segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Comendo fora de casa: porque estamos cada vez mais obesos.

O comentário mais comum de todos os paulistanos que passam por aqui é que estão com pressa, que não tem tempo para nada. Ok, são pessoas que trabalham ou que de alguma forma auferem alguma renda. Por trabalhar, sobra relativamente pouco tempo em casa, e realmente é muito mais fácil almoçar um prato feito em algum restaurante na rua, e a noite pegar algum prato pronto no caminho, ou quem sabe pedir uma pizza.

Esta opção de praticidade tem um colateral na forma de alimentos pouquíssimo saudáveis:
Vamos ver o que costuma ter no almoço da maioria dos pratos feitos:

- alface: ok, tem baixa caloria, mas não tem quase nada de nutriente, nem contribui para saciedade. Seria melhor encarar um brócoli, couve,

- feijão: excelente alimento, porém costuma ser preparado com grandes quantidades de gordura, como bacon ou linguiça. Estando tudo misturado lá dentro, não tem como escapar da gordura.

- arroz: muito bom e barato. Para ser mais leve, não poderia ser refogado, mas é talvez o componente menos prejudicial.

- carne: geralmente um contra-file, infelizmente acompanhado da gordura característica, generosamente regado em óleo da fritura.

- batata frita: talvez a grande vilã das calorias.

- um refrigerante: diet ou não, faz muito mal. Mesmo os sucos de latinha e caixinha são prejudiciais, pela quantidade de açúcar.

Você pode tentar variar um pouco o cardápio, mas a essência está aí, talvez tenha linguiça, ou uma rodela de tomate, mas nada muito diferente.

E, para piorar ainda mais, nos habituamos a este tipo de refeição, com quantidades extras de sal. E paladar tem de ser treinado. Agindo desta forma, desprezamos o paladar, e estamos cometendo um imenso desrespeito com a comida, com o que a Terra nos dá.

Doando sua Nota Fiscal para o IBCC

Ainda existem muitos clientes que desejam colocar seus CPF's nas notas fiscais, pois recebem créditos do Governo paulista. Não é o meu caso, que desisti, pois quase tudo que compro não oferecem um crédito alto. Meus maiores gastos são com alimentos "in natura", que têm aliquotas zeradas ou muito baixas de ICMS. Compras de carros, combustível e aparelhos eletrônicos, via de regra, recebem zero de crédito na Nota Paulista, pois são enquadrados num regime chamado de substituição tributária.

Nosso ramo é basicamente de roupas infantis. Ou seja, longe de constituir o gasto mais alto e mais frequente no consumo de uma família, então é natural que nossos clientes nem se preocupem mais com o CPF na nota.

Então, passamos a doar todos os cupons fiscais para o IBCC. Assim como nós, vários outros lojistas costumam doar seus cupons fiscais às mais variadas entidades.

O trabalho do IBCC é legítimo e necessário. Estranho, a meu ver, é ter de submetar estes institutos a coleta dos cupons fiscais.

Nota Paulista, uma idéia antiga

Lá pelos idos do ano de 1980, ainda sob o comando de Paulo Maluf, o governo do estado lançava o Album do Paulistinha. Bastava a gente pegar as notas fiscais, ir nos postos de troca, e colecionar figurinhas, depois com o álbum preenchido você ia nos postos da Secretaria da Fazenda e recebia cupons para sorteios de carros e eletrodomésticos. Eu lembro de pouca coisa, já faz mais de 30 anos atrás, mas a iniciativa não durou muito tempo.

Mas a idéia é muito parecida com a Nota Fiscal Paulista, a diferença é que agora pode-se fazer tudo eletronicamente, com ajuda da internet.

O que achei interessante é que a idéia pioneira, na verdade, foi do Governo do Paraná, em 1966.

O conceito, que cheguei a pensar ser uma novidade absoluta do Governo de São Paulo atual, na verdade, é coisa bem antiga.

Sempre os descontos para compras pagas a vista

Invariavelmente ouvimos pedidos para desconto nas compras.

De um lado, ainda reside na cabeça das pessoas épocas de juros altos, quando os lojistas podiam e tinham obrigação de conceder descontos para pagamento a vista. Hoje, com juros para aplicação em CDI na faixa de 12% a.a., um desconto de 1% já seria bem significativo.

Mas descontos de 1% são praticamente imperceptíveis no preço do produto. Um desconto de R$20,00 num televisor de R$2.000,00 não é muito convidativo, certo?

Mesmo quando oferecemos 5% de desconto, sem exceção, todos os clientes consideram pouco. É a tal da memória inflacionária, aliada ao fato de que o valor absoluto acaba sendo muito pequeno.

Minha opinião seria que deveríamos receber descontos em todos os estabelecimentos. Mas existem vários ramos que são totalmente refratários a políticas de desconto para pagamento à vista. Pegue exemplos de supermercados e lojas de departamento, como Renner, C&A. É impossível conseguir descontos, mas é mais do que justo receber o desconto.

Enquanto consumidores, ficamos reféns destes grandes varejistas. Quando buscamos gastar menos, são estes varejistas que decidem nossa compra. Talvez eles decidam colocar as salsichas em promoção, mesmo que você queira um alimento mais saudável.

Bem, nossa loja continuará a oferecer algum desconto quando possível.

Mas a saúde financeira dos nossos clientes depende muito mais de conseguirem descontos nos estabelecimentos onde eles gastam mais, sejam no hipermercado, na padaria ou na farmácia.

Limites de cartão de crédito

Eu costumo pagar tudo a vista, e geralmente muito comedido (pão-duro!) nos gastos, então gasto pouco em cartão de crédito.

Renda declarada minha é relativamente baixa, talvez nem 3 vezes o salário mínimo.

Ainda assim, tenho alguns cartões que insistem em manter limites acima de R$10.000,00. Inclusive, são os que pouco ou nunca utilizo. Considero um risco, mais do que perder o controle das finanças, tenho medo de ter o cartão roubado, ter o cartão clonado. Nunca uso estes cartões na internet.

Qual seria a lógica dos bancos na concessão do crédito?

Antes de mais nada, creio que os bancos levam em conta eventuais restrições de crédito anteriores, se algum dia existiu algum débito registrado no SPC/Serasa. Depois idade. E por fim, o tipo de atividade que exercemos.

Limites altos de crédito são construídos, portanto, ao longo de muito tempo, com histórico limpo.

Injusto, na verdade, porque quem mais necessita de crédito são as pessoas mais jovens, em início de carreira.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Toucas de banho para bebês e crianças

Recebemos uma cliente que desejava uma touca de banho, aquelas que as mulheres usam na cabeça, para não molhar os cabelos.

Estranhei bastante, afinal crianças precisam de banhos diários, geralmente são muito ativas, e deveriam lavar os cabelos diariamente. Nas mulheres adultas talvez isto faça sentido para preservar o alisamento feito com escovas ou produtos químicos.

Ou será que as mamães agora fazem escova nos cabelos de bebês e crianças?
Se for assim, creio que faz sentido usar uma touca de adultos, mesmo.

Os produtos de valor irrisórios

De forma geral, o que define o valor de um produto no comércio é a disponibilidade dele, mas considera-se também o valor das matérias primas, insumos, energia e impostos na fabricação do produto.

E, claro, existe o custo operacional da loja que está vendendo o produto para você, pois a loja também tem custos, de energia, funcionários, limpeza, manutenção, impostos, etc.

Fácil imaginar que seja para vender um alfinete ou um carro, em ambos os casos existe uma grande parcela de custos fixos envolvidos. Talvez a venda de um veículo por dia, apenas, pode gerar lucro suficiente para a loja funcionar e prestar um ótimo serviço. Mas quantos alfinetes a loja teria de vender para conseguir pagar os custos?

É espantoso portanto, encontrarmos lojas vendendo itens que custam meros centavos, apesar de ser cada vez mais raro.

Uma saída encontrada pelas lojas é criar packs de produto. Ou seja, você compra pacotes com 8 chicletes, por exemplo.

Ainda assim, deparamo-nos todo dia com situações que achamos no mínimo estranhas. Por exemplo, cliente que deseja comprar apenas uma lixa de unha para bebê. Estas lixas são extremamente pequenas, e não conhecemos nenhum fabricante disposto a vender apenas uma unidade, apenas kits de manicure, contendo tesoura, cortador e lixa. Sob pena de sermos enquadrados como fabricantes, nem ousamos abrir os pacotes para vender os itens do kit de forma avulsa.

Outro item curioso são os alfinetes de segurança. O produto sempre é vendido em pacotes com 3 ou 5 unidades. Quem quiser comprar apenas uma unidade terá muita dificuldade.

Está muito caro comprar

É muito caro fazer compras em São Paulo, provavelmente no Brasil de forma geral.
O grande impacto parece ser dos impostos, e um pouco menos dos modelos de negócios de lojas no Brasil.

Exemplos: na FNAC, um PS4 custa R$3.999,00, na Galeria Pagé o mais caro custa R$1.500, menos da metade do preço. Aqui, basicamente, o efeito é dos impostos.

Na GAP em SP, qualquer blusa de moleton custa mais de R$200,00, ao passo que nos USA você encontra preços na cada de US$20. Neste exemplo, provavelmente, estão conjugados os efeitos dos impostos e lucro da loja.

Tanto governos quanto empresários estão sugando dinheiro dos consumidores avidamente. Infelizmente, geram sonhos e desejos de consumo sobre a parcela da população que não pode comprar. Pois qualquer pessoa da classe média, hoje em dia, vai até Miami ou Paraguai e volta com as malas cheias. Em particular se você viaja de avião e volta por aeroportos como Cumbica, já sabe que a fiscalização da Receita não dá conta de inspecionar todas as bagagens, então muita coisa entra sem impostos nenhum.

Pena para consumidores, que não compram. E aqueles que compram no exterior nada mais fazem do que negar empregos e salários de outros brasileiros.

sábado, 12 de abril de 2014

Quem não gosta de descontos

É claro que a gente sempre quer descontos, em qualquer compra que fazemos.
Mas os descontos que eventualmente obtemos não são lineares. Imagine, se todo mundo desse 10% de desconto, seria como se de repente tivéssemos 10% de aumento em nosso salários. Mas muitas coisas que pagamos não dão desconto nenhum: passagem de ônibus, gasolina, impostos, plano de saúde, luz.

Outro detalhe que nos escapa sempre é que itens com preços unitários elevados recebem descontos muito melhores. É melhor conseguir um desconto sobre um televisor, do que sobre um quilo de tomate.

Então chegamos ao ponto: no comércio de rua popular, como em nossa loja, dar descontos sobre itens de menos de R$20,00 é extremamente pouco efetivo. Como disseram vários de nossos clientes, para estacionar o carro gastam mais de R$5,00, então qualquer desconto menor que esse não vale a pena.

É verdade. Temos dado descontos mesmo nas compras com cartão de débito e crédito da ordem de 5%, e a maioria dos clientes nem percebe, ou nem considera o fato como positivo, pois o montante é pequeno.

