalmente independente, cada qual com sua estrutura própria. Óbvio, tudo foi inchado, com estruturas que iam se duplicando e multiplicando, chegando inclusive a necessidade de se constituir uma empresa holding.
E uma coisa mudou na operação de varejo. Tradicionalmente, se trabalhava com lojas próprias, e de repente todas as lojas começaram a ser vendidas e novos pontos passavam a ser alugados.
Uma vez, uma das gerentes da mesa de operações do banco do grupo me ligou oferecendo um CDB, se eu não estaria interessado. Estávamos no tempo da crise econômica de 2008, ela me comentou que acionista majoritário na Europa havia capitalizado o banco em coisa de R$300 milhões, que o banco estava super-sólido. Na época pensei: "Só a operação de varejo gera R$2bi por ano, esse dinheiro é troco....".
Mas este foi só um sinal de como a crise estava nos afetando. Logo na seqüência, a operação de internet e catálogo foi encerrada. As lojas já abertas no âmbito do Mercosul, foram fechadas, praticamente de surpresa. O banco do grupo foi vendido para um grande player brasileiro. Os negócios envolvendo imobiliário foram todos vendidos e fechados.
Com tristeza, notamos que muito do esforço e dedicação a tudo que se fazia ia aos poucos sendo finalizado.
A crise econômica atingiu a empresa de uma forma inacreditável. Mas tudo foi uma construção de longa data, pois a operação desta multinacional em outros países estava tendo dificuldades em todas as praças onde tentava se estabelecer.
Mas como tudo sempre era tratado de forma muito sigilosa, a gente ficava sem saber de nada. Só depois, de fora, a gente percebe como tudo se conecta e como a empresa sofreu, tendo de re-estruturar de forma tão brutal.
Diferente de outros ramos, no varejo da época tudo era muito sigiloso, as empresas eram todas fechadas. Somente com a abertura de capital feita pela Renner que as informações começaram a ficar mais abertas e divulgadas. Então muita coisa acontecia sem que a gente soubesse.
Na mesma época, a empresa tentou abrir dois novos canais de negócio de venda a distância, e-commerce (obviamente) e vendas por catálogo. Nunca tive muito interesse na venda por catálogo, me parecia uma coisa meio antiga e ultrapassada, mas nutria muita simpatia pelo negócio de venda por internet.
Os dois negócios, no entanto, sofriam dos mesmo problemas: manuseio, frete, devolução de mercadorias, call-center, inadimplência..... Uma vez perguntei ao diretor qual era a perspectiva de equilíbrio financeiro dos negócios, ele me disse que talvez em 5 anos, o que eu achei natural, afinal nas lojas físicas levamos quase 10 anos para estabelecer a marca no Brasil.
Lentamente, a empresa começa a mudar no entanto, executivos retornavam a Europa, novos executivos chegavam do mercado, antigos executivos iam se aposentando.
De repente, já com um novo presidente tocando a operação, soubemos que todas as áreas de negócio seriam administradas de forma totalmente independente, cada qual com sua estrutura própria. Óbvio, tudo foi inchado, com estruturas que iam se duplicando e multiplicando, chegando inclusive a necessidade de se constituir uma empresa holding.
E uma coisa mudou na operação de varejo. Tradicionalmente, se trabalhava com lojas próprias, e de repente todas as lojas começaram a ser vendidas e novos pontos passavam a ser alugados.
Uma vez, uma das gerentes da mesa de operações do banco do grupo me ligou oferecendo um CDB, se eu não estaria interessado. Estávamos no tempo da crise econômica de 2008, ela me comentou que acionista majoritário na Europa havia capitalizado o banco em coisa de R$300 milhões, que o banco estava super-sólido. Na época pensei: "Só a operação de varejo gera R$2bi por ano, esse dinheiro é troco....".
Mas este foi só um sinal de como a crise estava nos afetando. Logo na seqüência, a operação de internet e catálogo foi encerrada. As lojas já abertas no âmbito do Mercosul, foram fechadas, praticamente de surpresa. O banco do grupo foi vendido para um grande player brasileiro. Os negócios envolvendo imobiliário foram todos vendidos e fechados.