Melhor fazem outras lojas, maiores. Um exemplo clássico: existe um lojista próximo, que possui várias lojas. Em uma das lojas, o cliente percebeu o preço de um macacão de bebê a R$10,00. Na outra loja, mais nova e mais moderna, o produto custa R$14,90. A justificativa é basicamente porque os clientes pagam no cartão, e portanto a loja está voltada para um público mais rico. E nem dão desconto.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Compras de sites da China

Novamente, fiz uma compra em site da China.
Finalizei o pagamento no dia 17 de março, aparentemente o produto foi despachado no dia 21 de março, mas não tenho certeza. Mesmo tendo perguntado aos atendentes no serviço de chat on-line, pouco pude descobrir.

A lógica me diz que a mercadoria já deve inclusive ter chegado no Brasil, afinal do dia 21 de março até o dia 07 de abril temos cerca de 18 dias de prazo. Não faria sentido imaginar que o pacote esteja parado de propósito no aeroporto de Shanghai, ou que esteja parado em algum aeroporto em local incerto no mundo.

Se realmente já chegou ao Brasil, é estranho que o sistema dos Correios Brasileiros não indiquem ainda a chegada por aqui. Mas devo considerar também que está envolvida também a Receita Federal, que deve continuar com imensas dificuldades de fiscalização das remessas do exterior, seja para taxar os produtos, seja para verificar se tal produto pode ingressar no país.

De qualquer forma, serviços tanto dos Correios quanto a Receita acabam prestando um péssimo serviço a população. Pouco vai ser feito, porque afinal são poucos os brasileiros ricos o bastante para buscarem compras fora do país.

E ainda temos um imenso problema de roubos de pacotes nos Correios do Brasil.

Como comprar um relógio pela metade do preço

Vi o relógio Citizen CA0030-52E em várias lojas no shopping e também nestes sites de anúncio de produtos do estilo Olx e Mercado Livre, o modelo é este aqui embaixo:



Modelo Ecodrive (alimentado por energia solar) em titânio (extremamente leve), tanto o vidro, case do relógio e pulseira com tratamento anti-risco bem eficiente.

No shopping, o preço dele é por volta de R$1.500,00 a R$1.600,00.

Nos sites de compras, encontrei o modelo por volta de R$750,00, em pronta entrega, ou por coisa de R$450,00 para o vendedor mandar entregar na sua casa, direto de um distribuidor no exterior (seria da China?), aí teria mais um tanto de impostos provavelmente.

Curioso notar como as pessoas ainda conseguem enganar o fisco, aparentemente de forma muito simples.

Enquanto consumidores, estas ofertas são irresistíveis.

Do ponto de vista empresarial, é um tiro no coração dos empreendedores, não há como competir com tais níveis de preço. Do ponto de vista do governo parece não haver muita preocupação, pois estas ofertas são feitas praticamente a luz do dia.

Sites de compra a serem evitados

Vejo dois sites que vendem mercadorias falsificadas abertamente.

Fica a sugestão para que evitemos comprar lá.

Nem vou colocar link aqui, mas uma procura com o Google te ajuda a encontrar facilmente.

Os sites tem o nome de Pank e Aliexpress.

O Aliexpress é basicamente um site de vendas China, já o Pank não sei do que se trata nem de onde são.

Um óculos Ray Ban falsificado

Bem, comprei um óculos da marca Ray Ban, no Mercado Livre, recebi pelo correio muito rápido, o vendedor conseguiu me mandar em um dia após a compra.

Tinha certeza que é uma falsificação, mas recebi e comecei a olhar os detalhes que podiam indicar se tratar de uma mera réplica bem feita.

A única diferença que percebi está na parte interna da haste esquerda do óculos. Ali costuma constar o número do modelo do óculos, seguido por um código que indica o tipo de lente.

No manual de instrução, na parte de trás há um código: "*3N". O primeiro número indica a intensidade de luz para o qual a lente é indicada, numa escala de 1 (pouca luz) até 4 (luz intensa com neve). A letra "N" indica que se trata de uma lente normal, poderia ser polarizada, neste caso veríamos uma letra "P".

Bem, na haste interna dos óculos deveria constar o mesmo código "*3N", no caso o meu tem uma indicação "12S" que não sei como inventaram.

Mas fora este detalhe, a cópia pode ser considerada perfeita.

Bem, espero que não seja crime ter comprado um óculos falsificado.

sábado, 5 de abril de 2014

O fim dos alimentos naturais

As pessoas mais velhas ainda aprenderam a cozinhar e comprar alimentos in natura. No Brasil lembro até hoje que com o fim do período de altíssimas taxas de inflação, governantes comemoram o fato de que o Brasil havia conseguido tirar parcela substancial da população da pobreza, o que era simbolizado singelamente porque passaram a consumir itens industrializados, tipicamente simbolizados por iogurtes, biscoitos e bebidas prontas. Mas não devemos nos deixar enganar, consumir alimentos industrializados só atende a interesses da indústria alimentícia e varejistas como supermercados. Alimentos industrializados permitem uma durabilidade maior na prateleira, além de permitir que a indústria aplique qualquer produto misturado.

Por exemplo, numa simples marmelada a indústria pode optar por incluir outro fruto mais barato, como a goiaba, e mesmo assim nenhum consumidor perceberia a menor diferença. E quando olhamos hamburguer, ou aquelas carnes empanadas e embutidos, é impossível determinar que tipo de carne entrou na composição, Pode ser usado qualquer corte de carne bovina, ou até partes de outros animais, como frangos e porcos, sem que você consiga perceber o que tem de verdade lá dentro.

Deste jeito, desprezamos e destruímos o sentido do paladar das pessoas. O ato de mastigar alimentos começa a ficar praticamente dispensável, um hamburger do McDonalds praticamente dispensa o uso de dentes, é provável que um sujeito consiga engolir o hamburguer simplesmente usando a língua.

E temos hoje uma geração inteira que não tem a menor noção do que seria cozinhar em casa.

Tenho certeza que será um futuro obeso para as próximas gerações.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Como enfrentar racionamento de água

Em várias ocasiões já enfrentei falta de água na torneira. Na casa onde resido atualmente mal tínhamos uma caixa de água quando me mudei a cerca de 20 anos atrás, a reserva era de apenas 500 l, e somos 3 pessoas tendo de se virar com esta quantidade de água. Na época, chegávamos a enfrentar até dois dias seguidos sem água, para um com água. Hoje não mudou muito, temos 1.500 litros de reserva apenas.

Que providenciamos na época:

- água para beber e até cozinhar era comprada no mercado, na época lembro que chegava a comprar um garrafão de 10 litros. Depois passamos a pedir entrega de garrafões de 20 litros.
- começamos a frequentar academia, apenas para poder tomar banho
- carro só era lavado no máximo uma vez por mês, no posto de gasolina quando possível.
- éramos muito cuidadosos no uso de roupas, quanto menos sujas estivessem, mais fácil lavar e menos água gastávamos.
- odeio roupas sintéticas, mas elas são opção pois são fáceis de lavar e secar.
- procurávamos restaurantes baratos para fazer as refeições, economizando assim a água para cozinhar e lavar a louçaem casa.
- banhos extremamente rápidos, de no máximo 5 minutos, barba somente sendo feita com barbeador elétrico. Nos momentos mais críticos, cheguei a tomar banho usando apenas um balde de cerca de 10 litros.

Infelizmente, na região metropolitana de São Paulo não vai existir outra opção, seremos obrigados a enfrentar o racionamento neste ano de 2014 ainda, pois não acredito ser possível abastecer os reservatórios apenas com água da chuva. Durante o inverno o racionamento tende a ser menos sofrido, é possível usar menos água.

As únicas fontes de água significativas de água estão na região do Vale do Ribeira, ou seja a Sabesp teria de fazer enormes investimentos para trazer a água para a capital. Ou teríamos de aprender a reutilizar toda a água da Grande São Paulo, em vez de tratar e dispensar toda a água no Rio Tietê.

Outra lição aprendida: temos de estocar tanta água quanto possível, seja nas represas da Sabesp, seja em nossas casas. Eu estou pensando em como fazer o armazenamento da água das eventuais chuvas. A solução rápida e mais barata consiste em simplesmente colocar um barril de água sob a calha do telhado. Esteticamente vai ficar muito feio, e não sei quanto de água conseguirei estocar. Teria de construir um tanque no subsolo para conseguir estocar mais água, calculo que seria viável armazenar algo como 10 mil litros, e ainda teríamos de pensar em tratar esta água, mesmo que fosse apenas para lavar o quintal ou molhar as plantas.

A péssima comida de shopping center

Primeira experiência negativa:

em uma daquelas lanchonetes fast food americanas pedi uma salada de acompanhamento. Demorou um bocado, mas veio um potinho minúsculo com alface, totalmente murcha e começando a escurecer.

Segunda experiência negativa:

em uma hamburgueria pedimos um hamburguer, afinal deveria ser coisa simples. Mas incrível: o pão veio frio e, pior ainda, estava embolorado.


Terceira experiência negativa

numa outra lanchonete (esta sim uma das mais frequentadas e comuns de SPaulo), pedimos um hamburguer, e mandaram o sanduíche com pedaços de um garfinho plástico quebrado.


Quarta experiência negativa:

achando que o problema poderia ser com lojas em praças de alimentação, optamos pelo drive-thru. Pedimos um hamburguer bem simples. Pagamos e recebemos o saquinho. Chegando em casa, abrimos para nossa surpresa, o hamburguer veio sem o recheio, só tinha o tomate e um pouco de alface.


Não sei se somos azarados, ou se é este o padrão das lanchonetes fast food. Devo ressaltar que raras vezes vamos a lanchonete, então é como se toda vez que tentamos conseguimos uma experiência ruim.

Então, me espanta muito que as pessoas ainda frequentem tanto as praças de alimentação.

Provavelmente estes frequentadores de shopping center não têm um bom parâmetro de comparação, não devem ter tipo oportunidade de conhecer melhores produtos e melhor serviço.

Marcas que não são tão boas assim

Esta é uma tática usada por muitas marcas. Abrir lojas em locais de reputação ao lado de marcas consagradas e caras.

Assim é com muitas joalherias, e quase todas as marcas de roupas. Marcas como Tommy Hilfiger ou Gap certamente tem seu valor, com certeza. Mas a qualidade e a fama da marca podem ser melhor explorados quando próximas as grandes marcas consagradas.

Mas o comportamento do consumidor é totalmente imprevisível. Uma marca como a Lacoste, que pode cobrar até R$300,00 numa simples camiseta polo teria tudo para dar errado, pelo preço. Mas os consumidores aceitam e percebem qualidade na marca.

E cria-se uma enorme muralha entre marcas que nasceram em lojas de ruas versus lojas de shopping center.

Normalmente você percebe todas as marcas de lojas populares de rua imaginando um dia estarem em shopping center. Porque? Ora, porque estando num shopping center poderão cobrar muito mais pelo mesmo produto, obtendo lucros muito melhores, mesmo vendendo volumes muito menores.

Na direção oposta, ainda vemos marcas que tipicamente preferem ter suas lojas em ruas, como Torra-Torra ou Lojão do Brás.

A grande pergunta, que afeta a nós consumidores: qual será o futuro, teremos todos de comprar somente em lojas caras, ou os shopping centers irão um dia se popularizar? O comércio de rua vai manter, ou todos iremos preferir comprar em mega lojas?

Enfim, lojas de preço baixo se sustentam a longo prazo, ou iremos todos preferir lojas mais caras mas com atendimento e serviços diferenciados?

Pessoalmente, ainda prefiro lojas nas ruas. Sinto uma sensação de liberdade muito maior, e em loja de rua a chance de comprar por impulso é muito menor. Já num shopping center, você pode ir comprar uma calça, e acabar saindo com uma televisão ou uma jóia, além de que você acaba invariavelmente gastando dinheiro na praça de alimentação, o que é também um gasto supérfluo, para não dizer refeição de baixa qualidade.

Como é o abismo social da cidade de São Paulo

Domingo a tarde em São Paulo, decidimos passar no shopping center para ver como anda o comércio de São Paulo. Escolhemos o Shopping Morumbi, pela localização e pela facilidade de estacionamento.

Entramos ali, e ficamos quase 40 minutos para conseguir uma vaga para o carro. Isso porque tivemos de pagar absurdos R$11,00 para estacionar. Então enfrentamos corredores extremamente cheios de gente. Mas algumas lojas estavam bem vazias.

Para compensar, outras estavam absurdamente lotadas, como a Gap. Para não falar nas 3 horas de espera para conseguir entrar na Forever 21. Preço não explica, afinal uma blusa de moleton na Gap estava por R$330,00. Ou talvez um ovo de Páscoa por R$80,00. Coisas que nem são tão caras, se a gente pensar em relógios de R$15mil ou R$20 mil, em exposição nas vitrines das lojas.

O contraponto são as pessoas que vejo no centro de comércio popular da cidade. Pessoas comprando pacotinhos de fralda descartável por menos de R$10,00 e dizendo: "É presente!". Ou pessoas procurando roupinhas para bebês por menos de R$5,00. E pessoas que vão as lojas conhecidas como "fábrica de fraldas", onde é possível comprar fraldas descartáveis por unidade, fracionadas.

É chocante.

O modelo de vendas destes shoppings de grife é extremamente excludente, mas se sustenta, conseguem criar um mercado que privilegia consumo de poucos itens  para poucos clientes, mas com preços extravagantes. Mas lembremos que, em certo grau, são as camadas mais humildes da população que movem a economia e proporcionam os salários e lucros que sustentam as pessoas comprando nos shoppings no finais de semana.

Vendedores e comerciantes que não tem informação

Ontem saí procurando um item relativamente raro, um fermento lácteo que nos permite produzir iogurte em casa.

Procurei em cerca de 10 lojas aqui do centro da cidade. Nenhum loja tinha, e nenhum vendedor soube indicar onde encontrar, e na maioria dos casos nem sabiam do que se tratava o produto.

Que acontece com os vendedores:
- baixo nível de conhecimento
- pequeno nível de consumo
- pouca formação e informação

Que acontece com as lojas:
- falta de interesse em vender produtos de baixo valor
- interesse em vender apenas produtos de alto giro
- excesso de oferta de lojas de mesmo ramo

Mas o problema se repetiria mesmo se tentasse comprar bicicletas ou televisores. Como regra geral, vendedores tem pouco conhecimento, recebem pouco ou nenhum treinamento. Problema é mais grave quanto maior é a loja. Tente obter informações técnicas sobre relógios, celulares ou televisores, e você descobrirá que o limite do que você vai descobrir é apenas o que estiver nos adesivos que os fabricantes colocam nos produtos.

lâmpadas tipo LED não valem a pena

Quando ouvi falar nas lâmpadas de LED fiquei animado, parecia uma tecnologia moderna, eficiente, que me permitiria ter iluminação suficiente em casa e ainda economizar um pouco na conta de energia elétrica.

Tentei instalar uma lâmpada na sala de jantar. A luz ficou extremamente fraca, dificultando atividades simples como a leitura de um jornal. Verdade que a potência informada pelo fabricante era de coisa de menos de 10 W. Mas para ter uma luz decente, teria de instalar duas lâmpadas daquelas, ou seja elevaria o consumo para 20W, praticamente equivalente a uma mera lâmpada fluorescente. Então não houve vantagem, até porque a lâmpada de LED da marca Osram me custou mais de R$80,00.

Depois vi anúncio de lâmpada de LED externa alimentada por energia solar. Durante o dia, as células fotovoltaicas convertem a iluminação natural em energia que é armazenada em baterias, creio de Ni-CD. À noite, assim que escurece o suficiente, o sensor da liga as lâmpadas. Mas não iluminam nada, a luz não é daquelas que "espalham", tem mais um foco concentrado, talvez dê para jogar luz sobre um vaso de plantas apenas. A potência de luz é extremamente baixa.

Ainda vou insistir nesta iluminação por LED, encomendei uma lâmpada composta de 32 LED's, com potência de 2 W, e desta vez procurei uma luz de "preenchimento". Vamos ver se funciona, mas primeiro aguardo o desembaraço das autoridades alfandegárias. A mercadoria foi embarcada em Shanghai a mais de 10 dias e nem sinal de alguma manifestação dos correios brasileiros ou da Receita Federal do Brasil.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Internet banking e seus sistemas de segurança

Toda vez que vou acessar minha conta corrente pelo meu notebook, sou alertado que um plugin está instalado, meu anti-virus avisa toda vez que este tal plugin é seguro. Tudo acontece sozinho, não sou perguntado se quero nem se gosto do plugin.

Acesso minha conta, pago as contas, confiro o saldo e me desconecto do banco. Duvido que tudo demore mais que 15 minutos por dia.

Mas o inconveniente vem agora. Meu notebook não é uma máquina superpoderosa, rodando as versões mais modernas do Windows. Então, meu computador fica pelo menos umas 2 horas por dia praticamente travado, extremamente lento, durante este processo não posso fazer nada, não tem como usar o computador. O que eu percebi é que este plugin executa uma tarefa de varredura em todo o meu HD, todo dia. Certamente o aplicativo fica a procura de programas suspeitos que possam estar na minha máquina.

Negócio extremamente chato.

Qual a melhor marca de mamadeira?

Pra escolher bem uma mamadeira, preste atenção em:

- design
- tecnologias empregadas para anti-refluxo
- material utilizado
- bicos para reposição

Pela ordem, as melhores marcas

- Avent
- Nuk
- Mam

Outras marcas, como Kuka, Lillo, Neopan são marcas populares, mais simples e voltadas para o público de menor renda.

Outro dia conversamos com uma fonoaudióloga de um grande hospital da região, e ela considerou que as marcas mais adequadas são a Avent e a Nuk.

Em lojas voltadas ao público mais rico, conseguimos ver mamadeiras da marca Chicco. Tomando o preço de venda como referência, está situada pouco abaixo da Nuk. Talvez valha  pelo status que a marca conquistou.

Afinal, se não formos considerar nenhum fator na escolha, podemos partir de mamadeiras que custam desde R$5,00, não é mesmo?

Obs.: meramente opinião, não ganhamos nada de nenhuma das marcas citadas, não somos patrocinados. Apenas revendemos algumas das marcas.

Mamadeiras de vidro

É verdade, ainda são um pouco caras. Mas depende da opção de cada um, pois uma mamadeira é longe a menor das despesas.

Mas o vidro apresenta qualidades muito superiores aos plásticos.

Plásticos absorvem odores, com o uso vão ficando opacos e feios, seja porque temos de lavá-las ou mesmo esterilizá-las. Apesar de serem leves, a higienização de utensílios plásticos é bem complicada, você realmente deveria esfregar com força para limpá-los. Porém, em uma mamadeira você não tem como esfregar adequadamente. O uso das escovas de limpeza de mamadeira efetivamente vão ajudar, mas não há como garantir limpeza absoluta.

Já quando usamos vidro, a limpeza é bem simples, porque o vidro não absorve odores, nem restos de comida conseguem aderir firmemente às paredes de vidro.

Vantagens mamadeiras de vidro:
- não absorvem odores
- fácil higienização
- praticamente não se desgastam com o uso, duram pra sempre


Vantagens mamadeiras de plástico:
- peso
- custo
- difícil de quebrar

sábado, 29 de março de 2014

Está impossível identificar um produto pirata

Esta semana tenho nas mãos um óculos da marca Ray-ban falsificado. Olhei tudo, com detalhe e atenção, e é impossível afirmar que não se trata de um óculos original. Inclusive na lente do lado direito gravado RB, esta "assinatura" é quase imperceptível, e geralmente só tinha nos óculos originais da marca. E vem na embalagem, com porta-óculos tudo o mais. Se eu tivesse comprado no shopping, eu nunca diria se tratar de um produto falsificado. Só percebi o problema porque eu pedi um óculos com lente polarizada, mas a lente não foi capaz de passar nos mais simples testes caseiros, tratando-se de uma lente comum. Teria esta lente tratamento anti-UV? Aí não tem como saber.

Só não tem nota fiscal.

Fiz uma reclamação ao vendedor do Mercado Livre, vamos ver se ele responde.

Mas o que mais me espanta é que o Mercado Livre pode vender estes produtos pelo Brasil de forma relativamente impune.

Tem inúmeros exemplos de mercadorias proibidas no Brasil, como receptores de satélite para tv por assinatura desbloqueados, relógios, roupas e uma vez vi até oferta de coleções enormes de e-books.

Roupas originais e cópias piratas

O dia inteiro vejo algumas grifes estampadas nas roupas das pessoas, algumas marcas como Abercrombie e Aeropostale são as mais comuns. Sinceramente não sei onde estas marcas podem ser compradas em lojas legalizadas, imagino portanto que a maioria esteja usando cópias meramente piratas. Quase todo mundo usa, então deve ser fácil de serem encontradas.

Mas eu não sei onde tem. Eu já estive em um estabelecimento que vendia camisetas pirateadas. Na verdade, um pequeno box em um destes "shoppings" populares na região central de São Paulo, lugar que raramente vou. Parei para olhar algumas camisetas polo da marca Tommy Hilfiger. Eu só estava olhando, quando o vendedor, provavelmente um chinês, com sotaque forte e que aparentemente mal falava e entendia português praticamente me enfiou dentro de uma das camisetas. Tentei dizer que não queria, mas ele fez foi pegar mais uma camiseta e empurrar em cima de mim. Aí eu disse que não tinha dinheiro para comprar, só cartão de débito, que eu tinha certeza que ele não iria aceitar. Mas ele foi rápido, chamou rapidamente uma mulher, provavelmente esposa dele, colocou as camisetas numa sacolinha preta, e falou alguma coisa que nem entendi, mas ela praticamente me pegou pela mão e me arrastou até o caixa eletronico que ficava ali do lado. Tudo praticamente sem que trocássemos nenhuma palavra em português.