Com tristeza, notamos que muito do esforço e dedicação a tudo que se fazia ia aos poucos sendo finalizado.
A crise econômica atingiu a empresa de uma forma inacreditável. Mas tudo foi uma construção de longa data, pois a operação desta multinacional em outros países estava tendo dificuldades em todas as praças onde tentava se estabelecer.
Mas como tudo sempre era tratado de forma muito sigilosa, a gente ficava sem saber de nada. Só depois, de fora, a gente percebe como tudo se conecta e como a empresa sofreu, tendo de re-estruturar de forma tão brutal.
Como fazer planejamento/orçamento
Em uma empresa, todo mundo aplica a máxima: "Sozinho vou mais rápido, juntos vamos mais longe".
Em geral, então, o plano teria de ser discutido por toda a empresa. Mas o processo democrático é um processo moroso por definição. Se você perguntar a qualquer um saído da universidade, ele certamente vai concordar com o processo e dizer que é inclusive o processo mais correto e mais justo.
A questão aí é que a discussão fica parecendo mais como se estivéssemos discutindo a partilha de um butim. Porque, óbvio, todos querem o máximo para si, e claro, em detrimento do bem maior da empresa, que tem de ser decidido pelas instâncias superiores. Daí a fama que os chefes conseguem, de serem pão-duros ou implacáveis.
É a lei da escassez, recursos serão sempre escassos. Quanto cada um vai receber, sai destas infindáveis discussões e reuniões.
Quando eu trabalhava nesta área, a discussão plano do ano seguinte chegava a durar mais de 6 meses. Com resultados nem sempre bons.
Em geral, então, o plano teria de ser discutido por toda a empresa. Mas o processo democrático é um processo moroso por definição. Se você perguntar a qualquer um saído da universidade, ele certamente vai concordar com o processo e dizer que é inclusive o processo mais correto e mais justo.
A questão aí é que a discussão fica parecendo mais como se estivéssemos discutindo a partilha de um butim. Porque, óbvio, todos querem o máximo para si, e claro, em detrimento do bem maior da empresa, que tem de ser decidido pelas instâncias superiores. Daí a fama que os chefes conseguem, de serem pão-duros ou implacáveis.
É a lei da escassez, recursos serão sempre escassos. Quanto cada um vai receber, sai destas infindáveis discussões e reuniões.
Quando eu trabalhava nesta área, a discussão plano do ano seguinte chegava a durar mais de 6 meses. Com resultados nem sempre bons.
Avaliação de desempenho e programas de desenvolvimento de pessoas
A avaliação de desempenho é uma tarefa relativamente fácil de executar e implementar. E tem receptividade muito boa das pessoas, creio que somos todos mais ou menos carentes de feedback, sejam bons ou ruins.
Mas feita a avaliação de desempenho, vem a parte mais complexa, é necessário ter um plano de ação. Complicado na verdade porque aí tem de se entrar no detalhe individual de cada avaliado. No caso da empresa, todo o programa de desenvolvimento era centralizado em RH, pois a empresa ainda não se sentia à vontade com a maturidade dos gestores. Mas o fator principal é que havia imensa limitação quanto aos recursos disponíveis.
Infelizmente, treinamentos de formação e desenvolvimento são extremamente caros. Investíamos fácil alguns milhões de reais no programa, e conseguíamos atender apenas a minoria da empresa.
Mas feita a avaliação de desempenho, vem a parte mais complexa, é necessário ter um plano de ação. Complicado na verdade porque aí tem de se entrar no detalhe individual de cada avaliado. No caso da empresa, todo o programa de desenvolvimento era centralizado em RH, pois a empresa ainda não se sentia à vontade com a maturidade dos gestores. Mas o fator principal é que havia imensa limitação quanto aos recursos disponíveis.
Infelizmente, treinamentos de formação e desenvolvimento são extremamente caros. Investíamos fácil alguns milhões de reais no programa, e conseguíamos atender apenas a minoria da empresa.
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