Resultado, tenho duas camisetas polo da marca Tommy Hilfiger, piratas. Além de eu nem nutrir nenhuma predileção pela marca, a camiseta tem um colarinho estranhamente mau feito, além de ser pequena. Após a primeira lavada deformou, então até parece uma "batinha" feminina.

Entendi agora a forma de vendas "agressiva" do vendedor. Se outra forma eu nunca compraria o produto.

E talvez eu tenha sido enganado também no preço, pois as camisetas custaram uns R$40,00 cada uma. Ontem vi camisetas polo da marca Nike, originais, a R$49,90.

sábado, 22 de março de 2014

Preconceito

Esta semana a FIFA havia divulgado uma cartilha para os estrangeiros em visita ao Brasil. Piblicaram, mas rapidamente tiraram do ar. É uma cartilha com 10 recomendações, recheadas de conteúdo extremamente preconceituoso, e certamente totalmente fora da realidade, tratando os brasileiros como indolentes, desorganizados. Ainda que possa ser verdade em relação a uma ou outra pessoa, não há como generalizar.

Eis a lista (o conteúdo já foi retirado do ar no site da Fifa):

1 – Sim não significa sempre sim: é a entonação da voz que define se o sim é realmente um sim, ou um talvez. Por isso, “não espere o telefone tocar nos próximos cinco minutos” se um brasileiro dizer “te ligo na sequência”.
2 – O tempo é flexível: não espere que o brasileiro seja pontual. “Se duas pessoas marcam de se encontrar às 12h30, elas vão se ver a partir das 12h45″.
3 – Contato corporal: brasileiros não estão acostumados com o jeito dos europeus de se manter educadamente uma distância entre um e outro. Eles falam usando as mãos e não vão hesitar em tocar na pessoa com quem estão falando.
4 – Filas: Esperar pacientemente numa fila não está no DNA dos brasileiros, que preferem cultivar o caos.
5 – Sobrevivência das maiores: nas ruas, os pedestres são ignorados, e mesmo na faixa de pedestres, raramente um motorista vai parar.
6 – Controle-se: se você vai a um restaurante de churrasco em que você pode comer à vontade e quer imediatamente pegar o menu de carnes, lembre duas coisas: não comer pelo menos 12 horas antes da refeição e consumir em pequenas doses, pois a melhor carne é servida geralmente por último.
7 – Experimente açaí: dizem que tem os mesmos efeitos de uma bebida energética.
8 – Fazer topless: corpo nu e arte em um corpo feminino podem ser vistos no Carnaval, mas você não vai ver isso todos os dias no Brasil. Os biquínis no Brasil possuem menos tecido em relação aos da Europa, mas eles ainda são usados o tempo todo. Curtir a praia sem biquíni é proibido e pode resultar em multa.
9 – Sem espanhol: o idioma nacional é o português. Se você falar que Buenos Aires é a capital do Brasil você pode ser deportado.
10 – Tenha paciência: no Brasil, as coisas são feitas nos últimos minutos. Isso vale até para os estádios. E se tem uma coisa acima de todas que um turista deve se lembrar, é não perder a paciência e segurar os nervos. Uma atitude brasileira para resumir isso é: relaxa e aproveita.


Conforme publicado originalmente no Blog do Paulinho.

sexta-feira, 21 de março de 2014

O custo da publicidade

Publicidade é bom ou ruim?
Se for bom, deveríamos aceitar com alegria que as empresas gastassem seu dinheiro desta forma.

Como exemplo de como o custo de publicidade e promoção onera os produtos que nós compramos, vou citar um exemplo de um jogo de videogame da plataforma PS3, que é um dos meus hobbies favoritos.

A produção do Heavy Rain, um excelente jogo do Studio Quantic Dream, chegou a R$14 milhões de dólares, custo turbinado pelo fato de que processos como captura de movimentos e uso de atores reais eleva muito o custo de produção de um jogo.

Para nosso espanto, o custo de divulgação, promoção e publicidade do jogo chegou a R$26 milhões de dólares, muito mais do que o custo de produção do jogo em si.

Mas neste caso, a despesa de publicidade está diretamente ligada ao produto, a pessoa paga o custo do produto mais o custo da publicidade, e paga só se quiser. O pior dos mundos é quando vemos publicidade aplicada de forma indireta, quando uma empresa faz um patrocinio em algum esporte. Neste caso, paga o custo do patrocínio quem acompanha o esporte, mas não necessariamente quem usa o produto. Mesmo sabendo disso, as pessoas aceitam este fato, nem se espantando com eventuais altos valores envolvidos.

Desconto nas compras

Você ainda obtém algum desconto nas suas compras à vista? Minha experiência é que quase ninguém oferece desconto, especialmente quando nos tornamos clientes de grandes lojas. Hipermercados, cadeias de lojas, grandes varejistas, geralmente utilizando-se do auto-serviço impossibilitam de toda forma que se negocie um preço. A gente simplesmente pega a mercadoria, leva no caixa e efetua o pagamento. Mesmo que a gente quisesse um desconto, não temos a quem pedir. Aceitamos o valor impresso no cupom fiscal, e só.

Tive chance de trabalhar muitos anos em uma empresa varejista, grande. Sobre o preço de custo do fornecedor, descobríamos o preço de venda multiplicando o custo por 2,5 ou 3. Algo assim, se custa 10, vendíamos a uns 25.

É pouco ou é muito? É complicado dizer, mas importante dizer que não pagamos apenas o produto, mas sim toda a verba gasta com publicidade, as instalações da loja e toda uma série de despesas típicas deste modelo de varejo de grande porte.

Seria justo obter um desconto então? Com certeza sim, mas estas grandes empresas descobriram a fórmula de tornar totalmente impessoal o processo de venda. E pagamos mesmo por aquilo que não queremos nem sabemos, como os altos salários dos executivos destas empresas. Ao consumidor restou conseguir uma renda que permita o consumo, ou apelar para o comércio popular, nem que para isto seja preciso encarar o camelô mais próximo.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Como sou enganado pela operadora de TV por assinatura

Sou assinante de TV por satélite a coisa de quase 20 anos, na mesma operador. Fui seduzido pela idéia da TV digital, imagem perfeita, sem chuviscos e instalação muito fácil, bastava um decodificador e uma pequena parabólica.

Bem, por ser assinante antigo, meu decodificador também é antigo. As transmissões novas, no entanto, usam aquele formato 16x9. Meu decodificador decidiu simplesmente "cortar" as laterais da imagem. É fácil notar isto quando vejo jogos de futebol, várias vezes o jogador com a bola fica fora da tela da minha TV. Outra forma de perceber isto é que o logo dos canais aparece cortado. Já liguei uma vez para a operadora, o operador me disse que eu deveria simplesmente entrar no menu do decodificador e ajustar algumas coisas. Não adiantou.

Outra coisa que me incomoda é a baixa resolução dos programas que assisto. Pesquisando, acabei lendo uma reportagem onde descobri que a operadora está "espremendo" dois canais no sinal onde deveria estar transmitindo apenas um canal, é uma questão de falta de espaço no sinal do satélite. Resultado, me sinto como se estivesse precisando de um óculos, pois as imagens ficam borradas, como se eu sofresse de miopia.

A diferença é gritante, pois nos sites de download na internet encontramos facilmente filmes e shows americanos a 1080p (excelente) e 720p (qualidade bem acima de razoável.

Fato é que pago então para ver filmes em resolução baixa, e muitas vezes com a imagem cortada. Nem por isto me oferecem nenhum tipo de desconto.

Você ainda vai ao cinema?

Durante minha infância/adolescência fui muito a cinemas. À medida que fui envelhecendo, cada vez menos vou ao cinema. Este tipo de passeio é complicado, tem de se programar, muitas vezes comprar ingressos antecipadamente, pegar carro e achar vaga para estacionar, depois pegar fila para entrar no cinema, muitas vezes chegava 1 hora antes do filme começar só para tentar garantir uma poltrona decente, de preferência no meio do cinema.

Junte a isso um jantar e o custo do passeio fica bastante salgado, além de desconfortável.

Eu continuo gostando muito de ver filmes, e certamente adoro a maioria dos blockbusters produzidos pelo cinema americano.

Mas preços de DVD baixando cada dia mais, pra não falar de blu-ray com imagem e conteúdo formidáveis a preços muito camaradas, e TVs em alta definição em nossas casas, tudo muito cômodo.

E quando quero ainda tem chance de comprar um filme na TV por assinatura, ou vejo o filme por streaming na internet. E mesmo filmes antigos e raros encontramos em alguns lugares na web, sabendo procurar.

No fim, acabei virando um pequeno colecionador de filmes em discos. Meu formato preferido ainda é o blu-ray, pela grandiosidade da imagem.

Faz pouco sentido ir ao cinema, a menos que você tenha muito tempo livre, ou que o cinema consiga te oferecer algo mais, como o conceito de 4D.

E quem me ajuda?

Esta pergunta foi feita por uma cliente, reagindo a um comentário meu.

Nós fazemos pacotes de presente, utilizando nosso papel ou saquinhos de presente sem custo ao cliente. Às vezes, alguns clientes desejam uma embalagem melhor, pois um pacote de presente bonito causa uma boa impressão.

Foi nesse contexto que indiquei uma loja especializada em pacotes de presente. E emendei "Indo lá comprar a embalagem você ainda ajuda a lojinha!".

A cliente tem razão, em geral pouca gente ajuda mesmo.

O custo da educação

Consegui conduzir um filho até o fim do curso universitário.

Alguns levantamentos que fiz apontam para um gasto total da ordem de uns R$300.000,00, levando em conta não apenas o custo da mensalidade, mas também livros, cursos extras, transporte, alimentação. Claro, os valores não estão bem expressos a valor presente, nem inclui juros.

Ainda ficou barato, eu creio.

Mas vivenciando a realidade do mercado de trabalho, vejo como as pessoas que ficaram na rede pública ficaram muito para trás, a ponto de perguntas sobre as quatro operações básicas de matemática serem um grande desafio.

Como estamos hoje, devemos pensar em duas saídas: ou privatizamos totalmente o ensino eliminado proporcionalmente os impostos, ou estatizamos totalmente incrementando os impostos sobre todos. Do jeito que está, mesmo quem pode pagar sofre para ter acesso a ensino de qualidade, e quem não tem recursos recebe um ensino de qualidade ridícula.

Lembro que a escola pública ainda tinha qualidade quando a classe média ainda frequentava este tipo de ensino. Como quem pode foi para o ensino privado, o ensino público ficou jogado às moscas. Se as crianças de classe média voltarem para o ensino público, pode notar que a qualidade da escola pública irá melhorar muito.

Assim é o ser humano, tendemos a resolver tudo de forma individualista, e se pagamos damos o assunto como resolvido.

Quanto pagar por assistência médica

De um lado, vejo muita gente se utilizando dos serviços públicos de assistência médica, gratuitos, basta chegar e entrar na fila para ser atendido.

Do outro lado, vejo que parte da população aderiu aos planos de saúde, com pagamento mensal. Praticamente não vejo mais a opção de seguro saúde, e eventualmente encontramos pessoas que acabam usando a forma privada de saúde, mesmo tendo plano de assistência médica.

Minha pergunta: e se todos os que pagam hoje pelos planos de saúde passassem a pagar para o Governo, na forma de algum tipo de contribuição a um fundo de manutenção da saúde? Seria possível que todos tivessemos acesso a uma saúde pública igualmente?

O que existe hoje é uma indústria ligada a saúde que fatura muito, e dependendo do especialista ou do tipo de tratamento, o custo é tão elevado que mesmo os planos de saúde coletivo encontram dificuldade de honrar as coberturas.

Acho interessante que a população não se revolte com o atual modelo. Geralmente quem reclama deseja simplesmente que o plano de saúde providencie a cobertura. Mas hospitais, médicos, enfermeiros e outros especialistas ligados a esta indústria podem faturar muito dinheiro, atendendo a apenas pequena parcela da população. A qualidade do atendimento em lugares como Hospital Albert Einstein ou no Laboratório Fleury é realmente exemplar e digna de nota. Mas serve a apenas pequena parte da população.

Não sei até que ponto seria possível que o governo absorvesse integralmente a saúde.

Resta também a necessidade da população ser mais esclarecida. Enquanto empresa, sempre presenciei atitudes desnecessárias, qualquer mínimo problema corremos ao médico, às vezes uma leve coriza é motivo para uma visita ao médico, especialmente por se tratar de forma de obter um atestado médico que permite-nos ficar sem trabalhar. Verdade que não temos como saber qual mal nos acomete, mas dependendo dos sintomas, muita coisa pode ser resolvida por nós mesmos. Até porque se quisermos descobrir exatamente qual o motivo da coriza, talvez o médico solicite um exame laboratorial, cujo resultado talvez só saia quando a pessoa estiver plenamente curada.

De qualquer forma, um sistema de saúde gratuito é extremamente desejável, pois a integração das políticas da saúde com a cobertura de despesas hospitalares e honorários médicos seria muito benvinda.

Alimentos não saudáveis

Nesta categoria eu enquadro todos os alimentos industrializados que tentam imitar, que tentam ser parecidos com outra coisa.

Margarina: que gostaria de ser manteiga, mas trata-se de gordura vegetal hidrogenada, ou cadeias de carbono que foram industrialmente saturadas. Pra quem quer colesterol alto, mas sem a vantagem do excelente sabor que a manteiga agrega aos alimentos.

Adoçantes: que tentam ser açúcar, no caso nem açúcar nem adoçantes são saudáveis, mas o açúcar, ao menos, te servirá como fonte de energia rápida.

Sorvetes industrializados: cheios de emulsificantes, gorduras vegetais e outros aditivos. Note que um sorvete industrializado dura uma eternidade, tal é a dificuldade de que microorganismos se alimentem destes ingredientes.

Vejo sempre produtos nas prateleiras de supermercados apregoando a praticidade, nestes casos você encontra preparados quase prontos de tudo: polenta, sopas em pacote, chantily. Evite todos. Para poder ir para  a prateleira, o requisito é que durem bastante. Mas se duram muito, certamente será difícil para seu corpo digerir.

Lembre-se sempre que produtos pré-preparados precisam de conservantes, que podem ser aditivos e contam com adição de gordura ou sal em quantidades.

Consumidores: nosso papel na preservação de empregos

Enquanto consumidores, temos sempre a opção de escolher qual produto e em qual loja efetuamos nossas compras.

Porém, sempre pergunto como se comporta tanto o fabricante quanto o varejista.

Tendo o poder nas mãos, prefiro empresas que privilegiem o emprego de mão-de-obra, e quanto mais local melhor. Ou seja, o objetivo não é gerar empregos na China, por exemplo, mas gerar empregos preferencialmente no bairro onde moramos ou trabalhamos.

Este comportamento vai na direção oposta ao que é feito pelos grandes varejistas das cidades. Geralmente estas lojas são enormes, com muito produtos, mas quase nenhum funcionário. Sinal claro que o lucro que a loja gera está sendo direcionado apenas para os donos do estabelecimento. Fique atento a qualidade do atendimento, sinal de que o varejista está fazendo esforço para melhoria dos funcionários. Desconfie também de varejistas que toleram a troca frequente de funcionários, ou que aceitam a presença de pessoal terceirizado na operação da loja.

Dos fabricantes, prefira quem produza dentro do país, nunca de importados. Quando comprar alimentos, procure quem te ofereça produtos in natura. Quando comprar roupas, use somente fibras naturais, nada de fibras sintéticas. Produtos de valor agregado alto, como eletrônicos e veículos, prefira fábricas que possuam plantas locais.

Acredito que todos somos responsáveis por pensar em nossa comunidade e no povo do nosso país.

Pois uma pessoa normal, ao gastar qualquer quantia de dinheiro que não reverte em nada para a cidade, país ou para as pessoas que vivem ao lado tem de ficar com um enorme complexo de culpa.

Por um país com consumo justo

Todo dia somos bombardeados com notícias ruins sobre aquecimento global, que o planeta não suporta mais nosso meio de consumo, que esgotamos nossos recursos naturais, que não haverá água suficiente para todos.

Mas o fato de que se todos pararmos de consumir como fica subentendido nas notícias dos jornais, simplesmente destruiríamos as bases da economia atual, totalmente baseada no consumo das pessoas. Parando de consumir simplesmente traríamos a pobreza para toda a população.

O que se deve fazer, com certeza, é cortar o consumo supérfluo, especialmente nas camadas mais ricas da população. Pois o exagero  esgota os recursos do planeta.

E reutilize tudo ao máximo que puder. Evitando trocar itens desnecessariamente, como celular, televisores e seu carro.

Atente também quando você encontrar produtos com preços extremamente baixos. Isto te impele a consumir, quando não te faz comprar muito mais do que realmente necessita. E quando o preço é extremamente baixo, agrega baixo valor a sociedade, estas empresas pouco farão pelo bem estar das futuras gerações, e pouco contribuem com impostos e salários das pessoas.

 Opte por comprar produtos mais simples, porém de altíssima qualidade. Em alimentos, por exemplo, prefira todos os produtos 'in natura', evite qualquer produto industrializado. Em vestuário, lembre-se de preferir sempre roupas em fibras naturais, algodão por exemplo.

Aceitemos que todos devem ter direito a constituir família e ter filhos, pois a renovação da população é essencial.

E que os mais velhos da população devem dar seu quinhão de esforço em prol de todos. Em especial aqueles que já conseguiram se aposentar. Porque, se existe um recurso finito, é dinheiro. De alguma forma, o dinheiro que é direcionado para os aposentados afeta em algum grau a renda possível dos mais jovens.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Empresas éticas? Bom ou ruim?

Antes de mais nada, ética organizacional é assunto muito amplo, coisa para vários livros discutindo o assunto. Mas em geral, estamos falando de como uma empresa se relaciona com seus pares: governo, fornecedores, consumidores, comunidade.

Do ponto de vista inicial, qualquer atitude ética é sempre muito bem-vinda. Trabalhei mais de 20 anos como empregado, passamos por todo tipo de dificuldade: prejuízos, congelamento de preços, confisco de dinheiro pelo governo, inflação altíssima.

Mas mantendo a coisa no nível mais simples possível, tudo se resume a um preço de mercadoria que o consumidor aceite pagar. Se eu perguntar assim: "Quer pagar R$20,00 por este produto" é diferente de eu dizer assim "Este produto custa R$20, mas eu cobro R$50 para pagar os meus empregados, impostos e com um lucro para mim mesmo". Enquanto consumidor pouco iremos nos importar se o estabelecimento recolhe os impostos, ou se paga salários dignos aos empregados. E muito menos se importa se a empresa tem lucro ou não. Neste sentido, a postura ética da empresa é unidirecional.

Num mundo em que todas as empresas agissem da mesma forma, seria tranquilo, mas basta uma empresa optar por andar fora do trilho que o mercado todo irá desandar, especialmente nos dias de hoje, onde alguns poucos varejistas começam a dominar amplamente o mercado.

No curto prazo, qualquer empresa está preocupada é em vender. No longo prazo, começa a se preocupar com a imagem, e com eventuais riscos de prisão dos administradores em caso de corrupção ou lavagem de dinheiro. Em menor grau, as empresas podem se preocupar com o futuro dos fornecedores, ou com a qualidade de vida de seus consumidores.

Na empresa onde trabalhei por mais de 20 anos, sou testemunha de que sempre tentamos ser absurdamente éticos. Mas quando a situação aperta, o comportamento da empresa é igual em qualquer lugar. Demitir massivamente empregados, cortar fornecedores da noite para o dia, cobrar clientes por serviços não solicitados, podemos enumerar tantos erros quantos quisermos. Porque o que conta é quanto dinheiro entregamos nas mãos dos acionistas.

O mundo dos ricos e o mundo dos pobres

Como eu moro e trabalho na periferia de São Paulo, ficou muito fácil perceber o imenso abismo que construímos na Grande São Paulo.

Ao lado de empreendimentos "AAA" como Alphaville e condomínios na Granja Viana, tive chance de andar pela região da periferia de Osasco, Barueri, Jandira e Itapevi. É a diferença entre habitações de R$ 30 mil e R$ 10 milhões.

A nossa economia, como foi constituída, permitiu a criação de dois mundos, um para os afortunados que podem gastar no Shopping Iguatemi ou Cidade Jardim, outro mundo para os sofridos habitantes da periferia, que na verdade mal podem ser vistos como consumidores.

A classe mais rica se fechou e usa seus recursos para comprar saúde, educação e lazer, num mundo a parte. Um mundo onde um plano de assistência médica pode custar mais de R$1.000,00, ou uma consulta médica simples pode custar R$500,00, ou uma mensalidade escolar na faixa de R$2.000,00.

A parte que me preocupa é que todos dependemos uns dos outros. A renda da classe alta é obtida a partir do consumo também das classes mais baixas. Em outras palavras, a renda dos mais ricos tem de ser obtida a partir do consumo das famílias mais pobres.

E não se deixe enganar facilmente. Todo empreendimento luxuoso, como o shopping center, só é construído na medida em que espera-se que as pessoas paguem mais por comprar lá, ou seja, para tirar mais dinheiro do consumidor. Eu não conheço nenhum empreendimento que tenha sido construído com o intuito de oferecer produtos mais baratos, onde o empreendedor ganhe menos. Eu só conheço empreendimentos que foram construídos para vender mais barato a custa de muita sonegação de impostos, casos típicos de regiões como a Galeria Pagé e Shopping 25 de março, onde claramente você vê produtos de origem duvidosa, geralmente vendidos sem nota fiscal.

Em supermercados, por exemplo, todos são extremamente semelhantes, em oferta de produtos e preços. Obviamente os preços são fixados no patamar mais alto. Claramente posso afirmar isto, pois a coisa de 5 anos atrás, minha compra média semanal no Wal-Mart era na faixa de R$100,00, hoje não consigo sair de lá sem pagar pelo menos R$350,00, mesmo tendo cortado um bocado de itens.

Bem, temos a fazer é negar a compra de produtos e lojas que nos exploram sem dó. Fique atento, isto sim, a qualidade dos produtos que você compra.

Quais as melhores marcas de mamadeiras

Duas marcas são de primeira linha: Nuk e Avent. Tentando sobreviver neste grupo, você encontrará em algumas lojas mamadeiras importadas da Dr. Brown. Estas marcas são voltadas a um público esclarecido e que preza a qualidade.

Pouco abaixo, Kuka e Lillo, para um público geral, que busca preço com alguma qualidade,

Outras marcas são voltadas para o público de menor renda. Lolly, Neopan, Kitstar, todas são marcas voltadas para o público de baixa renda.

Então, quando você sair de casa, olho nas mamadeiras. Pela marca, você já consegue perceber qual o estilo de vida da mãe do bebê.

Quero o calçadinho mais barato!

É o que mais ouvimos o dia todo na loja. Tem a ver com a percepção das mães que fazem as compras, quando os bebês são pequenos, eles realmente têm uma taxa de crescimento bem acelerada, então é normal que rapidamente os pequenos não caibam mais nas roupinhas.

Quando começam a andar, a justificativa das mães é que as crianças realmente detonam o calçado, desgastando tudo muito rapidamente. As crianças correm, chutam, pulam, caem, então as mães acham que os calçados se estragam muito rápido.

Ao agir assim, muitas vezes estamos abandonando o conforto para os pés, que são importantes. E produtos excessivamente baratos claramente embutem qualidade muito inferior, então muitas a durabilidade do produto na verdade está ligada a baixa qualidade na produção.

Mesmo aos pequenos bebês devemos proporcionar tanto conforto nos pés quanto possível. Afinal, se o calçado incomoda ao bebê, é natural que eles tentem retirar os calçados, coisa bem comum de acontecer. Muitas vezes os bebês já começam a se apoiar nos pezinhos, mesmo antes de começar a andar, então é importante um bom calçado que dê suporte e equilíbrio.

Aos maiores, tenis macios, leves e no tamanho adequado. Atente a palmilha, sempre, veja se ela tem o formato anatômico que ajude no desenho do "arco" na sola do pé.

Considerando que as crianças usam tênis muito frequentemente, nós adultos temos de comparar calçados semelhantes. Claro, uma sandália havaiana ou uma rasteririnha é muito barato, mas comparar com o preço de um tenis Mizuno é total falta de senso.

E existem calçados para bebês que são feitos quase que exclusivamente de tecido. São baratos, sem dúvida, mas praticamente equivalem a um par de meias. Evite-os.

Mel: cuidado ao consumir

Particularmente no caso de bebês.
O mel pode conter esporos de bactérias, aos quais os bebês podem ser extremamente sensíveis.

Não é porque é natural que não faz mal, certo?

quinta-feira, 13 de março de 2014

Quais os alimentos são mais saudáveis

Estou usando um método prático.

Eu observo sempre quanto tempo o alimento leva para se estragar. Quanto menos tempo dura, melhor.
Porque alimentos para humanos servem também para bactérias, fungos e outros microorganismos. E se é bom para eles, é bom para nós também. Alimentos processados pela indústria recebem vários aditivos, como conservantes, corantes, sal, açúcar para afastar os micro-organismos. Mas se é ruim para estes microórganismos, ou se não servem para eles, provavelmente não servem para humanos tampouco.

Enquanto um refrigerante talvez dure anos, um suco de laranja dificilmente dura mais que poucas horas. Acho que a comparação dá uma boa idéia de quão ruim pode ser um alimento industrializado.

Exceção talvez se apliquem a alimentos pasteurizados, como leite ou sucos em caixas tetra pack, que podem durar mais tempo.

Fast food: a baixa qualidade do que comemos

É quase impossível evitar, você acaba passando perto de uma lanchonete de fast food, e como precisamos comer, acabamos comendo estes lanches mesmo, até porque não existe muita opção diferente destas franquias, com seus alimentos pré-fabricados.

Como lanches calóricos são duramente condenados na mídia, estas lanchonetes tentam oferecer um cardápio mais saudável, agregando por exemplo frutas e saladas.

Infelizmente, verduras não resistem muito tempo, o frescor rapidamente se acaba, e as alfaces começam a ficar pretas, por exemplo. Foi o que aconteceu no Burguer King, onde pedi uma refeição que contivesse um mínimo de verduras. Aliás, veio o mínimo mesmo, talvez o conteúdo de uma colher de sopa. E toda a alface picadinha veio escura. O esquema é estilo prato feito, eles é que escolhem e colocam as porções no prato.

Eu nem sei como funciona, mas achei curioso que nem tive como temperar a salada.

O frango veio num pedaço enorme, empanado, nem consegui distinguir que parte do frango era. Diz a propaganda que se trata de um molho secreto, mas do qual se nota claramente a presença de sal e pimenta em alta quantidade.

Achei o serviço péssimo, e a qualidade da refeição foi igualmente ruim.

terça-feira, 11 de março de 2014

Para pensar




A frase abaixo é verdadeira.
A frase acima é falsa.

sábado, 8 de março de 2014

População muito pobre

Sempre me choca o imenso contraste entre as pessoas que vivem aqui na Grande São Paulo. De um lado, vejo estes enormes empreendimentos de altíssimo luxo, como o Shopping Cidade Jardim, Shopping Iguatemi, Market Place ou o até mesmo o Shopping Morumbi.

De outro lado, vejo lojas de comércio popular no centro dos municípios da Grande São Paulo.

Vejo dois exemplos típicos da imensa falta de renda das populações menos afortunadas. Existem vários fabricantes de fraldas de marcas não muito conhecidas, que produzem fraldas relativamente baratas, algo como pacotes de 100 fraldas por apenas R$28,00. Já é bem barato, mas existem alguns fabricantes que disponibilizam fraldas de segunda linha a apenas R$20,00. Não satisfeitos, em algumas lojas estes pacotes extremamente baratos ainda são fracionados, ou seja as lojas abrem os pacotes e vendem as fraldas por unidade, creio que custaria uns R$1,00 por fralda.

Outra prática muito frequente nas camadas mais humildes da população é a realização de "Chá de Fraldas", onde cada convidado deve levar um pacote de fraldas. No caso, pacotinho de fraldas é o preferido, pois custam menos de R$10,00. E estes clientes desejam que os pacotes sejam colocados em papel de presente, o que só é feito neste comércio popular, pois farmácias e supermercados não oferecem o serviço. Creio que nas classes mais abastadas não se costuma colocar papel de presente em fraldas, nem se usa dar de presente pacotes pequenos de fraldas, basta ver como funcionam os hipermercados, o foco é sempre nos pacotes de maior tamanho, pra não dizer de fraldas em caixas enormes de fraldas da marca Pampers.

Download grátis de games para PS3

Está muito fácil baixar jogos de PS3, muitas vezes encontramos os jogos antes mesmo de serem lançados comercialmente nas lojas. Basta acessar qualquer site de buscas e facilmente você encontra vários jogos.

O que está acontecendo?

Bem, antes de mais nada, a Sony corrigiu o software, via atualização de software, sempre que algum usuário aceitar atualizar o firmware do console do PS3 perderá toda a capacidade de jogar estes jogos baixados da internet. Resultado é que somente os consoles mais antigos e não atualizados com as versões oficiais é que ainda conseguem rodar estes joguinhos "pirateados". E consoles antigos dão problemas, quebram e muitas vezes nem tem conserto. No futuro, estes consoles modificados irão se tornar cada vez mais raros, e talvez até acabem.

Devem ter sido vendidos coisa de 80 milhões de consoles do PS3 até hoje, provavelmente menos que a metade deste total podem ser modificados, sendo que  muitos destes consoles nem devem funcionar mais hoje em dia, pois consoles quebram com uso. Pela escassez, os consoles modificados que ainda funcionam ficam cada dia mais caros.

Um console de PS3 rodando uma firmware não oficial não pode jogar on-line, o que ajuda a explicar também que muita gente prefere ficar fora dos consoles modificados.

Existem alguns hardwares capazes de modificar os PS3 e permitir qualquer jogo rodar e ainda acessar os jogos on-line. Mas esta solução é cara, e corre o risco de não funcionar na próxima versão de firmware a ser publicada pela Sony.

Tudo somado, no fim, pouca gente acaba baixando os jogos gratuitamente.

Para aqueles que são jogadores ocasionais ou simples colecionadores de jogos, talvez ainda faça sentido usar estes consoles modificados.

E a chegada da nova geração de consoles vai esvaziar ainda mas o interesse no PS3, cada vez haverá menos lançamentos para esta plataforma, ainda que a sobrevida do PS3 poderá ser bastante longa, ainda.

Enfim, não basta termos alguma coisa grátis para ser interessante, mais fatores são necessários para um download gratuito ser interessante.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Receita da felicidade


1. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe! 
2. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
3. Desapegue do apego 
4. Deixe o passado no passado
5. Desista de suas desculpas
6. Abandone os seus medos 
7. Esqueça os rótulos
8. Abra mão da sua resistência à mudança 
9. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
10. Esqueça o luxo de criticar 
11. Pare de reclamar e solucione! 
12. Abandone as conversinhas auto-destrutivas 
13. Pare de culpar os outros
14. Desista da sua necessidade de controle 
15. Desista da sua necessidade de estar sempre certo 

quinta-feira, 6 de março de 2014

O melhor passeio de Domingo em SP

Eu recomendo. Pode ir para a Avenida Paulista, estacione na região e percorra a região a pé, ou vá de metrô ou ônibus.

No Conjunto Nacional é imperdível a visita a Livraria Cultura, livros de todos os tipos. Na verdade são 4 lojas, a principal, uma menor dedicada a livros de arte e culinária, uma chamada Geek com quadrinhos, games e outras coisas nerds, e uma do Instituto Moreira Sales.

Atravesse a avenida Paulista e vá ao Center 3. Na frente sempre tem performance de artistas, já vi de tudo, performance de Michael Jackson, Elvis Presley e até uma apresentação de ballet.

No vão do Masp tem a feira de antiguidades, verdade que a maioria de nós nunca compraria nada, mas vale a visita. Ou na frente do Trianon, vá a feira de artesanato. Falando nisso, raramente entro no Parque do Trianon, mas pode ser interessante para quem gosta de natureza.

Visita obrigatória é a Fnac, que é livraria, mas tem inúmeros eletrônicos, videogames, blu-ray, dvd, música, uma festa.

Na hora de comer, meu preferido é o Rei do Filet, na alameda Santos, bom e barato e pratos fartos. Mas quem pode gastar mais, tem comida mineira na Joaquim Eugênio de Lima, sistema buffet a vontade (não me lembro o nome, mas a comida é farta e boa). Ou desça até a Bela Cintra, Oscar Freire, está lotado de restaurantes, na região tem até a famosa Cantina Esperanza e a Tratoria do Lellis. De qualquer forma, é melhor percorrer a pé a região, em especial a Alameda Santos, você vai ver opção de todos os tipos e gostos.

Com calçadas largas e planas, é ótimo andar na Avenida Paulista, apenas fique atento aos ciclistas que preferem andar nas calçadas.

Na esquina com a Rua Pamplona, um pequeno shopping que deve ser um resquício do antigo Stand Center. Cheio de badulaques, óculos, relógios, cosméticos e roupas, tudo com um toque de mercadoria pirata. Prato cheio para os compradores que não suportam a idéia de ir até a 25 de Março.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Sugestão de receita saudável e saborosa: Cuscuz marroquino

Durante minha infância toda o único cuscuz que eu conheci foi aquele feito com farinha (de milho, se eu não estiver enganado), no qual as pessoas que preparavam naquelas formas redondas com furo no meio adicionavam ovos cozidos, tomate, cebola e às vezes uma sardinha (em lata mesmo). Sempre odiei esta mistura.

No mercado, outro dia i uma embalagem de um tal de cuscuz marroquino. Estava totalmente desconfiado, mas arrisquei.

Ontem, vasculhei a geladeira e vi somente cenoura, abobrinha e um pouco de salsão. Cortei as cenouras em cubinhos bem pequenos e pus para cozinhar num caldo de galinha junto com o salsão, por uns 10 minutos, depois adicionei a abobrinha, também cubinhos. A cenoura demora bastante para cozinhar por isto coloquei antes, o salsão era só para dar gosto, então não me importei se ele por acaso acabasse dissolvendo.

Enquanto cozinhava, refoguei cebola e alho.

O caldo onde eu cozinhei os legumes eu aproveitei e hidratei o cuscuz, adicionando um pouco de azeite, e uma colher de sopa de manteiga. Depois de hidratado, juntei a cebola, alho e os legumes.

Achei umas amêndoas, que torrei rapidamente numa frigideira, e adicionei a mistura.

Olha ficou muito bom, melhor de tudo é que fi receita feita de improviso, sem muita medida. E não tem nada a ver com o cuscuz brasileiro que eu sempre detestei.

Ia adicionar mais algumas coisas que tinha em casa, como shitake e uvas passas, mas ache que era muita comida para apenas 2 pessoas.

Alimentação para uma vida mais saudável

Como sempre, a recomendação é:
- cozinhe em casa
- utilize o máximo de vegetais
- fuja de alimentos que fingem ser o que não são. Por exemplo, fuja das margarinas, que não são manteiga, carne de soja não é carne, não importa o que se faça.
- nunca use alimentos industrializados
- tempere seus alimentos com ervas, experimente todas, e você perceberá que quase nunca precisa de sal
- embutidos não devem ser consumidos, salsichas, linguiças, frios, todos tem potencial cancerígeno pela presença de conservantes (nitritos e nitratos), além de doses excessivas de sal.
- fast food nunca é opção.
- evite carnes industrializadas, como hamburgueres, almondegas ou outras criações do gênero.

Bem, isto é o que eu tento fazer. Aprecio muito carnes, como doces. Mas mesmo assim, tenho conseguido manter o peso, mesmo sendo um sedentário total.

Ainda que eu goste de batata frita, por exemplo, como dá um certo trabalho de preparar, acabo fazendo as batatas muito raramente, e ainda detesto como as frituras sujam a cozinha, e ainda acabo descartando muito óleo no lixo, pois uma vez usado, não tenho nem como pensar em guardar o óleo semi-queimado.

Isto vale para uma grande classe de alimentos. Como trabalho o dia todo e chego bem cansado, se vou cozinhar acabo preferindo alimentos mais saborosos, e com preparações menos complicadas.

Gasto bastante energia no meu trabalho, então é comum chegar com muita fome em casa. Mas na hora da fome, vale mais apelar para massas, batatas e queijos. E carne de boi, alimenta bem, tem nutrientes e gordura, que resultam sempre numa refeição ótima para recuperar a energia, claro sem exageros.

E como estou em casa, uso sempre a combinação:
- um alimento energético, seja arroz, massa ou batatas
- uma proteína, geralmente carne de boi, porco ou frando
- algum alimento de origem vegetal
- uma fruta na sobremesa, ainda que às vezes eu acabe adicionando chantily, ou um queijo cottage.

Eventualmente, pode faltar uma proteína animal na refeição, mas havendo mais de um vegetal, geralmente não sentimos a falta.

Quantas horas você lê por semana

Um levantamento feito pela NOP World Culture Score Index mostra quantas horas as pessoas dedicam a leitura, por semana, por país:

1) Índia — 10 horas e 42 minutos
2) Tailândia — 9:24
3) China — 8:00
4) Filipinas — 7:36
5) Egito — 7:30
6) República Checa — 7:24
7) Rússia — 7:06
8) Suécia — 6:54
8) França — 6:54
10) Hungria  — 6:48
10) Arábia Saudita — 6:48
12) Hong Kong — 6:42
13) Polônia — 6:30
14) Venezuela — 6:24
15) África do Sul — 6:18
15) Austrália — 6:18
17) Indonésia — 6:00
18) Argentina — 5:54
18) Turquia — 5:54
20) Espanha — 5:48
20) Canadá — 5:48
22) Alemanha — 5:42
22) Estados Unidos — 5:42
24) Itália — 5:36
25) México — 5:30
26) Reino Unido — 5:18
27) Brasil — 5:12
28) Taiwan — 5:00
29) Japão — 4:06
30) Coréia — 3:06

Sem surpresas, como era de se esperar, nosso país está nas últimas colocações.
Mas estamos nas primeiras posições como quando o assunto é televisão, com 18 horas e quinze minutos (ocupamos a oitava posição). E ouvimos mais de 17 horas de rádio por semana, segundo lugar.

Dá bem uma visão de como o brasileiro, como se comporta e do que gosta.

Mas não dá para ter esperança de um país com potencial de desenvolvimento.

Quantas horas por semana você dedica a leitura? A minha média é de uma hora por dia.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Para um vida mais longa e saudável.

A receita é simples, os vegetarianos costumam ter vida mais longa.

Mas abdicar do consumo de carnes, é complicado, seja em termos do nosso paladar, seja por fatores sociais, em todos os eventos sociais sempre haverá algum tipo de carne, e não queremos nos tornar párias da sociedade.

A solução é aumentar consideravelmente a quantidade de vegetais em nossa dieta. A carne pode entrar apenas como acompanhamento, ou para complementar os pratos, quando possível uma quantidade apenas suficiente para adicionar sabor ao prato.

Comer bem!

Quando comecei a cozinhar e ler sobre culinária, fiz porque estava impressionado com o preço das refeições fora de casa. No fim tornou-se hobby, e agora aprecio cada vez mais, todo dia temos algo novo para aprender, ler e pesquisar.

Uma coisa que mudou fortemente foi meu paladar. Cada vez uso menos sal na alimentação, e aprendi a apreciar vários outros tipos de tempero. E é interessante como utilizando pouco sal nos alimentos, conseguimos perceber facilmente outros temperos que adicionamos. Porque eu aprendi que gosto de vários temperos, mas em pequenas quantidades. Tomilho, por exemplo, é muito bom, mas tem de usar pouco.

Acredito que além de fazer bem ao meu bolso, acabou resultando em melhoria na dieta, cada vez menos salgada, e cada vez mais variada.

Comer bem!

Além de evitar a todo custo os alimentos industrializados, atente para a forma como você compra. Num supermercado, por exemplo, estarão sempre em evidência os alimentos extremamente processados na indústria, sempre com ofertas pra lá de tentadoras, além de degustação à vontade.

Quem escolhe os alimentos saudáveis evitaria estes produtos evidenciados pelo supermercado. Claro, além de não fazer bem, o dono do supermercado está ganhando mais por estes produtos, graças aos clientes que aceitam pagar o preço pedido.

Costuma ser assim em quase todo o comércio no mundo. Os produtos que dão mais lucros ao lojistas, e que de forma geral custam mais caros, ficam sempre em evidência, em locais de destaque. Os produtos menos interessantes para os varejistas ficam quase escondidos, ou em lojas menos badaladas, e porque não dizer, lojas quase escondidas nos mais variados centros de compras.

Então olho vivo, fazendo compras seja de alimentos ou qualquer outro tipo de produto, ande pelas áreas menos evidentes do mercado ou do seu centro de compras favorito, tenho certeza que você vai encontrar muita coisa de melhor qualidade.

Cuidado também ao ir atrás de comerciais que você vê. Publicidade e propaganda custam dinheiro, ao se deixar influenciar pela propagando, você está pagando por toda aquela verba de publicidade que foi feita. Este blog não tem nenhum comercial, nem ganhamos nada com ele, fazemos apenas como hobby. Mas se fosse para ganhar dinheiro, quase nenhum assunto iria ser publicado aqui.

Comer bem!

Quanto mais alimentos 'in natura' você utilizar em sua dieta, melhor para sua saúde.

Porque alimentos industrializados se apóiam fortemente na inclusão de: sal, gordura e açùcar. Nosso paladar considera extremamente atraente estes três componentes, e com a adição adequada destes ingredientes, praticamente qualquer coisa acaba se tornando apetitosa.

Note, nem sal, nem gordura nem açúcar figuram na lista de alimentos saudáveis de qualquer nutricionista ou médico.

Outro fator que você deve considerar na escolha dos alimentos é: quanto tempo leva para se estragar? Um pé de alface, mesmo em geladeira, dificilmente dura mais que 3 dias. Então, o que a indústria de alimentos faz? Primeiro, cria uma embalagem, geralmente de algum tipo de polímero (plástico). Depois deve adicionar sal, gordura ou açúcar em quantidades grandes, pois isto ajuda muito na conservação dos alimentos. Por último, certamente serão incluídos um ou mais tipos de conservantes ou estabilizantes, desenvolvidos pela indústria.

Nenhum destes conservantes tem papel útil na saúde humana. Fazem mal? Creio que ninguém sabe ao certo.

Cuidado: diminua o uso do seu cartão de crédito!

Defiitivamente, cartão de crédito caiu no gosto tanto dos consumidores quanto dos lojistas. Para quem compra a facilidade de comprar, prazo para pagar, parcelamento. Para lojistas a comodidade e segurança de receber o dinheiro direto na conta corrente.

Mas estar com o cartão de crédito na carteira é uma tentação que te praticamente inviabiliza o controle sobre o orçamento doméstico.

Ainda que os bancos estabeleçam um limite de compras, ficar no limite total é extremamente arriscado. O sistema de crédito dos bancos trabalha de forma não integrada, então talvez você acabe tendo vários cartões, a soma dos limites certamente irá ultrapassar em muito os seus rendimentos.

O controle sobre seu orçamento é possível e saudável. Vi um documentário num dos canais Discovery a história de um rapaz que conseguiu a proeza de se alimentar nos EUA com apenas US$12 por semana (equivale a R$30,00 por semana!). Graças a este estrito controle por semana, mesmo trabalhando como caixa de uma loja, ele conseguia dinheiro para fazer várias extravagâncias.

Dicas:
- evite comprar peças apenas porque estão em promoção. É prática comum no varejo ofertas do tipo leve3 pague 2, posso apostar que você provavelmente precisava comprar apenas 1, se tanto.
- evite coisas excessivamente baratas, você ficará tentado a comprar sem precisar, ou em quantidades desnecessárias.
- Prefira produtos de qualidade superior, mesmo que mais caras.
- Parcele em poucas vezes. Ainda que financeiramente pareça vantajoso dividir em 6  ou 12 vezes, você ficará preso a fatura do cartão, talvez eternamente, porque você tenderá a parcelar todas as compras em todos os lugares.
- Roupas de adultos devem ser lavadas uma vez por semana, então preço e quantidade fazem diferença. Pode procurar peças de menor valor para o dia-a-dia, e apenas poucas peças mais estilosas.
- Roupas de bebê devem ser lavadas diariamente. Fazendo assim, você pode otimizar o guarda-roupa do bebê, mantendo menos peças, porém atente para qualidade superior. Para bebês não existe roupa para passear e roupa para ficar em casa. Use todo o guarda-roupa, quanto mais vezes melhor, pois o bebê cresce todo dia e você não desperdiça roupas.
- Compras abaixo de R$200,00 por exemplo podem ser pagas com cartão de débito, ou talvez em dinheiro. Pagar em dinheiro tem a vantagem de te obrigar a estabelecer o limite do gasto, no momento que sai de casa.

sábado, 1 de março de 2014

Quanto custa para fazer um chá de bebê

A idéia de realizar um chá de bebê com certeza nasceu de futuras mamães de classe média, pois o objetivo principal era a confraternização. Muitas vezes, o chá de bebê era organizado e preparado pelas amigas e parentes próximos.

Em tese, um chá era um evento simples e fácil de organizar, pois podia-se prescindir de preparações mais complicadas, geralmente os comes e bebes eram os mais simples possível, pois o centro da festa era o evento em si. Os presentinhos, em si, deveriam ser simples e baratos, como forma de todos participarem.

Muitas futuras mamães acabam visualizando uma forma de ganhar muitos presentes e economizar dinheiro dos presentinhos que iriam ganhar. A contrapartida dos presentes é que os chás de bebê acabam passando por um tipo de super-produção, uma festa mesmo, com churrasco, cerveja, salgadinhos, salão de festa e até, quem sabe, um serviço de buffet profissional.

Outra característica bem comum aos chás de bebê é a quantidade de convidados, geralmente convida-se bastante gente.

Se for fazer a conta na ponta do lápis, um chá de bebê é pouco atrativo do ponto de vista financeiro. Mas talvez, sendo bem muquirana, consiga-se realizar um chá de bebê por R$10,00 por pessoa, o que pode englobar salgadinhos bem simples, como coxinhas ou algo do gênero, refrigerantes e um bolo, alguma decoração e música Provavelmente você convidará um mínimo de 40 pessoas, então já dá para ter uma idéia de quanto você vai gastar.

No limite extremo, já vi um chá de bebê em que a mamãe utilizou simplesmente amendoins salgados, batata frita de pacote e alguns refrigerantes em um salão de festas emprestado por amigos. Resultado foi que a pouquíssimos convidados apareceram, talvez menos que 10 pessoas. Provavelmente, exagerar na avareza pode ser a causa de tão baixo comparecimento, afinal os amigos costumam saber quão muquiranas os amigos são.

No extremo superior, temos os chás bebês (ou chá bar) onde os homens também são convidados, então é comum oferecer um churrasco, com cerveja e outras bebidas mais caras à vontade. Prá gastar fácil uns R$30,00 por convidado.

Mas lembre-se, o principal é o evento e o momento, o objetivo não é ganhar os presentes, mas sim compartilhar o momento com amigos e parentes.

Se a questão for meramente econômica, em que você está computando apenas os presentes que irá receber, talvez faça mais sentido ir diretamente a loja e comprar as coisas que você gosta, antes que seus amigos achem que você é uma exploradora da boa vontade alheia.

Enriquecer para se aposentar

Existem duas opções mais comuns para enriquecer, através do trabalho.

A primeira forma é conseguir um emprego, evoluir profissionalmente e tentar fazer sua remuneração evoluir.

A outra forma é empreender, abrir um negócio, em tendo sucesso, acumular o que ganhou.

Em ambas as formas, o objetivo é acumular investimentos, na forma de títulos bancários, imóveis, até um determinado momento que você consegue simplesmente parar de trabalhar, para viver exclusivamente dos rendimentos dos seus investimentos.

Infelizmente, esta é apenas uma teoria, pois é virtualmente impossível parar de trabalhar, pois mesmo investimentos podem perder dinheiro, então depender exclusivamente dos rendimentos de aplicações é extremamente complicado.

Mesmo tendo investido em imóveis, talvez você acabe ficando sem inquilinos, ou talvez tenha de gastar dinheiro na reforma e manutenção, ou talvez tenha de gastar com advogados para resolver problemas com seus locatários.

Deixe o dinheiro no banco, e várias vezes o rendimento acabará ficando abaixo da inflação. Ou talvez você decida assumir algum risco, aplique em algum fundo arriscado, e venha a perder até mesmo parte do seu capital.

A economia moderna é extremamente selvagem, qualquer vacilo seu e aparecerá alguém para se aproveitar da situação.

Considero que qualquer renda mensal inferior a R$4.000 mensais é insuficiente para manter um casal em condições minimamente decente, significa portanto que mesmo aqueles que conseguem aposentadoria pelo teto do INSS deveriam se esforçar para constituir algum plano de pensão no máximo possível. Tarefa cada dia mais difícil de obter. Grosso modo, talvez você precise ter R$2.000.000 em investimentos com bastante liquidez aos 60 anos para conseguir ter um nível de segurança equivalente a esta renda de R$4.000 mensais, mas ainda assim os riscos ainda existem e são significativamente grandes.

De qualquer forma, estamos todos fadados a continuar trabalhando até o final de nossas vidas.

Chá de fraldas

Muitas pessoas me dizem que chá de fraldas é bom porque fralda é um item relativamente caro, e ganhar as fraldas é sempre bom por causa da economia que isto proporciona.

Tudo isto é verdade, realmente proporciona uma bela economia às famílias, em alguns casos talvez a pessoa nem tenha que comprar fraldas para o filhote!

Mas nem tudo são rosas. Primeiro, não há como adivinhar qual a marca a criança irá se adaptar.

Como serã várias pessoas comprando as fraldas, não há como evitar que as pessoas comprem fraldas de outras marcas, ou mesmo que comprem nos tamanhos que você irá precisar. E um pacote de fralda é relativamente caro, custa mais que uma roupinha básica para bebê.

Fraldas são itens que não são trocados pelas lojas, claro que se houver defeito na fabricação você pode recorrer ao fabricante para ser ressarcido, mas este é um processo sempre demorado e complicado. Uma roupinha, sempre é mais fácil de trocar, em especial se você conseguir organizar o chá diretamente com uma loja, que poderá trocar os itens, até mesmo por fraldas, caso você queira.

Infelizmente, fralda descartável não é presente.

Porque eu gosto cada vez menos de supermercados

Num supermercado, a lógica é de total auto-serviço, você pega o que quiser, após longas caminhadas pelos corredores. Em tese, sua única opção de escolha se resume a escolher ou o preço mais baixo, ou a marca que você já conhece.

Por ser auto-serviço, quando você precisa de informação sua única fonte de informação é a própria embalagem do produto.

Sem contar que uma vez num loja tipo "atacarejo" o produto que eu queria estava armazenada no alto da prateleira, para pegar precisava de uma empilhadeira. A muito custo achei um funcionário, que me orientou a ir até o caixa da loja pedir para eles anunciarem um funcionário para me ajudar. Como achei que ia acabar demorando uma eternidade, desisti da compra e vim embora.

E por ser auto-serviço, o supermercado coloca os itens que a eles interessa vender nos pontos mais próximos e fáceis de alcançar, ou seja, o supermercadista decide o que você pode e irá comprar, ao preço que eles determinam.

A negociação de preços com eles também não é muito boa, existem pouquísimas chances de conseguir descontos razoáveis para pagar à vista.

Mesmo nos maiores supermercados, a preocupação com variedade e qualidade tende a ser cada vez menor. Na seção de horti-fruti é normal faltarem muitos produtos, embutidos como salsichas só duas o três marcas do mesmo tipo e preço.

Há variedade de leite longa vida, mas na verdade os leites são todos muito similares.

Além de me castigar fortemente com suas demoradas filas no caixa. Nota-se portanto que os supermercados ficam cheios por absoluta falta de opção do consumidor, afinal onde mais eles poderiam fazer suas compras?

Como funcionam as mamadeiras anti-cólicas

Basicamente, as mamadeiras anti-cólicas possuem algum tipo de válvula que permite um fluxo de ar para dentro da mamadeira, e fornecem ao bebê um fluxo contínuo de leite, sem que tenha de ingerir ar junto com o leite.

Para tentar entender melhor, o bebê vai mamar tanto quanto seu pequeno estômago suportar. Evitando a ingestão de ar, o estômago terá apenas leite para processar. Certo faz muito sentido.

Mas não fica claro como isto ajuda a evitar cólicas, pois a cólica está ligada ao "amadurecimento" do sistema digestivo do bebê, o que deve ocorrer após o terceiro mês de vida.

Também não fica claro como isto ajuda a evitar o refluxo.

O refluxo é causado em princípio quando o estômago está plenamente cheio, e inicia-se o processo disgestivo. Na altura do esôfago, na entrada do estômago existe uma válvula que controla a entrada de alimentos. Estando excessivamente cheio, parte do leite pode entrar em contato com esta válvula, causando uam certa irritação. E por estar cheio demais, era de se esperar que parte do leite retorne pelo esôfago.

Mas considerando o desconforto que as cólicas e o refluxo causam aos pequenos, creio que qualquer medida é benvinda. Algumas coisas funcionaram melhor que as outras, dependendo de cada um, mas o único jeito é experimentar, para saber.